terça-feira, 4 de junho de 2013

Problema de relacionamento entre funcionários faz crescer assistência psicossocial em empresas


Mau humor e antipatia estão entre os comportamentos que mais causam discórdia

KARINE TAVARES(EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Foto: Fotos de Guito Moreto

Fotos de Guito Moreto

Mas os problemas de relacionamento respondem por cerca de 45% dos atendimentos e eles incluem, claro, tanto o mau humor como a antipatia.RIO — Não importa o tamanho ou área de atuação da empresa. Dificilmente, um ambiente de trabalho vai estar livre daquele funcionário sério, amarrado, carrancudo. E, seja qual for o motivo do mau humor, o “climão” criado por ele acaba atingindo toda a equipe e afetando a produtividade e os resultados da empresa. Não à toa, vem crescendo o número de companhias que aderem a programas de assistência psicossocial ou EAPs (Employee Assistance Programs, na sigla em inglês), prestados geralmente por empresas terceirizadas que ajudam funcionários a resolverem de questões jurídicas a sociais.

— Relacionamento, de qualquer nível, é hoje o maior problema das empresas. Aquelas que não tiverem equipes pensando junto, em prol de um objetivo, não vão performar. E não há nada pior para uma equipe do que uma pessoa mal-humorada, aquele pessimista crônico que só enxerga os problemas e acha que nada vai dar certo — afirma Rita Passos, diretora da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e da Mind Solutions, empresa que presta esse atendimento a cerca de sete mil pessoas por mês, em 300 empresas.
— A minha sensação é que com o alto nível de pressão, as pessoas acabam se contaminando com esse humor negativo. É preciso estimular pessoas bem-humoradas a se tornarem líderes informais. E a atitude do chefe também conta muito. Se ele é do tipo que espalha medo, vai ter somente pessoas temerosas em torno dele. É preciso que o chefe também tenha uma atitude bem-humorada — alerta Rita.
Diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho, da USP, a professora Ana Cristina Limongi acredita que, muitas vezes, o mau humor é usado também como forma de exercer o poder, ou quase como uma ameaça:
— É como na primeira infância que a criança emburra e faz birra para chamar atenção e conseguir o que quer. É uma forma usada por alguns chefes para conduzir o comportamento do outro. Aquela velha história do “vamos fazer o que ele quer, porque hoje o homem está nervoso”.
Para lidar com esse tipo de comportamento, além dos atendimentos psicossociais, algumas empresas investem também em políticas de gentileza, que podem aparecer em campanhas ou até mesmo nos códigos de conduta.
— Em geral, as empresas querem manter um bom clima organizacional e isso envolve fatores como respeito, educação, domínio emocional — diz Silvio Celestino, consultor de Recursos Humanos. — E para manter o clima positivo, as empresas devem dar um feedback a esses indivíduos de que sua atitude não é bem-vinda.
Até porque, lembram os especialistas, tanto o mau humor como a antipatia tendem a gerar um ciclo vicioso em que o maior prejudicado é o próprio mal-humorado ou antipático.
— Em casa e entre amigos, essas pessoas são vistas quase como um carma que os outros precisam carregar. No trabalho, mesmo os mais bem intencionados podem até tentar ajudar num primeiro momento, mas depois vão perdendo esse interesse e também a tolerância para esse tipo de comportamento — explica a doutora em psicologia Ana Maria Rossi, presidente do International Stress Management Association do Brasil (Isma-Br). — Com isso, os outros acabam se afastando, deixando de convidar o mal-humorado ou antipático para seus encontros ou happy hours. E quanto mais essas pessoas se sentem isoladas, mais ficam de mau humor.
Se a irritação constante não fosse castigo suficiente, os mal-humorados ainda estão propensos a uma série de problemas fisiológicos. Levantamento realizado pelo Isma-Br mostrou que 85% dos mal-humorados sofrem de bruxismo (cerram os dentes), 42% têm um sono de má qualidade e 12% sofrem de hipertensão. Além disso, também têm 30% mais chances de se tornarem alcoólatras ou dependentes químicos.
