sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Até quando SP vai ressuscitar (e esgotar) volumes mortos?

Até quando SP vai ressuscitar (e esgotar) volumes mortos?

Especialistas veem com ressalvas ideia do governo de usar a reserva técnica do Alto Tietê e defendem racionamento para evitar colapso do sistema

Nacho Doce/Reuters
Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, em Bragança Paulista
Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, em Bragança Paulista
São Paulo – O Sistema Cantareira falece a olhos vistos. Seu volume de água útil acabou. Sobrou apenas o volume morto para abastecer cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. Mas a reserva técnica já dá sinais de exaustão: o nível de água marca 16,6% nesta quarta-feira (23). Para afastar preocupações, o governo anunciou um backup: pretende recorrer ao volume morto do Alto Tietê.
Especialistas ouvidos por EXAME.com veem com reserva a proposta, anunciada nesta semana, de utilizar 25 bilhões de litros da reserva técnica do sistema a partir de agosto. O motivo é simples: é insustentável ressuscitar reservas atrás de reservas e esgotar uma a uma.
Como medida emergencial para contornar a crise hídrica, o Alto Tietê já vem socorrendo os bairros da capital paulista há algumas semanas, o que tem feito seus níveis caírem em ritmo alarmante.
Para piorar, o uso do volume morto deve garantir menos de um mês de sobrevida ao manancial. Resultado: sem ajuda de São Pedro, os dois maiores sistemas que abastecem a Grande São Paulo podem entrar em coma até o final do ano.
O raciocínio de que a crise atual será resolvida com novas fontes de água se mostra perigoso.
“Esses mananciais precisam ser preservados e não explorados à exaustão. É uma questão de preservação da qualidade da água”, diz Roberta Baptista Rodrigues, doutora em recursos hídricos e professora dos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária e de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi.
“Recuperar esses sistemas vai ser muito mais complicado, mesmo com chuvas. À medida que o nível da água reduz, aumenta a taxa de evaporação, porque o solo fica mais seco e em contato com a atmosfera. Assim, a água da chuva infiltra e evapora”, explica.
Segundo Roberta, a estratégia do governo de afastar o racionamento tem se revelado um "tiro no pé", a medida que aumentam as reclamações de moradores sobre faltas temporárias de água. A Sabesp nega que se trate de rodízio, mas, sim, de manutenções na rede de distribuição.
Racionamento
Sujeitar 9 milhões de pessoas a regime de racionamento não é uma decisão fácil. “Mas é necessária”, afirma Marco Antonio Palermo, doutor em engenharia de recursos hídricos pela USP.
“O uso do volume morto é uma estratégia paliativa e muito deletéria, que não trata o problema de forma estrutural. Pior, está virando rotina. Isso não pode ser prática de uma política de gestão de recursos hídricos, que deve focar na produção de água e no uso do volume útil”, defende.
Segundo ele, se São Paulo tivesse iniciado o rodízio no começo do ano, não teria sido necessário recorrer à reserva técnica, que só seria usada como estratégia última. “E se as chuvas não vierem em quantidade suficiente, o que vai sobrar para fazer rodízio depois?”, pergunta.
Questionado sobre outras medidas emergenciais de contornar a crise, como a tentativa de fazer chover no Alto Tietê, o especialista taxa: “É tolice. Se funcionasse, era só colocar todos os aviões da FAB [a Força Aérea Brasileira] para bombardear nuvens e produzir chuva”.
A prática citada tem sido adotada há cinco meses no Cantareira e, segundo a Sabesp, provocou a queda de cerca de 11,5 bilhões de litros nos reservatórios, o que representa 1,2% de todo o volume do sistema.
“Ainda que tardio, o racionamento ainda é a melhor solução”, defende Palermo.

Maior projeto de energia renovável híbrido é inaugurado na Jamaica

Maior projeto de energia renovável híbrido é inaugurado na Jamaica


O maior projeto de energia renovável híbrido em meio urbano acaba de ser inaugurado na Jamaica. O sistema foi instalado no telhado de um grande escritório local de advocacia e conta com uma tecnologia capaz de produzir eletricidade a partir do sol e dos ventos.
A empresa responsável pelo projeto é a Windstream, que dá o mesmo nome a sua tecnologia. De acordo com a fabricante, foram instaladas 50 unidades do Windstream SolarMill no escritório. A estrutura será capaz de gerar mais de 106 mil kWh de energia renovável anualmente, sendo 25 kW provenientes dos ventos e outros 55 kW do sol.
Apesar de o valor total do investimento não ter sido informado, a empresa garante que o retorno acontece em até quatro anos. Além disso, a expectativa é de que durante a vida útil do sistema, em média 25 anos, o escritório chegue a economizar US$ 2 milhões, através da redução dos custos com energia.
A tecnologia aplicada no SolarMill utiliza uma turbina eólica em eixo vertical, ao mesmo tempo em que possui painéis solares. Tudo isso está conectado a um painel eletrônico inteligente e um sistema de armazenamento, que permite o funcionamento independente das redes de transmissão.
A empresa teve início nos Estados Unidos, mas já expandiu para outros continentes, fornecendo a tecnologia para Turquia, Gana, Libéria, Nova Zelândia, Tanzânia, Américas e Europa.

