domingo, 20 de outubro de 2013

Honorários podem ser pagos antes


Brasília - Os advogados podem receber os honorários sucumbenciais por meio da requisição de pequeno valor (RPV), nos processos contra a Fazenda Pública, mesmo quando o crédito principal, referente ao valor da execução, seja pago ao seu cliente por precatório.
Esse foi o entendimento da maioria dos ministros da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso especial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O recurso contestava acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que autorizou o desmembramento da execução, permitindo que o crédito relativo aos honorários advocatícios fosse processado mediante RPV, enquanto o crédito principal sujeitou-se à sistemática do precatório.
Devido à grande quantidade de recursos sobre esse assunto, o relator, ministro Castro Meira (aposentado em setembro), submeteu o feito ao rito dos recursos repetitivos, previsto no artigo 543-C do Código de Processo Civil. Dessa forma, a posição do STJ em relação ao tema orienta a solução de casos idênticos e impede que sejam admitidos recursos contra esse entendimento.
Após o voto do ministro Castro Meira, proferido em agosto, no sentido de confirmar a tese do tribunal de origem, o ministro Benedito Gonçalves pediu vista e apresentou voto divergente, no que foi acompanhado pelos ministros Arnaldo Esteves, Sérgio Kukina e Eliana Calmon. A maioria, no entanto, acompanhou a posição do ministro Meira.
Legislação aplicável
O INSS alegou que os artigos 17, parágrafo 3º, da Lei 10.259/01 e 128, parágrafo 1º, da Lei 8.213/91, legislação infraconstitucional aplicável à matéria, indicam que o valor executado contra a Fazenda Pública deve ser pago de forma integral e pelo mesmo rito, conforme o valor da execução.
Como a RPV e o precatório judicial possuem prazos diversos de pagamento, esse fato, segundo o INSS, beneficia o advogado, que irá satisfazer seu crédito muito antes do próprio cliente, que receberá o crédito principal por precatório, “situação teratológica que merece reforma pela via recursal”.
A autarquia argumentou ainda que os honorários configuram verba acessória e, assim, devem seguir a “sorte da verba principal”, nos termos do artigo 92 do Código Civil.
Natureza dos honorários
Segundo Castro Meira, os honorários advocatícios de qualquer espécie pertencem ao advogado, e “o contrato, a decisão e a sentença que os estabelecem são títulos executivos, que podem ser executados autonomamente”.
De acordo com o relator, sendo o advogado titular da verba de sucumbência, ele assume também a posição de credor da parte vencida, independentemente de haver crédito a ser recebido pelo seu constituinte, o que ocorre, por exemplo, nas ações declaratórias ou nos casos em que o processo é extinto sem resolução de mérito.
O ministro explicou que os honorários são considerados créditos acessórios porque não são o bem imediatamente perseguido em juízo, e “não porque dependem, necessariamente, de um crédito dito principal”. Dessa forma, para ele, é errado afirmar que a natureza acessória dos honorários impede a adoção de procedimento distinto do utilizado para o crédito principal.
Conforme o exposto no artigo 100, parágrafo 8º, da Constituição, Castro Meira acredita que o dispositivo não proíbe, “sequer implicitamente”, que a execução dos honorários se faça sob regime diferente daquele utilizado para o crédito “principal”.
Interpretação
Para ele, a norma tem por propósito evitar que o credor utilize “de maneira simultânea – mediante fracionamento ou repartição do valor executado – de dois sistemas de satisfação do crédito: requisição de pequeno valor e precatório”.
Acrescentou que o fracionamento proibido pela norma constitucional faz referência à titularidade do crédito. Por isso, um mesmo credor não pode ter seu crédito satisfeito por RPV e precatório, simultaneamente. Entretanto, para o ministro, “nada impede que dois ou mais credores, incluídos no polo ativo de uma mesma execução, possam receber seus créditos por sistemas distintos (RPV ou precatório), de acordo com o valor que couber a cada qual”.
O melhor entendimento sobre o assunto, segundo a Seção, é que não há impedimento constitucional, ou mesmo legal, para que os honorários advocatícios, quando não excederem o valor limite, possam ser executados mediante RPV, mesmo que o crédito tido como principal siga o regime dos precatórios.
Fonte: STJ

sábado, 19 de outubro de 2013

Quatro jiboias são resgatadas na área urbana de Campos, no RJ

Quatro jiboias são resgatadas na área urbana de Campos, no RJ

Animal de maior porte mede cerca de 2,10m e tem 10 quilos.

Todas as cobras e um gambá vão ser soltos no Imbé.

