segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

os animais mais coloridos do oceano

Nudibrânquios: os animais mais coloridos do oceano

As milimétricas lesmas-do-mar encantam por seu visual nada discreto

por Melissa de Miranda
     
Com cores espetaculares e padrões incomuns, os nudibrânquios são alguns dos animais mais fascinantes do fundo do mar. O estranho nome vem de uma característica visível, comum a quase todas as 3 mil espécies existentes: as brânquias expostas.
O órgão respiratório destas pequenas lesmas – em geral, os nudibrânquios medem milímetros ou, no máximo, alguns poucos centímetros de comprimento – fica na parte externa do corpo e se assemelha a um ramalhete. Tais filamentos podem também recobrir o animal todo (veja nas fotos), mas não devem ser confundidos com os rinóforos, como é chamada outra adaptação evolutiva das lesmas-do-mar (trata-se de um sensível par de tentáculos quimiorreceptores, geralmente localizados na cabeça).
As cores vibrantes são associadas a substâncias tóxicas e ajudam a afastar predadores. Os animais que ainda assim ousam atacar nudibrânquios – como caranguejos e lagostas – podem acabar surpreendidos por uma mistura de ácido sulfúrico e clorídrico. A perigosa combinação é expelida através da pele apenas por algumas espécies, entre elas a Berthella californica.
Outras, porém, são mais engenhosas. Ao se alimentar de cnidários, como as anêmonas, elas retêm as suas células urticantes (as que causam ardência) e as utilizam para se defender. A dieta destes minúsculos carnívoros inclui ainda corais, esponjas, cracas e até mesmo outros nudibrânquios.
A maioria das lesmas-do-mar, assim como as terrestres, é hermafrodita. Ou seja, os nudibrânquios possuem um sistema reprodutivo tanto feminino quanto masculino. Incapazes de se autofecundar, eles formam pares e trocam espermatozoides – usados em seguida para fecundar, cada qual, os seus próprios óvulos.
Curiosos, variados e nada discretos, os nudibrânquios estrelam sozinhos esta colorida galeria de fotos. Confira!

domingo, 14 de dezembro de 2014


Plano para simplificar licenciamento ambiental

CNI entrega a Dilma documento com 21 sugestões dos empresários do setor
 
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou à presidenta Dilma Rousseff um conjunto de 21 propostas dos empresários para a desburocratização do processo de Licenciamento ambiental. Entre as propostas, estão a regulamentação da Lei Complementar nº140/2011, que define as competências ambientais, e a criação de um balcão único, concentrando todos os procedimentos administrativos em um único local. O documento é resultado de dois anos de trabalho de 27 federações da indústria e 16associações do país e já discutido com a ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. "Os empresários não são contra o Licenciamento ambiental, mas contra a forma como esse processo ocorre no Brasil, onde uma licença leva, em média, 28 meses para sair e é regulada por cerca de 30 mil normas no país", afirma o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Shelley Carneiro, que alerta que sem que a lei, os empresários continuarão sofrendo os efeitos dessa demora.

"A Lei Complementar nº140 é muito genérica e foi regulamentada pela metade. Se essa regulamentação, por meio de decreto do Executivo, não ocorrer, o assunto vai acabar voltando para o Congresso e os empresários continuarão sendo prejudicados", disse. O governo federal, no entanto, ainda não deu sinais de quando irá regulamentar a lei. Uma pesquisa da CNI, com 2.388 empresas, aponta que 68% dos empresários classificam como elevada a burocracia para obter licenças e certificados ambientais. Não raros são os casos de empreendimentos paralisados e até inviabilizados pela falta de Licenciamento para funcionar. Aliada à ausência de regras claras, a burocracia coloca em risco o desenvolvimento nacional e dificulta a instalação de empresas estrangeiras no Brasil.
 

Veiculo:
BRASIL ECONÔMICO

Novo acordo climático vai prever reparação por danos

Conferência da ONU ocorre no Peru e entra na reta final nesta semana.
 
DA REDAÇÃO

COP 20. Primeira versão do documento está pronta para ministros de Estado fazerem suas contribuições.

