terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Sete maneiras de incentivar o deslocamento sustentável no local de trabalho

Sete maneiras de incentivar o deslocamento sustentável no local de trabalho
Post originalmente publicado em inglês por Alyssa Fischer no TheCityFix.

Empregadores têm um papel importante em encorajar modais mais sustentáveis de transporte. (Foto: Dylan Passmore/Flickr)
Cidades orientadas para o carro têm uma série de custos para saúde e o bem estar de seus cidadãos. A queima de combustível dos automóveis é responsável por 75% da poluição atmosférica urbana. Dados mostram que, em 2012, a morte de 3,7 milhões de pessoas esteve relacionada à poluição. Diversos estudos também têm mostrado que um estilo de vida sedentário e com muito uso do carro contribui para maiores taxas de diabetes, obesidade e doenças relacionadas a essas questões.
Trocar o carro por meios de transporte sustentáveis no dia-a-dia – como o transporte público, a caminhada e a bicicleta – implica naturalmente em mais atividade física, proporcionando mais saúde e felicidade ao indivíduo. Um estudo descobriu que se a cidade de Atlanta, na Geórgia, tivesse o uso misto do transporte público e da caminhada, o risco de obesidade entre os habitantes seria 17% menor. Com isso, gastos com planos de saúde dos funcionários seriam menores, e os colaboradores seriam mais engajados e felizes. Algumas pessoas têm preocupação com o transporte ativo, especialmente em grandes centros urbanos, mas uma pesquisa da Holanda mostra que os benefícios da atividade física superam possíveis riscos. Todos esses fatos geram uma pergunta nos empregadores: como posso encorajar meus colaboradores a adotarem o deslocamento sustentável?
O diretor da EMBARQ (produtora do TheCityFix), Holger Dalkmann, recentemente participou de um painel do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em que analisou este tema como parte da No Impact Week. Algumas estratégias para responder à pergunta foram discutidas:

Melhorar o custo-benefício do transporte coletivo

A maioria das empresas de transporte público já contam com programas para que empresas forneçam vale-transporte aos funcionários. Além de baratear o transporte dos funcionários, as empresas conseguem obter benefícios fiscais através desses programas.

Facilitar o uso do transporte ativo

Uma das barreiras primárias para o transporte ativo – bicicleta, caminhada, corrida e outras atividades físicas – é a falta de infraestrutura no local de trabalho. Ao prover acesso a estacionamento de bicicletas, chuveiros, cadeados e outras facilidades semelhantes, empresas acabam com a preocupação do funcionário sobre onde largar a bike e tomar um banho, por exemplo.

Dar desconto aos usuários de bike-share ou carona solidária

Para algumas empresas, encorajar o transporte ativo pode ser um desafio, especialmente se a localização é longe do transporte coletivo. Nesses casos, patrocinar a bike-share pode ajudar.
Embora possa parecer contraditório, aderir ao carro compartilhado também pode incentivar o uso de transporte sustentável. Alguns colaboradores preferem o transporte público ou a bicicleta, mas querem a garantia de volta pra casa em casos de emergência, ou para viagens de meio dia, como reuniões fora do escritório ou consulta médica, ou uma visita à escola dos filhos. Com acesso ao serviço, os colaboradores ainda podem pedalar ou usar o transporte público para ir ao trabalho com a segurança de que eles terão acesso ao carro em caso de necessidade.

Advocar pela infraestrutura do transporte sustentável no seu bairro

Empregadores podem trabalhar em conjunto com outras organizações de bairro para defender melhorias na infraestrutura, como ciclovias protegidas e rotas de ônibus expandidas que fazem do transporte sustentável mais acessível aos colaboradores, melhoram a qualidade de vida na comunidade e atraem novas contratações. No TheCityFix e TheCityFix Brasil você encontra mais sobre os benefícios dos sistemas BRT (Bus Rapid Transit), desenvolvimento orientado pelo transporte (DOT) e transporte ativo.

Incentivar caronas

Alguns locais de trabalho simplesmente não são adequados para o transporte ativo ou modais de transporte sustentável. Por exemplo, alguns locais de trabalho estão localizados nas periferias das cidades ou em estradas movimentadas. Nesses casos, o incentivo a algum programa de caronas pode ser um longo caminho para tirar carros da estrada.

Desestimular a direção

Outra barreira para o deslocamento ativo e sustentável é que ir de carro pode ter um custo-benefício melhor para alguns colaboradores. Uma maneira de desestimular o uso do carro pode ser reduzir vagas ou eliminar o subsídio de estacionamento, aumentando os preços. Essa receita adicional poderia ser canalizada para melhorar a infraestrutura de bicicleta ou para subsidiar o transporte público.

