domingo, 6 de outubro de 2013

Poluição no trânsito elimina perfume das flores e prejudica as abelhas

Poluição no trânsito elimina perfume das flores e prejudica as abelhas


Pesquisadores britânicos da Universidade de Southampton afirmaram que a fumaça que sai dos escapamentos dos carros pode afetar a polinização realizada pelas abelhas, uma vez que a queima do diesel inibe os odores florais. Sem reconhecer os aromas das flores, as abelhas não conseguem extrair o néctar – e, de acordo com especialistas, a diminuição desta capacidade pode causar até mesmo uma crise global na distribuição de alimentos.
Liderada pelos professores Tracey Newman e Guy Poppy, a pesquisa comprovou que, quanto menor a atividade de polinização, mais prejudicada é a produção agrícola no mundo inteiro, uma vez que a atividade vital das abelhas pode ser encarada como “prestação de serviço” para até três quartos da agricultura mundial.
As experiências ocorreram em dois ambientes: no primeiro, com ar puro, o cheiro das flores não foi alterado; já no local em que o ar estava contaminado com a fumaça dos escapamentos, as substâncias que compõem os odores das flores foram alteradas, e o agradável cheiro desapareceu rapidamente. Depois, foi borrifado um perfume artificial semelhante ao das flores que perderam seu aroma, mas os insetos não demonstraram interesse pelo odor.
Ao concluir o estudo, Newman disse que a descoberta tem grande importância para o andamento de estudos, e que mostra novos efeitos nocivos da queima de combustível. “A exposição ao diesel altera os odores florais, o que é uma mudança significativa na química, já que até o olfato das abelhas é impactado”, afirmou o cientista para o jornal britânico Daily Mail.
Conhecido internacionalmente por defender o fim do uso de pesticidas contra abelhas, o ativista Paul de Zylva acredita que a queima de combustíveis é só mais uma ameaça para estes insetos. “As abelhas são criaturas extremamente sofisticadas, que vêm enfrentando vários rivais, inclusive a poluição do ar. Esta pesquisa é mais uma evidência de que elas sofrem ameaças por todas as partes”, comentou.
A redução da população de abelhas é um tema preocupante no mundo inteiro: além da urbanização intensa e do aumento da atividade agrícola, estes animais são ameaçados pelo uso de pesticidas e outros fatores.
 Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET



Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar, o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixa um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, porém, precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.
Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta para jardinagem;
- Terra preparada; Hortaliças.
Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa.
Confira o vídeo com o passo a passo:
Você também pode fazer uma jardineira, um jardim vertical e vasos de garrafa PET. Clique aquipara ver outras ideias de como reutilizar este material.

Uma cidade menos verde


Uma cidade menos verde

Apenas nas últimas duas décadas, Belo Horizonte perdeu quase um terço de sua cobertura vegetal

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Cedê Silva Veja BH 
imageshack.us/Victor Schwaner/odin


Belo Horizonte, que já foi conhecida como a Cidade Jardim por causa da farta arborização planejada por seus fundadores, anda cada vez menos verde. Entre 1986 e 2010, a capital perdeu quase um terço de sua cobertura vegetal. Nos anos 80, as imagens de satélite analisadas em uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade de Minas Gerais (UFMG) mostravam 117 km² tomados por árvores e plantas. Em 2010, eram apenas 82 km². Só metade dessa área é protegida - ou seja, tem uso assegurado como parque, praça ou reserva ecológica. 

Há uma média de 18,22 m² de área verde por habitante. Não é mau. O número supera com folga os 12 m² definidos como limite mínimo de preservação no plano diretor da cidade aprovado em 1996. A distribuição, no entanto, é o problema: deixa muito a desejar. Enquanto no Barreiro, a região mais verde por aqui, tem-se 58,22 m² por habitante, na Região Noroeste essa relação é de apenas 2,05 m².

A manutenção da cobertura vegetal da cidade é um dos assuntos que preocupam os ambientalistas reunidos no Fórum Sustentar, no Minas centro. "Cometemos erros no passado, é fato. Agora, precisamos discutir o que será feito daqui para a frente", diz o ecólogo americano Douglas Trent, que vive em BH há oito anos e é um dos organizadores do debate. 