A primeira versão do rascunho para um acordo global que tem como objetivo a redução das Emissões de gases- estufa e conter os efeitos da mudança climática em todo o mundo foi divulgada ontem pelos negociadores da Conferência Climática das Nações Unidas(COP 20).
O texto,de 33 páginas, foi elaborado pelos copresidentes d aCOP a partir das sugestões de representantes de mais de 190 países. Eles negociam em Lima, no Peru, desdea última segunda-feira.De acordo com o documento, o texto base do “protocolo, instrumento legal ou resultado acordado com força legal” terá que ficar pronto até maio de 2015 e deverá incluir disposições sobre corte de Emissões de gases, adaptação à mudança do Clima, reparação por perdas e danos causados por desastres naturais,finanças,desenvolvimento e transferência de tecnologia, capacitação e transparência de ação e apoio.
O novo tratado, que deverá ser obrigatório,mas não punitivo, tem que ser assinado em 2015, na COP 21, em Paris, e entrar em vigor em 2020.


AVANÇO. Segundo Jan Kowalzig, da organização Oxfam,“o novo texto reflete que os países passaram a primeiras emana( da conferência)reafirmando suas antigas posições, deixando sem resolução a maioria dos debates fundamentais”, explica. Apesar disso, as negociações deste ano podem ter avanços significativos, principalmente depois que grandes potências indicaram que terão um autocontrole no lançamento de poluentes.
Em novembro, os Estados Unidos divulgaram que querem reduzir entre 26% e 28% suas Emissões até 2025. Já a China não apresentou números, mas se comprometeu a cortar o total de gases-estufa emitido até 2030. Em outubro, a União Europeia anunciou que vai diminuir em 40% suas Emissões até 2030 e 32 países ricos destinaram mais de US$ 9 bilhões para o Fundo Verde do Clima.
A partir de hoje, se inicia a negociação se inicia com a participação dos ministros de Estado. A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, confirmou sua presença na conferência. A meta é sair do Peru como rascunho do novo acordo global.(Com agências)

Meta

Gases estufa. Segundo um painel internacional de cientistas ligado à ONU, o IPCC, é preciso diminuir entre 40% e 70%do total de gases lançados até 2050 e zerar essa taxa até 2100 para conter oAquecimento Global.
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

PBA mobiliza a comunidade durante ação no Manguezal de Carapeba

O GT é composto por 14 secretarias municipais de Campos, que trabalham em conjunto para a conscientização da importância de preservação ambiental (Foto: Divulgação)
O Grupo de Trabalho do Plano Básico Ambiental (GT/PBA), que atua desenvolvendo atividades de educação ambiental junto à comunidade próxima ao Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, mobilizou estudantes e moradores na última ação do ano, no Manguezal de Carapeba, nesta quarta-feira (10). O GT é composto por 14 secretarias municipais de Campos, que trabalham em conjunto para a conscientização da importância de preservação ambiental.

Segundo a representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece), Neusa Regina Barros, que integra o GT, vários trabalhos têm sido desenvolvidos com os alunos da Escola Municipal Apic, localizada no Terminal Pesqueiro, em Farol de São Tomé.

- Trocamos ideias com a comunidade e os alunos do seu entorno, sobre a grande importância da preservação para a geração atual e também a futura. É um momento de apresentarmos a realidade do manguezal, considerado um dos últimos remanescentes deste ecossistema no município, com área de preservação natural – ressalta.

Neusa reforça a necessidade da criação de uma Unidade de Conservação para a proteção da flora, fauna e dos recursos hídricos do manguezal, medida já iniciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. 

No decorrer do ano, várias atividades foram realizadas na localidade, como palestras de conscientização, plantação de árvores e limpeza de lagoa e do mar. A intenção é informar à comunidade sobre a necessidade de proteção ao meio ambiente e também sobre as perspectivas do Complexo Farol-Barra do Furado. 

