sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Cidade de Bonito é eleita melhor destino sustentável do mundo

Cidade de Bonito é eleita melhor destino sustentável do mundo

A premiação de Bonito confirma que o Brasil já é um excelente polo turístico aos olhos do mundo Fonte: Mercado Ético



Conhecida como a capital brasileira do ecoturismo, a cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul, recebeu o prêmio de melhor destino de turismo responsável do mundo. A premiação ocorreu na última quarta-feira (6), em Londres, durante a World Travel Market (WTM), considerada uma das maiores feiras da indústria de turismo da Europa. O prêmio World Responsible Tourism Awards está na décima edição e, neste ano, recebeu mais de mil inscrições.
“A premiação de Bonito confirma que o Brasil já é um excelente polo turístico aos olhos do mundo. Um em cada cinco turistas estrangeiros que o Brasil recebe vem em busca de ecoturismo, e agora, com essa premiação, a tendência é aumentar a entrada de turistas que se interessam por esse segmento”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino.
A cidade foi escolhida pelo desenvolvimento de um sistema de controle no número de turistas que visitam as belezas naturais da região. O controle é feito por meio de um voucher digital que registra o nome do turista e as atrações que ele pretende visitar.
Bonito reúne um conjunto de equipes, empresas, ONGs e órgãos governamentais que buscam organizar e coordenar o ecoturismo, visando sempre a sustentabilidade local e a conservação da natureza. A cidade tem seu próprio gestor de turismo, o Bonito Convention & Visitors Bureau, este que gerencia mais de 30 opções turísticas na região.
O esplêndido cenário de Bonito ganhará ainda mais relevância no segmento de ecoturismo e turismo sustentável em 2014 quando sediará a oitava edição da Conferência Mundial de Ecoturismo e Turismo Sustentável, evento captado recentemente também com apoio da Embratur.

Governo australiano propõe oficialmente o fim da taxa de carbono


Governo australiano propõe oficialmente o fim da taxa de carbono

   Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Estudo sugere que decisão resultará em uma alta de 12% nas emissões de gases do efeito estufa da Austrália até 2020


O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, submeteu ao Parlamento nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que propõe o chamado “Plano de Ação Direta”, visando acabar com a legislação climática, e em especial, com a precificação das emissões de carbono, vigente no país.
“A intenção do novo governo é rebaixar os preços do carbono ao acabar com esta taxa tóxica e usar outras formas para reduzir as emissões”, comentou Abbot.
O Plano de Ação Direta inclui um fundo de A$ 3,2 bilhões para subsidiar projetos que cortem emissões, como a melhoria na eficiência energética das empresas. O seqüestro de carbono também é apoiado pelo plano, porém este é um ponto altamente controverso.
O ato já era previsto, pois há anos Abbott vem prometendo que ao assumir o comando da Austrália, terminaria com os planos do governo anterior de criar um preço para a emissão de dióxido de carbono.
Porém, um novo estudo classifica a medida como um retrocesso que deve aumentar as emissões do país em 12% até 2020 ao invés de cortá-las, como o previsto nas metas do país, em 5% em relação ao nível de 2000.
O relatório foi publicado pelo Ecofys, Climate Analytics e Instituto Potsdam para Pesquisas sobre o Impacto Climático (PIK) através doClimate Action Tracker (CAT), um projeto científico das três instituições que fornece informações atualizadas sobre as propostas de corte nas emissões dos países.
O CAT já havia classificado a meta de 5% como inadequada e consistente com um caminho para o aumento das temperaturas globais entre 3,5°C e 4°C, entretanto, o novo plano de Abbott é ainda mais preocupante.
“A legislação teria diminuído a implacável tendência de subida na curva de emissões, com a Austrália tomando o primeiro passo em direção ao baixo carbono e a um futuro climático seguro, além de possibilitar a criação da máquina governamental necessária para melhorar as ações”, comentou Bill Hare, diretor de análises climáticas do CAT.
Ele completou que a proposta de Abbot vai contra a ciência e provavelmente desencadeará a re-carbonização do setor de energia.
O CAT acredita que o governo não conseguirá maioria no Senado para aprovar seus planos até que os novos mandatos entrem em vigor em julho de 2014.
Além de acabar com a cobrança sobre a emissão de carbono, o governo australiano também declarou nesta semana que não assinará novas contribuições, taxas ou cobranças durante a conferência do clima que está sendo realizada na Polônia.