Priscilla AlvesDo G1 Norte Fluminense
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Cobra mede 2,10, segundo Guarda Ambiental (Foto: Priscilla Alves/ G1)Cobra mede 2,10, segundo Guarda Ambiental (Foto: Priscilla Alves/ G1)
Quatro jiboias foram resgatadas pela Guarda Ambiental na área urbana de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, no final da manhã desta quinta-feira (17). A maior das cobras mede cerca de 2,10 metros e tem aproximadamente de 12 kg. Dos animais recolhidos, três foram encontrados em uma obra dentro de um condomínio que fica próximo da Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense), no bairro Parque Califórnia. Os próprios vizinhos chamaram a Guarda. A suspeita é que uma das cobras seja mãe e as outras duas filhotes.
Animal foi encontrado perto de uma escola em Donana, em Campos (Foto: Priscilla Alves/ G1)
Animal estava perto de uma escola em Donana
(Foto: Priscilla Alves/ G1)
A quarta cobra estava a cerca de 50 metros de uma escola em Donana. Ela foi vista por alunos e moradores do local.
"Nós já apreendemos outros animais silvestres em Donana e o aparecimento deles é comum na nossa região, que é uma área de Mata Atlântica. Para ter uma ideia, nos últimos 15 meses, resgatamos 663 animais silvestres aqui em Campos”, comentou Márcio Barbosa, comandante da Guarda Ambiental.
Além das quatro cobras, um gambá também foi apreendido perto de outra escola em Ponta da Lama. Todos os animais estavam em boas condições de saúde e foram levados para o Alto do Imbé, na área rural de Campos. Eles vão ser soltos ainda nesta quinta-feira (17).
Maior cobra tem cerca de 10 quilos e estava bastante agitada (Foto: Priscilla Alves/ G1)Maior cobra tem cerca de 10 quilos e estava bastante agitada (Foto: Priscilla Alves/ G1)

SECRETARIA DO AMBIENTE EMBARGA E MULTA 23 FORNOS DE CARVÃO EM DUAS BARRAS





Fotografia de Luiz Morier
Uma liminar judicial frustrou parte da operação promovida hoje (14/10) pela Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), na localidade de Ponte das Tábuas, no Município de Duas Barras, na Região Serrana, para destruir 23 fornos de fabrico de carvão vegetal.

O objetivo maior da operação era dinamitar os 23 fornos, que não tinham licença ambiental, já que a atividade é considerada potencialmente poluidora. Os agentes da Cicca e policias militares do CPAm não puderam, no entanto, dinamitar os fornos pois, ao chegarem ao local, o proprietário da área, Armando Pinto Nogueira, apresentou, por intermédio do seu advogado, liminar concedida pela juíza Maria do Carmo Alvim Padilha Gerk, da Comarca de Duas Barras, que impedia a demolição dos fornos.

O coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone, que comandou a operação, emitiu então uma notificação de embargo imediato da atividade, além da multa pela instalação e o funcionamento de atividade sem licenciamento do órgão ambiental, o que contraria a legislação.

Cada forno produz em media 150 quilos de carvão a cada três dias, e a plantação de eucalipto, que o proprietário alegou utilizar como matéria-prima, aparentemente não condiz com o volume da produção.

Segundo Padrone, diversos produtores de carvão utilizam a manobra de abastecer os fornos com madeira de reflorescimento, mas acrescentando vegetação de Mata Atlântica, oriunda de desmatamento ilegal. Com isso, procuram "esquentar" as madeiras ilegais, burlando a fiscalização.
Fotografia de Luiz Morier

OAB Nacional cria Comissão Especial de Apoio ao Professor de Direito


Brasília – O Conselho Federal da OAB criou nesta terça-feira (15), dia do Professor, a Comissão Especial de Apoio ao Professor de Direito. O objetivo é proteger os direitos dos advogados que trabalham no ensino jurídico e defender garantias trabalhistas.
O presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, explica que a ideia de criar a Comissão surgiu nos fóruns regionais de educação jurídica. “Queremos trazer o professor para junto da OAB, valorizar esses profissionais. A intenção é aproximar da entidade o advogado que atua na academia. Pretendemos defender melhores condições de trabalho para eles e lutar pela formação profissional na base”.
A Comissão foi instituída pelo Provimento n.115/2007, que designou os membros, Mauro Gonçalves do Rêgo Motta (OAB/PI); Melina Girardi Fachin (OAB/PR); Ricardo Vianna Hoffmann (OAB/SC) e Vitor Marcelo Aranha Afonso Rodrigues (OAB/RJ).
FONTE:SITE DA OAB FEDERAL

Pesquisadores traçam mapa da dispersão da pupunha nas Américas

Primeiros exemplares podem ter surgido no sudoeste da grande floresta.

Índios aguarunas estão entre os pioneiros do domínio da pupunha.