Secretário municipal do Meio Ambiente e vice-prefeito, Délio Malheiros classifica como "natural" a perda de área verde nas últimas décadas. "Há que levar em conta que, vinte ou trinta anos atrás, bairros como o Buritis ou o Castelo não existiam", afirma. "É um fenômeno que acontece em qualquer cidade do mundo." 

Segundo ele, a prefeitura vem tomando medidas para aumentar as áreas verdes. Uma delas é exigir a criação de parques dentro dos novos loteamentos. Outra é estimular, com isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a preservação de grandes áreas verdes particulares. Proprietários de pelo menos vinte terrenos já foram identificados. 

Se pensarem como a escritora Priscila Freire, de 79 anos, eles poderão aderir ao programa municipal. Moradora da região da Pampulha há vinte anos, ela testemunhou aocupação desordenada ao redor de sua casa, uma chácara de 53 mil m² no bairro São Bernardo. Repleta de abacateiros, acácias, ipês e mulungus, a área é reconhecida desde 1994 como reserva particular ecológica. Há dois meses, Priscila procurou a prefeitura com um pedido incomum: transformar sua propriedade em uma reserva permanente. "A população de Belo Horizonte cresce sem parar. Fico preocupada", explica ela. O que fazer? A escritora resolveu deixar um parque para as futuras gerações. Uma bela contribuição para que possamos fazer jus ao apelido de Cidade Jardim. 


DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR 
Das nove regionais de Belo Horizonte, sete apresentavam uma relação de área verde por habitante abaixo da média da cidade, segundo levantamento da prefeitura. Em três delas (Nordeste, Venda Nova e Noroeste), o número está aquém do limite mínimo estabelecido pelo plano diretor, que é de 12 m² por habitante.

Manifestação de apoio aos professores e repúdio à violência da PM


Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online
Está marcada para as 17h, na Cinelândia, mais uma manifestação. Desta vez é para apoiar o movimento dos professores e repudiar a ação violenta da PM. A população está revoltada com a ação truculenta contra os professores. Só espero que infiltrados não voltem a promover vandalismo. 
FONTE :BLOG DOGAROTINHO

sábado, 5 de outubro de 2013

Águas vivas interrompem funcionamento de usina nuclear

Águas vivas interrompem funcionamento de usina nuclear


Depois de inúmeras manifestações ao redor do mundo contra o uso da energia nuclear, a natureza mostrou sua força contra os reatores: no último domingo (31), centenas de águas vivas forçaram o desligamento da usina de Oskarshamn, na Suécia. Os animais marinhos entupiram os encanamentos responsáveis por abastecer as turbinas da usina, responsáveis pela geração do polêmico tipo de energia.
A usina de Oskarshamn é uma das maiores em toda a Europa, e as medusas forçaram o desligamento de um equipamento capaz de produzir mais de 1.400 megawatts de energia. A informação é de que um funcionário da usina foi obrigado a parar as atividades do reator 3, ligado novamente na noite da última terça-feira por um grupo de engenheiros especializados.
Se, nessa história, as águas vivas assumiram o papel de protagonistas, a ocorrência é um dos resultados de um cenário nada positivo. Isso porque, quando encontrados em abundância, estes animais causam desequilíbrio entre as espécies do habitat marinho, além de prejudicarem a atividade pesqueira e indicarem vestígios de degradação ambiental.
A curiosa manifestação das medusas não é novidade nas usinas nucleares. Em 2005, a primeira unidade de Oskarshamn foi invadida por outra espécie de cnidários, que pararam os trabalhos do reator. Na Escócia, a central de Torness foi obrigada a interromper suas atividades, devido à presença destes animais. Com informações do InHabitat.