Criar uma cultura positiva de transporte ativo

Também existe um número de maneiras de incentivar o transporte ativo sem investimentos de capital significativos. Os empregadores podem:
• Criar um grupo de trabalho de transporte sustentável, cujo objetivo é desenvolver materiais com informação sobre opções de transporte sustentável e ativo do escritório;
• Criar uma meta de sustentabilidade para a sua organização em torno de transporte ativo ou sustentável.
• Patrocinar um mês de transportes sustentável ou ativo na primavera, ou uma competição para que as pessoas andem mais
• Incentivar funcionários e gerentes a adotarem horários flexíveis que permitam que usuários do transporte ativo evitem a hora do rush

ESTADO TERÁ NORMAS PARA A CRIAÇÃO DE PÁSSAROS



A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) derrubou, nesta terça-feira (14/10), o veto total do Executivo ao projeto de lei 2.907-A/14, do deputado Luiz Paulo (PSDB).  Ele normatiza a gestão do manejo de passeriformes da fauna silvestre nativa do estado, que passa a ser de responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), sem prejuízo da competência do Ibama. A lei decorrente da derrubada do veto será publicada nos próximos dias.

O texto trata das etapas relativas à criação, reprodução, comercialização, manutenção, treinamento, exposição, transporte, aquisição, guarda, depósito, utilização e realização de torneios no que se refere aos criadores amadores. Não será mais preciso, por exemplo, a guia de transporte de animal (GTA) do Ibama para conduzir pássaros.

Segundo o deputado, a derrubada do veto foi importante porque o texto buscou adaptar a Instrução Normativa 10/11, do Ibama, à realidade do estado. “Separamos o criador amador do comercial, pois pela IN 10 essa fiscalização era simultânea. O texto trata só de criadores amadores. Também não havia sentido que um criador que fosse participar de uma competição a 200 metros da sua casa viesse ao Ibama para retirar a GTA. Isso agora passa a valer para competições entre estados”, disse.  

A conservação da biodiversidade também tem seus campeões

A conservação da biodiversidade também tem seus campeõesLiana John - 09/10/2014 às 13:01

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Um indiano, um ganês e uma argentina serão homenageados com o Prêmio Midori de Biodiversidade 2014, em reconhecimento a suas contribuições para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, em nível local e global, e por promover a conscientização sobre a importância da biodiversidade. O anúncio foi feito nesta quarta feira, 8/10, e os prêmios serão entregues na próxima semana (15), na 12ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP 12 da Biodiversidade), em Pyeongchang, na Coreia.
O indiano é Kamal Bawa, presidente do Truste Ashoka para Pesquisas em Ecologia e Meio Ambiente (ATREE, na sigla em inglês) e professor da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O ganês é Alfred Oteng-Yeboah, coordenador do Comitê Nacional de Biodiversidade de Gana, e a argentina é Bibiana Vilá, chefe do Conselho de Pesquisa Nacional (Conicet) e diretora do Vicunhas, Camelídeos e Ambiente (Vicam).
O prêmio é atribuído a cada dois anos, coincidindo com as COPs da Biodiversidade. Esta é a terceira edição, promovida pela Fundação Ambiental AEON, do Japão, em parceria com o secretariado da Convenção. Em 2010 e 2012 venceram conservacionistas do Canadá, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Indonésia e Vietnã. Além da festa e de placas comemorativas, cada um dos premiados recebe US$ 100 mil para investir em seus projetos.
Em comum, os três homenageados deste ano têm a habilidade de unir setores aparentemente inconciliáveis, criando pontes que levam ao diálogo e diálogos que levam à conservação. Bawa juntou a proteção à diversidade da vida silvestre com o mundo rural, na Índia, e descobriu novas maneiras de conciliar a biodiversidade com apaisagem agrícola, reduzindo os efeitos perversos da fragmentação florestal.
Oteng-Yebolah representou Gana e a África em muitos encontros internacionais, advogando sempre o estreitamento de laços entre ciência e política. Sua participação fez diferença em vários grupos de experts em florestasoceanosáreas protegidas e capacitação.
E Bibiana liderou iniciativas que integram a ciência moderna sobre conservação dos camelídeos andinos com os conhecimentos tradicionais de comunidades indígenas, conseguindo chegar a modelos de uso sustentável da lã das vicunhas que geram renda e mantêm as populações selvagens dos animais.
A mensagem do Prêmio Midori é clara: acordos e conciliações são possíveis entre conservacionistas e agricultores, entre cientistas e políticos, entre projetos ambientais e demandas sociais. Com criatividade e originalidade, com consciência e perspectiva, com eficácia e influência, os exemplos desses campeões pode se multiplicar pelo mundo afora e levar o mundo a um futuro menos desastroso.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014


