segunda-feira, 20 de maio de 2013

Programação Semanal da Limpeza Pública



COLETA SELETIVA NA TERÇA-FEIRA







Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  apoia a obra social da Sociedade de Apoio à criança e o Idoso,que recebe todo reciclável coletado.
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 3º FEIRA:

MANHÃ:
Flamboyant
Parque São José
Parque Santa Helena
Parque Cidade Luz
Parque Rosário
Parque Nova Brasília

TARDE:
Parque Santo Amaro
Parque Lebret
Parque Guarus
Parque Aurora
COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
SEST/SENAT
Mult Céu
Expresso Jundiaí
Gráfica Pecuária
UENF
Escola Municipal Francisco de Assis
Portal da Infância (Av.Alberto Lamego)
Praça da República ( Centro)
Campos Luz
Coordenadoria de Fiscalização de Posturas
CEJA

CAMPANHA DE ORIENTAÇÃO:Lixo hospitalar em casa ,como descartar corretamente ?

ATENTAI-VOS MUNÍCIPES: LIXO DA SAÚDE
  
Alguns milhares de munícipes  são portadores de diversas doenças,muitos crônicos e que  são assistidos em seu domicílio residencial,ou seja nas suas casas. 
 Com ou sem assistência profissional particular ou da rede pública de saúde,estimamos que são muitos e que no dia a dia geram resíduos de saúde,conhecido como lixo  hospitalar.São agulhas,seringas,bolsas de colectomia,escalpe,curativo,sondas diversas e outros.
 Esse tipo de lixo é classificado como perigoso,pois tem potencial contaminante,é poluente ao ambiente e quando misturado ao lixo comum que são coletados pelo caminhão compactador,pode causar e tem causado alguns acidentes aos garis que são afastados do trabalho e sofrem muitos transtornos.
Portanto orientamos que FAÇAM O DESCARTE CORRETO ,ENTREGANDO ESTE TIPO DE LIXO NAS 70 UBS (Unidade Básica de Saúde)localizadas em todo município, 2 PU`s(Posto de Urgência) e Unidades Pré-Hospitalar de Santo Eduardo,Travessão,São José(Goytacazes) e Ururaí.
Agulha
Bolsas de colectomia


Curativo

Escalpe

Seringa

Sonda de nutrição

Sonda vesical

Até 2016, Rio terá iluminação de LED


Vladimir Platonow - Edição: Aécio Amado - Agência Brasil - 26/04/2013

A Capital fluminense terá até 2016 toda a iluminação pública com base na tecnologia LED (diodo emissor de luz - light emmiting diode), 40% mais econômica que o sistema atual e com mais tempo de durabilidade. O anúncio foi feito ontem (25), durante assinatura de um acordo para promoção de economia sustentável entre diversos órgãos públicos, prefeituras e empresas com a organização não governamental R20, do ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger.

A R20 é dedicada a promover projetos dedesenvolvimento de baixa emissão de carbono e patrocina estudos de viabilidade de iluminação pública para diversas cidades no mundo. O Rio foi representado pelo secretário de Conservação, Marcus Belchior, responsável pelo serviço de iluminação pública do município.

"Hoje já tem LED na cidade, basicamente em pontos turísticos. No Cristo Redentor, na Lagoa Rodrigo de Freitas e no Parque Madureira, que é extremamente sustentável. Inegavelmente a tecnologia LED consome menos energia que as lâmpadas convencionais", disse o secretário. Segundo técnicos da secretaria, uma lâmpada de vapor de sódio, que gera iluminação amarelada, dura de três a quatro anos. Uma de LED, que gera luz branca, dura de oito a dez anos. A troca diminuirá o custo com manutenção elétrica na cidade, que conta com 430 mil pontos públicos de luz.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou que a Ponte Rio-Niterói será iluminada por lâmpadas de LED até o final do próximo ano. "Um dos símbolos da adesão do Rio à R20 é que vamos colocar lâmpadas led em toda a extensão da Ponte Rio-Niterói, para receber autoridades e desportistas com este símbolo da união entre as duas cidades", disse o secretário.

Schwarzenegger destacou que o objetivo de sua organização é incentivar soluções ecológicas e mostrar que as iniciativas partem do cidadão, das empresas e das universidades, sem necessariamente depender do poder central. O ator que governou a Califórnia entre 2003 e 2011 disse que o estado é um dos precursores em energias limpas nos Estados Unidos. Ele defendeu o uso do carro elétrico e os veículos movidos por células de hidrogênio, como forma de contribuir para reduzir as emissões de gases que provocam o aquecimento global.

