domingo, 22 de abril de 2012

Coleta seletiva atende 28 bairros


 Wesley Machado

Foto: Antônio Leudo
Vinte e oito bairros e 108 pontos de coleta são atendidos pela coleta seletiva no município 

Vinte e oito bairros e 108 pontos de coleta são atendidos pela coleta seletiva no município, entre escolas, condomínios verticais e horizontais e órgãos públicos municipais, estaduais e federais. O atendimento é feito de segunda à sexta-feira. Cada ponto tem seu cronograma. Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, quatro caminhões gaiola fazem este serviço na cidade.

Até o mês de março foram coletadas 72 toneladas de materiais recicláveis. Toda esta quantidade foi doada à Sociedade de Apoio à Criança e ao Idoso (Saci). "Trabalhamos com a estratégia de otimizar a coleta com os recursos que nós temos (equipamentos e garis)", afirmou o secretário de Serviços Públicos.  

- A lei estabelece parâmetros para a obrigatoriedade dos condomínios de fazerem a coleta seletiva, que é uma responsabilidade da coletividade e das empresas. Qualquer condomínio, mesmo que não tenha mais de 50 unidades, pode e deve tomar a iniciativa de separar os resíduos e disponibilizá-lo para a coleta - informa Zacarias.

Fonte: site da PMCG

sábado, 21 de abril de 2012

Flash do Secretário na Usina de reciclagem da CODIN

Local de recepção e entrada do lixo para triagem.

Prédio dos Sanitários,vestiário e a esquerda prédio do almoxarifado e administração.
Linhas das esteiras,onde trabalhadores farão separação dos recicláveis(papel,plásticos ,latas e vidros)


Panorama do galpão de 800 m2



Entrevista para tv Record.





Novo plástico que ’sangra’ se regenera sozinho



Um dia no futuro: você faz aquela baliza malfeita e fica com um arranhão no para-choque traseiro. De repente, o plástico cinza fica avermelhado na região do dano. Em alguns minutos, a mancha desaparece, assim como o risco. Problema resolvido.
Parece mágica? Bem, como dizia o saudoso escritor Arthur C. Clarke, qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia. E é bem esse o caso do trabalho do engenheiro de materiais Marek Urban, da Universidade do Sul do Mississippi em Hattiesburg, nos Estados Unidos.
Financiado pelo Departamento de Defesa americano, ele está desenvolvendo plásticos que imitam a pele humana – são capazes de “sangrar” e cicatrizar quando cortados ou arranhados.
O pesquisador apresentou seu trabalho numa reunião da ACS (Sociedade Americana de Química, na sigla em inglês) e deu uma ideia de como funciona a invenção.
Plásticos são polímeros – compostos baseados em longas cadeias de átomos de carbono enfileirados. O segredo do trabalho de Urban foi implementar, em meio às cadeias, pequenas pontes, elos moleculares, que se quebram e mudam de forma quando o plástico sofre dano.
A mudança de forma leva à troca de cor – uma mancha vermelha se forma ao redor da avaria. Dessa forma, ela indica de forma inequívoca o problema causado.
Só isso já é uma grande vantagem: a exibição clara da avaria pode impedir que inspeções rápidas deixem de vê-la -o que não é bom quando se fala de um componente de uma máquina que não pode falhar em plena operação, como um avião.
Mas o negócio vai além. Uma vez “marcado” o dano, uma mudança ambiental previamente escolhida -desde a incidência de luz solar até alterações na acidez ou temperatura- leva à restruturação das pontes quebradas. O plástico se autorrepara e a mancha vermelha some.
Revolução - Plásticos que se regeneram são uma espécie de Santo Graal da ciência de materiais. Há outros modelos em desenvolvimento, mas o de Urban é o único que não precisa ser mergulhado em algum composto para eliminar o dano.
O pesquisador destaca que o autorreparo pode acontecer muitas vezes e que o material é mais amigável ao ambiente que outros plásticos, uma vez que o processo de produção é baseado em água, em vez de ingredientes tóxicos.
Embora o trabalho esteja no estágio da ciência básica, o pesquisador está entusiasmado com a possibilidade de vê-lo em aplicação em breve.
“Estamos trabalhando com grandes empresas para promover a comercialização”, disse o pesquisador à Folha. “No campo da pesquisa, estamos explorando formas de combinar a capacidade de autorreparo com outros atributos. A meta é criar materiais amigáveis ao ambiente.”
Os cientistas veem grande potencial imediato para o uso desses plásticos em componentes estruturais de aeronaves e em armamentos – não é à toa que a pesquisa é financiada pelos militares. Um dos próximos objetivos é criar materiais com essas características que sejam capazes de suportar altas temperaturas.
 (Fonte: Salvador Nogueira/ Folha.com)