Por: Nagyla Corrêa - Foto: Divulgação -  11/12/2014 18:08:50
COP 20

Liderança brasileira no combate ao efeito estufa é reconhecida

Lucas Tolentino/MMA
Santhiago (em pé): Brasil está apto a implementar REDD+
A exemplo do Brasil, países apresentam níveis de referência de emissões florestais  na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, no Peru

Por: Lucas Tolentino  - Edição: Alethea Muniz

Quatro países seguiram o pioneirismo brasileiro no combate ao efeito estufa por meio da preservação das florestas. Colômbia, Indonésia, Malásia e México apresentaram, nesta segunda-feira (08/12) em Lima, no Peru, os Níveis de Referência de Emissões Florestais (FREL, na sigla em inglês) à 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Participam da conferência representantes de 195 países.

A primeira nação a submeter o documento à comunidade internacional, no entanto, foi o Brasil, ainda em junho deste ano. Avançado no desenvolvimento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), o Brasil teve os dados avaliados positivamente pelos especialistas das Nações Unidas e, com isso, já entra em fase de implementação da medida em território nacional.

A submissão do Nível de Referência é componente requerido pela UNFCCC para o reconhecimento de resultados de REDD+. O documento define o período de referência e a escala na qual as atividades de REDD+ são medidas, em uma perspectiva histórica ou projetada.

AÇÕES FUTURAS

 O diretor de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adriano Santhiago, ressaltou o engajamento dos países em desenvolvimento na questão. “Depois de oito anos de negociações, estamos aptos a implementar o REDD+”, afirmou. “É preciso, agora, identificar caminhos para investimentos e ações futuras”, acrescentou.

O vice-secretário da UNFCCC, Richard Kinley, destacou o papel brasileiro no corte dos gases de efeito estufa gerados pelo desmatamento. “É notório o esforço dos países em desenvolvimento, seguindo a liderança brasileira nessa agenda”, declarou.

 Para o presidente da COP-20, o ministro do Meio Ambiente no Peru, Manuel Pulgar Vidal, o estabelecimento do REDD+ promove o desenvolvimento sustentável a níveis globais. “A medida eleva não só o valor financeiro das florestas, mas também a importância dos ecossistemas e dos recursos naturais existentes no planeta”, avaliou.

 O que é REDD+

 Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo REDD+ representa um mecanismo de redução compensada da liberação de carbono na atmosfera. O conceito engloba a diminuição das emissões por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável, do aumento dos estoques de carbono e do incentivo ao desenvolvimento sustentável. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças do clima.
Criadores de fauna silvestre devem declarar plantel atual ao IbamaPDFImprimirE-mail
Brasília (16/10/2014) – O Ibama começou, no último dia 13, a declaração do plantel atual dos criadores de fauna silvestre autorizados pelo órgão. O procedimento é obrigatório e, antes, deve ser feito também o recadastramento no site do Ibama, que teve início no dia 06 de outubro.
Os empreendimentos e pessoas deverão informar sua qualificação (de 06 de outubro a 23 de novembro),além das espécies autorizadas e também o plantel ou estoque (de 13 de outubro a 6 de dezembro). A partir de dezembro de 2014, todas as transferências, vendas, declarações de nascimento ou óbito serão exclusivamente via sistema. Quem não se recadastrar estará sujeito a multa e suspensão do Cadastro Técnico Federal (CTF).
Portanto, os jardins zoológicos, centros de triagem e reabilitação, mantenedores e criadores científicos de fauna silvestre para fins de pesquisa ou conservação, criadores comerciais e estabelecimentos comerciais de fauna silvestre, partes, produtos e subprodutos da fauna, bem como abatedouros, curtumes e frigoríficos utilizadores de fauna silvestre deverão se recadastrar. Estarão isentos do recadastramento os criadores amadores de passeriformes que possuem regulamentação e sistema de cadastramento próprio (SISPASS).
O recadastramento é dividido em três etapas. Na primeira, o usuário deverá atualizar os dados pessoais, o endereço, o nome do responsável técnico pelo empreendimento e as espécies autorizadas. Na segunda, após homologação destas informações pelo Ibama, será disponibilizado um formulário para declaração do plantel atual. Por fim, será permitida ao usuário a realização de alterações no plantel declarado durante a segunda etapa.
A Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo) informa que, após a inserção dos dados e a apresentação no Ibama dos documentos exigidos, a homologação da qualificação do empreendimento deverá ser feita em até 15 dias. Somente após este procedimento, será possível preencher as informações relativas ao quantitativo de espécimes. Ainda segundo a diretoria, após encerrado o prazo de declaração de plantel, os empreendimentos conseguirão gerenciar, via sistema, os nascimentos, óbitos, vendas, fugas, permutas ou outras transações previstas.
Etapas do recadastramento (prazo estabelecido):
1. Qualificação e homologação do empreendimento: de 06 de outubro a 23 de novembro.
2. Declaração de plantel atual: de 13 de outubro a 06 de dezembro.
3. Transações e alterações no plantel executadas exclusivamente por meio do SisFauna: a partir de 01 de dezembro.
Para realizar o recadastramento clique aqui. Para acessar a Instrução Normativa do Ibama 14/2014, que rege o recadastramento,clique aqui.
Ascom/Ibama
Foto: RVasconcellos