5 maneiras de reaproveitar garrafas de vidro na decoração

5 maneiras de reaproveitar garrafas de vidro na decoração


Muitas vezes reutilizar um material é bem mais fácil do que se imagina. Além de economizar recursos, você poupa o meio ambiente, deixando de descartar materiais que podem ganhar uma vida nova.
As garrafas de vidro usadas podem se transformar em objetos de decoração. As cinco dicas podem ser feitas com utensílios simples.
Tocha
A primeira dica consiste em transformar a garrafa vazia em uma tocha. Para isso será necessário um cordão, que também pode ser feito com restos de jeans, um feixe de cobre e fita veda rosca. O ideal é que o feixe seja um pouco menor que a boca da garrafa, assim a fita será usada para encaixá-lo perfeitamente na borda, evitando o vazamento do líquido combustível. O cordão também deve ficar na grossura do feixe, para evitar que ele caia na garrafa. Feito isto, basta acrescentar o querosene como combustível e a tocha estará pronta para o uso.
Caso a intenção seja anexá-la à parede, muro ou portão será necessário utilizar um suporte fixo, que deve ser preso próximo à boca da garrafa.
Fotos: Design Sponge    
Abajures
O tamanho das garrafas é ideal para servir como suporte para abajures. Para isso é necessário um bocal, na medida do gargalo da garrafa, equipado com um fio que já tenha um plugue embutido. Neste caso, também é importante cortar o fundo da garrafa para a saída dos fios. A cúpula do abajur deve variar de acordo com o gosto do usuário. Use lâmpadas fluorescentes para reduzir o consumo de energia.
Fotos: Maison Martin Margiela      
Enfeites luminosos
Esta é a dica mais simples de ser feita. Basta escolher as garrafas preferidas e colocar pequenas lâmpadas natalinas dentro delas. A iluminação será diferente das tradicionais por refletir as cores das garrafas. Nestes casos, os colecionadores e grandes apreciadores de vinhos podem manter os rótulos nas garrafas, como recordação das bebidas apreciadas.
Fotos: vidasustentavel.net    
Copos ou Portas-Treco
As garrafas de vidro podem ser cortadas em tamanhos distintos (veja como no vídeo abaixo). A diversidade de cores das garrafas dá um toque especial nesses acessórios. Os recipientes, resultantes do corte da garrafa, podem ser usados como copos, portas-treco ou ainda como suporte para velas. Para enfeitá-los a sugestão é o uso de adesivos diferentes, com mensagens ou números.
Fotos: Curbily    
Luminárias
Garrafas de vidro podem servir como ótimas luminárias. Esta ideia é um pouco mais complexa e necessita de mais preparo e estrutura. No entanto, é possível replicá-la em qualquer residência. Novamente é necessário cortar o fundo das garrafas e quanto maior for a diversidade de formatos e tipos, mais interessante a decoração ficará.
Após cortar as garrafas (veja como no vídeo abaixo) é necessário utilizar cordões resistentes para fixá-las ao teto ou a um painel. Por necessitar de diferentes saídas de energia, é bem possível que você precise da ajuda de um eletricista, para garantir o funcionamento ideal da luminária.
Fotos: Oregon Live    
Existem muitas técnicas para cortar garrafas de vidro, no vídeo abaixo apresentamos uma maneira prática e segura de fazer isso.

Aqui e aqui você encontra outras dicas do que fazer com frascos de vidro.
Redação CicloVivo

Conama promove debate sobre licenciamento ambiental no Brasil

Conama promove debate sobre licenciamento ambiental no Brasil

    Martim Garcia/MMAReunião do Conama: desafios e avaliaçõesReunião do Conama: desafios e avaliações
    Ambientalistas, setor privado e governos federal, estaduais, municipais e judiciário apresentam desafios e propostas. 

    CAMILLA VALADARES

    Nesta terça-feira (02/10), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) realizou, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, o “Seminário sobre licenciamento ambiental: da Resolução 01/86 aos dias atuais”. O evento foi coordenado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que destacou a importância dos diferentes atores dialogarem sobre os desafios e apresentarem soluções para aprimorar o licenciamento.

    Entre os convidados esteve o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, que lembrou a importância do diálogo da Lei Complementar 140 (que trata das competências dos entes federativos na proteção ambiental) com a Constituição Federal. O ministro destacou, ainda, a preocupação com a segurança jurídica e atuação do Conama nos processos de licenciamento.

    Além dos ministros, a mesa de abertura contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel; do representante da Advogacia Geral da União (AGU), Fernando Luiz Albuquerque; da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg; do presidente da Associação Nacional de Entidades de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson Guimarães e Paulo Nogueira Neto, representando a sociedade civil.

    Diferentes setores apresentaram seus desafios e avaliações entre eles o Ministério Público Federal, o Ibama, a Abema, os ambientalistas e a CNI. O conteúdo do Seminário será sintetizado para dar continuidade ao processo de discussão e aprimoramento do licenciamento ambiental brasileiro. Para a ministra, a legislação atual traz benefícios, no entanto é preciso aprimorar questões técnicas e jurídicas a fim de resolver os impasses encontrados no dia a dia.