Reprodução do Estadão
Reprodução do Estadão


Não se assustem isso é só começo. Esses nomes são relativos apenas à delação de Paulo Roberto Costa. Outros nomes ainda vão surgir. Paulo Roberto Costa era responsável pela diretoria de Abastecimento da PETROBRAS. A outra diretoria que atuou com força no esquema de propinas foi a de Renato Duque, responsável por Serviços, essa envolvia mais diretamente o PT, enquanto a de Paulo Roberto Costa como pode se observar na lista tem o PP. A outra diretoria ocupada por Nestor Cerveró, da área internacional atendia os interesses do PMDB, e é aquela envolvida nos aluguéis de plataformas e navios. Uma das empresas que atuou fortemente foi a holandesa SBM, que já foi condenada em seu país por suborno a autoridades brasileiras. Não será surpresa se alguns nomes delatados por Paulo Roberto Costa apareçam em outras listas também. Os nomes não vão parar por aí, e muito mais gente graúda vai aparecer no decorrer da investigação.

No caso do governador Sérgio Cabral, há muito tempo denunciado como corrupto por mim, algumas pessoas duvidavam, agora não sou eu que estou dizendo, é a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Vão aparecer contas de Cabral e auxiliares seus em vários países. Vocês mesmos leitores do blog se lembram quando publiquei aqui a conta de Wilson Carlos num banco em Hong Kong onde eram feitos depósitos da empreiteira Camargo Côrrea. Cabral hoje é um homem bilionário, mas vai ter que gastar boa parte do dinheiro com bons advogados. 
Não há mais ameaça de extinção para o "Amazona brasiliensis", mais conhecido como papagaio-da-cara-roxa, papagaio-chauá ou simplesmente chauá. Essas penas coloridas estão por aí, voando em plena liberdade pela Mata Atlântica. 
‪#‎meioambiente‬ ‪#‎BrasilProtegido‬

domingo, 21 de dezembro de 2014

Institucional 12/2014
A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Frega, afirmou nesta terça-feira (16/12) que a bactéria KPC não oferece risco à saúde dos banhistas. Ela ressaltou, em entrevista coletiva, que o instituto faz um rigoroso monitoramento das condições de balneabilidade das praias, com boletins divulgados duas vezes por semana para as praias da Zona Oeste à Zona Sul.
- É importante que as pessoas acompanhem e sigam a recomendação do Inea em relação às praias e evitem as que estão impróprias. A bactéria KPC é agressiva em hospitais, mas não resiste à água salgada e à luz do sol - disse Isaura Frega.
Como a bactéria KPC havia sido identificada fora do ambiente hospitalar em outros países desde 2010, o Inea firmou uma parceria com a UFRJ para avaliar a questão em praias do Rio. O estudo, realizado pelo Laboratório de Investigação em Microbiologia Médica (LIMM) da UFRJ, identificou a bactéria nas praias do Flamengo e Botafogo.
A bioquímica e professora da UFRJ Renata Cristina Picão, responsável pela pesquisa, explicou que, como outras bactérias típicas de ambientes hospitalares, a KPC torna-se resistente a antibióticos e pode causar danos à saúde em casos de pessoas internadas e com imunidade muito baixa. "Ela não é perigosa para a saúde das pessoas com sistema imunológico íntegro", explicou a bioquímica. A pesquisa utilizou marcadores específicos para a identificação da KPC, ao contrário da análise laboratorial do Inea, que identifica grupos de bactérias.
Isaura Frega destacou que não existe registro de internação de pessoas infectadas pela bactéria KPC fora do ambiente hospitalar. "Vamos continuar com a parceria com a UFRJ e também estamos avaliando o que está sendo feito em outros paises que também promovem pesquisas sobre o tema. Mas não há motivo para alarme", disse Isaura Frega.
A presidente do Inea disse também que será feita uma fiscalização conjunta com a prefeitura no Rio Carioca em hospitais da região, para verificar se há algum caso de lançamento de esgoto in natura, o que pode estar prejudicando a balneabilidade da praia do Flamengo. Em 2014, a praia esteve imprópria para o banho em 70% dos boletins.
O gerente de Qualidade da Água do Inea, Leonardo Daemon, explicou que a praia é considerada imprópria quando existe uma elevada concentração de bactérias, independente do tipo, o que pode causar riscos à saúde. O Inea, assim como outros órgãos ambientais, segue os padrões do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para determinar a balneabilidade. De acordo com a legislação, o monitoramento teria de ser feito semanalmente, mas, no caso das praias da Zona Sul e Barra, ocorre duas vezes por semana.
Em relação a um dos locais de treino dos velejadores que treinam para as Olimpíadas, próximo à praia do Flamengo, Leonardo Daemon informou que existe um monitoramento específico para as áreas de prova, e que as condições de baneabilidade vem se mostrando adequadas.