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

15 dicas para o consumo consciente da água


15 dicas para o consumo consciente da água

Alex Alcantara - Casa.com.br - 11/2014


crise no abastecimento de água no estado de São Paulo tem sido um problema desde o começo do ano, fato que está fazendo os paulistanos mudarem seus hábitos no consumo de água em casa. Algumas medidas podem minimizar o dano, como fechar corretamente a torneira e reutilizar a água da máquina de lavar roupas, além de reduzir a conta mensal do serviço. 

O portal Casa.com.br separou 15 dicas que fazem toda diferença para a cidade e para o bolso do consumidor no final do mês.

1. Junte as roupas antes de lavar na máquina ou no tanque. Evite lavar uma ou duas peças por vez e aproveite a água do enxágue para lavar o quintal ou a calçada.

2. No supermercado, faça escolhas conscientes e opte por produtos que utilizam menos água no processo de fabricação.


3. Tome banhos rápidos e, ao se ensaboar, feche o registro.


4. Ao escovar os dentes, feche a torneira e, ao enxaguar a boca, utilize um copo com água.


5. Acione a válvula da descarga somente quando necessário e evite jogar objetos como papel e pontas de cigarro dentro do vaso porque, além provocar entupimento, necessitam de mais água para escoar.


6. Para economizar ainda mais, uma boa dica é optar por produtos que não utilizam água na limpeza em casa, por exemplo, nos vidros utilize um limpador específico. Esborrife o limpador para vidros e passe um pano seco em seguida.


7. Para limpeza das bancadas, use também algum produto que não precise ser dissolvido em água.


8. Uma das práticas mais comuns para a limpeza do chão é usar a mangueira. Para evitar que ela fique aberta desperdiçando água, utilize cloro no formado gel.


9. Para quem tem lava-louças, utilize-a com capacidade máxima, isso faz com que se use seis vezes menos água. Desta forma, a economia pode chegar até 97 litros por lavagem. Por exemplo, lavar a louça à mão, com a torneira aberta por 15 minutos, consome 117 litros de água. Enquanto isso, usando a máquina, o consumo é de apenas 20 litros.


10. Nas máquinas de lavar-louças, você consegue utilizar a quantidade correta de água, pois elas possuem dosadores que evitam o desperdício.


11. Para quem não usa máquina de lavar, o ideal é ensaboar toda a louça com a torneira fechada antes de enxaguar.


12. Para o fogão, o ideal é que se use um limpador cremoso. Desta forma, não é necessário usar água para a limpeza eficiente. Utilize algumas gotas em um pano úmido, passe em toda a superfície e em seguida passe um pano úmido sem o produto.


13. Para a limpeza do quintal, troque mangueira pela vassoura. Se for necessário que o mesmo seja lavado, reaproveite a água da máquina de lavar roupa para esta área.


14. Use o regador para molhar as plantas e jardins e opte por fazer de manhã ou à noite, quando a evaporação da água é menor.