Do Globo Natureza com informações do Globo Rural
As comunidades indígenas tiveram papel importante no domínio de alimentos que fazem parte do dia a dia das pessoas. Entre esses alimentos está a pupunha. Os pesquisadores descobriram quase tudo sobre a pupunha e traçaram um mapa da dispersão da palmeira pelas Américas. A história da domesticação dessa árvore começa no Peru.
Em poucos lugares do mundo a natureza é tão generosa e, ao mesmo tempo, tão desafiadora e surpreendente. É impossível chegar a qualquer lugar de Iquitos, a maior cidade da Amazônia peruana, na beira do Rio Amazonas, sem cruzar com centenas de mototaxi. Em meio a uma confusão fica o mercado Belém, onde é vendido de tudo.
Um dos produtos oferecidos é o pihuaio, nome espanhol da pupunha. Os frutos da árvore são unanimidade na Amazônia. Na época de colheita, que vai de janeiro a abril, esses frutos são os reis dos mercados. Eles cumprem a função de reforçar a dieta dos povos floresta.
Segundo o biólogo americano Charles Clement, a pupunha é a única palmeira amazônica, entre as 150 conhecidas, considerada totalmente dominada pelo homem, uma vez que culturas como a do açaí ainda estão em processo de domesticação. “Domesticação nada mais é que pegar algo que uma vez foi silvestre e transformar em algo que é mais agradável pra nós humanos, pra nossa vivência para nosso uso”, diz.
O biólogo acredita que há 15 mil espécies de plantas em todo o bioma amazônico, mas apenas três mil são de uso humano e apenas 20 são consideradas totalmente dominadas. “O mais importante, sem sombra de dúvida, é mandioca. Das frutas tem uma dúzia. Então, começando com pupunha, passando por abacaxi, passando por nomes que você não conhece comumente como abil, sapota, mapati e cubiu”, diz.
Os pesquisadores descobriram quase tudo sobre a pupunha e traçaram um mapa da dispersão da palmeira pelas Américas. De acordo com os estudos, os primeiros exemplares podem ter surgido no sudoeste da grande floresta. Depois, seguindo pelo Rio Madeira, chegaram ao Pará, região chamada pelos cientistas de Amazônia Oriental. O outro caminho, pelo lado ocidental, teria sido pelo estado do Amazonas e entrou no Peru até chegar a América Central.
O Rio Marañon, na Amazônia peruana, é um dos maiores rios afluentes do Amazonas. O barco é o único meio de transporte para chegar a Santa Maria Nieva, quase na fronteira com o Equador.
Não há registros históricos sobre o local exato do começo da domesticação da pupunha, mas sabe-se que entre os pioneiros do domínio estão os índios aguarunas, que vivem na região do Rio Marañon. O conhecimento e a técnica de manejo adquiridos há muitos anos se espalharam rio abaixo.
A aldeia Au Au Hun é uma das mais isoladas da etnia aguaruna. Visita na aldeia é motivo de festa. Como em toda celebração, há sempre uma bebida de boas vindas. A bebida servida é um licor conhecido por massato, que nunca falta nas comunidades indígenas peruanas. O estranho, para os padrões comuns, é o modo de preparo. A raiz da mandioca é a matéria-prima. O resto é feito na base mastigação.
Nas comunidades indígenas as palmeiras servem para quase tudo: telhado das aldeias, as paredes e até a arma de caçar. Mesmo o que parece imprestável tem serventia.
Na região do Rio Marañon, no extremo norte do Peru, conhecida como um dos paraísos das águas amazônicas, fica uma das aldeias dos índios boras yutoto. Esta etnia peruana ocupa grandes faixas de terra na Amazônia perto das fronteiras do Peru com a Colômbia e o Brasil. A aldeia tem 65 famílias que ocupam oito mil hectares de floresta.
Para chegar ao pupunhal da aldeia é preciso atravessar igapó. Só quem conhece os atalhos da floresta consegue encontrar as palmeiras mais carregadas. Se a safra é boa, em único dia é possível garantir pupunha para toda semana.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE ITAIPU É ALVO DE BLITZ ECOLÓGICA


Fotografia de Luiz Morier
A recém-criada Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (Resex Itaipu), na Região Oceânica de Niterói, foi palco hoje (15/10) de blitz ecológica da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), para reprimir a pesca predatória. Ninguém foi preso, mas a operação continuará a ser realizada rotineiramente na região.

Com o objetivo de garantir a proteção de pescadores artesanais e a exploração sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis, a ação de fiscalização contou com o apoio de agentes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Capitania dos Portos.