"A Califórnia sempre esteve na vanguarda no uso de veículos de combustíveis alternativos. Qualquer tipo de energia que não seja combustível fóssil é bem-vinda. Os carros elétricos são atualmente muito populares, mas também estamos construindo uma rodovia do hidrogênio, onde instalamos a cada 32 quilômetros um posto de hidrogênio. O programa ainda não está finalizado, mas o objetivo é poder rodar toda a Califórnia usando um carro movido a hidrogênio", declarou Schwarzenegger.

Audiência reforça divergências sobre publicidade para crianças


Gorette Brandão e Anderson Vieira


Isabella Henriques: crianças menores não distinguem publicidade e conteúdo do programa


Acentuadas divergências se evidenciaram em audiência realizada no Senado, nesta segunda-feira (29), para debater a publicidade infantil. Com base em argumentos sobre os malefícios das mensagens à formação das crianças, alguns expositores pediram a total proibição de propagandas de produtos e serviços dirigidas aos menores de 12 anos. Mas a ideia foi condenada pelos representantes das agências de publicidade, anunciantes e mídia, alinhados à tese de que, por meio da autorregulamentação, o mercado é capaz de corrigir desvios e abusos.
A audiência foi promovida pela Comissão de Modernização do Código de Defesa do Consumidor, criada no ano passado para examinar as propostas de alteração do Código de Defesa do Consumidor (CDC) produzidas por um grupo de juristas designado pelo Senado. Presidida pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), a comissão tem como relator o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Inocência
O banimento da publicidade infantil na reforma da legislação foi pedida, por exemplo, por Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, entidade civil que atua na área de educação, cultura e assistência social. Segundo ela, estudos mostram que até os seis anos, em média, a criança sequer sabe distinguir a publicidade do conteúdo do programa infantil que acompanha. Para a especialista, a publicidade explora sem medidas a “inocência e a ausência de capacidade de julgamento” das crianças.
– Se a criança não pode comprar nada, já que é considerado incapaz, como admitir uma engrenagem publicitária tão persuasiva dirigida a ela? – questionou.
Para reforçar seus argumentos, Isabella trouxe para a audiência uma versão condensada do documentário Criança, a alma do negócio, dirigido por Estela Renner. No vídeo, especialistas de diversas áreas apontam problemas causados às crianças e adolescentes pela intensa exposição à publicidade, entre outros o consumo desregrado de alimentos nocivos, o que explicariam o aumento da obesidade infantil. Foram ainda citados estímulos à violência e ao roubo, tendo por motivo a intensificação do desejo pela posse de bens ligados a status.
Diante do número crescente de crianças com excesso de peso no Brasil, a diretora da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Maria Edna de Melo, também saiu em defesa da proibição à publicidade de alimentos dirigida aos menores pelo menos nos horários em que eles estão mais expostos à TV. Ela apresentou aos parlamentares estudos realizados em outros países relacionando publicidade de alimentos à obesidade infantil. Uma das pesquisas demonstrou que aumento de 25 minutos na exposição semanal provoca aumento de 1,4% na ingestão de calorias.
– Criança é altamente influenciável. Banir uma publicidade direcionada significa protegê-la.  A publicidade pode não ser a única culpada, mas contribui. E, diante da situação alarmante que vivemos, vale a pena pensar muito sobre isso – advertiu.
Posição do mercado
Alexandre Jobim, um dos vice-presidentes da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert), negou exploração e abuso na forma como o mercado vem trabalhando com a publicidade infantil. A seu ver, regras são necessárias, mas considerou que a legislação atual já oferece mecanismos. Segundo ele, tanto o Estado como os pais possuem meios para exercer a proteção ao “hiposuficiente”.
Jobim admitiu, contudo, mudança pontual no CDC para definir com maior clareza o conceito de "publicidade abusiva" em relação a crianças, um ponto considerado “subjetivo” também por outros expositores. Rechaçou, porém, a ideia de banimento da publicidade infantil: disse ser medida inconcebível quando a criança está cada vez mais “informada e conectada” com mundo, podendo fazer escolhas mais criteriosas.
– A criança está cada vez mais exercendo sua evolução intelectual, sabendo o que é certo e o que é errado com base na informação que recebe – avaliou Jobim.
Edney Narchi, um dos vice-presidentes do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), salientou a importância do Código do Consumidor. Segundo ele, a legislação é eficaz e atual, por isso chegou aos 20 anos com poucas modificações, nenhuma afetando seus princípios. Disse que o atual sistema forma um “modelo ideal”, a partir da conjugação do CDC com o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (CBAP) e a atuação do próprio Conar.
– Não se pode admitir a formação de guetos normativos divorciados do CDC e das iniciativas de autorregulamentação, que desde o início procuraram uma intervenção mínima na ordem econômica e a desjudicializiação dos conflitos – afirmou.
Como indicativo da capacidade de autorregulamentação, o representante do Conar informou que, no ano passado, a entidade abriu 29 processos para avaliar abusos. Nesse ano, até o momento, outros 19 já foram instaurados. Além disso, destacou que as agências, veículos e anunciantes firmaram um acordo: nos anúncios dirigidos às crianças não mais haverá a exposição desse público à técnica do merchandising - a publicidade disfarçada no meio de uma cena, diálogo ou vestimenta de um filme ou novela, por exemplo.
Classificação etária
Aurélio Veiga Rios, subprocurador-Geral do Ministério Público Federal, disse enxergar maior abertura para a integração das posições até aqui divergentes. Ele se mostrou mais preocupado com outra questão no momento: o risco de se tornar inócua a atual classificação etária de programas por idade, devido ao exame de uma ação direta de inconstitucionalidade que o PTB apresentou ao Supremo Tribunal Federal.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