Reciclagem de CPU(motor de computador) e impressora


 

As velhas atitudes em relação ao lixo, que provocam degradação do ambiente, compulsoriamente deverão ser mudadas. Foi-se o tempo que bastava depositar todo tipo de lixo em saco plástico, colocar no horário em frente da casa para coleta e a partir daí o problema seria da concessionária da coleta de lixo ou da prefeitura.

Com a Lei da Política nacional de Resíduos Sólidos a responsabilidade pela correta destinação dos diversos tipos de resíduos (lixo) é responsabilidade compartilhada entre as empresas, coletividade e poderes públicos. Os resíduos eletrônicos (TV, microondas, DVD, celular etc.) não podem ser destinados para a coleta de lixo, nem tão pouco descartados nas vias públicas ou áreas particulares, pois se constitui infração à legislação ambiental e de postura.
Em Campos dos Goytacazes, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa de reciclagem e a partir do dia 19/08/2011, estamos recebendo, na sede desta Secretaria, TÃO SOMENTE CPU E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas. Eventual descarte, em grande quantidade, de empresas deverá ser feito contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
Em relação à telefones e baterias de celulares, o usuário final deve entregá-lo nas lojas das concessionárias (VIVO, TIM, OI, CLARO, NEXTEL). Outros bens que compõem o chamado lixo eletrônico orientamos guardá-los em casa até definição que será dada pelo Ministério do Meio Ambiente até março de 2012.

*Mais informações sobre o mundo da limpeza e outros:

Twitter: zacaalbuquerque@live.com

Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Programação Semanal da Limpeza Pública


Suspenso aumento de tarifas de operadora de celular



O aumento de tarifas de telefonia celular da Telemar Norte Leste S/A além do permitido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi suspenso pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler. A decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região que autorizava os aumentos beneficiaria a operadora em R$ 1,4 bilhão anuais, segundo o cálculo da Anatel.
Conforme o ministro Ari Pargendler, a complexidade da fórmula não autorizaria que o juiz ou tribunal, sem a necessária avaliação de especialistas no assunto, antecipasse a tutela jurisdicional. Para o presidente do STJ, além da falta de verossimilhança, decisão nesse sentido, em sede de cognição incompleta, inverteria papéis, dando à palavra do órgão regulador valor menor que à alegação da concessionária. Ao fazê-lo, a decisão viola a ordem administrativa, concluiu. A decisão suspende os efeitos da antecipação de tutela concedida em favor da Telemar, mantendo os reajustes autorizados pela Anatel com a fórmula que considera a redução do componente da tarifa.
Ao confirmar parcialmente a antecipação de tutela concedida pelo juiz federal de primeiro grau em favor da Telemar, o TRF-2 decidiu que a Anatel não poderia aplicar resolução que determinou redutor ao fator VU-M nos períodos anteriores à sua edição. A operadora teria direito subjetivo, incorporado a seu patrimônio, de reajustar conforme a fórmula vigente antes.
Isso porque ela teria apresentado o pedido de homologação de reajuste em 15 de abril de 2011, após o período de 12 meses imposto por normas da própria Anatel. Ela teria completado as demais exigências habilitadoras do reajuste em 25 de outubro de 2011. Porém, a Anatel só autorizou o reajuste em 25 de janeiro de 2012, após a edição da resolução questionada.
No entanto, a Anatel apontou no pedido de suspensão que o processo sobre a resolução foi pautado para reunião de seu conselho diretor em 21 de outubro de 2011. A norma foi aprovada em 27 de outubro de 2011, tornada resolução em 31 de outubro e publicada em 4 de novembro. “Nesse intervalo, percebendo que a nova norma estava prestes a ser aprovada, a Telemar, em 25 de outubro 2011, apresentou os acordos de VU-M com as demais operadoras, completando, assim, a última condição para que o seu pedido pudesse ser analisado”, explicou a agência.
A Anatel afirmou que o processo da Telemar foi analisado a partir dos critérios já vigentes havia quatro meses. Por esses critérios, estabelecidos segundo a agência após anos de estudos e debates, inclusive em consultas públicas, o valor do componente VU-M das tarifas deveria ser reduzido. Segundo a Anatel, a redução é de R$ 0,06 a R$ 0,13 por minuto de ligação celular, mas representa R$ 1,4 bilhão por ano para a concessionária.
Sustenta a agência que essa redução não prejudica a Telemar, já que ela também pagará menos às demais operadoras pelo componente VU-M. “Há uma compensação interna na fórmula do equilíbrio, de forma que o lucro da Telemar continuará intocado”, diz a Anatel. Alega a agência que, mantida a decisão judicial, esse valor de R$ 1,4 bilhão seria apropriado pela concessionária de Serviço Telefônico Fixo Comutado, que antes o repassava às operadoras do Serviço Móvel Pessoal.
Para a Anatel, a decisão da Justiça Federal violaria a isonomia entre os usuários de telefonia celular da Telemar, que arcariam com tarifas injustas e desproporcionais, criaria efeito multiplicativo ao incentivar outras concessionárias a buscar as vias judiciais e ainda impediria a aplicação de normativo que estava vigente fazia quatro meses. Com informações da Assesoria de Imprensa do STJ.
Fonte: Consultor Jurídico