Aplicativo gratuito dá dicas para economizar energia

Aplicativo gratuito dá dicas para economizar energia

Suzana Camargo - Planeta Sustentável - 11/2014

reprodução



















 O Instituto Akatu e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram o aplicativo Nossa Energia, com o objetivo de incentivar o brasileiro a poupar energia. Desenvolvido somente para a plataforma Android, o app tem download gratuito no Google Play.
A ferramenta ajuda as pessoas a refletir sobre o consumo de energia dentro de casa. Para isso, oferece uma calculadora que identifica o gasto de eletricidade dos diferentes aparelhos e eletrodomésticos na residência.

Nossa Energia conta ainda com jogos interativos, como o Apagão, e dicas de como fazer a utilização mais inteligente da energia. Se uma pessoa reduzir um minuto de banho durante um ano, por exemplo, isso representará uma economia de 15 dias da Usina de Itaipu.

"Além de informar e sensibilizar para o uso eficiente deste recurso, o aplicativo revela como hábitos do consumo de um produto ou serviço podem ter impactos sobre várias dimensões da nossa vida", afirma Helio Mattar, diretor presidente do Instituto Akatu. "Consumo consciente é também entender essas relações e agir para causar menos impactos negativos sobre a sociedade, a economia e o meio ambiente".

O lançamento do aplicativo faz parte do programa de educação financeira da Febraban, o portal MeuBolsoemDia.com.br. Em outubro, já havia sido disponibilizada outra ferramenta digital, o Nossa Água, que ajuda o consumidor a economizar água.

As dicas não ajudam somente a diminuir os gastos do orçamento, mas evitar o desperdício de recursos naturais e os impactos sobre o planeta. Faça sua parte
!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Chronos Yatch: o iate feito de bambu

Chronos Yatch: o iate feito de bambu

Que ele é lindo e que tem cara de que vale milhões de dólares eu creio que ninguém duvide… O design é moderno e a  madeira é o material predominante no revestimento de pisos e paredes, mas não fica só nisto, o barco também ganha em conceito ambiental.
“Projeto de designers italianos é feito de bambu e tem características sustentáveis. As curvas remetem a animais marinhos”
Chronos Yatch, como foi batizado, não fica só na beleza: ele também tem características sustentáveis. Ele conta com painéis de vidro que captam a luz solar e paredes que absorvem o excesso de calor. Ambos são convertidos em energia. O barco também pode ser movido pela força do vento.
Mas ele ainda é apenas um conceito =/ Segue as fotos baixo:





Há… e o valor estimado não foi informado pela fonte.
- See more at: http://vivoverde.com.br/chronos-yatch-o-iate-feito-de-bambu/#sthash.9Fmxq9p0.dpuf
Monitoramento 12/2014
A Secretaria de Estado do Ambiente, o Instituto Estadual do Ambiente e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza assinaram um termo de cooperação técnica para a elaboração do plano de Pagamento de Serviços Ambientais, no estado do Rio de Janeiro. O objetivo é estimular a criação das chamadas Reservas Particulares de Patrimônio Natural, em que os proprietários de terras recebem incentivos financeiros para manter a vegetação nativa conservada ou para o reflorestamento das áreas.
O pagamento é feito observando a metodologia Oásis, desenvolvida pela Fundação Boticário. Para determinar a quantia a ser paga aos proprietários, são considerados o estado de conservação das unidades particulares e o valor de mercado dos imóveis. Essa avaliação segue uma série de critérios técnicos e já foi implantada em cidades de
Durante a assinatura do convênio, nesta terça-feira (16/12), o secretário estadual do Ambiente, Carlos Portinho, lembrou que o Rio de Janeiro vai avançar mais rapidamente na criação de parques naturais e reservas. "Estruturando o pagamento por serviços ambientais, nós vamos conseguir criar voluntariamente muito mais áreas de reserva do que, talvez, o Estado tenha imaginado com as desapropriações. Por isso, nada melhor do que ter a parceria do proprietário, porque ele está convencido de que a preservação ou o reflorestamento não é só um favor ao meio ambiente. Ele também vai receber benefícios com a iniciativa”, acrescentou o secretário Carlos Portinho.
O gerente de conservação da Fundação Boticário, André Ferretti, declarou que “o apoio financeiro aos proprietários das Reservas Particulares de Patrimônio Natural proporciona a estruturação e a gestão adequada dessas áreas, garantindo a conservação de modo efetivo, além de estimular a criação de novas reservas.”
O Instituto Estadual do Ambiente pretende implantar o programa de Pagamento de Serviços Ambientais, em 2015.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Planta é nova esperança de ajuda a dependente químico