15. Evite lavar o carro. Caso o faça, não lave carros com mangueira. Opte por baldes com água e pano.

Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online


Sobre as notícias de um suposto convite para ocupar a vice-presidência do Banco do Brasil como está publicado em alguns jornais e sites tenho apenas um afirmação a dar: nada a declarar. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Coibir o desperdício de água

A crise hídrica - que as chuvas dos últimos dias não foram capazes de aliviar de forma significativa, apenas evitando que se agravasse ainda mais - levou o governador Geraldo Alckmin a considerar novamente a possibilidade de encontrar uma maneira de penalizar quem insiste no consumo excessivo de água apesar da situação adversa.
 
A questão está sendo estudada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) e pela Procuradoria-Geral do Estado. Na primeira vez que essa hipótese foi aventada, no mês de abril, falou-se em multa e logo sua legalidade foi por muitos contestada. Daí a cautela de Alckmin, que prefere falar vagamente em um "plus" para aqueles cujo consumo fica acima da média. Mas isso "ainda não é uma decisão". Ele se declara pessoalmente contra o gasto excessivo, mas acrescenta que a questão deve ser analisada do ponto de vista jurídico, daí a entrada da Procuradoria no caso. Dados da Sabesp indicam que 24% dos seus clientes aumentaram o consumo nos últimos meses, em comparação com a média de 2013, mesmo com os incentivos e as campanhas destinadas a levar a população a poupar água. É esse grupo de consumidores que se mostram insensíveis à gravidade da crise que seria visado pelo "plus", pela multa ou que outro nome possa ter a fórmula destinada a levá-los a gastar menos. Não há como negar que a situação exige medidas mais duras do que as adotadas até agora. As chuvas, que têm sido menos intensas do que a média para esse período do ano, não conseguiram evitar que os seis principais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registrassem nos últimos dias pequenas quedas. Seus níveis, por isso, continuam muito preocupantes. O do Guarapiranga está em 33,1% e os dos Sistemas Alto Cotia, Rio Claro e Rio Grande estão, respectivamente, em 29,6%, 31,1% e 63,2%. Bem mais baixo é o nível do Alto Tietê, de apenas 5,5%. Mas o que mais inquieta a população é a situação do Sistema Cantareira, por ser ele responsável pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas. Sua capacidade está em torno de 8,5%, mesmo com a utilização da segunda cota do chamado volume morto. Mas é preciso atentar também para o outro lado da questão - o dos esforços que vêm sendo feitos para minorar os efeitos desta que é a pior seca dos últimos 84 anos. Uma das primeiras medidas tomadas nesse sentido, em fevereiro, quando já havia sinais evidentes de que a crise hídrica era realmente grave, foi o desconto de 30% na conta de água para quem reduzisse o consumo em 20%. Em outubro, esse incentivo foi ampliado para favorecer também quem não tem condições de atingir aquele nível de economia. Assim, quem reduz seu consumo entre 10% e 15% ganha desconto de 10% na conta. Se a redução for de 15% a 20%, o desconto é de 20%. Os resultados são animadores, pois dados da Sabesp mostram que, na Grande São Paulo, 53% dos domicílios diminuíram o consumo em mais de 20% e outros 20% fizeram o mesmo em faixas menores. Numa outra frente, a Sabesp passou a reduzir a vazão noturna da rede de abastecimento. Com essas duas providências, como mostra reportagem do jornal Valor, conseguiu-se diminuir quase pela metade a retirada de água do Sistema Cantareira. Essa retirada, que normalmente é de 30 metros cúbicos por segundo, baixou para 16 metros cúbicos por segundo. Para técnicos da empresa, o resultado da ação nessas duas frentes equivale ao de um racionamento, sem os inconvenientes e os transtornos dessa providência para a população. "Não temos dúvida de que essa estratégia vem sendo bem entendida e evidentemente precisamos continuar com políticas que ajam sobre a demanda e que ampliem a oferta", afirma Antônio Cesar da Costa, assessor da diretoria metropolitana da Sabesp. As obras para o aumento da oferta já estão sendo tocadas, mas seus efeitos só virão a médio prazo. No caso da demanda, que precisa de resultados imediatos, a adoção do que Alckmin prefere chamar de "plus", destinado a conter consumo excessivo, pode se mostrar indispensável.