DADOS DA LIMPEZA PÚBLICA EM CAMPOS: Limpeza Manual de Bueiros- ABRIL



domingo, 19 de maio de 2013

COLETA SELETIVA NA SEGUNDA-FEIRA






Atenção moradores dos bairros com serviço público de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso:
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
2º FEIRA:
MANHÃ:
Parque Leopoldina
Jardim Carioca
Parque Rosário
TARDE:
Caju
Parque Vicente Dias
Parque Aurora
Parque São Caetano
COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Chicre Cheme
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
IFE
Secretaria Municipal de Trabalho e Renda
Hospital Unimed
Fundação Municipal da Infância e Juventude (Lapa)
Hospital Geral de Guarus
Jardim Aeroporto

Casca de banana pode descontaminar águas poluídas com pesticida, diz pesquisa da USP




Um estudo da USP identificou que a casca de banana pode ser utilizada no tratamento de água contaminada pelos pesticidas atrazina e ametrina. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) fizeram testes com amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari, no interior do estado de São Paulo, que comprovaram a absorção de 70% dos químicos pela casca. Embora ainda não comprovada a toxicidade desses pesticidas em seres humanos, a utilização de ametrina é proibida nos Estados Unidos por ter provocado mutação em espécies aquáticas.

“Já existiam outros estudos de uso da casca para absorção de metais, como urânio, cromo, então veio a ideia de utilizá-la para os pesticidas. A atrazina e a ametrina são muito utilizadas aqui na região [de Piracicaba] nas plantações de cana-de-açúcar e milho. Constatamos uma boa absorção também desses compostos orgânicos”, explicou à Agência Brasil a pós-doutoranda Claudineia Silva, uma das pesquisadoras envolvidas com o trabalho. Os químicos, ao serem utilizados nas lavouras, contaminam indiretamente os rios.

Para que seja utilizada como agente de descontaminação, a casca da banana, que pode ser recolhida inclusive no lixo, é ressecada ao sol por uma semana ou em estufa a 60 graus Celsius (°C), o que diminui o tempo do processo para um dia. Após a secagem, o material é triturado e peneirado para formar um pó para ser despejado na água. “[Em laboratório,] variamos a quantidade de casca de banana, tempo de agitação e verificamos quais seriam as melhores condições para conseguirmos o melhor resultado”, disse Claudineia.

A casca da banana corresponde de 30% a 40% do peso total da fruta. A presença de grupos de hidroxila e carboxila da pectina na composição na casca é que garantem a capacidade de absorção de metais pesados e compostos orgânicos.

A pesquisadora disse que até o momento foram feitos testes somente em laboratório, com pequenas quantidades, e que seria necessário fazer testes piloto para atestar a eficácia em grandes proporções. “Encerramos a primeira etapa. A proposta é continuar com o trabalho com um volume maior de água, 100 litros em um tanque por exemplo, pôr casca de banana e ir monitorando a absorção”, disse.

A nova etapa possibilitaria que a casca de banana pudesse ser utilizada como descontaminante em larga escala. “É um mecanismo de baixo custo”, disse. Silva aponta que, futuramente, o ideal é que essa descoberta seja utilizada em estações de tratamento de água. “Descartar toneladas de casca de banana nos rios iria gerar poluição e talvez uma contaminação em cadeia. A casca absorve do rio, o peixe come e a gente come os peixes”, explicou.

De acordo com a pesquisadora, atualmente, a atrazina e ametrina são retirados da água por meio de carvão ativado. “É um custo maior, considerando que a casca iria para o lixo”, disse. 