    A escuridão está em perigo

    A escuridão está em perigo (e a gente nem vê)

    Escritor americano diz que o uso excessivo de iluminação artificial nas cidades transformou a escuridão em um “recurso natural” ameaçado no mundo

    Vanessa Barbosa
    Chris Gin/Creative Commons

    Quando a noite chega, quantas estrelas você consegue contar no céu da sua cidade? É possível que nem passe dos dedos das mãos, não é mesmo? E se passar, com certeza, será um número milésimas vezes inferior aos cerca de 2,5 mil pontinhos brilhantes que poderiam ser vistos a olho nu - caso a noite fosse realmente escura.


    O escritor e pesquisador americano Paul Bogard mergulha fundo na relação entre a vida no planeta e a escuridão - a qual define como um “recurso natural” escasso - em seu livro The End of Night: Searching for Natural Darkness in an Age of Artificial Light (O Fim da Noite: Em Busca da Escuridão Natural na Era da Luz Artificial, em tradução livre).
    “Astrônomos dizem que 99% das pessoas que vivem no continente americano e no ocidente europeu já não sabem o que é uma noite verdadeiramente escura, longe da poluição das luzes artificiais", afirma Bogart. Na entrevista a seguir, ele fala da importância de se preservar a "verdadeira" escuridão em um mundo encharcado de luz.

    O que significa preservar a escuridão como recurso natural?
    Precisamos reconhecer que toda a vida na Terra evoluiu em dias claros e noites escuras, e que precisamos de luz e escuridão para a nossa saúde, tanto física e mental, quanto para a saúde dos ecossistemas, dos quais somos dependendentes.Preservar a escuridão como um recurso natural é perceber que precisamos dela, da mesma forma que precisamos de alimentos e água, e perceber que este recurso está em perigo. Em todo o mundo, estamos arruinando a escuridão com o uso irresponsável de luz artificial.
    Você diz que as pessoas já não têm uma experiência verdadeira com a escuridão natural. Como chegamos a este ponto? É possível reverter esse processo?
    Chegamos a esse ponto por meio de iluminação artificial (por meios elétricos), e usando a luz de formas que são desnecessárias. Lentamente, perdemos qualquer consciência do valor das trevas, e nós também, muitas vezes, acreditamos que isso é bom, “porque a escuridão é ruim”. É definitivamente possível reverter este processo através do uso inteligente da luz, e do reconhecimento de quão importante é a escuridão.
    Existe uma diferença entre a escuridão e a noite?
    A noite nem sempre é escura. Ela pode ser cheia de luzes, seja a de velas e de fogueiras, ou a luz de discotecas e restaurantes. E toda esta luz pode ser benéfica durante a noite.
    Mas a noite na vida dos seres também é mais do que a escuridão. A noite é de música e perfumes e atividades, nós somos livres para ser quem queremos ser à noite.

    Na sua opinião, quais são os bens e os males que a iluminação artificial gera?
    Iluminação artificial à noite é um milagre, um verdadeiro milagre, e traz muitos benefícios. Mas nós estamos usando muita luz, mais luz do que precisamos usar, e estamos usando-a em formas de desperdício, pulverizando-a em todas as direções - para o céu, na direção de nossos olhos, em nossas casas e quartos. A perda da escuridão tem um custo físico e emocional. Os nossos ritmos circadianos estão em frangalhos pela exposição à luz elétrica à noite, levando a padrões de sono perturbados por nervos exaustos.