fonte o estado de são paulo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Como ter plantas em casa - e cuidar bem delas


Como ter plantas em casa - e cuidar bem delas

A ciência comprovou o que muita gente já sabia: quem tem plantas por perto é mais feliz. Veja como escolher a melhor para a sua casa - e tratar dela do jeito certo

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Thaís Harari - Edição: Bruno Garattoni Superinteressante - 09/2014
Divulgação

1. ESCOLHA A ESPÉCIE

Para quem tem varanda: Samambaia e pitangueira
Onde colocar - Num ponto em que recebam raios solares apenas pela manhã.
Quando regar - Em dias alternados.

Para quem não tem tempo de cuidar: Cactos e Suculentas
Onde colocar
 - Onde peguem sol direto. Também aceitam luz indireta (se o local for claro).
Quando regar - 1 vez por semana (com sol direto), ou a cada 15 dias (com luz indireta).

Para quem gosta de flores: Rosas e Frésias

Onde colocar - Num lugar bem iluminado. Não precisam de exposição direta ao sol.
Quando regar - Em dias alternados.

Para quem gosta de cozinhar: Manjericão e Hortelã
Onde colocar - Num lugar em que recebam sol direto o dia todo. Podem ser plantados no mesmo vaso.
Quando regar - Em dias alternados.

2. MOLHE DO JEITO CERTO
Tome cuidado para não regar demais. Nunca deixe o solo encharcado, com água boiando sobre a terra, pois isso pode apodrecer as raízes. Molhe também as folhas.

Não se lembra se regou a planta ou não? Enfie seu dedo na terra. Se o solo estiver seco, é hora de colocar água.

Em geral, as plantas devem ser molhadas de manhã. As exceções são os cactos, que preferem água à noite, e plantas que pegam sol direto (é melhor regá-las no fim do dia, pois isso evita que a água evapore).

3. ESCOLHA O VASO IDEAL
Os vasos de barro são melhores que os de plástico, pois são mais úmidos. Se as raízes começarem a se emaranhar, ou sair pelo fundo do vaso, é sinal de que ele ficou pequeno - e é hora de trocá-lo por um maior.

4. FAÇA A MANUTENÇÃO
Ponha adubo - A cada seis meses, é bom trocar a terra do vaso (que estará pobre em nutrientes) e pôr adubo. Retire dois dedos de terra, coloque uma camada fina de adubo e regue.

Faça a limpeza - As plantas sofrem com a poluição. Uma vez a cada seis meses, pelo menos, limpe a sujeira acumulada nas folhas usando água e os dedos.

Tire os excessos - Remova os galhos e as folhas secas. Não corte rente demais (deixe 1 cm do galho morto). Não se preocupe em podar. Só é necessário em casos específicos, como o do bambu.

5. COMBATA AS PRAGAS
Pulgões e cochonilhas são as mais comuns. Às vezes a planta já vem infestada. Mas você também pode trazer a praga na roupa, após uma ida ao parque. Os sintomas são manchas escuras no caule. Em alguns casos, dá para ver os bichinhos espalhados pela planta.

Usando uma luva, tente tirar os insetos com a mão. Não conseguiu catar todos? Faça chá de fumo de tabaco: um punhado de fumo para 1 litro de água. Aplique a cada dois dias, com um borrifador, até matar a praga.

Outra opção é o óleo de neem, um produto natural encontrado em lojas de jardinagem. A vantagem é que já vem pronto para uso.