Lâmpadas Fluorescentes


 

Sr. (a) Munícipe,

A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar. Pilhas, baterias de equipamentos eletrônicos, inclusive bateria de telefone celular e o próprio telefone celular, pneus e também, lâmpadas fluorescentes são classificados como lixo especial.
            No caso das lâmpadas fluorescentes, você munícipe, que tem a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade na gestão deste tipo de resíduo, deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, a mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.
Se você gostou desta orientação de responsabilidade socioambiental, replique no seu e-mail!

Serviços essenciais mantidos no Feriado de São Jorge


 

Telmo Filho

Conforme lei estadual 5.198/2008 ficou instituído como feriado estadual o dia 23 de abril, Dia de São Jorge. Em Campos, as repartições públicas municipais estarão fechadas. No entanto, os serviços essenciais, inclusive os atendimentos e plantões médicos hospitalares vão funcionar normalmente, sem interrupção, bem como os serviços de coleta de lixo no município.


Segundo o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o serviço de coleta será realizado na segunda-feira na margem direita do Rio Paraíba do Sul, se estendendo de Santa Cruz a Goitacazes. Ele informou, ainda, que o trabalho de recolhimento de resíduos de saúde, conhecido como lixo hospitalar, também será mantido. O recolhimento vai ser feito em todas as unidades de saúde que estiverem em pleno funcionamento na cidade, como acontece diariamente.

Saúde - Na área da saúde as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 24h das localidade de Tocos, Farol de São Thomé, Baixa Grande, Sapucaia e Morro do Coco estarão em funcionamento na segunda-feira (23), em todos os bairros e distritos.


Fonte: Site da PMCG

Concessionária recicla fibra de coco nas praias cariocas



A concessionária Orla Rio, que administra 309 quiosques do Leme a Prainha e os Postos de Salvamento, implantou recentemente o Projeto Coco Verde, que recicla as fibras da fruta. Desde janeiro foram recolhidas 650 t de cascas de coco, a média é de 16 t por final de semana. O vice-presidente da Orla Rio, João Marcello Barreto, afirma que o coco verde representa 80% do lixo produzido diariamente nas praias cariocas, durante o verão. “A intenção desse projeto é contribuir para a preservação do meio ambiente, a conscientização, a reeducação do cidadão com os cuidados com a natureza e deixar as praias mais limpas, além de dar uma nova destinação para esse material, que seria jogado no lixo.” O coco verde é recolhido das praias por um caminhão apropriado, da empresa Ecofibra, localizada no Fundão, e transformado em pó e fibras. A matéria-prima serve de base para a fabricação de compostos orgânicos, substratos agrícolas, além de peças de decoração e jardinagem como placas, vasos, mantas e vários outros produtos. Além do Coco Verde, a Orla Rio já desenvolve o recolhimento do óleo de cozinha e implanta decks ecológicos e placas solares nos quiosques.