Agência Brasil

Extraído do site: http://www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=8152

FAMÍLIA: A nova divisão de tarefas


SUZANE G. FRUTUOSO E VERÔNICA MAMBRINI

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COOPERAÇÃO Cena da rotina familiar. Os homens se sentem mais à vontade para ajudar no cuidado com os filhos (Foto: Christian Parente/ÉPOCA; Produção: Cuca Elias)
COOPERAÇÃO

Cena da rotina familiar. Os homens se sentem mais à vontade para ajudar no cuidado com os filhos (Foto: Christian Parente/ÉPOCA; Produção: Cuca Elias)
A única vez em que o marido da publicitária Maria Claudia Salomão, de 34 anos, arrumou a lancheira da filha Malu, de 2 anos, foi em meio a uma das brigas do casal. Os desentendimentos entre eles são poucos. Não raro, o estopim são os pedidos dela para que ele se envolva mais nos cuidados com a menina. Maria Claudia diz saber ser uma privilegiada. O marido gosta e quer participar. Sabe até combinar roupinhas para vestir Malu – uma habilidade rara entre pais e maridos. Mas ela ainda se ressente de ter de pensar em todos os detalhes. “Ele vai à farmácia comprar o que Malu precisa, mas sou eu que tem de explicar o que comprar”, diz Maria Claudia. Suas queixas espelham a alma cansada e nem sempre silenciosa de milhões de mulheres. Revelam uma realidade estressante para elas e frustrante para eles. Se é verdade que os homens nunca se dedicaram tanto à criação dos filhos e às tarefas domésticas, as mulheres nunca foram tão veementes em reclamar que o empenho deles está longe de ser suficiente. Um embate difícil de resolver. Para amenizá-lo, ajuda compreender o essencial quando o tempo escasseia, o cansaço domina e a vida fica díficil para cada metade do casal.


Primeiro, cabe às mulheres um exercício de boa vontade em reconhecer que, se a ajuda dos homens está longe do ideal, pelo menos já é maior hoje do que no passado. A pesquisa mais recente a medir o engajamento masculino, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sugere avanços tímidos dos brasileiros rumo ao tanque e à cozinha. Entre 1995 e 2009, aumentou 3,3 % o número de homens que afirmaram se incumbir de algum tipo de tarefa. A mudança de comportamento pode ser lenta, mas é irrevogável. “Estamos no momento mais igualitário da história em termos de divisão das tarefas domésticas”, afirma a socióloga americana Barbara Risman, pesquisadora da Universidade de Illinois que acompanha as diferenças entre gêneros em diversos países do mundo.


A ilustradora Ila Oliveira, de 30 anos, e o engenheiro de software Ricardo Bittencourt, de 36 anos, de Belo Horizonte, são reflexo desse momento democrático. Eles não têm empregada nem diarista. O segredo para manter a casa em ordem – e a harmonia entre o casal – é limpar um pouquinho por dia. A faxina completa é feita uma vez por mês, em dupla. A divisão das tarefas é feita de maneira civilizada. “Aconteceu naturalmente, de acordo com o gosto de cada um”, diz Ila. É Bittencourt que assume a cozinha quando é hora de cuidar das carnes cruas, algo que Ila não suporta.
divisão de tarefas (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Foi no cuidado com os filhos que os homens ganharam mais desenvoltura nas últimas décadas. “Há um certo orgulho em assumir a paternidade”, afirma Barbara, da Universidade de Illinois. Os números comprovam essa percepção. Um estudo realizado pelo Families and Work Institute, uma organização americana, revela que, em 1977, os homens gastavam, em média, 1,8 hora por dia em tarefas relativas à vida das crianças. Em 2008, quando os novos dados foram coletados, esse número subira para três horas diárias. No Brasil, a situação não é diferente. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e da Universidade Luterana do Brasil analisaram como 100 casais dividam as obrigações relativas aos cuidados com as crianças. De oito tarefas, homens e mulheres compartilhavam seis: repreender quando a criança precisa de limites, comparecer a reuniões na escola, ensinar hábitos de higiene, prover sustento financeiro, dar apoio afetivo e proporcionar atividades de lazer. Apenas duas tarefas cabiam exclusivamente à mulher: cuidar da alimentação e das atividades escolares.


Em suas entrelinhas, o estudo gaúcho oferece aos homens que se sentem injustiçados pela cobrança feminina a possibilidade de compreender as queixas delas. A causa do descontentamento é que ainda sobram para as mulheres – e só para elas – alguns afazeres domésticos fundamentais. São tarefas invisíveis, como supervisionar o dever de casa das crianças ou montar o cardápio das refeições. Essas pequenas responsabilidades cotidianas, quando somadas, assoberbam a mente e geram estresse. Ainda é sobre as mulheres que recai outra categoria de tarefas invíseis: a incumbência de manter contato com parentes e amigos, lembrar aniversários e apoiar emocionalmente a família. Algo chamado também de trabalho pela socióloga americana Pamela Smock, da Universidade de Michigan. “Romper com essas obrigações invisíveis é a conquista derradeira da igualdade de gêneros em casa”, diz Pamela.