Tempos extremos

Tempos extremosTasso Azevedo -/2014 

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Os eventos climáticos extremos estão aumentando em frequência, abrangência e intensidade em todos os continentes. Secasenchentes, tempestadesfuracões,ciclones tropicaiscalor extremo e inundações crescem em todo o mundo, década a década desde 1970 quando começaram a ser sistematicamente monitorados pela Organização Mundial de Meteorologia (WMO) que lançou recentemente o Atlas Global de Mortalidade e Perdas Econômicas por Extremos Climáticos.
O Atlas apresenta a evolução das ocorrências de perdas humanas e econômicas por advento dos desastres naturais climáticos durante 42 anos, entre 1970 e 2012. Foram 8.835 eventos extremos reportados (não entram terremotos e tremores por não serem eventos climáticos) que resultaram em 1,94 milhões de pessoas mortas e US$ 2,4 trilhões de dólares em prejuízo econômico. As tempestades e inundações representaram 79% dos eventos, 54% das mortes e 84% das perdas econômicas. Mas, em eventos únicos, as secas severas na África nos anos 1975, 1983 e 1984 foram os mais devastadores em termos de vidas humanas.
Os 10 maiores desastres em termos de perdas de vidas aconteceram em países em desenvolvimento e as maiores perdas econômicas nos Estados Unidos e na China. Clique no mapa abaixo para ver os detalhes:

mapa-desastres-pequeno
Clique aqui para ler o relatório original.
Entre 1970 e 2012, o numero de ocorrências de desastres naturais climáticos aumentou mais de quatro vezes. Se na década de 70 se reportou um desastre a cada 5 dias, em média, em 2012 foi registrado um desastre/dia. Os impactos econômicos também cresceram fortemente. Em valores atualizados, as perdas subiram de US$ 16 para 86 bilhões, entre as décadas de 70 e os anos 2000. Veja tabela abaixo:
grafico-clima
Na África predominam as secas, na Ásia as tempestades e inundações, no Sudeste Asiático e Oceania os ciclones tropicais, no Europa os extremos de temperatura, incêndios e inundações, na América do Norte, Central e Caribe as tempestades e furações e na América do Sul as inundações, deslizamentos de terra e extremos de temperatura. Este padrão aponta muita similaridade com os mapas de cenários de impactos previstos pelo aquecimento global, reportados nos 4º. e 5º relatórios do IPCC.
As mudanças climáticas estão se materializando muito mais rápido do que se imagina e já batem a nossa porta com um aumento de 1C na temperatura média global. É tempo de trabalhar arduamente para evitar um acréscimo maior de 2ºC e, assim, reduzir o risco de rupturas ainda mais dramáticas.
Foto: mansunides/Creative Commons

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Seca evidencia poluição nos rios de São Paulo

Seca evidencia poluição nos rios de São Paulo
 Agosto de 2014 • Atualizado às 10h02


A falta de água na região sudeste expôs toda a fragilidade do sistema e a necessidade de mudanças. Além disso, a baixa nos reservatórios e rios deixou à vista toda a poluição que estava escondida no período de cheia. O período turbulento pode ser uma boa oportunidade para a limpeza destes mananciais.
Um dos maiores exemplos paulistas de rios poluídos é o Tietê e com o baixo fluxo de água, ele tem se mostrado um verdadeiro lixão a céu aberto. Em reportagem publicada no G1, foi mostrado o cenário em algumas cidades cortadas pelo Tietê.
Em Salto, no interior de São Paulo, a prefeitura realizou uma operação para retirar os resíduos depositados nas margens e superfície do rio. Somente com trabalhos realizados em dois pontos específicos, já foram coletadas três toneladas de lixo contaminado, que será encaminhado a aterros sanitários. Entre os materiais retirados estão: garrafas PET, sacos plásticos, sofás, pneus, entre outras coisas.
Mesmo que a quantidade de resíduos alocados inadequadamente seja absurda, esta é apenas a ponta do iceberg de um problema muito maior. Mesmo com a proibição dos lixões, determinada na Política Nacional de Resíduos Sólidos, ainda existem mais de três mil depósitos inadequados em funcionamento no país e o índice de reciclagem é muito baixo. Apenas 1,4% do lixo brasileiro é reciclado, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
A situação da seca, que evidenciou todo o lixo escondido em córregos e rios da região sudeste, serve como alerta também de que é preciso se preocupar com o destino dos resíduos. E, neste caso, a responsabilidade é do governo, mas também é de cada um.
Redação CicloVivo