Refugiados de Fukushima podem nunca voltar para casa

Refugiados de Fukushima podem nunca voltar para casa

José Eduardo Mendonça - 

Governo deve abandonar promessa a 160 mil evacuados
Tudo o que a maioria dos refugiados mais idosos do desastre de Fukushima quer é voltar aos lares que foram forçados a abandonar. Outros preferem seguir em frente, cortando os laços com as cidades fantasmas surgidas no rastro da destruição.
No entanto, todos partilham uma certeza – o governo japonês não consegue cumprir suas metas iniciais de limpar as áreas evacuadas. Ichiro Kazawa, de 61 anos, cuja casa foi varrida pelo tsnunami, resume a frustração: “Não se pode levar uma vida temporária para sempre.”
Kazawa escapou quatro minutos antes da primeira onda. Ele espera no ano que vem retornar para uma casa em Fukushima e levar sua mãe de 88 anos de volta. Mas quer que o governo admita o que muitos evacuados já aceitaram – estas casas não vão existir.
O governo japonês parece ter jogado a toalha, admitindo pela primeira vez que dezenas de milhares de pessoas podem nunca mais voltar para seus lares.
Um relatório feito por membros do Partido Liberal-Democrata, líder da coalizão governamental, pede ao governo que abandone a promessa a todos os 160 mil evacuados que suas casas atingidas pela radiação algum dia poderão ser habitadas.
Eles pedem, em vez disso, apoio financeiro para que residentes deslocados se mudem para novas casas em outros locais, e que o estado gaste mais com o armazenamento de enormes quantidades de lixo radiativo sendo removidos da zona de evacuação de 12 milhas em torno da usina.
A descontaminação está totalmente atrasada em 7 das 11 cidades selecionadas, o que forçou autoridades a afirmarem recentemente que não terminarão o trabalho antes do prazo, em março de 2014, informa o Guardian.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Suécia fecha quatro presídios por falta de condenados

Suécia fecha quatro presídios por falta de condenados

  • Taxa de encarceramento no país vem caindo desde 2004
  • Na Holanda, escassez de presidiária fez prisão virar até hotel de luxo
O GLOBO
COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS



ESTOCOLMO - Na contramão de países como Brasil, Reino Unido e Turquia, a Suécia vai fechar quatro prisões por falta de prisioneiros. A Holanda também segue pelo mesmo caminho, e prisões já foram transformadas de prejuízo em lucro para a economia: uma delas virou um hotel de luxo. Em setembro, o Ministério da Justiça anunciou o fechamento de oito presídios.
A queda no número de presidiários na Suécia tem duas explicações principais: a diminuição no número de crimes e revisões judiciais que buscam penas alternativas. Duas prisões serão vendidas e outras duas emprestadas dentro do próprio governo. Essas poderão voltar a funcionar como presídios, caso seja necessário.
O responsável pelo sistema prisional do país, Nils Öberg, afirma que não é possível, ainda, identificar a escassez de prisioneiros.
- Nós certamente esperamos que nossos esforços em reabilitação e prevenção de reincidência tenham tido um impacto, mas nós achamos que isso sozinho não pode explicar a queda de 6% - disse ele, reafirmando depois que a Suécia precisa se esforçar ainda mais em reabilitar os prisioneiros para que eles possam retornar a sociedade.
Desde 2011, os tribunais de justiça passaram, por exemplo, a encarcerar menos os condenados por venda ou uso de drogas. De acordo com Öberg, isso provocou que 200 pessoas a menos estivessem presas em março deste ano do que em 2012.
Porém, a taxa de encarceramento na Suécia vem caindo desde 2004. Mas, entre 2011 e 2012 a queda foi de 6%, valor que deve ser repetir esse ano, de acordo com as estimativas de Öberg.
De acordo com o Centro Internacional de Estudos das Prisões, vários países seguem na tendência contrária da Suécia. A Turquia, por exemplo, vai construir 207 novas prisões nos próximos cinco anos. No Brasil, entre 2010 e 2012, o número de encarcerados cresceu 10%, mostra relatório do centro. Reino Unido e Estados Unidos também continuam construindo novas prisões.
Segundo o centro, o Brasil tem 253 presos para 100 mil habitantes, acima da Colômbia, com 181. Estados Unidos, cujo governo federal recentemente criou normas para afrouxar o encarceramento nos tribunais federais, continua o país mais aprisionado do mundo, com 743 detentos para cada 100 mil habitantes - bem acima da Rússia (568) e da China (122). Já na Holanda (94) e na Suécia (78) os números já são baixos, e, ao que tudo indica, podem ficar ainda menores.