Embora não tenham sido flagradas atividades ilegais, o chefe da Cicca, coronel José Maurício Padrone, destacou que as operações serão realizadas constantemente:

“O objetivo é afastar as traineiras que fazem uma verdadeira rede de barcos, capturando os peixes antes de chegarem à praia. Antes da criação da Resex Itaipu, era comum flagrarmos embarcações oriundas principalmente de São Paulo e de Santa Catarina, pescando próximos da costa e de maneira ilegal”, afirmou Padrone.

Criada em 30 de setembro, a Reserva Extrativista Marinha de Itaipu, com cerca de 3.950 hectares, abrange áreas marinhas de Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas, Piratininga e o espelho d’água da Lagoa de Itaipu.

O processo de criação da Resex Itaipu partiu da demanda da população extrativista de pescadores artesanais e tradicionais da região, que vêm discutindo sua criação desde 1989. Para garantir transparência e participação no processo de criação, ao longo do tempo foram realizadas reuniões e oficinas com pescadores da região, bem como com diversas instituições públicas e organizações da sociedade civil organizada. Em julho passado, foi promovida uma consulta pública.

Segundo o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a criação da Resex Itaipu deve ser considerada como uma política pública diferenciada para os pescadores artesanais, que enfrentam disputa desigual pelo acesso aos recursos naturais renováveis. Afinal, os barcos de pesca industrial, vindos de diversas partes do litoral brasileiro, são motorizados e equipados com sistema de localização de cardumes com sonares e radares.

O chefe da Resex Itaipu, Clarismundo Benfica, disse que já está sendo nomeado o conselho deliberativo que fará o gerenciamento da unidade de conservação, integrado por membros de associações, colônias de pescadores e universidades, entre outros.

Norte-americano cria bike aquática




As ciclovias da Califórnia já não supriam os desejos do norte-americano Judah Schiller. Ele queria ir mais além, pedalar sobre mar. Para tornar esse desejo possível, o ciclista desenvolveu um veículo que usa energia mecânica para funcionar na água.
Por meio do BayCycle Project, ele questiona: “Numa cidade que está literalmente cercada por água, por que não abrir uma nova fronteira?”. Para Schiller, a próxima evolução em ciclismo finalmente chegou.
A ideia do veículo alternativo é simples. Trata-se de uma bike encaixada em duas balsas que utiliza a energia das pedaladas para movimentar uma hélice. Em apenas 10 minutos, segundo informa a Exame, o veículo está pronto para uso.
Ele exemplifica que a Mountain bike começou na década de 1960 e dez anos mais tarde, as vendas de bicicletas de montanha superaram o número das bicicletas de estrada. “Eu vou fazer a mesma coisa com a bicicleta da água”, acredita Schiller. Para o ciclista, esta é uma nova forma de transporte sustentável e acessível para milhões de pessoas ao redor do mundo.
Schiller ganhou reconhecimento por ser a primeira pessoa a atravessar a Baía de São Francisco, na Califórnia, e o Rio Hudson, em Nova York pedalando. “Do deslizar em águas cristalinas para saltos nas ondas do mar, a bicicleta aquática combina alegria, aventura e benefícios para a saúde”.
No momento, o idealizador do projeto busca apoio financeiro da plataforma de financiamento coletivo Indiegogo. “Eu já chamei a atenção não apenas da mídia em todo o mundo, mas também de financiadores, designers e engenheiros”, conclui.
Veja a bike em funcionamento:

Redação CicloVivo


Lindbergh em culto evangélico
Lindbergh em culto evangélico


Acho incrível que a imprensa do Rio de Janeiro, que na época em que eu era governador, me acusava de misturar política com religião, só porque eu frequentava o culto dominical da minha igreja presbiteriana, não fala nada dessa falsa transformação do senador Lindbergh Farias (PT). Todo mundo no meio político do Rio sabe perfeitamente que Lindbergh não é evangélico e sempre defendeu posições que não têm nada a ver com os princípios cristãos.

Mas para ganhar votos, Lindbergh agora finge-se de evangélico para enganar o povo. Se isso não é enganação e não é misturar política com religião, então o que é? 
fonte ; BLOG DOGAROTINHO

Ives Gandra: OAB tem impressionado pela defesa das prerrogativas

sexta-feira, 11 de outubro de 2013 às 23h00

São Paulo (SP) – O trabalho da atual gestão da OAB Nacional em defesa das prerrogativas profissionais foi saudado, na noite desta quinta-feira (10), pelo jurista Ives Gandra Martins.
A manifestação de Ives Gandra ocorreu durante a homenagem recebida pelo presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, outorgada pela Academia Paulista de Letras Jurídicas. Ives afirmou que “a OAB tem impressionado pelo empenho na defesa das prerrogativas da advocacia”.
Marcus Vinicius destacou que a defesa das prerrogativas "é a resolução nº 1 tomada por esta diretoria logo no seu primeiro dia de gestão".
O presidente destacou, também, as ações que vem sendo empreendidas ao longo deste ano pela Procuradoria Nacional de Defesa de Prerrogativas e pela Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, que de forma conjunta, vem alcançando objetivos importantes em prol da advocacia.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