— São pessoas hostis, insatisfeitas, que tendem a segurar essa raiva nos maxilares e ombros ficando permanentemente tensas, com dores musculares, enxaquecas. É um nível de tensão tão intolerável, que muitas delas acabam tendo problemas com bebidas ou remédios — explica Ana Maria.
Os antipáticos, apesar de também contaminarem o ambiente de trabalho, e por isso acabarem isolados, não vão sofrer tanto fisicamente. Mas seu sofrimento psicológico pode ser ainda maior, já que muitas vezes o que é visto como antipatia esconde, na verdade, questões como timidez e insegurança, como explica Rita Passos.
— Às vezes, antipatia pode ser arrogância mesmo. Mas essa pessoa também pode se fechar por uma timidez excessiva, que causa dificuldades de relacionamento ou uma baixa autoestima que a faz bancar a arrogante.
Assédio moral, possível consequência
Para o consultor de Recursos Humanos Silvio Celestino, é preciso tomar cuidado com rótulos, já que a pessoa vista como antipática é, muitas vezes, aquela que cobra maturidade e profissionalismo dos outros.
— Como ninguém gosta de ser cobrado, principalmente por aqueles que não são seus chefes, acabam rotulando o outro — diz Celestino, acrescentando que pessoas realmente antipáticas precisam aprender a lidar com suas questões de relacionamento.
E, para isso, líderes de equipe têm papel fundamental. São eles que precisam saber reconhecer a personalidade de cada indivíduo do grupo, fazendo um acompanhamento próximo de cada um, dando feedbacks assertivos e evitando os conflitos na equipe.
— Complicado mesmo é quando o líder é o mal-humorado ou antipático. Aí, sim, a equipe passa a ter problemas sérios de relacionamento e até de desempenho. E hoje é comum ver líderes com dificuldade de lidar com o stress corporativo, que acabam contaminando o ambiente de trabalho com suas frustrações, mau humor e agressividade — alerta Ylana Miller, sócia-diretora da Yluminarh e professora do Ibmec.
Para a professora Ana Cristina Limongi, da USP, casos mais graves podem acabar inclusive em assédio moral e não só de chefe para funcionário. Ela identifica três tipos clássicos de mal-humorados: o carente, que quer chamar atenção; o solitário, que prefere que ninguém chegue perto dele; e, o mais grave, o agressivo, que ataca o primeiro que aparecer pela frente. Mas, seja qual for o tipo presente em uma equipe, a maneira de lidar com eles é sempre muito parecida.
A primeira coisa a se fazer é ajudar essa pessoa a reconhecer o seu problema, mostrar de que maneira isso afeta a equipe e tentar criar momentos de descontração e lazer, sempre incentivando atitudes positivas e bem-humoradas. E, se o caso for mais grave, encaminhá-la a um profissional que possa ajudar a resolver problemas de relacionamento.
Pesquisa aponta o bom do mau humor
Por outro lado, há quem veja qualidades no mau humor. Uma pesquisa realizada pela Universidade de New South Wales, na Austrália, por exemplo, mostrou que mal-humorados tendem a prestar mais atenção e ser mais críticos do que as pessoas sempre felizes.
— Isso pode melhorar sua memória, reduzir erros de julgamento e fazer com que elas se tornem mais atentas às normas. Elas também tendem a ser mais perseverantes para realizar tarefas difíceis. Até como uma estratégia para melhorar seu humor ao atingir o sucesso — explica o professor Joseph Forgas, autor do estudo.
Segundo Forgas, contudo, não é possível afirmar que essas características se aplicam a ambientes de trabalho, já que as conclusões resultam de experimentos realizados em laboratórios.
— Os benefícios do mau humor só servem para os casos moderados e por períodos curtos de tempo. Mas a principal mensagem aqui é que o mau humor nem sempre é indesejável.
A especialista em recursos humanos Ylana Miller discorda. Para ela, o mau humor não pode ser bem-vindo:
— Pessoas críticas também podem contagiar o ambiente com bom humor e simpatia e ser analíticas e carismáticas ao mesmo tempo.




Relacionamento:Saiba mais sobre a limpeza pública

Saiba mais sobre o universo da limpeza em Campos dos Goytacazes,no Brasil e no mundo.