6. GANHOU UM BUQUÊ? FAÇA-O DURAR MAIS
Antes de colocá-lo num vaso, corte a ponta dos caules na diagonal - isso aumentará a área de absorção de água.
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Fontes: Raul Cânovas, paisagista (www.jardimcor.com); Ricardo Rosário, professor de ciências biológicas do Mackenzie; Keep Your Houseplants Alive: A No Nonsense Guide To Keeping 27 Awesome Indoor Plants Alive & Kickin, Nell Foster; Container Gardening for Beginners: Grow Healthy, Sustainable Plants Indoors, Martha Johnston.
Veiculo:
JORNAL DA CIÊNCIA


Escassez de água pode afetar 55% dos municípios em 2015, diz ANA

Representantes de organizações e do governo apontaram para a necessidade de um plano de segurança hídrica
 
 dezembro de 2014

Apesar de o problema da crise hídrica ser mais evidente em São Paulo, dados da Agência Nacional de Águas (ANA) indicam que 55% dos municípios brasileiros podem sofrer deficit de abastecimento até 2015. O alerta foi feito nesta quinta-feira (4), em audiência sobre a crise da água no Brasil, na Comissão de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados. Os participantes chamaram atenção para outras bacias do País, como a do São Francisco.

De acordo com a ANA, o Brasil já está trabalhando em um plano nacional de segurança hídrica. O documento está sendo elaborado pela Agência de Águas e pelo Ministério da Integração Nacional a partir de conversas com os estados e deverá ficar pronto entre 2015 e 2016.

A expectativa do superintendente da ANA Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho é que as ações comecem ser implementadas ainda no decorrer do processo, à medida que os problemas forem sendo identificados.

O deputado Sarney Filho (PV-MA), que solicitou o debate, anunciou que vai trabalhar pela criação, na Câmara dos Deputados, de um comitê de crise hídrica. Ele pretende retomar o assunto no início da próxima legislatura, em fevereiro. “É preciso que se tomem medidas urgentes, porque sem água não tem como viver”, afirmou o deputado.

São Paulo
No caso dos problemas de abastecimento de água em São Paulo, situação mais comentada no debate, a percepção dos especialistas é que a crise pode ficar ainda pior se não chover nos próximos meses. E o problema será agravado se o estado não contar com um plano de contingência dos Recursos Hídricos.

“Se o período chuvoso deste ano se configurar como o do ano passado, essa água não será suficiente para o ano que vem. Independentemente de chover mais ou menos, nós estamos em uma situação bastante crítica”, observou a especialista em gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente do Instituto Socioambiental (ISA), Marussia Whately.

Segundo ela, os sistemas que produzem água para a região metropolitana de São Paulo, como o Cantareira, encontram-se com níveis de armazenamento muito baixos. “O Cantareira está hoje em torno de 8%, isso já considerando duas cotas do volume morto. Ou seja, ele está em um volume negativo, algo em torno de 20% negativo”, complementou a especialista.

A coordenadora do Programa Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Maria Luísa Ribeiro, relatou que, em Itu, as pessoas ficaram de fevereiro até agora com racionamento de 100%, “sem nenhuma água na torneira, vivendo uma realidade de caminhões-pipa com água sabe-se lá de onde”.

Sarney Filho lamentou a ausência de representantes do governo de São Paulo na reunião.

Oferta e demanda
Especialistas apontaram a política de gestão dos Recursos Hídricos como um dis principais problemas no processo. Como observou Marussia Whately, a gestão hoje se baseia na oferta de água, sem o devido cuidado com mananciais. Além disso, é preciso lidar com a falta de chuvas e de transparência no sistema. “Enquanto isso, o Brasil vem aumentando o consumo e isso é uma tendência que deve ser levada em consideração”, observou Marussia.

À demanda crescente os governos respondem de uma forma: com a tentativa de aumentar a oferta. “Tenta-se resolver o problema com o aumento da oferta, sempre procurando novas fontes, mas isso tem limitações. Hoje a questão que se coloca é que, antes de procurar novas fontes, você atue na gestão da demanda, no controle de perdas, nessas ações mais fáceis e mais baratas”, defendeu Joaquim Gondim Filho.

Maria Luísa Ribeiro pediu aos parlamentares que coloquem a água em uma agenda estratégica. Ela defendeu ações integradas entre os estados e mais voz para os comitês de bacias hidrográficas e chamou a atenção para a necessidade de combater oDesmatamento, que tem forte influência nas secas.