    Mas você acha que as cidades usam mais luz do que é realmente necessário, mesmo para garantir a segurança à noite?
    Sim, absolutamente. Usamos mais luz do que o necessário porque pensamos que a luz é sinônimo de segurança. Mas a luz não é igual à segurança. Os criminosos apreciam a luz também. A verdadeira segurança vem de muitas outras razões do que apenas luz. Muita luz nos cega, cria sombras, onde os criminosos podem se esconder. Se estamos verdadeiramente preocupados com a segurança durante a noite, vamos usar a luz de forma inteligente, em vez da abundância. Podemos usar muito menos luz do que usamos hoje e ter cidades mais seguras.
    Que estudos científicos e tecnologias ajudaram em sua busca pela escuridão?
    A Escala Bortle mostra as diferentes categorias da escuridão trevas, começando no nível 9, que designa as regiões mais iluminadas, e indo até o nível 1, com os lugares mais escuros. Eu segui esse caminho, dos lugares mais brilhantes aos mergulhados nas trevas, ao longo dos nove capítulos do livro. Além disso, existem muitos estudos mostrando como a luz é perigosa para a ecologia e para a saúde humana. O site para o estudo financiado pelo governo federal alemão, Verlust der Nacht, lista dezenas de artigos e resenhas sobre esses assuntos
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    sexta-feira, 4 de outubro de 2013

    Conceito de Parques Fluviais

    Parques Fluviais

    O mote de Parque Fluvial difundiu-se inicialmente no Rio de Janeiro a fim de coibir a degradação das margens dos rios fluminenses, causada principalmente pelas ocupações ao longo dos rios. A ideia de Parque Fluvial deve estar sempre relacionada a uma estratégia para uso e proteção das margens de um rio.

    Os Parques Fluviais serão instrumento de conservação e preservação de bacias hidrográficas situadas, principalmente, em áreas urbanas, visando contribuir de forma permanente para aperfeiçoar a articulação com os diversos atores sociais presentes nas bacias hidrográficas.

    Esses parques serão projetados para prevenir a ocupação desordenada das margens dos rios; recuperar a vegetação; e preservar os recursos naturais de uma região, favorecendo o desenvolvimento de diversas atividades culturais, lazer, esporte e turismo. Trata-se de um projeto simples, exequível e democrático.

    Proteção a zonas úmidas brasileiras completa 20 anos

    Proteção a zonas úmidas brasileiras completa 20 anos

      LUCIENE DE ASSIS site doMMA

      O Brasil possui 11 áreas caracterizadas como zonas úmidas de importância internacional, aprovadas pela Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, os chamados Sítios Ramsar. Desde a adesão do país à Convenção de Ramsar, em 23 de setembro de 1993, uma área equivalente a 6.868.359 hectares, distribuídos em oito estados, foi designada como Sítios Ramsar por fornecer serviços ecológicos fundamentais às espécies de fauna e flora e para o bem estar das populações humanas.
       Zonas úmidas são áreas de pântanos, charcos, pauis, sapais e turfas, permanentes ou temporários, que normalmente abrigam uma grande biodiversidade de plantas, animais, pássaros, animais aquáticos ou os que deles se alimentam.

      As áreas úmidas brasileiras estão localizadas em unidades de conservação do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Amazonas e Maranhão. Está em terras brasileiras a maior área úmida continental do planeta, o Pantanal mato-grossense, com extensão de 148 mil quilômetros quadrados de pura biodiversidade. O bioma foi decretado como patrimônio nacional pela Constituição brasileira de 1988, além de ser classificado como patrimônio da humanidade e reserva da biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000. 

      A Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional é um tratado intergovernamental, com adesão de aproximadamente 160 países, que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre nações com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de zonas úmidas no mundo. Essas ações estão fundamentadas no reconhecimento, pelos países signatários da Convenção, da importância ecológica e do valor social, econômico, cultural, científico e recreativo dessas áreas. Estabelecida em fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, a Convenção de Ramsar está em vigor desde 21 de dezembro de 1975, com tempo de vigência indeterminado.

      O governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criou, em 2003, o Comitê Nacional de Zonas Úmidas, um colegiado coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF/MMA) com as funções de propor diretrizes e ações para internalizar a Convenção no Brasil, avaliar a inclusão de novos Sítios Ramsar, e subsidiar a participação do país nas Conferências das Partes de Ramsar, dentre outras responsabilidades. “É importante preservar as zonas úmidas porque elas são social e economicamente insubstituíveis, atuam como barreiras às inundações, permitem a recarga dos aquíferos (uma formação ou grupo de formações geológicas formado por rochas porosas e permeáveis, capazes de armazenar água subterrânea), preservam os nutrientes, purificam a água e estabilizam as zonas costeiras”, explica o analista ambiental da SBF/MMA, Maurício dos Santos Pompeu.