Planta é nova esperança de ajuda a dependente químico

Original da África, iboga é eficaz em 72% dos casos contra vício de cocaína e crack

O DIA
Rio - Uma planta africana promete revolucionar o tratamento de dependentes químicos. Pesquisa inédita da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que a substância ibogaína, retirada do vegetal iboga, interrompe o vício em cocaína, álcool e até crack em 72% dos casos.
A raiz da planta atua no cérebro e interrompe a fissura pela droga. Segundo o especialista em Clínica Médica, Bruno Chaves, um dos idealizadores da pesquisa, a ibogaína reequilibra neurotransmissores como a dopamina. “Isso normaliza o estado de humor e interrompe a vontade pela substância química,” cita.
Além disso, a planta aumenta a quantidade do hormônio GDNF, que promove as conexões entre os neurônios e, assim, repara um dos principais danos das drogas.
O estudo, feito pelo Departamento de Psiquiatria da Unifesp, acompanhou 75 pacientes de 2005 a 2013. O medicamento, em forma de cápsula, também proporciona uma espécie de ‘revivência’ de diferentes momentos da vida do paciente durante as horas em que ele está sob efeito da ibogaína. Pelo menos 90% dos voluntários do estudo relataram a experiência. “É uma expansão da consciência, onde o paciente percebe melhor seu papel no mundo e as consequências da suas atitudes”.
O tratamento com a nova droga dura de um a dois dias, mas antes o paciente deve passar por exames físicos e psicológicos. A pessoa deve ficar internada durante o uso da cápsula. “O remédio é forte mas nunca tivemos qualquer reação grave,” garante o médico.
A maioria dos pacientes do estudo voltou a estudar e trabalhar. Apesar do resultado ser mais rápido se comparado a tratamentos convencionais, depois de tomar a medicação, os dependentes devem passar por auxílio psicoterapêutico, para se manterem ‘limpos’. “Se continuar com os mesmos hábitos pode voltar a se drogar, mesmo sem ter a fissura de antes,” explica.
Tratamento usado em vários países
A planta, encontrada na África Central, já é usada para tratar dependentes em países como Nova Zelândia, Canadá, México e Inglaterra. No Brasil, o fármaco é importado legalmente do Canadá, no nome do paciente e com receita médica. Não há restrições ao uso da planta, mas a medicação ainda não foi regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O tratamento só é oferecido no Instituto Hermelino Agnes de Leão, em Ourinhos (São Paulo). No prazo de cinco a dez anos, o remédio será oferecido de forma ampla no país.

Nordeste dá exemplos de convivência com a escassez de água

Nordeste dá exemplos de convivência com a escassez de água

Armazenar água da chuva em cisternas é um hábito cada vez mais comum no semiárido brasileiro. Já foram estocados 22 bilhões de litros de água.

Em um momento em que a Região Sudeste do Brasil se confronta com a seca, é o Nordeste que pode mostrar exemplos de convivência com a escassez de água. Esse é o tema da quarta reportagem da série especial que o Jornal Nacional está apresentando nesta semana.
Em um dos lugares do Brasil onde menos chove, a pouca água que cai do céu vai para o lugar certo. Senador Pompeu fica a 275 quilômetros de Fortaleza. A primeira chuva lava o telhado e, por causa das impurezas, não é aproveitada. O que vem depois passa por uma filtragem simples e transforma a vida das pessoas.

“Melhorou demais, demais mesmo. Antes água salobra, às vezes dava até dor de barriga nas pessoas. Hoje em dia, não. Hoje em dia é agua limpa de qualidade”, conta o agricultor Francisco Linhares.

A última chuva caiu no mês de julho. Foi o suficiente para encher a cisterna de 16 mil litros. Já se passaram quase cinco meses e ainda tem muita água por lá. “Ela tem aproximadamente 50%”, relata Francisco.
Cercada de vegetação seca, uma segunda cisterna, maior, com 52 mil litros de água de chuva, ajuda a manter uma horta cada vez mais colorida. 

“A gente só plantava milho e feijão. Para a gente ter esse bolinho de qualidade, pimentão, um tomate, uma couve, nada disso a gente tinha. Tinha que ir para a cidade comprar e tudo cheio de veneno. Agora, água limpinha, cristalina, a coisa mais linda”, diz a agricultora Antônia do Carmo.

Armazenar água da chuva em cisternas é um hábito cada vez mais comum no semiárido brasileiro, que inclui os nove estados do Nordeste e o Norte de Minas Gerais. Em pouco mais de dez anos, mais de um milhão de cisternas foram instaladas. São 22 bilhões de litros de água estocados para os mais diversos usos. Quantidade suficiente para abastecer, durante dois meses, a capital da Bahia, Salvador, onde vivem quase 3 milhões de pessoas.