Aterro da Codin de Campos será desativado e ganha Usina de Reciclagem



 Rosi Santos
Divulgacao

A partir do próximo mês, o município de Campos vai passar a contar com uma Usina de Reciclagem que vai funcionar vizinha ao Aterro Controlado do Distrito Industrial da Codin que será desativado. A informação é do Secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque.



—A importância maior da usina é para o Meio Ambiente, porque todo lixo doméstico e da saúde, produzidos no município, serão tratados. Além disso, a receita gerada com o material que for comercializado para reciclagem, vai para o fundo de Assistência Social — disse o Secretário de Serviço Público.



A nova usina será administrada pela concessionária que faz a coleta, a Vital  e a idéia é utilizar a mão de obra dos próprios catadores de lixo da Codin, que foram cadastrados, avaliados e receberam apoio social anteriormente, para que 90 dos 187 cadastrados, pudessem ser encaminhados ao trabalho. Zacarias lembrou ainda que a construção da nova unidade faz parte do trabalho que o município vem desenvolvendo para garantir o descarte adequado do lixo, conforme edital e regulamento do Contrato de concessão, que engloba ainda, o tratamento do lixo hospitalar através da Autoclave e o aterro sanitário que já está em pleno funcionamento em Conselheiro Josino, com um sistema de coleta e tratamento do chorume. “Quando estiver em pleno funcionamento, a Usina vai ter capacidade de tratar 200 toneladas de resíduo sólido por dia”, encerrou o Secretário de Serviços Públicos Zacarias Albuquerque.


Fonte: Jornal Folha da Manhã
NOTA: Os catadores excedentes serão inclusos em políticas de  promoção social,sob coordenação da Secretaria da Família e assistência.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Divulgado novo calendário dos Concursos Públicos de Campos



Por Da Redação

O Centro de Produção da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (CEPUERJ) divulgou nesta quarta-feira (18) o novo calendário de provas dos Concursos Públicos Municipais, que serão realizadas nos dias 20 e 27 de maio, e em 03 de junho. As provas serão realizadas somente no município de Campos e, apenas, para os candidatos que realizaram pagamento bancário e geraram cartão de confirmação de inscrição para a etapa realizada em 15 de abril.
Na área de Educação, as provas serão no dia 20, para Professor II 25h e 35h, pela manhã; e para funções de nível superior, como Pedagogo e professores de disciplinas específicas, à tarde; para o Nível Médio, as provas serão no dia 27 de maio para Agente de Operação e Fiscalização, pela manhã, e para os demais cargos de nível médio, no mesmo dia, à tarde. As provas para carreiras de Nível Superior, como Médico, Assessor Técnico, Fiscal de Saúde Pública, Fisioterapeutas, entre outras, serão aplicadas no dia 03 de junho, no turno da manhã.
O CEPUERJ informa ainda que enviará a todos os candidatos inscritos emails comunicando as novas providências. Assim, aquele candidato que, por qualquer razão, precisou usar email de terceiros no ato da inscrição, deve estar atento porque não haverá outras formas de comunicação além das já mencionadas. Não haverá novas despesas de inscrição para os candidatos e nem alteração dos conteúdos já divulgados


Logística Reversa de Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos


 

Foi-se o tempo que  todo tipo de residuo que tinhamos em casa ou na empresa podia-se descartar tudo em um saco de lixo comum.Pela nova legislação ,alguns residuos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.E o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercicio da cidadania ,cada munÍcipe deve fazer a devolução na loja onde comprou .Em Campos ,a SSP identificou os seguintes estabelecimentos que após receber estes residuos,posteriormente destinam para as indústrias de ,que destinam para a cadeia da reciclagem em São Paulo.
  • Eletrônica Real - Rua Boa Morte esquina com Rua Gil de Góis - telefone (22) 27240260
  • Eletrônica São Salvador - Rua Dr. Gesteira Passos, nº 38, Centro - telefone (22) 27330576
  • Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
  • Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
  • Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro.
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Economia verde opõe países ricos aos emergentes



A divergência entre priorizar crescimento econômico ou proteção ambiental marcou a reunião ministerial da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na semana passada, e ilustrou um confronto entre países ricos e emergentes que deve ter continuidade na conferência Rio+20, em junho, no Rio. 