João Santana, o homem que elegeu seis presidentes

A trajetória e os números impressionantes do marqueteiro em quem Dilma Rousseff aposta para se reeleger em 2014

LUIZ MAKLOUF CARVALHO
04/10/2013 21h09
"A Dilma vai ganhar no primeiro turno, em 2014, porque ocorrerá uma antropofagia de anões. Eles vão se comer, lá embaixo, e ela, sobranceira, vai planar no Olimpo.” A previsão é do marqueteiro João Santana, o número um do PT, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e da presidente da República, Dilma Rousseff – a “selvagem da motocicleta”, como divertidamente a chamou em uma das duas entrevistas que concedeu a ÉPOCA. Os “anões”, diz Santana, são os candidatos Marina SilvaAécio NevesEduardo Campos e, pelas contas dele, José Serra. “O que menos crescerá, ao contrário do que ele próprio pensa, é justamente Eduardo Campos”, disse.
Santana faz parte, como consultor político informal de Dilma, da meia dúzia de assessores que ela ouve mais, conhecida como “núcleo duro” do governo. Além dele, formam o time os ministros Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), o ex-ministro Franklin Martins e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deles, o único que não é ou foi ministro nem presidente da República é Santana. Ele compara Lula a Dilma da seguinte forma: “Lula é vulcão. Dilma é raio laser”. E se autodefine assim: “Sou um dos últimos socialistas românticos e um dos primeiros socialistas cibernéticos – ao mesmo tempo utópico e descrente; ao mesmo tempo sério e debochado”. Faz uma profecia para o Brasil: “Aqui ocorrerão, neste século, as grandes tramas neopolíticas, neoestéticas e ciberétnicas. Gosto muito da definição espiritua­lista, de que o Brasil é o laboratório do espírito santo”.

AUTODEFINIÇÃO O marqueteiro João Santana em seu escritório, em São Paulo. “Sou um dos últimos socialistas românticos e um dos primeiros socialistas cibernéticos” (Foto: Mauricio Lima/The New York Times)

João Santana de Cerqueira Filho, baiano da cidade de Tucano (pois é...), tem 60 anos, é vovô de três netos, com o quarto a caminho, e coleciona feitos e números inusitados. Como marqueteiro, já ajudou a eleger seis presidentes da República: Lula (reeleição, 2006), Mauricio Funes (El Salvador, 2009), Dilma Rousseff (2010), Danilo Medina (República Dominicana, 2012), José Eduardo dos Santos (Angola, 2012) e Hugo Chavez/Nicolás Maduro (Venezuela, 2012). É um recorde mundial. Vale lembrar que Lula foi reeleito depois do escândalo do mensalão. O marqueteiro contou a ÉPOCA que foi ele quem convenceu o PT a lançar a quarta candidatura de Lula, no começo de 2001, momento em que até o próprio Lula não estava animado com a ideia. “Naquela época, o Duda (Mendonça, então sócio majoritário de Santana, com quem ele rompeu depois) defendia os nomes do Suplicy ou do Tarso Genro”, afirma. (Mendonça não quis dar entrevista a ÉPOCA.)

Santana pode chegar a sete presidentes eleitos, se confirmadas as pesquisas no Panamá. O candidato José Domingo Arias, seu cliente, está na liderança. As eleições serão em março de 2014. Santana está concentrado nesse trabalho. Viaja com frequência para a Cidade do Panamá, onde mantém uma equipe de 30 pessoas. Sua empresa continua a dar assistência aos presidentes de Angola, El Salvador e República Dominicana.

Quanto Santana fatura com todo esse movimento? “São números confidenciais, que só interessam à empresa”, diz. Mas ele próprio já informou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que a campanha de Dilma Rousseff custou R$ 42 milhões – sem especificar os percentuais de despesa, a maior parte, e de lucro. Os números disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a Pólis Propaganda e Marketing, sua empresa, recebeu, do PT nacional, R$ 13,7 milhões em 2006, R$ 9,8 milhões em 2008, R$ 42 milhões em 2010 e R$ 30 milhões em 2012. Um total de R$ 95,6 milhões. É o que há no TSE até 2012. Não existe TSE ou semelhantes para as campanhas internacionais. De vez em quando, sai um número que Santana não confirma nem desmente, como os US$ 65 milhões de faturamento na campanha presidencial de Angola – aí incluídos os custos, a exemplo dos demais números citados. No ano passado, com seis campanhas simultâneas, a Pólis empregou temporariamente um batalhão de 700 funcionários. Seus braços direito e esquerdo, na Pólis, além da sócia e mulher, Mônica Moura, são os marqueteiros Marcelo Kertész e Eduardo Costa.