Água de chuva também virou solução para seis aeroportos brasileiros administrados pelaInfraero, inclusive Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio. O telhado do aeroporto carioca é, na verdade, um imenso coletor de água de chuva com quase 10 mil metros quadrados de área.

Basta uma hora e meia de chuva forte sobre o telhado do Santos Dumont para encher o reservatório com capacidade para 1 milhão de litros de água de chuva. É quantidade suficiente para suprir a demanda dos banheiros do aeroporto durante 37 dias.

Desde que o sistema foi implantado, há seis anos, o aeroporto já economizou mais de R$ 2,3 milhões deixando de comprar água tratada para a limpeza de mictórios e vasos sanitários.

“São 53 mil litros de água por dia. E essa economia é suficiente para abastecer, por exemplo, 440 famílias, por dia, com consumo médio de 120 litros de água”, explica o gerente de manutenção do aeroporto Márcio Mantuano de Souza.

Para o hidrologista Jerson Kelman, o Brasil perde quando não coleta toda a água de chuva que poderia.

“De um lado você deixa de usar água da companhia de abastecimento, portanto a sua conta diminuiu e você diminui a demanda de água dos mananciais para não secá-los. E de outro lado, você amortece a chuva onde ela cai. E portanto, você evita que se tenham enchentes”, afirma Jerson Kelman.

O Jornal Nacional apurou que, em apenas cinco capitais do país, a coleta de água de chuva é obrigatória para certos tipos de construção. É o que já acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Campo Grande. Em outras cinco capitais, há projetos tramitando nas câmaras dos vereadores. Já em dezessete capitais o assunto não é sequer discutido.

No município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, economia de água é lei. Todas as novas edificações precisam captar e reutilizar água de chuva e outras águas descartadas como esgoto.
É o que acontece em um prédio com 50 apartamentos. Toda a água de chuva coletada a partir do telhado do prédio vai parar em uma cisterna com capacidade para dez mil litros. E todas as águas cinzas, que são aquelas que vêm do chuveiro, do tanque, da pia ou da máquina de lavar, vão parar em outra cisterna, também com capacidade para dez mil litros. Depois de tratadas, essas águas recirculam pelos apartamentos e respondem hoje por aproximadamente 30% do consumo dos moradores.

O sistema reutiliza 280 mil litros de água por mês. Os filtros, que ficam na garagem removem, as impurezas. Para evitar qualquer risco, adiciona-se cloro. E nem é tão caro assim. Custou menos de 1% do valor total da construção do prédio.

“Você poder reciclar a água dentro de casa, de maneira barata e simples, e acho que não tem preço”, diz o engenheiro Alexandre Rodrigues dos Santos.

É com essa água que seu Waldomiro rega as plantas, lava pisos e janelas e dá descarga nos banheiros. “É uma economia muito grande do nosso consumo”, ele diz.

“Nós não temos mananciais aqui em Niterói. Nossa água vem de fora, vem de uma distância bastante longa. Se nós não tivermos um uso responsável da água, daqui a pouco, Niterói estará passando por dificuldade com relação à disponibilidade de água”, explica o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael.

Não é um problema apenas de Niterói. O risco de desabastecimento atinge regiões que até pouco tempo atrás não imaginavam passar por isso. Para evitar o inferno da falta d’água, que tal olhar para o céu?

No futuro, mais alimentos, menos florestas, mais doenças

No futuro, mais alimentos, menos florestas, mais doençasJosé Eduardo Mendonça -11/2014 

Demanda do mundo em desenvolvimento vai exigir soluções
Nos próximos anos, um imenso contingente populacional do mundo em desenvolvimento irá adotar as dietas hoje comuns nas nações ricas. Com isso, vai ocorrer uma explosão na demanda de carne, peixe, frango e de açúcar. E diminuirá o consumo de frutas, vegetais e legumes, fonte de alimentação dos países mais pobres há muito tempo.
Isto vai trazer diversos problemas, diz estudo publicado na quarta-feira na Nature.Florestas serão derrubadas para a produção de carne. Crescerão as despesas com combustíveis para tratores, caminhões, barcos pesqueiros, refrigeradores, produção de fertilizantes e fábricas de processamento de alimentos.
Se nada mudar, afirma o trabalho, teremos um planeta mais doente. Com a mudança de dieta e o consumo mais alto de açúcar e comidas processadas, aumentarão não apenas as taxas de diabete tipo 2, como câncer e males cardíacos. E a atmosfera irá absorver uma quantidade substancialmente maior de gases de efeito estufa.
Os ecologistas David Tilman e Michael Clark, da Universidade de Minnesota, prevêm que, em 2050, a crescente afluência e a demanda por uma alimentação no estilo ocidental terá aumentado o volume daqueles gases em 4.1 gigatoneladas. O setor de alimentos emite hoje 2.27 gigatoneladas.
Estes estudiosos fazem parte da corrente que defende a alimentação sem carne vermelha, e defendem as alternativas vegetariana, mediterrânea (que inclui castanhas, grãos integrais e laticínios) e vegetariana com o consumo de peixes e frutos do mar (os últimos, como se sabe, indutores do colesterol alto). Segundo eles, a adoção destes tipos de alimentação reduziria as emissões e traria melhor saúde.
Os pesquisadores examinaram tendências alimentares dos cem países com maior população de 1961 a 2009. Elas, afirma o estudo, mudam com aumentos de renda e urbanização. “Aqueles que vivem em cidades comem menos frutas e compram comida processada e alimentos baratos sem calorias”, diz Tilman. Este quadro é particularmente visível hoje em países como México, China e Tunísia, informa oEuractiv.
Foto: publicenergy/Creative Commons