A OCDE reuniu ministros de Meio Ambiente para definir a mensagem que seus países-membros, ditos os mais desenvolvidos, vão levar ao Rio, e convidaram alguns emergentes - Brasil, China, Indonésia, Rússia, África do Sul e Colômbia - para a discussão. No final, os emergentes não endossaram a declaração ministerial, com exceção da Rússia, que está em processo de adesão à entidade e aceita tudo pelo momento. 
A divergência de enfoque ficou patente. Os países desenvolvidos estão muito centrados no princípio de "economia verde", que consideram um dos meios para alcançar desenvolvimento sustentável, econômico, comercial e ambiental. Só que o social fica um pouco a reboque e não tem a mesma ênfase, segundo países como o Brasil. 
Para vários ministros, instrumentos econômicos - taxação, encargos, imposto sobre poluição, eliminação de subsídios que prejudicam o meio ambiente - são importantes, mas os países precisam de regulação mais efetiva para acelerar a mudança de comportamento. Uma ideia que volta é a da cobrança do custo real do uso de recursos naturais, por exemplo, da água, que ficaria bem mais cara. 
O "Policy Statement" dos países da OCDE para a Rio+20, destaca ainda que comércio e investimento não devem ser barreiras ao crescimento verde ou desenvolvimento sustentável. Nas discussões, na semana passada, a Coreia do Sul mostrou uma visão mais mercantilista que a europeia, por exemplo. O objetivo parece ser a derrubada de barreiras para vender equipamentos modernos que ajudariam a adaptação industrial. 
Para os emergentes, o problema é que a OCDE quer atrelar demais a expansão econômica à proteção ambiental, o que exige priorizar investimentos enormes em equipamentos, pesquisas, renovação de indústrias, filtrar tudo, fechar usinas sujas e substitui-las por novas. "Não é o ambiental que puxa o desenvolvimento, é o desenvolvimento que puxa o ambiental", diz um negociador emergente. 
A avaliação é que a receita dos desenvolvidos, que já tem capacidade instalada, regras ambientais e crescimento limitado, provocaria crescimento menor e a um custo muito maior para os países em desenvolvimento. Os emergentes voltaram a pedir que a OCDE demonstre quanto custaria a adaptação ao "crescimento verde". A entidade diz que isso é difícil, mas que no longo prazo todos ganham com economia forte e limpa. 
Os emergentes concordam, mas insistem que a prioridade no contexto atual é continuar crescendo para aumentar a inclusão social, criar mais empregos, entre outras ações. "Isso passa à frente, não adianta falar de tecnologia sofisticada se for nos custar demais ou desacelerar o processo de inclusão social, distribuição de renda", diz uma fonte dos emergentes. 
Embora sem endossar o texto da OCDE, o Brasil conseguiu incluir no texto uma menção à "economia verde inclusiva", numa nuance em relação ao "crescimento verde". 

(Valor Econômico) 

SUSPENSÃO DE SACOLAS PLÁSTICAS NÃO TEM FORÇA DE LEI, DIZ OAB SP



A despeito do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público, a Fundação Procon de São Paulo e a APAS (Associação Paulista de Supermercados ) - que garante a distribuição de sacolas plásticas comuns aos consumidores de estabelecimentos comerciais até o de 3 de abril -a OAB SP entende que inúmeras decisões da Justiça estadual e do Supremo Tribunal Federal amparam a continuidade da distribuição gratuita das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Essa análise é feita por José Eduardo Tavolieri de Oliveira, presidente da Comissão de Direito e Relações de Consumo da Ordem.