A fonoaudióloga paulistana Adriana Mandetta, de 42 anos, conhece bem essas obrigações. Para ela, elas não têm nada de invisíveis. É Adriana quem leva as filhas Isabela, de 13 anos, e Giovana, de 10, ao médico, à escola de inglês, às aulas de vôlei, balé... Para dar conta, decidiu trabalhar meio período. “Meu marido até ajuda no fim de semana, mas existem coisas que a mulher tem de fazer, independentemente de ter tempo ou não”, diz Adriana. “Somos mais detalhistas.”As empresas estranham se um funcionário sai para levar o filho ao médico"
ROSANA SCHWARTZ, SOCIÓLOGA



Ela não está sozinha em sua percepção. É comum que as mulheres não aceitem dividir a gestão da casa com os parceiros por acreditar que eles não darão conta. Eles podem até se encarregar de alguns afazeres. Mas são elas que determinam quais – e como devem ser feitos.“Os homens ficam confusos”, afirma a psicóloga Maria Aznar-Farias, professora da Universidade Federal de São Paulo. “Eles querem ajudar, mas muitas vezes não sabem por onde começar, porque as mulheres não deixam.” Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que é o comportamento das mulheres que dita o grau de envolvimento dos homens. Nos casais em que as mães elogiavam o desempenho dos maridos para lidar com fraldas e mamadeiras, eles se saíam melhor nas tarefas e participavam mais. “É pelo afeto, e não pela imposição que se conquista a ajuda masculina”, diz a socióloga Rosana Schwartz, especialista em questões de gênero da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. “Como os homens não são educados para prestar atenção a detalhes, a mulher tem de aprender a pedir com jeito, elogiando, confiando e agradecendo a participação deles.”

O comportamento feminino acaba rea­firmando estereótipos, porque os filhos tendem a reproduzir, quando adultos, padrões de comportamento aprendidos na infância. No Brasil, os dados do Ipea sugerem que o ciclo está longe de terminar. Desde cedo, as meninas trabalham mais em casa que os meninos. Entre os 10 e 15 anos, elas fazem 25 horas de tarefas domésticas por semana. Eles, dez horas. Na vida adulta, esses estereótipos interferem não só na divisão dos afazeres do lar – ou melhor, na sobrecarga feminina –, mas também na vida sexual do casal. A conclusão é de um estudo curioso conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington. Eles concluíram que, quando os homens assumem tarefas em casa consideradas femininas, como lavar roupas, a frequência com que o casal faz sexo diminui. Nos relacionamentos em que a divisão de tarefas é tradicional, o número de relações sexuais mensais é multiplicado por 1,6. “Nossa definição de atratividade está ligada aos ideais de masculinidade e feminilidade”, afirma o sociólogo Sabino Kornrich, um dos autores do estudo. As próprias mulheres podem considerar os maridos menos atraentes, porque atribuem ao cuidado com a casa um caráter feminino. “Podem não ser noções necessariamente modernas, mas elas acabam contaminando nossas atitudes.”
TRABALHO EM DUPLA A ilustradora Ila Oliveira e o marido, Ricardo Bittencourt, de Belo Horizonte. Ele ajuda tanto nas tarefas domésticas que o casal dispensou a empregada (Foto: Christian Parente/ÉPOCA; Produção: Cuca Elias)
TRABALHO EM DUPLA

A ilustradora Ila Oliveira e o marido, Ricardo Bittencourt, de Belo Horizonte. Ele ajuda tanto nas tarefas domésticas que o casal dispensou a empregada (Foto: Eugenio Savio/ÉPOCA )
A autocobrança feminina sobre a criação dos filhos é outro elemento que aumenta o estresse das mulheres. Paira no ar a exigência para que se criem filhos preparados para ocupar posições de liderança. Cabe às mães fazê-los atingir tal ideal, criando oportunidades de aprendizado e infinitas atividades extracurriculares. Esse comportamento, exacerbado pela crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, ganhou até nome: mompetition (um jogo com as palavras “mãe” e “competição”, em inglês). “Nas minhas pesquisas, encontro mulheres que deixam de trabalhar porque acham que seus filhos serão mais bem educados se a mãe ficar em casa”, diz Cameron Macdonald, professora da Universidade de Wisconsin. “As mães que recusam essa lógica sofrem preconceito das outras.”


 Os homens parecem à margem da angústia causada por esse ideal de perfeição na criação dos filhos, porque são mais cobrados por seu papel fora de casa. O resultado dessa divisão social de tarefas são políticas corporativas que impedem os homens de conciliar a vida profissional com a participação ativa nos cuidados com as crianças. Por isso, eles ficam mais tempo fora de casa. No Brasil, de acordo com o Ipea, os homens trabalham fora 42,9 horas por semana, e as mulheres, 35,6 horas. “Eles compreendem que precisam dividir igualmente com a mulher a tarefa de cuidar dos filhos, mas as empresas estranham se um funcionário diz que sairá no meio do expediente para levar o filho ao médico”, diz Rosana, do Mackenzie. “Os homens vivem um conflito.”