170 animais deixam de ser ameaçados de extinção

Martim Garcia/MMA
Foram avaliadas espécies antes não descritas
Listas divulgadas pelo MMA e pelo ICMBio avaliaram mais de 12 mil espécies da fauna e da flora brasileira

Por: Lucas Tolentino e Luciene de Assis* - Edição: Vicente Tardin
O governo federal realizou a maior avaliação da fauna já feita no mundo. Portarias assinadas, nesta quarta-feira (17/12), pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, definem as novas Listas Nacionais de Espécies Ameaçadas de Extinção, construídas a partir do estudo.
Ao todo, 170 espécies deixaram de fazer parte da relação. Entre elas, estão a baleia jubarte e a arara-azul-grande, ambas com populações em recuperação.
As novas listas ampliaram em 800% a quantidade de espécies avaliadas em comparação ao último levantamento, divulgado em 2003. Feita entre 2010 e 2014, a pesquisa considerou 12.256 espécies da fauna brasileira, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. Na lista anterior, de 2003, haviam sido avaliadas 816.
O mapeamento das espécies da fauna e da flora e de peixes e invertebrados aquáticos beneficiará as políticas ambientais desenvolvidas em nível nacional e global. “A medida dialoga com as melhores iniciativas internacionais”, ressaltou Izabella. Segundo a ministra, o estudo também vai auxiliar a criação de novas unidades de conservação. “É preciso valorizar a proteção integral no país”, acrescentou.
Os resultados incluem a avaliação de espécies antes não descritas, a exemplo do macaco-prego-galego, encontrado na Mata Atlântica nordestina, e que já entrou na lista como espécie ameaçada.
Três espécies consideradas extintas foram reencontradas pelos especialistas, como a libélula fluminagrion taxaense, a formiga simopelta minina, e o minhocuçu rhinodrilus sasner.
AMOSTRA
O levantamento mostra um incremento na quantidade de espécies ameaçadas. O total nessa situação é de 1.173, divididas em três categorias: Criticamente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulnerável (VU).
Na lista anterior, realizada em 2003 e 2004, havia 627 espécies ameaçadas. “O número aumentou porque a amostra também aumentou. A lista cresce porque se conhece mais”, explicou a ministra Izabella.
A antiga lista, no entanto, contemplava apenas 816 espécies, universo bastante reduzido quando comparado às mais de 12 mil espécies analisadas na lista atual. “Agora, temos também mais clareza sobre as espécies que saíram da lista”, ponderou.
Agora, os pesquisadores conseguiram incluir 100% dos anfíbios, aves, mamíferos, répteis e mais de dois mil animais invertebrados. Com a adoção do Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção, o Pró-Espécies, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem sido possível estabelecer políticas públicas específicas e adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão para minimizar as ameaças e o risco de extinção dessas espécies.
A metodologia utilizada anteriormente definia como objeto de estudo somente as espécies já consideradas potencialmente em risco de extinção. Agora, as 12.256 espécies avaliadas compõem um rico banco de dados, com informações sobre distribuição geográfica, ecologia e habitat, dados populacionais e presença em Unidades de Conservação (UCs).
PRÊMIO NACIONAL
A ministra Izabella lançou, ainda, edital de uma nova premiação de práticas ambientais. A partir de 2015, o MMA patrocinará a realização do Prêmio Nacional da Biodiversidade, que reconhecerá iniciativas, atividades e projetos que se destaquem na busca da melhoria do estado de conservação das espécies da biodiversidade brasileira. Serão sete categorias.
Poderão ser inscritas as iniciativas relacionadas à melhoria no estado de conservação ou divulgação da biodiversidade brasileira, conforme detalhado no regulamento do Prêmio. Serão contemplados os trabalhos de organizações não governamentais, empresas, sociedade civil, academia, órgãos públicos, imprensa e iniciativas individuais.
As inscrições serão gratuitas e deverão ser feitas a partir de 22 de dezembro de 2014 até 13 de fevereiro de 2015, exclusivamente no endereço eletrônico do MMA, em http://www.mma.gov.br/premionacionaldabiodiversidade. A divulgação dos resultados da seleção está prevista para ocorrer dia 30 de abril do ano que vem e a cerimônia de premiação deve acontecer em 22 de maio, dia internacional da biodiversidade.
*Com informações do ICMBio
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - Telefone: 61.2028 1227