O plano de Helsinque para livrar-se do automóvel em onze anos

O plano de Helsinque para livrar-se do automóvel em onze anos



Capital da Finlândia emprega tecnologia (e aplicativos de internet) para tornar carro individual desnecessário a ponto de se reduzir a estorvo.Fonte: Ciclo Vivo

A capital finlandesa, Helsinque, pretende estar praticamente livre dos carros até 2025. A saída para alcançar este objetivo: tornar o transporte público tão eficiente, que os moradores não terão vontade de tirar seus automóveis particulares da garagem.
O projeto pretende transformar o transporte coletivo em uma estrutura mais personalizada e prática, conforme informado pelo jornal britânico The Guardian. Todos os diferentes modais oferecidos pelas autoridades públicas devem ser interligados, ao mesmo tempo em que os usuários conseguem ter acesso aos horários, trajetos e demais informações por um aplicativo no celular.
A tecnologia não servirá apenas para informar, mas ela também deve permitir que os passageiros solicitem paradas de ônibus fora dos pontos, para maior comodidade. Através do aplicativo, a população também pode pedir, usar e pagar por outros tipos de serviços, como táxis, bicicletas e até carros de aluguel.
Atualmente a cidade europeia já possui um serviço de micro-ônibus em que os usuários especificam seus próprios pontos através do aplicativo e a informação é transmitida ao motorista. Mas, Helsinque pretende ir ainda mais longe.
Mesmo que a proposta seja promissora, ainda existem críticos que enxergam a medida como um tanto segregadora, a partir do momento em que restringe as facilidades às pessoas que possuem smartphones. Independente disso, a proposta de tornar o sistema mais eficaz já é um exemplo para outras cidades do mundo que precisam de renovações no sistema de transporte coletivo para atrair ainda mais a população.

Postado por Daniela Kussama

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Maior espécie de arraia do mundo aparece no entorno do Porto de Paranaguá

Maior espécie de arraia do mundo aparece no entorno do Porto de Paranaguá

Pesquisadora busca apoio para estudar o comportamento do animal, já que litoral paranaense é o único lugar no mundo onde está confirmada a ocorrência sazonal da arraia manta

POR KARIN SALOMÃO

Planeta_Bicho_raia_manta2 (Foto: Andrielli Medeiros)
Uma arraia manta dá um salto por cima da água. A maior espécie do mundo, que chega a medir até 7 metros, é avistada saltando em uma baía paranaense, na área de influência do Porto de Paranaguá. Elas dão saltos simples ou duplos e caem de costas na água. (Veja vídeo aqui)
Curiosa com essa aparição, uma pesquisadora catarinense, formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), começou a registrar a ocorrência dessas raias mantas – já são 320 saltos confirmados, que podem ser de indivíduos diferentes ou não. O curioso é que os animais só aparecem em alguns meses do ano, no verão.
Normalmente, a ocorrência das raias mantas é comum em áreas oceânicas, em ilhas ou recifes de coral. A ocorrência delas em estuário (áreas abrigadas onde a água do mar se mistura com a água dos rios) se restringe a registros esparsos na costa dos Estados Unidos e agora na Baia de Paranaguá.
Porém, “aqui é o único lugar no mundo onde elas aparecem sazonalmente”, diz Andrielli Medeiros. Segundo a pesquisadora, o número exato de raias mantas que circulam por aqui ainda é difícil de saber. Ela está levantando diversas hipóteses para explicar sua presença sazonal. Alimentação, reprodução e parto, temperatura da água serão estudados em sua pesquisa de doutorado.
Com o Projeto Raia Manta, agora ela estuda os detalhes da curiosa presença desses animais. “Essas raias aparecem lá há muito tempo. Os pais dos pescadores já as conheciam”, diz a pesquisadora. Ainda que a espécie esteja ameaçada de extinção, essa colônia se manteve graças aos pescadores, que não se alimentam das raias. A baía também é rodeada de áreas de preservação ambiental e não há nem indústrias nem lavouras na região.
No entanto, elas correm alguns riscos. A proximidade com o porto é um deles, por exemplo. A poluição é bastante prejudicial, já que as raias se alimentam filtrando a água e podem sufocar com algum lixo. Além disso, outro problema surge quando as raias voltam ao mar aberto. A pesca industrial pode acabar capturando diferentes animais, como golfinhos, tartarugas e as raias.
Atualmente, Andrielle busca financiamentos, junto com a educadora ambiental Juliana de Ventura Pinna, para entender a migração das raias e comprar uma câmera de qualidade para documentá-las. Outro plano é buscar financiamento em editais de turismo, já que a observação dos saltos das raias são um excelente atrativo para o ecoturismo.
Planeta_Bicho_raia_manta3 (Foto: Andrielli Medeiros)