      Ele alerta para o risco de colapso desses serviços, decorrente da destruição das zonas úmidas, podendo resultar em desastres ambientais de custo elevado em termos econômicos e de perda de vidas humanas. Segundo Maurício Pompeu, os ambientes úmidos cumprem papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, “já que muitos desses ambientes são grandes reservatórios de carbono”. As zonas úmidas são complexos ecossistemas, que englobam desde áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais, como lagos, manguezais, pântanos e também áreas irrigadas para agricultura e reservatórios de hidrelétricas, entre outras.

      Atualmente, existem 1.556 Sítios Ramsar reconhecidos mundialmente por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais, totalizando 129.661.722 hectares. Mas, nas últimas décadas, aumentou a pressão pela instalação de projetos de desenvolvimento, com sérios impactos ao meio ambiente, entre eles, a instalação de hidrelétricas, a construção de hidrovias, práticas inadequadas do solo e vários outros.

      Governo federal acerta ampliação do Complexo Farol - Barra do Furado


      Foto de André Couto
      Foto de André Couto


      O Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, ganhou nesta quarta-feira (02) novo impulso e será ampliado. Em reunião em Brasília, com a presença das ministras do Planejamento, Míriam Belchior e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, além das equipes técnicas da prefeitura e do ministério, tudo ficou acertado.

      Durante a reunião, que contou também com a presença do deputado federal Paulo Feijó, ficou definido que o Governo Federal aportará mais recursos para aumentar a dragagem do canal e a ampliação dos moles. O governo federal também garantiu R$ 5 milhões para elaboração do projeto de ampliação. Todos os recursos foram alocados no PAC.


      A prefeita Rosinha Garotinho e o prefeito de Quissamã, Otávio Carneiro, saíram da reunião entusiasmados e com a certeza de que os últimos detalhes que faltam para que esta grande obra continue foram acertados hoje. 

      quinta-feira, 3 de outubro de 2013

      MMA abre consulta pública nacional visando atualização do Plano Clima

      MMA abre consulta pública nacional visando atualização do Plano Clima

        Carlos Vera/CEPALKlink: diálogo é fundamentalKlink: diálogo é fundamental
        Cidadãos poderão apresentar sugestões até 25 de outubro na internet ou em reuniões presenciais

        FONTE :DA REDAÇÃO DO SITE DO MMA

        O Ministério do Meio Ambiente, na condição de coordenador do Grupo Executivo (GEx) do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), lançou, nesta quinta-feira (26/09), consulta pública para atualização do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), o principal instrumento para a implantação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. 

        Apresentado em 2008 pelo governo federal, o plano visa incentivar o desenvolvimento e o aprimoramento das ações de mitigação no Brasil, colaborando com o esforço mundial de redução das emissões de gases de efeito estufa, bem como objetiva a criação das condições internas para lidar com os impactos da mudança global do clima (adaptação). 

        AVANÇOS

        Nesse período de cinco anos, foi aprovado, em 2009, pelo Congresso Nacional, a Política Nacional sobre Mudança do Clima, com o ineditismo da adoção de vários compromissos nacionais voluntários de redução de emissões. Além disso, foi criado o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima e lançados diversos planos setoriais. Outro pontos que merecem destaque são a redução substancial do desmatamento no país, a mudança do perfil das emissões nacionais de gases de efeito estufa e a transformação substantiva da forma como diversos setores governamentais e não-governamentais se engajaram no esforço para enfrentar a mudança do clima. 

        Em paralelo, o MMA lançou o processo de preparação do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima e o país vem crescentemente aumentando seu protagonismo no contexto das negociações do regime internacional sobre o tema. O processo de consulta pública se estende até o dia 25 de outubro. No período, qualquer cidadão brasileiro poderá oferecer suas contribuições, por meio do formulário disponível na internet. A ação será completada por reuniões presenciais nas cinco regiões do país. 

        O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, enfatiza que o processo que se inicia reforça o papel da sociedade brasileira na construção de um Plano que contemple a diversidade de interesses, bem como contribui para a construção das posições defendidas pelo país na negociação do regime internacional sobre mudança do clima. “Destaco, ainda, o papel do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que tem sido um fundamental instrumento para o diálogo da sociedade brasileira com o Governo no tema mudança do clima”, acrescenta.

        Clique aqui para ler o texto proposto da Atualização do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, e para acessar o formulário onde postar sugestões.