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Um vírus misterioso está matando as estrelas-do-mar

Um vírus misterioso está matando as estrelas-do-mar

Maurício Grego - Exame.com - 11/2014

Steven Pavlov / Wikimedia Commons

Cientistas estão intrigados com uma doença misteriosa que está matando milhões de estrelas-do-mar. A epidemia atinge a costa do Pacífico do Alasca ao México. Ela vem reduzindo drasticamente a população desses animais marinhos e pode chegar a outras regiões do mundo.

O fenômeno foi observado pela primeira vez em junho do ano passado, na costa noroeste dos Estados Unidos, como relata uma extensa reportagem do site The Verge. A estrela-do-mar doente fica coberta de lesões brancas. Depois, seus órgãos internos começam se projetar para fora da pele. Por fim, o animal se desintegra, perde seus braços e morre. A doença atinge mais de 20 espécies.

Ao longo de um ano, ela se alastrou para o norte, atingindo o Canadá e o Alasca, e para o sul, chegando à Califórnia e ao México. Até aquários que recebem água do mar foram contaminados. No aquário de Seattle, quase todas as estrelas-do-mar morreram. E já se observam alguns casos na costa Leste dos Estados Unidos, o que mostra que a doença também ocorre no Atlântico.

VÍRUS
Biólogos vêm estudando o fenômeno. A principal suspeita deles recai sobre um vírus. O detalhe é que esse vírus já foi encontrado em estrelas-do-mar preservadas em museus, capturadas há mais de 70 anos.

Se o vírus existe há tanto tempo, por que só agora se tornou mortal? "Estou totalmente convencida de que isso tem relação com mudanças climáticas", disse Lesanna Lahner, veterinária do Aquário de Seattle, ao Verge. "Só não tenho nenhuma prova disso ainda", completa ela.

O aumento da temperatura e da acidez do oceano parecem ser os fatores que propiciaram a propagação da doença. Lesanna pegou algumas estrelas-do-mar doentes que estavam se desintegrando a 12°C e as colocou num tanque refrigerado a 10°C.

Para surpresa dela, as estrelas se curaram. Isso sugere que o aquecimento do Pacífico Norte, que foi de 0,5°C entre 1955 e 2013, pode ter contribuído para o vírus se alastrar. Mas as estrelas que estavam soltas no mar não se recuperaram no Inverno, quando a água se resfria.

MAR ÁCIDO
Isso levou os cientistas a suspeitarem que há outro fator envolvido. O oceano absorvedióxido de carbono, gás que vem sendo produzido em quantidades crescentes desde que o mundo se industrializou. Esse gás reage com a água do mar, tornando-a mais ácida.

Os oceanos, que foram ligeiramente alcalinos nos últimos 300 milhões de anos, estão se tornando ácidos. Estudos já demonstraram que a acidez enfraquece as estrelas-do-mar, tornando-as mais vulneráveis a doenças.

A matança pode afetar outros animais marinhos. Há um estudo famoso publicado em 1966 pelo naturalista americano Robert Paine. Durante dois anos, ele removeu todas as estrelas-do-mar de uma piscina natural num costão rochoso.

Nesse período, o número de espécies na piscina rochosa havia se reduzido de 15 para 8. Paine concluiu que as estrelas-do-mar são espécies-chave, da qual dependem outros animais. Esse conceito de espécie-chave acabou sendo importante em estudos ecológicos posteriores.

ESPERANÇA
Se essas são as más notícias, há também dados que trazem esperança. Pelo que se observou até agora, as estrelas-do-mar não desaparecem completamente das áreas afetadas. Em geral, morrem as maiores, mas resta um certo número de estrelas pequenas.

Isso sugere que os indivíduos mais resistentes sobrevivem à doença. Eles poderão, com o tempo, se reproduzir e levar a população desses animais a ser recuperar.  De fato, já houve momentos na história em que a população das estrelas-do-mar declinou, recuperando-se depois. É possível que aconteça o mesmo na epidemia atual
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