O marqueteiro João Santana relacionou para ÉPOCA seus livros, autores e compositores preferidos:
NA COMUNICAÇÃO POLÍTICA :
SERGUEI TCHAKHOTINE - " A Mistificação da Massa pela Propaganda Política".
WALTER LIPMANN - "Public Opinion", "The Cold War" e "The Public Philosophy".
EDWARD BERNAYS - "Propaganda".
GUSTAVE LE BON - "A Psicologia das multidões", "A Psicologia do Socialismo".
MURRAY EDELMAN - "The Symbolic Uses of Politics", "Politics as Symbolic Action: Mass Arousal and Quiescence", "From Art to Politics: How Artistic Creations Shape Political Conceptions"
DENNIS C. MUELLER - "Public Choice"
REGYS DEBRAY – “Vida e Morte da Imagem”
GLAKOFF - "Don't Think an Elephant! Know your values and frame the debate"
DREW WESTERN - "The Political Brain"
WILLIAM MEYERS - "The Image Makers"
GREG MITCHELL - "The Campaign of the century - Upton Sinclair's race foi governo of California and the birth of media politics"
THEODORE WHITE - "The making of the president"
KATHLEEN HALL JAMIESON - "Eloquence in an electronic Age"

NA LITERATURA:
HOMERO, CERVANTES, SHAKESPEARE, ANTÔNIO VIEIRA, DICKENS, HENRY JAMES, PROUST, JOYCE, CELINE, KAFKA, DOSTOIEVSKY, MELVILLE, POE, CAMUS, JOHN DE PASSOS, JUAN RULFO, CORTAZAR, BORGES, GARCIA MARQUES, CALVINO, THOMAS PYNCHON, DON DELILLO, PHILIP ROTH, JUNICHIRO TANIZAKI, MARTIN AMIS, IAN MCEWAN, MIGUEL ESTEVES CARDOSO.
YEATS , DYLAN THOMAS, S. JUAN DE LA CRUZ, S. TEREZA DE JESUS, WILLIAM BLAKE, POUND, FRANK OHARA, ELISABETH BISHOP, CARL SANDBURGH, DOROTHY PARKER, W.H. AUDEN. T.S. ELIOT, FERNANDO PESSOA, VICENTE HUIDOBRO, CESAR VALLEJO.
MACHADO DE ASSIS, EUCLIDES DA CUNHA, GUIMARÃES ROSA, GRACILIANO RAMOS, JORGE AMADO, ARIANO SUASSUNA, MURILO MENDES, JOÃO CABRAL DE MELO NETO, MANUEL BANDEIRA, JORGE DE LIMA, VINICIUS, RUBEM BRAGA, AUGUSTO DE CAMPOS, HAROLDO DE CAMPOS, DECIO PIGNATARI.
NA MÚSICA:
Clássicos : Bach, Beethoven, Wagner.
Contemporâneo : Arvo Part

Música Popular – Mundo (compositores e intérpretes ) :
Cole Porter, Billie Holiday, Louis Armstrong,John Coltrane, Charlie Parker, Miles David, Nat King Cole, Ray Charles, Count Basie, Elvis Presley, James Brown, Edith Piaf, Gardel, Discépolo, Cadícamo, Piazzola, Edmundo Rivera,
Roberto Goyeneche, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Beatles, Roling Stones, Gentle Giant,
Mina, Dalida, Lou Reed, Serge GainsBourg, U2, Muse, Amy Winehouse

– Brasil (compositores e intérpretes):
Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Noel, Assis Valente, Mário Reis, Ary Barroso,
Caymmi, Luis Gonzaga, Carmen Miranda, Cartola, Ataulfo, Nelson Cavaquinho, Dolores Duran, Nelson Gonçalves, Noite Ilustrada, Miltinho, Tom Jobim, João Gilberto,Roberto Carlos, Caetano, Gil, Mutantes, Raul Seixas, Tim Maia, Jorge Benjor, Chico Buarque, Luis Melodia, Waldick Soriano, Moraes Mor