Especialistas apoiam que quem gastar mais água pague mais caro

Especialistas apoiam que quem gastar mais água pague mais caro

Sabrina Craide - Agência Brasil -07/2014
David J/Creative Commons

Em reunião realizada na Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, na tarde de ontem (22), especialistas debateram a necessidade de adotar medidas para reduzir o consumo de água em São Paulo, por causa da situação crítica do Sistema Cantareira. A principal ideia é determinar que quem gastar mais, pague mais caro pela água.

O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, disse que é preciso adotar medidas para preservar um volume no Cantareira que permita chegar ao período de chuvas com alguma segurança.

Segundo ele, houve recomendações dos técnicos para a adoção de instrumentos econômicos para reduzir a demanda, como a tarifa progressiva. "Ou seja, quem não reduzir ou quem aumentar o seu consumo teria sua tarifa aumentada significativamente", disse.

O governo de São Paulo já adotou a concessão de um bônus para quem gastar menos água, mas, segundo o diretor da ANA, a avaliação é que esse instrumento pode ser insuficiente.

"A combinação desses dois instrumentos, um de premiar a economia e outro de penalizar o aumento do consumo, poderiam provocar uma redução na demanda de água na Região Metropolitana de São Paulo", disse.

Andreu esclareceu, no entanto, que essas medidas só podem ser tomadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e que a ANA não tem competência para fazer recomendações à empresa.

Para o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, o consumidor vai ter que fazer a sua parte, pois a situação é gravíssima.

"Não parece que as pessoas entenderam a situação, tem lava rápido funcionando, pessoas jogando água nas calçadas. Temos que reduzir ao máximo esse consumo, e as pessoas entendem no bolso. Algo é precioso quando é caro. O ouro é caro, a água terá que ser cara, para as pessoas entenderem", disse.

Outra ideia debatida é reduzir ainda mais o volume de água que é retirado do sistema. O volume já foi reduzido de 31 metros cúbicos (m³) por segundo para 19,7 m³ por segundo, e de acordo com Andreu, pode chegar a 14 m³ nos próximos meses, dependendo do volume de chuvas.

"A quantidade de água que está chegando no reservatório é muito pequena, e a proposta é que tenha a mesma correspondência, ou seja, uma redução progressiva da retirada de água do Sistema Cantareira", disse Andreu.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que também participou da reunião, disse que essa é a maior crise já vivida no histórico do Sistema Cantareira. Segundo ela, técnicos do Ministério da Ciência e Tecnologia apresentaram dados que mostram que a chegada do fenômeno El Niño ao país não é garantia de chuvas na região.

Ela também defendeu que sejam adotadas ações para a redução do consumo, como o aumento da tarifa para quem consumir mais. "O governo de São Paulo terá que trabalhar, de acordo com o cenário de afluência de chuvas e de água, quais são as novas medidas para poder trabalhar a segurança hídrica do reservatório. A situação está se agravando, tem que tomar novas medidas", disse.

A hipótese de um racionamento de água em São Paulo, no entanto, não foi recomendada pelos especialistas que participaram da reunião. Segundo Braga, o racionamento atinge principalmente as pessoas mais pobres, porque estão nos locais mais afastados, onde a água não chega. Além disso, há risco de contaminação da água se os dutos ficarem vazios por muito tempo.

A reunião, que foi convocada pela ANA, não teve a participação de representantes do governo de São Paulo. Participaram do encontro pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e representantes de organizações ambientais como SOS Mata Atlântica, WWF e The Nature Conservancy (TNC).

Ontem (22), o volume de água do Sistema Cantareira caiu 0,2 ponto percentual, passando de 17%, registrado ontem (21), para 16,8% nesta terça. Recentemente, a ANA prorrogou o direito de uso do Sistema Cantareira pela Sabesp para 31 de outubro de 2015.