No livro Fast-forward family, recém-lançado nos EUA, pesquisadores da Universidade da Califórnia mostram esse impasse. Ao analisar como pais e mães são recebidos pelas crianças ao chegar em casa, descobriram que as mulheres chegam primeiro 76% das vezes. Em média, os homens cumprem duas horas extras diárias. Como as mães chegam antes, são elas que recebem atenção e carinho dos filhos – assim como os pedidos de ajuda na lição, de materiais que devem ser comprados para a aula e as demais tarefas invisíveis que muitas vezes acabam em brigas entre marido e mulher. A cena flagrada pelos pesquisadores americanos – tão comum no cotidiano das famílias brasileiras – mostra que, se as mulheres ainda não dividem igualmente com os homens a criação dos filhos, não estão sozinhas na angústia de querer mais tempo com a família.

O homem moderno juntou-se a ela. 

A nova divisão de tarefas (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)

Flash do Secretário na limpeza da cidade,

INSTALAÇÃO DE PAPELEIRAS NA PRAÇA DO SANTA ROSA.
GARI/GUERREIRA,EX-CATADORA DO LIXÃO DA CODIM.
EVENTO DE PREMIAÇÃO AOS GARIS DESTAQUES DO ANO.
VISITA AO ATERRO DE CONSELHEIRO
ESTAÇÃO COLETORA DE CHORUME.

Rosinha em Porto Alegre conhece o aeromóvel


Publicado em 13/05/2013



A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, estará nesta terça-feira (14) em Porto Alegre/RS, para conhecer de perto o funcionamento do metrô leve de superfície, o aeromóvel. Através do Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), nas áreas de mobilidade urbana, saneamento e pavimentação, Campos terá implantado o sistema com investimentos da ordem de R$ 400 milhões (R$ 300 milhões do Governo Federal e R$ 100 milhões da prefeitura).

Criado por um engenheiro brasileiro, o aeromóvel é moderno, ecológico, econômico e silencioso, sendo uma das alternativas mais aplicadas para soluções no transporte de passageiros em massa, proporcionando grande avanço na mobilidade urbana, sem cruzamentos com as ruas, já que os trens leves, em fibra de vidro, trafegam com velocidade de até 70km/h, propulsionados por ar. 

De acordo com anúncio confirmado pela prefeita no sábado, durante o programa Entrevista Coletiva, na Diário FM, o aeromóvel atenderá moradores de cerca de 30 bairros, entre o distrito de Travessão e o Centro, e ainda entre o Centro e o distrito de Goitacazes, na Baixada Campista.

Transporte leve e de alta confiabilidade

Em Porto Alegre, Rosinha conhecerá a primeira linha de aeromóvel utilizada comercialmente no Brasil, que ligará a Estação Aeroporto da Trensurb até o Aeroporto Internacional Salgado Filho. A prefeita de Campos visitará duas estações, nos trechos que ligam aeroporto ao terminal, e o escritório da empresa MPB/Coester para tirar dúvidas. "Estarei fazendo esta visita, junto com o doutor Fernando Mac Dowell, porque Campos foi escolhido como o município com o melhor projeto conceitual no Brasil para ganhar um aeromóvel, um meio de transporte urbano sobre trilho, leve e de alta confiabilidade", revelou Rosinha, citando o professor especialista de Engenharia de Transportes do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o doutor Fernando Mac Dowell, com quem o município tem discutido propostas de mobilidade urbana.

Propulsão - O aeromóvel funciona com propulsão pneumática (o ar é soprado por ventiladores industriais num duto) e empurra uma aleta (como uma vela de barco) fixada numa haste ao veículo, que se movimenta sobre os trilhos suspensos.


Fonte: Jornal O Diário

sábado, 18 de maio de 2013

Garis: ex-catadores comemoram vida nova com carteira assinada


Por Ulli Marques (estagiária) 

Desde os 16 anos Andréa Souza Santos, 37 anos, sustentou a família com o dinheiro que ganhava como catadora no lixão da Codin. Ela conta que trabalhava no período da noite e os perigos eram diversos, no entanto, seu maior medo era ficar desempregada. Após a construção do Aterro Sanitário de Conselheiro Josino e, com o fechamento do lixão, depois de vistoria da Aeronáutica, a concessionária Vital Engenharia proporcionou a possibilidade de melhorar a qualidade de vida de Andréa e de centenas de outros ex-catadores de lixo, oferecendo-lhes um emprego digno, seguro e de extrema importância e qualificação. Dia 16 de maio é comemorado o Dia do Gari, e Andréa já recebeu seu presente. “Só em saber que agora tenho todas as garantias trabalhistas, a gratificação é enorme”, disse. 

O secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, esteve na sede da Vital Engenharia na manhã desta quinta-feira (16), onde deixou uma mensagem aos funcionários que exercem o trabalho no município. 