Customize sua camiseta com água sanitária




As técnicas de customização são ótimas alternativas para renovar roupas que já foram muito usadas ou que por algum motivo estão encostadas no fundo do armário. Um jeito simples de dar uma cara nova a uma roupa velha é através da arte.
A técnica é simples e a dica do CicloVivo é usar a criatividade para ter uma camiseta personalizada e descolada. Para isso será necessário: uma camiseta de cor escura (de preferência usada), água sanitária, um borrifador, papelão, papel, lápis e tesoura ou estilete.
O primeiro passo é colocar a água sanitária no borrifador, juntamente com a mesma medida de água. Lembre-se de ter cuidado ao manejar esse material, pois ele mancha os tecidos. Portanto, reserve um local especialmente para fazer esse artesanato e de preferência use luvas.
O preparo da camisa é simples. Após ter separado a peça de cor escura, corte um retângulo de papelão para forrá-la, impedindo que a água sanitária passe para o outro lado.
A criatividade vai ser o diferencial da camisa. Após colocar as ideias no papel, recorte-o e ele servirá de molde para o desenho que será “estampado” da roupa. Com o molde em mãos, cole-o na camiseta, para evitar que ele se desloque e a arte começa a tomar forma. É preciso lembrar que o desenho será como uma sombra, portanto planeje bem o formato antes de passar para a etapa seguinte.
Desenho pronto e camiseta preparada significam que a pintura pode começar. Use o borrifador para despejar a água sanitária sobre a camisa. As gotículas darão um toque especial à cor e o mais legal é que ela não fique muito uniforme, para dar um ar bastante descontraído.
Para finalizar, não deixe o produto químico agir muito no tecido, para não comprometer o trabalho e a qualidade da roupa. Então, assim que a camiseta estiver na cor desejada, coloque-a em uma bacia com água e lave imediatamente. Quando estiver seca ela já estará pronta para o uso. Com informações do O Artesanato.

Relatório do painel do clima não é alarmista, é estúpido


RAFAEL GARCIA
DE SÃO PAULO


O climatologista Richard Lindzen não acredita que as emissões de combustíveis fósseis sejam a principal causa do aquecimento global. Conseguiu, porém, algo raro para alguém de sua opinião: teve seus estudos analisados pelo IPCC, o painel da ONU que avalia as evidências da mudança climática.
As menções a Lindzen no quinto relatório de avaliação do IPCC, porém, não são elogiosas. Seus estudos sobre mecanismos de feedback --que cancelam ou amplificam o efeito estufa-- foram citados e, logo em seguida, contestados. Falharam tentativas de reproduzir seu trabalho sobre "sensibilidade" do clima (medir quanto a Terra aquece se o nível de CO2 dobrar).
A teoria mais conhecida de Lindzen, o efeito íris, afirma que a mudança climática faria as nuvens aprisionarem menos radiação infravermelha, um feedback que cancelaria o aquecimento global.
Mas a análise de outros estudos fez o IPCC concluir que o efeito-íris não tem esse poder. Um trabalho de Lindzen sobre o assunto foi considerado "não confiável", por ter "amostragem limitada".
Divulgação
Climatologista do MIT, Richard Lindzen, questiona conclusão de cientistas do IPCC
Climatologista do MIT, Richard Lindzen, questiona conclusão de cientistas do IPCC
Em entrevista à Folha, Lindzen admite o erro, mas explica por que ainda contraria o IPCC. Alegando ser vítima de perseguição acadêmica, reconhece já ter recebido verba da indústria do petróleo, mas nega ter vínculo fixo com o setor. "Isso é tática diversionista", diz.
*
O sr. acredita que o último relatório do IPCC seja particularmente alarmista?
Na verdade, não. Ele é apenas estúpido. Qual o significado de um cientista esperar para ouvir o que os políticos acham que ele deve dizer?

Agora há uma demanda dos políticos para que, em cada relatório que é feito, os cientistas soem como se tivessem cada vez mais certeza. Isso foi predeterminado.
O que nós temos é uma situação na qual os modelos climáticos [ferramentas matemáticas para projetar o clima futuro] discordam das observações cada vez mais, mas o IPCC tem de concluir que eles são confiáveis, o que é simplesmente insano.
Isso tem relação com a desaceleração do aquecimento global nos últimos 15 anos. Mas o relatório afirma que essa escala de tempo não é relevante para os modelos, e que a tendência no longo prazo continua mostrando subida.
Não existe uma escala de tempo mais relevante. O que existe é que, a cada ano, a previsão se sai mal. Quando os ouvimos dizer que essa é a escala de tempo errada, estão errando o alvo, porque o fenômeno é contínuo.

Não é preocupante que as três últimas décadas tenham sido as mais quentes de todo o registro histórico?
Não. Estamos falando sobre números, certo? E eles estão tentando fazer você pensar que o planeta está esquentando. Dizem a você para não pensar em números porque números indicam que estamos falando de uma mudança pequena. Se pergunto qual tem de ser a sensibilidade do sistema para ser consistente com isso, a resposta seria, mais ou menos 1°C, para o dobro do nível de CO2.