Com a estiagem e a gradual baixa na capacidade de armazenagem, desde o dia 16 de maio, a Sabesp passou a usar a água da reserva técnica. O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 9 milhões de consumidores atendidos pela Sabesp, em parte da capital paulista e em mais dez municípios. O sistema é alimentado por cinco bacias hidrográficas, entre as quais a do Alto Tietê
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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dilma convoca Ministro parágrafo resolver Disputa Pela Água do Paraíba

A "guerra" da Água Entre Rio e São Paulo deixou de Ser UMA Disputa e regionais Virou hum Problema nacional. A presidenta Dilma Rousseff convocou o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, parágrafo UMA Conversa e pediu Que ELE busque UMA Solução negociada Entre como contraditório. De a Acordo com o Jornal "O Dia", UMA reuniao oficial Será, será Marcada parágrafo a Próxima Semana.
Uma Intervenção Mais Direta do Governo Federal JÁ tinha Sido cogitada Pelo Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp. Segundo ELE, Tanto a Presidencia, Quanto OS Ministérios de Minas e Energia (MME) e de Meio Ambiente poderiam chegar a Tomar Parte no conflito. O impasse, Que se estende ha 11 dias, Nao Só avançou ao Topo fazer Executivo, Como also Chegou à Instancia Máxima fazer Judiciário.
Uma ação pública civil, Será, será julgada Pelo Supremo Tribunal Federal parágrafo Que a União, a Agência Nacional das Águas (ANA), o Ibama, EO Governo de São Paulo impeçam QUALQUÉR Tentativa concreta de desviar, transpor OU Reter (parcialmente OU integral) como a Águas do Rio Paraíba do Sul Pará o Sistema Cantareira, Que abastece a capital paulista, comeu Que se apresentem Estudos e se reúnam TODAS como contraditório envolvidas.
Mais SOBRE O ASSUNTO na Folha Online ( here ).

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ministério aceitará denúncia anônima

Ministério aceitará denúncia anônima

O “Diário Oficial da União” publicou nessa quinta-feira (7) instrução normativa que detalha os procedimentos para o cumprimento da lei que prevê multa de até R$ 805,06 para o patrão que a partir de ontem não assinar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do empregado doméstico. Segundo a norma, a verificação do preenchimento da carteira ocorrerá “preferencialmente” por meio de denúncia anônima, já que a Constituição Federal garante a inviolabilidade do domicílio.
A partir de uma denúncia, o empregador será convocado por meio de correspondência a comparecer a uma unidade do ministério do Trabalho para apresentar documentos. “Na carta constará a advertência de que o desatendimento à notificação acarretará a lavratura dos autos de infração cabíveis”, diz trecho da instrução normativa.
Ainda segundo o documento publicado, o empregador notificado deverá apresentar registros que comprovem a identificação do trabalhador, a anotação do contrato de trabalho doméstico de modo a comprovar a formalização do vínculo empregatício.
Caso o empregador notificado não compareça no dia e hora determinados, será lavrado auto de infração. Caso haja necessidade, um auditor fiscal do ministério do Trabalho irá à casa do denunciado para verificar a procedência da denúncia. “Em observância ao mandamento constitucional da inviolabilidade do domicílio, dependerá de consentimento expresso e escrito do empregador para ingressar na residência onde ocorra a prestação de serviços por empregado doméstico”, diz o texto da instrução normativa.


AN 
Foto: Márcio Siqueira / O Debate

domingo, 17 de agosto de 2014

Tchau, lâmpadas gastonas


Tchau, lâmpadas gastonas

Todas as incandescentes não serão mais vendidas a partir de junho de 2017. É bom já ir trocando as da sua casa. Conheça as alternativas

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Wikimedia Commons

Aos poucos, todas as lâmpadas incandescentes estão sendo retiradas do mercado. No fim de junho, as de 75 W e 100 W vão parar de ser fabricadas no Brasil. Isso porque esse tipo de lâmpada gasta muito mais energia do que as outras. De toda energia que ela consome da rede, apenas 8% se torna luz de fato. O resto é transformado em calor. O prazo final para que todas as incandescentes deixem de ser comercializadas é junho de 2017. É bom já ir trocando as da sua casa. Veja as alternativas:

LED

É a mais econômica. Pode consumir até 95% menos energia do que a incandescente. Já existem modelos amarelados, que deixam o ambiente mais acolhedor.

FLUORESCENTE
Uma lâmpada fluorescente compacta eletrônica de 23 W pode substituir uma incandescente de 100 W. Você terá a mesma luz gastando 77% menos energia.

HALÓGENA
As lâmpadas incandescentes duram entre 750 e mil horas. As halógenas duram o dobro do tempo. Você vai gastar bem menos com a reposição do produto
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