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Turismo na Europa:Vou de táxi. Ou não


Nossa colunista testou o jeito mais barato de ir sozinha do aeroporto ao hotel em  quatro capitais na Europa

por Mari Campos*
     
Vario/Other images

Em Londres, mind the bag e encare o metrô

Em Londres, mind the bag e encare o metrô
O ponto baixo de viajar sozinho é ter de arcar 100% com algumas despesas, caso do táxi do aeroporto até o hotel. Ainda assim, existem alguns “luxos” que todo mundo deveria se dar, acho, como evitar chegar a uma cidade e ter de fazer muitas baldeações arrastando malas. Com isso em mente, na última viagem que fiz à Europa passei por quatro capitais e testei sozinha jeitos baratos para ir e voltar do aeroporto.
Lisboa – Na terrinha, o táxi é tão em conta comparado a outras capitais europeias que muita gente nem cogita opções diferentes. Eu paguei € 13 para ir da Praça Marquês de Pombal, no Centro, até o aeroporto. Mas na chegada eu havia desembolsado só € 3,15 pelo ônibus até perto do meu hotel. Limpo, pontual (circula a cada 20 minutos) e ainda com ótimo espaço para bagagens. E o tíquete vale por 24 horas, uma mão na roda para quem está só fazendo conexão na cidade.
Londres – Desde Heathrow, o metrô segue imbatível no quesito preço e alcance. Melhor ainda se a sua mala for leve e você não precisar fazer muitas baldeações no caminho. Com o cartão Oyster, a viagem até a zona 1 sai por menos de £ 8. Demora uma hora, mas, dependendo do horário, o trânsito em Londres pode ser caótico. Com mais bagagem ou baldeações no itinerário, eu indico o HotelbyBus(hotelbybus.com), que opera vans compartilhadas a £ 22,50 por pessoa.
Madri – O metrô é o jeito mais barato: a passagem custa no máximo € 6. O grande senão é que muitas estações não têm elevadores ou escadas rolantes. Se o seu hotel estiver nas proximidades da Plaza de Cibeles, coração de Madri, sugiro os ônibus da Linea Express Aeropuerto Barajas (emtmadrid.es), que param uma vez antes de chegar à praça e seguem para o terminal de trens Atocha. Custam € 5. As vans da Aerocity (aerocity.com) deixam você na porta do hotel por € 22.
Roma – Os ônibus da Terravision (terravision.eu) são os mais baratos: saem do aeroporto Fiumicino e vão até a estação termini por € 4. Há também várias opções de vans na cidade, como o AirportShuttle (air portshuttle.it), que cobra desde € 25 por passageiro e deixa o cliente no hotel.
→ *Mari Campos quer um dia dizer a um gringo: “Até Cumbica, o mais rápido é o trem”

A METANIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS


Sustentabilidade: Gás combustível e adubo para agricultura.

Os Resíduos sólidos constituem aquilo que genericamente se chama lixo: materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados. O conceito de "lixo" pode ser considerado como uma invenção humana, pois em processos naturais não há lixo. As substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, tais como as fezes e urina dos animais, ou o oxigênio produzido pelas plantas verdes como subproduto da fotossíntese, assim como os restos de organismos mortos são, em condições naturais, reciclados pelos decompositores. Por outro lado, os produtos resultantes de processos geológicos como a erosão, podem também, a uma escala de tempo geológico, transformar-se em rochas sedimentares.
Embora o termo lixo se aplique aos resíduos sólidos em geral, muito do que se considera lixo pode ser reutilizado ou reciclado, desde que os materiais sejam adequadamente tratados. Além de gerar emprego e renda, a reciclagem proporciona uma redução da demanda de matérias-primas e energia, contribuindo também para o aumento da vida útil dos aterros sanitários. Certos resíduos, no entanto, não podem ser reciclados, a exemplo do lixo hospitalar ou nuclear.
O chamado lixo orgânico tem origem animal ou vegetal. Nessa categoria inclui-se grande parte do lixo doméstico, restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos, etc.
Quando acumulado ou inadequadamente disposto, o lixo orgânico pode tornar-se altamente poluente do solo, das águas e do ar. A disposição inadequada desses resíduos cria um ambiente negativo em termos de sustentabilidade.
 O lixo orgânico pode entretanto ser objeto de compostagem para a fabricação de adubos ou utilizado para a produção de combustíveis como biogás, que é rico em gás metano (CH4).
A digestão anaeróbia, também conhecida como biogasificação ou metanização, é um tratamento dos resíduos orgânicos por decomposição ou digestão anaeróbica que gera biogás, que é formado por cerca de 75% metano (CH4) e 25% dióxido de carbono (CO2) e que pode ser queimado ou utilizado como combustível.
Os resíduos sólidos da biogasificação podem ser tratados aerobicamente para formar um composto orgânico.
A digestão anaeróbica é o processo de decomposição orgânica onde as bactérias anaeróbicas, que sobrevivem na ausência de oxigênio, conseguem rapidamente decompor os resíduos orgânicos.
São conhecidos quatro estágios da digestão anaeróbica:
Hidrólise: estágio no qual as moléculas orgânicas complexas são quebradas em açúcares, amino-ácidos e ácidos graxos com a adição de grupos hidroxila  (NaOH), (KOH), (Ca(OH)2), etc.
Acidogênese: continuação de quebra em moléculas menores ocorrendo formação de ácidos graxos voláteis (ex. acético, propiônico, butírico, valérico) e produção de amônia (NH3), dióxido de carbono (CO2) e sulfeto de hidrogênio (H2S) como subprodutos.
Acetogênese: moléculas simples da acidogênese são digeridas produzindo dióxido de carbono, hidrogênio e ácido acético.
Metanogênese: ocorre formação de metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).
 Este processo contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas atividades de processamento estão utilizando os resíduos orgânicos como uma forma de reduzir os custos de produção.