Movimento tenta impedir sacrifício de animais por motivos religiosos

Movimento tenta impedir sacrifício de animais por motivos religiosos

  • Desde 2010, ONG salvou 30 bichos que seriam mortos de forma dolorosa em oferendas
CLARISSA PAINS SILVA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Animal que seria sacrificado para oferenda religiosa: uma galinha, hoje chamada Beta.
Foto: Divulgação
Animal que seria sacrificado para oferenda religiosa: uma galinha, hoje chamada Beta. Divulgação
RIO - Em três anos de existência — completados este mês —, o projeto "Bicho Sagrado", da ONG SOS Aves & Cia, recolheu 2.648 animais que seriam sacrificados em oferendas religiosas. Desses, 30 conseguiram sobreviver e estão hoje em um dos dois abrigos da ONG, em Saquarema e em Itaipava. O trigésimo bichinho salvo foi a galinha Beta, que teve uma asa amputada durante um despacho em Niterói.
— Não temos nada contra a religião de ninguém, mas torturar animais é crime tipificado na lei, passível de prisão e multa. É preciso saber o que é religiosidade e o que é crime de maus-tratos — afirma o presidente da ONG, o ambientalista Paulo Maia.
Segundo o capítulo cinco da Lei 9.605, matar animais é apenas permitido para saciar a fome, proteger lavouras e no caso de o animal ser nocivo ao ser humano. Para qualquer outra finalidade, é considerado crime.
Para o axogum (sacerdote de Ogum) Marcelo Monteiro, diversas oferendas com animais encontradas em ruas e encruzilhadas são feitas por pessoas que não estão diretamente envolvidas com o Candomblé ou com qualquer outra religião tradicional de matriz africana. Segundo ele, no Candomblé, os sacrifícios são válidos apenas quando a morte do animal é rápida e a dor é minimizada.
— No sacrifício, a carne do animal sacrificado serve para nos alimentar, o couro serve para a produção de materiais, e assim por diante. Nada é jogado fora. O sacrifício é justamente para trazer toda a força vital do animal para nós, por meio principalmente do alimento — explica ele, que, por ser axogum, é uma das pessoas encarregadas de realizar sacrifícios durante os rituais. — Logo, dentro da nossa religião, é impensável deixar um animal morto abandonado numa rua. Só que existe um imaginário popular sobre as religiões africanas, que faz com que pessoas de fora das matrizes tradicionais passem a fazer oferendas que não seguem nossos preceitos.
De acordo com Monteiro, uma campanha de conscientização poderia ajudar a evitar maus-tratos de animais com o pretexto da realização de oferendas. Ele alega, no entanto, que a proibição de sacrifícios durante cultos religiosos seriam exemplo de intolerância.
— O sacrifício de animais é parte fundamental da nossa religião e da nossa cultura. Tentar proibí-lo é um desrespeito ao estado laico e às tradições africanas. É intolerância religiosa. O que se pode fazer é levar conhecimento às pessoas para que elas saibam que existe momento e local certo para esses sacrifícios.
Os mais de mil voluntários da SOS Aves & Cia, espalhados pelo estado, colecionam episódios em que, por um triz, deixaram de resgatar algum bichinho prestes a ser morto de forma dolorosa e sem finalidade. O presidente da instituição, Paulo Maia, conta que arrancou um pato negro — espécie legitimamente brasileira — das mãos de uma mulher, na porta do cemitério de Inhaúma, que se dizia incorporada por Cleópatra e pretendia decapitá-lo. O pato estava com o bico amarrado e com várias agulhas espetadas no corpo.
Outro orgulho de Maia é um dos primeiros animais salvos, no início do projeto, em 2010: um bode encontrado sozinho em Itaipava com sete facas na cabeça. Surpreendentemente, ele conseguiu sobreviver ao ser tratado por veterinários da ONG.
— As pessoas precisam ter coragem de denunciar. Um bode agonizando em uma encruzilhada não é religiosidade, sob hipótese alguma. É crime e tem que ser punido — defende Maia.
Para denunciar abusos contra animais, basta clicar na aba "Denuncie" do site www.sosavesecia.org.br (a denúncia vai instantaneamente do site para o telefone dos voluntários da ONG) ou ligar para uma das unidades do Corpo de Bombeiros, que entram em contato com a SOS Aves & Cia. Todas as denúncias são anônimas.