— Pouca gente para pra pensar na seriedade da profissão de gari, mas sem eles, a limpeza pública do município seria inexistente. É importante valorizar a classe e respeitar essas pessoas que prezam pela ordem da nossa cidade — falou Zacarias. Ele disse que a comemoração começou na segunda-feira (13), quando três funcionários de 10 frentes de trabalho foram premiados pela concessionária. Ao todo, 30 garis, reconhecidos pelo zelo e assiduidade, levaram para casa um microondas.  

Zacarias informou, ainda, que existem 830 garis atuando em todo o município, na área central e nos distritos e localidades. Segundo ele, desde o fechamento do lixão da Codin, 150 pessoas foram contratadas e 2/3 desses funcionários são mulheres. Érica Justino de Alvarenga também é uma delas. Aos 33 anos e com cinco filhos, ela catava lixo desde os 13 e hoje tem carteira assinada, cartão de crédito e o nome limpo. “Agora, eu tenho uma profissão, um emprego onde não arrisco minha vida e minha saúde. É com orgulho que eu digo que o dia do gari é o meu dia”, finalizou. 

Origem — O nome “gari”, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma homenagem a uma pessoa que se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro,  o empresário francês Aleixo Gary. Ele assinou contrato em 11 de outubro de 1876 com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. 

Postado por: Secom - 16/05/2013 17:36:00

Comissão da Alerj visita lixão e Centro de Tratamento de Resíduos


FONTE:SITE URURAU.
Obras foram iniciadas após o encerramento das atividade em 2011
http://www.ururau.com.br/img/icone-camara17x12.png Carlos Grevi
Obras foram iniciadas após o encerramento das atividade em 2011
Uma Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), acompanhada do secretário de Meio Ambiente de Campos Wilson Cabral e do secretário de Limpeza Pública Zacarias Albuquerque, visitou na manhã desta sexta-feira (17/05), o antigo lixão da Codin e o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) do município, em Conselheiro Josino, para verificar o processo das obras e as condições dos ex-catadores.
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_5f411687631e01eA primeira etapa do projeto começou desde o encerramento das atividades do lixão, em fevereiro de 2011. As obras iniciaram com o nivelamento de toda a área do terreno para posteriormente ser colocada a terra para o plantio de grama e árvores. Para iniciar a última fase com a colocação de caixas coletoras de chorume e a implantação de coletores do gás metano ainda é necessária a autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_bc7ce76cb81bf50“O projeto já está em execução. Estamos aguardando o licenciamento do Inea para poder finalizar a colocação das caixas coletoras fazendo o chorume circular para coleta-lo e depois a colocação dos coletores do gás metano que será queimado”, revelou Zacarias que disse ainda que o aterro em Conselheiro Josino, que antes atendia somente a região norte de Campos passou a atender todo o município.
A deputada estadual e presidente da comissão Janira Rocha, disse que pela quantidade de chorume que existe no antigo lixão o nível de contaminação pode ser muito elevado.
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_459eef86af06054“É da natureza do lixão vazar chorume então existe contaminação. Essa área é contaminada não só para os animais que bebem, mas para a população que utiliza nas suas casas, ou que estão bebendo água da lagoa, e inclusive dos poços”, revelou.
De acordo com Janira, a maior preocupação é com as condições dos trabalhadores tanto na área da saúde quando financeira.
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_3b4787eb097a007“Até o momento nós temos um olhar muito grande para a questão dos catadores que durante anos e décadas de suas vidas trabalharam nesses lixões e conforme as prefeituras começaram a organizar esse setor, muitos ficaram pra trás. Nós já vimos inclusive em alguns locais que foram deixados pra segundo plano, ficarem em situações de risco absoluto. Existem muitas doenças decorrentes das atividades como hanseníase, tuberculose, pneumonia, doença de pele em geral”, destacou Janira que revelou também que  a Lei Nacional de Resíduos Sólidos diz que os catadores têm que ser incorporados ao setor produtivo dos resíduos sólidos.
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“Estamos sentados com a prefeitura, a empresa responsável e com o governo do estado tentando construir saídas. Os trabalhadores têm que ser incorporados ao setor produtivo dos resíduos sólidos. As pessoas que podem continuar trabalhando vão ser incorporadas e as que não puderem serão levadas para o setor previdenciário. Se o poder público realmente se empenhar, é possível que até o final do trabalho da comissão dessa lei, a gente possa ver esses trabalhadores em condições dignas que todo trabalhador merece”, declarou.
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_5f43f3c8b6a2097A ex-catadora de lixo Rosimeia Cirilo Rosa, 45 anos, foi uma das que se sentiram prejudicadas com o fechamento do lixão da Codin. Ela disse que passou a adolescência e juventude trabalhando no aterro e antes conseguia tirar cerca de R$ 380 por semana, mas agora sobrevive com apenas R$ 160.
“Minha mãe morreu quando eu tinha seis anos. Tive que trabalhar cedo e uma visinha me levou para o lixão. Passei minha vida toda aqui, só me afastei quando completei os nove meses de gestação. Antes eu, minha filha e meu filho conseguíamos tirar cada um, de R$ 380 à R$ 400 por semana. Se faltasse o gás nós descíamos com o dinheiro pra comprar, mas agora se eu comprar o gás fico praticamente sem dinheiro pra comprar comida. Têm muitas famílias passando necessidade. Essa visita veio para nos levantar e ver que Deus não esqueceu da gente. A esperança voltou”, disse emocionada.
http://www.ururau.com.br/fotos_arquivo/17-05-2013_f5f9933467fdb6aSegundo o ambientalista Aristides Soffiati o impacto ambiental causado durante todos os anos podem ser reversíveis desde que o processo seja feito corretamente.
“Já que não é possível remover essa montanha, incorporar o plantio de árvores em toda a área seria uma das soluções. O chorume colhido bruto é jogado na lagoa e causa danos graves. Primeiro desequilibra completamente o sistemas de lagoas, rouba o oxigênio da água, afeta a atividade pesqueira que é inexpressiva, mas há quem pesque aqui nessas lagoas, além da pecuária e as águas que as pessoas e o gado utilizam. Há o problema do gás metano que embora seja viável explorar economicamente, precisava ver se apresenta risco para a população.  É reversível, mas precisa de tempo”, finalizou o ambientalista.
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Comissão especial da Alerj vai visitar antigo lixão de Campos, RJ