Mas obviamente ninguém acredita que todo o aquecimento dos últimos 150 anos se deva só ao homem, então o número seria um pouco menor. Quase todo economista estudando isso chega à conclusão de que um aquecimento de 1°C ou 2°C, que significaria quadruplicar o CO2, provavelmente traria benefícios líquidos.
Se o novo relatório diz que a estimativa mínima para sensibilidade climática é menor do que costumava ser no anterior, de 2°C, ele não estaria sendo menos alarmista.
Não importa se você começa com o modelo de 1,5°C ou um modelo de 5°C, todos estão exagerando.

Por que o sr. acha que no IPCC, um painel com tantos cientistas independentes uns dos outros, todos estão errando?
Quantas pessoas estão errando? O IPCC diz a você que abriga milhares dos melhores cientistas do mundo. De onde vêm esses milhares? Só existe um punhado de pessoas estudando sensibilidade. O trabalho de tentar convencer o público de que "milhares de cientistas estão de acordo, como diabos alguém pode discordar?" é uma pista de que algo está errado.

Algumas das menções no relatório a seus estudos não são particularmente favoráveis a seu ponto de vista, sobretudo em relação a seu estudo de 2009.
O estudo de 2009 tinha um erro. É verdade. Mas há um estudo de 2011 no qual ele foi corrigido. E a resposta não se alterou. O erro não era um grande problema. O problema é que se você comete um erro que o põe contra o fluxo, eles fazem parecer que foi algo gravíssimo. Ninguém se importa em verificar se aquilo resulta em alguma diferença.

O IPCC diz que o saldo final causado por nuvens é provavelmente positivo [aquece mais o mundo, em vez de resfriar]. Isso derruba sua teoria sobre o efeito-íris?
Bem, até agora o efeito-íris já foi confirmado por quatro estudos independentes, então não estou propenso a me render e dizer que é uma idéia ruim. Há um estudo de Brian Soden e Ákos Horváth no qual eles confirmam nossa principal conclusão.

Para conseguirem publicá-lo, porém, tiveram de incluir um parágrafo dizendo o estudo parece confirmar o que eu, Ming-Da Chou e Arthur Hou [coautores] encontramos, mas é algo geralmente considerado errado. Além deles há Kevin Trenberth e John Fasullo dizendo que o que descobriram é consistente com nosso estudo, mas é claro que eles dão as referências para aquele que estava errado.
O IPCC menciona o estudo de Trenberth e colegas como não favorável aos seus resultados.
Eles tiveram um estudo que foi uma crítica, mas publicaram outro ao mesmo tempo, confirmando nosso resultado sobre o infravermelho.

Uma reclamação de cientistas como o sr. é de que as publicações científicas estão boicotando-os, mas o sr. tem publicado vários estudos...
Você está brincando? É claro que eles estão dizendo a verdade. A prática padrão com qualquer um que tenha críticas é fazer a revisão levar um ano e meio. Quando eu publiquei dois estudos no boletim da Sociedade Meteorológica Americana, ambos foram aceitos após longas revisões, mas o editor foi imediatamente demitido depois.

Isso não é apenas reflexo do consenso? Pesquisas recentes mostram que o papel humano no aquecimento global é reconhecido por algo em torno de 95% dos cientistas da área.
Sim, eu sei. E hahaha: eu estou entre os 95%, porque eles não estão fazendo a pergunta certa nessas pesquisas.

Um estudo perguntou se eles acreditavam que a atividade humana era uma causa significativa do aquecimento global, e só 5% discordaram.
Temos algum impacto, mas não significativo.

Então, nessa pesquisa o sr. estaria no lado dos 5%.
Não! A maioria das pessoas entrevistadas nessas pesquisas dizem apenas que há "alguma" [influência humana].

O sr. se aborreceu quando a Harper's publicou uma reportagem acusando-o de receber dinheiro do petróleo?
Sim, eu cobrei um cachê de palestra de US$ 5.000 uma vez, e escreveram que eu estava recebendo isso todo dia. Eu havia dito ao autor desse texto, Ross Gelbspan, que eu havia comparecido a um encontro patrocinado por uma associação energética no Canadá, e que o cachê era de US$ 5.000. O ambientalista Stephen Schneider também recebeu a mesma coisa. Havia gente de todos os lados lá.

O petróleo também bancou o Centro de Annapolis para Políticas Públicas Baseadas em Ciência, onde o sr. é membro de um conselho?
Calma lá! Já faz mais de 15 anos que isso não existe. E foi muito pouco. Até onde eu sei, não teve influência nenhuma. Não conheço nenhum cientista em atividade que se oponha ao alarmismo e seja apoiado pela indústria do petróleo ou carvão. Então, isso é uma tática diversionista. O petróleo hoje está financiando mais os alarmistas.