Leia ://oglobo.globo.com/rio/movimento-tenta-impedir-sacrificio-de-animais-por-motivos-religiosos-9502814#ixzz2kuEh1Aa0 

O presídio da meditação

O presídio da meditação

Maior cadeia da Índia monta retiro espiritual para os detentos - que ficam 10 dias em silêncio absoluto

por Juliana Cunha superinteressante 

O Complexo Penitenciário de Tihar, em Nova Délhi, é tão feio, sujo e desumano quanto os piores presídios brasileiros. Ele abriga 13 mil detentos, o dobro de sua capacidade oficial - e 60% mais gente do que o Carandiru, em São Paulo, chegou a ter. Mas desse inferno surgiu um foco de paz: Tihar criou um programa de meditação voluntária, do qual os presos podem participar em busca de tranquilidade e elevação espiritual. A cada duas semanas, uma ala do pavilhão 4 é reservada para os retiros, que duram 10 dias e não são nada fáceis. Os presos devem ficar completamente em silêncio e meditar por 8 horas diárias - absolutamente parados, sem mexer nenhum músculo do corpo. É a vipassana (termo que significa "visão interior"), uma prática milenar do budismo - e um dos tipos de meditação mais difíceis que existem. Cada detento pode fazer o retiro a cada 3 meses - e a maioria dos que começam não para mais. Nem todo preso é aceito no retiro. É preciso que ele se mostre realmente interessado, e convença os professores de que é capaz de seguir as regras do programa de meditação. 

"A vipassana nos ajuda a ver as coisas como são. Por isso, acaba ajudando os presos a enxergar a detenção como uma etapa, uma jornada para se tornarem pessoas melhores e verdadeiramente livres", afirma o professor de meditação Satya Narayan Goenka, que teve a ideia de instituir a prática na cadeia. Segundo ele, os presos se tornaram mais calmos, a penitenciária passou a registrar menos incidentes violentos, e a reincidência criminal dos que são soltos também diminuiu. No Brasil, um grupo de praticantes tenta convencer, desde 2008, o governo a implantar a vipassana nos presídios. Da vida loka para a vida espiritual.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

E se todo mundo usasse ar-condicionado como os americanos?

E se todo mundo usasse ar-condicionado como os americanos?

Demanda global de energia deve aumentar substancialmente, a medida que outros países grandes e quentes crescem e adquirem hábitos de consumo como os dos EUA

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Vanessa Barbos Exame.com - 
Agro St. Georg/Creative Commons

Se tem um país calorento no mundo é os Estados Unidos. Atualmente, os americanos usam mais energia do que todas as nações do mundo juntas, para se manterem fresquinhos sob o ar-condicionado. Mas à medida que ascondições econômicas melhoram em outros países, o aumento no uso deste eletrodoméstico deverá disparar, colocando uma pressão sem precedentes sobre a oferta global de energia.