 Adilson Peloggia, DR Gestor Ambiental, Prof. de Pós Graduação

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Os principais pontos a considerar sobre a cirurgia preventiva contra o câncer


A cirurgia realizada pela atriz americana Angelina Jolie não é recomendada para todas as mulheres. Entenda o que deve ser discutido com médicos especializados, antes de tomar a decisão

MARCELA BUSCATO
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Capa - Edição 782 (Foto: Carlo Allegri/AP)

1. A retirada preventiva das mamas é indicada em quais casos?

Para mulheres submetidas ao teste genético que detecta mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 associadas ao aparecimento de cânceres.

2. Todas as mulheres devem fazer o teste genético?

Não. Ele é indicado quando há casos de câncer de mama na família, especialmente se há parentes de primeiro grau (mãe, irmãs) e de segundo (avó, tias) que tiveram a doença antes dos 50 anos. Outra indicação é para mulheres em cuja família um homem desenvolveu câncer de mama. O teste é caro – custa cerca de R$ 7 mil no Brasil –, não costuma estar na cobertura dos planos privados e não está disponível no Sistema Único de Saúde.

3. Como funciona o exame genético para câncer de mama?

Numa amostra de sangue, são analisados dois genes que estão em todas as células humanas, o BRCA1 e o BRCA2. A função deles é prevenir o crescimento celular descontrolado, mas determinadas mutações fazem com que eles não funcionem adequadamente, aumentando os riscos de câncer de mama e ovário. O exame procura por essas mutações.


4. O teste genético é sempre conclusivo?

Não. Em cerca de 10% dos casos, podem ser encontradas mutações desconhecidas, que os médicos não sabem se predispõem ou não ao câncer. Nessas cirscunstâncias, o paciente deve verificar anualmente com seus médicos se os cientistas já conseguiram classificar a mutação como danosa ou não.

5. Quando o resultado é positivo para mutações danosas, é certo o aparecimento do câncer?

Não. Nem todas as mulheres que têm variantes deletérias do BRCA1 ou BRAC2 desenvolverão a doença. Estima-se que 60% delas terão câncer de mama e/ou ovário até o fim da vida – um risco cinco vezes maior do que o das mulheres que não têm essas mutações. Na população geral, uma em cada dez mulheres terá câncer de mama.

6. O resultado negativo significa certeza de não desenvolver câncer de mama e/ou ovário?

Não. A maior parte desses tipos de câncer está associada a mutações no BRCA1 e BRCA2, mas também podem ser desencadeados por mutações em outros genes, como o TP53, PTEN, STK11/LKB1, CDH1, CHEK2, ATM, MLH1, MSH2. Além disso, há os cânceres que não são hereditários e podem ser influenciados por fatores comportamentais e ambientais, ainda não totalmente desvendados pelos cientistas.

7. A mastectomia preventiva zera o risco de ter câncer de mama?

Os médicos estimam que o risco seja reduzido em até 95%. Há uma pequena chance de tumores aparecerem em restos de tecidos mamários próximos à pele e aderidos à parede do tórax. Ela não tem efeito algum sobre o risco de desenvolver câncer de ovário.

8. Existem outras condutas, além da mastectomia preventiva, no caso de resultados positivos?

Sim. Se a paciente não se sente preparada psicologicamente para a retirada das mamas, os médicos recomendam um rastreamento rigoroso de tumores a cada seis meses, intercalando ressonância magnética com ultrassonografia das mamas. Outra opção são drogas que inibiam o desenvolvimento de tumores. Mas elas não são totalmente eficazes e têm efeitos colaterais importantes.