SUSPENSÃO  DE SACOLAS PLÁSTICAS NÃO TEM FORÇA DE LEI, DIZ OAB SP
Por unanimidade, os participantes do debate  realizado nesta quinta-feira (29/3), na sede da Ordem, sobre “Sacolas Plásticas – aspectos jurídicos e do consumidor”definiram que a proibição sobre a distribuição de sacolas plásticas irá fomentar demissões em massa no setor  e  prestigiar o  pólo fabril estrangeiro, em detrimento do nacional, uma vez que  as sacolas retornáveis que vem sendo distribuídas em muitos supermercados são fabricadas na China, além de desamparar o consumidor ,que tem direito a embalagens para carregar suas compras, mas vem sendo informado de que elas não serão mais distribuídas a partir da próxima terça-feira (3/4), com base no TAC.
Os participantes  do debate também ressaltaram que de acordo com relatórios da Cetesb,  as sacolas plásticas agridem infinitamente menos o meio ambiente do que os carros e motos, responsáveis pelas altas emissões de carbono  e aumento do efeito estufa. Lembraram também  que as sacolas plásticas compreendem 1% das despesas dos supermercados e que  essa margem não vem sendo abatida do preço final dos produtos e repassada  para os consumidores.

“ Elas (sacolas plásticas)  não podem ser vistas como vilãs do meio ambiente. Na verdade,  o que é necessário ser feito é educar o consumidor, da mesma forma que durante o racionamento de energia o brasileiro aprendeu a consumir  menos energia elétrica. Também é fundamental que as autoridades competentes (Procon e Imetro) atuem sobre a  qualidade das sacolas plásticas distribuídas. Pois, se antigamente utilizávamos uma , hoje temos de colocar uma dentro da outra para suportar o peso das compras”, ressalta Tavolieri.

Para o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, o  objetivo da OAB SP  frente a esse debate é  ampliar o conhecimento sobre o tema, possibilitando que a sociedade tenha as respostas para questões até agora não respondidas.  “ Queremos ajudar a sociedade e as autoridades a encontrar uma compatibilização dos interesses ecológicos, econômicos e do consumidor”, explica.

“ A discussão interessa a todos , até porque o consumidor vem enfrentando problemas com a falta de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Mas não há alternativa. No início falou-se em usar caixas de papelão. Mas e o consumidor que usa o transporte público, vai levar as caixas nos ônibus lotados?”, comentou o presidente.

Tavolieri afirma ainda que a não distribuição das sacolinhas plásticas por parte dos supermercados trará sérios problemas sociais, ambientais e de saúde para a população, pois afetará seriamente o recolhimento do lixo urbano doméstico por parte das empresas de limpeza pública, uma vez que não terão condições de coletá-lo de forma adequada.

Também participaram do debate : Lívio Giosa, vice-presidente da ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) e presidente do Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental; Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos; e o advogado do instituto, Jorge Kaimoti.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Logística Reversa de telefones celulares e suas baterias



No Brasil são 224 milhões de usuários de telefones celulares, colocando o país entre os campeões de uso da telefonia celular. No Estado do Rio de Janeiro, Campos, proporcionalmente, tem o maior número de usuários. Conforme pesquisa da ANATEL são 130 usuários para acada grupo de 100, o que significa que milhares de campistas usam dua linhas.

O aparelho que é um bem quando perde a utilidade deixa de ser bem e se transforma em resíduo (lixo). O que fazer com esse tipo de lixo que quando jogado no ambiente (rios, lixões etc) é extremamente nocivo, pois possui componentes químicos altamente poluentes?

FAÇA A COISA CERTA! ENTREGUE SEU CELULAR OU BATERIA EM UM DOS ENDEREÇOS, SEGUINTES:
    • CONCELL - Rua Gesteira Passos, 34 - Centro - Telefone: 3211-4107/2735-1804
    • CELL CENTER - Av. Alberto Torres, 17 - Centro - Telefone: 2733-4107
    • VIVO - Av. Rui Barbosa, 1001 - Centro e Parque Centro Shopping
    • CLARO - Rua Sladanha Marinho, 416, loja 103 - Centro - Telefone: 3052-9836
    • OI - Rua Tenente Coronel Cardoso, 445, lojas 1 e 2 - Centro - Telefone: 2723-0000 (próximo ao prédio da antiga Telemar)
Faça a diferença para a limpeza e o ambiente da sua cidade!
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Programação Semanal da Limpeza Pública



Lixo recolhido nas ruas de Itabuna (BA) não tem destino adequado



Quando o lixo é recolhido, acaba em um lixão. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana, três de cada dez municípios brasileiros destinam seus detritos para lixões.