Visita acontece nesta sexta-feira (17) durante a manhã.
Objetivo é verificar processo de implantação dos aterros sanitários.

Priscilla Alves
do G1 Norte Fluminense
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Novo aterro de Conselheiro Josino já funciona  (Foto: Reprodução/ Prefeitura de Campos)
Novo aterro de Conselheiro Josino já funciona
(Foto: Reprodução/ Prefeitura de Campos)
Uma comissão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai visitar o antigo lixão de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A visita acontece nesta sexta-feira (17) e tem o objetivo de verificar as condições do local, acompanhar a desativação do lixão e a verificar a situação do novo Centro de Tratamento de Resíduo.
O trabalho da Comissão Especial é voltado para verificar se o processo de implantação dos aterros sanitários controlados, os chamados CTRs, respeita a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A comissão é presidida pela deputada Janira Rocha (Psol) e tem como membros os deputados Gilberto Palmares (PT), Aspásia Camargo (PV), Edson Albertassi (PMDB), Altineu Cortes (PR), José Luiz Nanci (PPS) e Lucinha (PSDB).
Foto feita neste mês mostra como está o antigo lixão da Codin (Foto: Divulgação/ Secretaria de Limpeza Pública)Foto feita neste mês mostra como está o antigo lixão da Codin (Foto: Divulgação/ Secretaria de Limpeza Pública)
Segundo a assessoria da presidente da comissão, a deputada Janira Rocha, em visitas técnicas realizadas em outras cidades já foram encontradas várias irregularidades. Antigos lixões continuam sendo utilizados irregularmente e novos Centros de Tratamento de Resíduos (CTRs) vem sendo licenciados pelos órgãos ambientais sem estações de tratamento para o chorume. Estima-se que nos próximos anos serão desativados cerca de 30 lixões nos municípios fluminenses.
Campos é a primeira cidade do Norte Fluminense a receber a visita da comissão. Segundo o secretário municipal de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, a cidade está preparada para receber a visita, já que a situação está regular.
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Ex-catadora do lixão de Campos participa de curso profissionalizante (Foto: Reprodução/ Prefeitura de Campos)
Ex-catadora do lixão participa de curso 
profissionalizante
(Foto: Reprodução/ Prefeitura de Campos)
“O antigo lixão da Codin está fechado definitivamente desde junho de 2012. Estamos em andamento com o processo para a recuperação da área degradada. O local não tem mais lixo e passará ainda por plantação de grama, instalação de coletores de chorume e outras medidas para recuperar a área”, comentou Zacarias.
Sobre a situação dos ex-catadores, o secretário informou que cerca de 130 pessoas que trabalhavam no antigo lixão foram contratadas para a varrição de ruas. Cerca de 100 ex-catadores participaram de cursos profissionalizantes oferecidos de graça pela prefeitura da cidade.
Ainda segundo Zacarias Albuquerque, o novo aterro que fica no distrito de Conselheiro Josino, recebe material de Campos e de várias cidades da região. Cerca de 25 funcionários trabalham no novo aterro, que foi inaugurado em 2011. Segundo o site da Prefeitura de Campos, o novo aterro de Campos, construído no destrito de Conselheiro Josino, recebeu um investimento de R$ 5 milhões.