É o que aponta um estudo da Universidade de Michigan, que projeta o crescimento da demanda de energia nessa seara nas próximas décadas. Em artigo publicado no periódico científico American Scientist, o pesquisador Michael Sivak calcula que oito países têm potencial de superar os americanos: Índia, China, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Bangladesh, Brasil e Filipinas.

Para se ter uma ideia do que pode vir pela frente, apenas a cidade de Mumbai, na Índia, tem potencial de gerar uma demanda equivalente a um quarto do consumo americano de um ano, devido a combinação de dois fatores - uma população suficientemente grande e um clima suficientemente quente.

Sivak calculou a demanda potencial de diferentes países com base no "Índice de arrefecimento", que dá uma indicação da energia necessária para resfriar espaços interiores. Com base nesse índice, ele projetou qual seria o consumo de energia em cada país, se o uso de ar condicionado se tornasse tão prevalente como é nos Estados Unidos, onde 87% dos lares estão equipados com ar condicionado.

De acordo com seu artigo, alguns países já estão chegando próximo disso. Na China, o percentual de domicílios com um aparelho de refrigeração cresceu de menos de 1% em 1990 para 62% em 2003. Na Índia, que em 2007 registrava 2% de lares com ar-condicionado, vê as vendas do aparelhos aumentarem 20% a cada ano.

A implicação direta dessas altas é óbvia - o aumento na demanda por energia, diz Sivak. Segundo o pesquisador, a Índia tem potencial de usar cerca de 14 vezes mais energia para resfriamento que os Estados Unidos.

Já a China e a Indonésia superariam o consumo de energia dos americanos em 5 e 3 vezes, respectivamente. O Brasil também está na lista, com potencial de superar o consumo americano de energia pelo ar-condicionado em quase duas vezes.

Para o pesquisador, um caminho possível para frear este aumento na demanda é o daeficiência energética, com o desenvolvimento de aparelhos de ar-condicionado que entregam a mesma qualidade, mas consomem bem menos energia.

E é preciso pavimentar este caminho o quanto antes. Sivak destaca que a mudança climática deverá pressionar ainda mais a demanda por refrigeração no longo em prazo.

Ele cita um estudo feito pela Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, que avaliou o futuro uso de energia residencial para refrigeração no contexto da mudança climática. A projeção preocupa. De acordo com o centro de pesquisa, em 2100 a demanda mundial de energia para o ar condicionado pode aumentar em 72%, como resultado das mudanças climáticas
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Bancada evangélica quer aumento de pena para quem impedir ou tumultuar cerimônias religiosas

Bancada evangélica quer aumento de pena para quem impedir ou tumultuar cerimônias religiosas

  • Medida é reação ao beijo de duas jovens em culto do deputado Marco Feliciano
ISABEL BRAGA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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BRASÍLIA — Numa reação ao beijo trocado por duas mulheres em um dos cultos do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), deputados da bancada evangélica querem aprovar um projeto que aumenta a pena para quem, entre outras coisas, impedir ou tumultuar cerimônias religiosas. O projeto será pautado por Feliciano na sessão da próxima semana da Comissão de Direitos Humanos a qual preside e é composta, em sua maioria por deputados da bancada evangélica.
Nesta quarta-feira, Feliciano exibiu aos deputados da comissão o vídeo em que as duas jovens se beijam e alertou os deputados que ativistas poderão repetir prática semelhantes em outros cultos.
Hoje, o Código Penal estabelece pena de um mês a um ano para quem fizer isso e o novo projeto, que apresentado em 2007, mas ainda pendente de parecer na Comissão de Direitos Humanos, eleva a pena para 1 a 3 anos de reclusão, equiparando a prática ao crime de racismo. O projeto foi apresentando pelo ex-deputado Bispo Rodovalho (DF) em 2007 e estava engavetado. O deputado João Campos foi indicado como relator e apresentará o parecer na próxima sessão da Comissão de Direitos Humanos.
O projeto revoga o artigo 208 do Código Penal, transferindo o teor dele para a Lei Anti-Racismo. O artigo tipifica como crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso". Diz ainda que a pena de reclusão de um a três anos será aumentada em um terço se houver emprego de violência.