thatiana
A destinação do lixo que nós brasileiros produzimos é o tema do JN no Ar desta semana. A equipe foi ao sul da Bahia, o estado da Região Nordeste que descarta a maior quantidade de lixo de forma inadequada.
O JN no Ar viu que o descarte do lixo não é um problema apenas da empresa de coleta ou da secretaria responsável pela limpeza urbana. Há muita sujeira, móveis, todo tipo de lixo abandonado pela população nas ruas. Quando o lixo é recolhido, acaba em um lixão. Itabuna não está sozinha. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana, três de cada dez municípios brasileiros destinam seus detritos para lixões.
Para-choque de carro, móveis velhos, cacos de azulejo: é isto que se vê logo na entrada da cidade de Itabuna.
“Todo lugar aqui tem lixo. É sempre assim”, diz um homem.
Montes de lixo se acumulam nas esquinas e nos terrenos baldios. “Mal consigo trabalhar por causa do mal cheiro”, reclama o serralheiro Gildo Silva.
A pista do aeroporto de Itabuna está desativada há mais de dez anos. Como o aeroporto não é usado há tanto tempo, virou mais um ponto de descarte irregular de lixo. Até a prefeitura decidiu que esse era um bom lugar para deixar os restos de uma obra que está sendo feita em um canal da cidade. Há entulho, lama, esgoto e um cheiro insuportável que vem dos montes que já ocupam mais da metade da pista.
A prefeitura informou que a empresa responsável pela obra foi advertida. Não houve punição, apenas uma promessa de aplicar multas ambientais a partir desta quinta-feira (12).
O lixo hospitalar de Itabuna já tem destinação correta. A mudança foi há dois meses.
“A gente coleta esse lixo na rede pública e particular de saúde. Vem para cá, onde é tratado. Depois, é encaminhado para um aterro licenciado. Imagine esse resíduo ser jogado direto no lixão, o risco que tem para a saúde pública”, explica o empresário Rafael Monteiro.
Dos hospitais e postos de saúde, o lixo vai para incineração. As cinzas são enviadas para um aterro sanitário em Camaçari, da região metropolitana de Salvador.
O lixão de Itabuna tem 30 anos e poucos cuidados. Só uma camada de terra cobre as dos detritos.
“O controle do gás... Não estamos queimando gás, e não estamos dando o destino do chorume. Faltam duas condições para um aterro controlado. Ainda não temos. Estamos tratando, mas no momento não temos. Podemos dizer que é um lixão”, reconhece o secretário de Desenvolvimento Urbano José Alencar.
Diante do lixo doméstico que a cidade coleta, dá para ver que não há cuidado dos moradores com o descarte de remédios e seringas, que acabam se misturando com restos de comida e embalagens.
Toda a umidade do lixo, mais a chuva que cai no terreno, escorrem por uma montanha que se formou ao longo dos anos e vira um líquido preto que é chamado de chorume. Ele tem um cheiro muito ruim e é altamente contaminado. Com o tempo, o chorume se infiltra na terra, mas não desaparece.
A água é puxada para baixo pela gravidade e carrega junto material orgânico apodrecido. Debaixo da terra, o chorume continua se infiltrando até atingir o lençol freático, que alimenta os rios.
Em Itabuna, o rio mais próximo está a cinco quilômetros do lixão.
“A tendência é que chegue até o Rio Cachoeira. Esse chorume tem capacidade também de reter outras substâncias tóxicas, como metais pesados”, conta o engenheiro agrícola José Adolfo de Almeida.
Cada caminhão que chega alimenta o garimpo do lixo. Ganha mais quem consegue a melhor parte do que não prestava mais para outras pessoas.
Diana recolhe material reciclável para vender e consegue R$ 10 depois de um dia inteiro de trabalho.
O catador de lixo Ramiro Alves da Silva está no local há sete anos. A casa dele é toda feita com o que foi encontrado no lixo. Por falta de opção, ele se acostumou e passou a elogiar o lixão que o ajuda a sobreviver: “Todo mundo pergunta onde eu moro. Eu digo que moro num lixão. Para mim, eu moro no paraíso.”
O JN no Ar segue agora para Itu, em São Paulo, um dos municípios brasileiros onde a destinação do lixo é feita de forma correta, em aterro sanitário. Nesta sexta, a reportagem mostra também as diferenças entre as várias formas de descarte e seus efeitos para o meio ambiente.
Reproduzido do site www.g1.globo.com/jornalnacional