 em http://oglobo.globo.com/pais/bancada-evangelica-quer-aumento-de-pena-para-quem-impedir-ou-tumultuar-cerimonias-religiosas-10028020#ixzz2ktjo60rS 

Saneamento de Campos é o maior da sua história

Saneamento de Campos é o maior da sua história

Publicado em 08/10/2013


Gerson Gomes / PMCG
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estação de tratamento de esgoto do Imperial é uma das três inauguradas pela prefreita Rosinha Garotinho no seu primeiro governo
Carlos Emir
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crescimento. Com novas estações, município já faz a coleta e tratamento de 80% do esgoto

Campos registra no governo Rosinha Garotinho, o maior crescimento em saneamento de sua história. Nos primeiros quatro anos o município mais que dobrou a capacidade de tratamento de esgoto para 400 litros por segundo, inaugurando três estações. Mais três serão implantadas, duplicando a capacidade, ultrapassando a 800 litros por segundo.

Hoje o município coleta 80% do esgoto, dos quais trata 100%. É mais de três vezes a média nacional, de 20 a 25%. Segundo levantamento recente divulgado pelo Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS), do Governo Federal, Campos teve a segundo maior evolução de investimentos em saneamento no país. É o segundo melhor município em serviços de água e de esgoto entre as maiores cidades do Estado, superando até a capital.

Com investimentos de mais de R$ 220 milhões da concessionária Águas do Paraíba, Campos também está entre as 25 melhores das maiores cidades em saneamento do país, acima de 400 mil habitantes.

Segundo lugar em todo o país

Os dados oficiais, divulgados semana passada pelo SNIS, que subsidia o Programa de Modernização do Saneamento, do Ministério das Cidades, se baseia em dados oficiais e leva em consideração volume de água tratada distribuída, coleta e tratamento de esgoto, investimentos, perdas de água e redução de 
perdas.

Embora a coleta e tratamento de esgoto em 2013 esteja próxima a 80%, há dois anos, segundo o SNIS, Campos passou a ser o segundo melhor município do Brasil em evolução na coleta do efluente, subindo de 41% em 2010 para 54 em 2011, atrás apenas de João Pessoa (Paraíba), com 45% em 2010 e 66% em 2011.

Quando Rosinha assumiu no primeiro mandato, Campos tinha três estações de tratamento de esgoto: Chatuba, Codin e Guarus, tratando 140 litros por segundo. No seu primeiro governo foram inauguradas mais três: Imperial, Donana e ETE-Sul (Matadouro), aumentando a capacidade de tratamento para mais 260 litros por segundo.

Hoje a capacidade instalada de tratamento chega a 400 litros por segundo. Com as três unidades a serem implantadas, serão acrescentados mais 500 litros por segundo, totalizando 900 litros tratados por segundo, fazendo Campos subir ainda mais no ranking nacional de saneamento.
 

Banco coleta água da chuva para irrigar praça na Índia

Banco coleta água da chuva para irrigar praça na Índia

Vanessa Barbosa - Exame.com - 14/10/2013
Divulgação


Em tempos quando água vira sinônimo de escassez em muitas partes do mundo, novas formas de reduzir o consumo deste recurso precioso fazem toda a diferença. É o caso do Water brench, um banco que, como sugere seu nome, coleta água da chuva.

Criado pela MARS Architects em parceria com o BMW Guggenheim Lab na Índia, o banco ajuda a reduzir a quantidade de água da rede pública que é usada nairrigação de praças e áreas verdes nas cidades.

Feito de polietileno parcialmente reciclado, o mobiliário conta com reservatório interno que se enche totalmente durante a estação chuvosa. Ele conta com diferentes capacidades de armazenamento, de 500, 1.000 e 1.800 Iitros.

Os primeiros bancos foram instalados na cidade indiana de Mumbai (que vive um boom de prédios verdes) para a fase de testes, que deve durar um ano. A meta para a implementação deste projeto é a instalação de unidades por parque em número suficiente para tornar essas áreas independentes de água da rede pública.

O vídeo abaixo mostra a coleta de água em ação a partir do tempo 2:58.