9. Quais as consequências da mastectomia preventiva?

Além das possíveis complicaçãoes decorrentes de qualquer cirurgia, como infecções, costumam ocorrer perda da sensibilidade e alteração do formato das mamas. A colocação de próteses não alcança os bons resultados obtidos nas cirurgias estritamente estéticas, porque a retirada de tecido mamário é muito maior.

10. A retirada preventiva dos ovários é recomendada?

Sim. Esse tipo de câncer, também associado a mutações no BRCA1 e BRCA2, costuma ser agressivo e de difícil detecção em estágios muito iniciais. Por isso, alguns médicos consideram a retirada preventiva dos ovários, por volta dos 45 anos, mais importante do que a das mamas. O efeito colateral é a entrada precoce na menopausa.

Fonte: National Cancer Institute/National Institutes of Health (EUA) e Maria Isabel Achatz/A.C. Camargo Cancer Center (Brasil)

  

Como você lida com o seu presente?


O Programa de televisão Fantástico (Rede Globo), exibido no dia 22/11/2009, fez uma reportagem que abordava o tema empreendedores que inovaram em seus negócios. De uma forma geral, a matéria trata das oportunidades aproveitadas por empreendedores brasileiros. Um ponto que me chamou bastante a atenção foi quando Max Gehringer – consultor e palestrante, conhecido por suas dicas e por seu humor ao lidar com problemas clássicos do cotidiano corporativo – falou, animado, as seguintes palavras, durante a reportagem:
“Todos os grandes países do mundo tiveram grandes empreendedores em sua história. Isso vai acontecer no Brasil do século 21. O país vai dar seu grande salto econômico e figurar entre as potências do planeta. A hora de ser empreendedor é agora!”
Max[bb] (se assim me permitem chamá-lo) está certíssimo quando diz que a hora de ser empreendedor é agora. Mas tenho que dizer que não, isso não vai acontecer no Brasil do Século XXI. Mas, como assim? Ele mentiu?! Felizmente, isso já acontece e é a nossa realidade. O Brasil já possui grandes empreendedores.
Temos grandes empreendedores no Brasil? Sim. Poderíamos ter mais? Sim. O momento não poderia ser melhor. Realmente acredito que o Brasil não é o país do amanhã, mas o país de hoje. E que boa realidade para empreender! Portanto, é no hoje que se devem alavancar as nossas possibilidades de sucesso[bb] e de aprendizado. Eu sei que parece um pouco ufanista, mas essa é a grande verdade. Pare de procrastinar seus sonhos, seus ideais e seus objetivos!“A próxima potência mundial”

Fomos acostumados com essa idéia de que o Brasil é o país do amanhã. Talvez por isso, deixamos tudo para fazer no dia de amanhã. Será? Afinal, “no amanhã tudo se resolve”. A única forma de mudarmos o futuro é agindo no presente, no agora, deixando o medo de errar de lado e criando iniciativas que tenham sentido, que tenham um significado bom para a sociedade – tanto para você quanto para mim. Existe algo mais óbvio que isso? Não!

Mas, e as dificuldades de se empreender, disso você não fala?

As dificuldades quanto à abertura de empresas continuam as mesmas, é verdade. Embora seja importante e fundamental, ainda é muito chato preencher todos os documentos para a formalização e estruturação do negócio. Mas, o potencial e a vontade de empreender têm de ser maiores que tudo isso. Para o bem da idéia e do potencial de transformação do negócio, é preciso que sejam.

Vamos combinar uma coisa: não se deixe aceitar essa história de que o cenário não é bom para iniciar o seu negócio. Incertezas e problemas sempre existirão, em qualquer época do ano ou de sua vida. Cabe a você, meu caro amigo, acreditar em você mesmo e dar o primeiro passo. E depois desse, os próximos passos. E assim, os passos seguintes.
Não deve existir pessimismo na mente de um empreendedor[bb]. Não deve existir pessimismo em seus pensamentos. É olhar para frente, para os lados, e visualizar parcerias, oportunidades e formas de se criar um negócio melhor. Olhe para a direção que quiser, mas mantenha sua mente aberta para novas idéias e paras boas intuições. A evolução tem de ser constante. Se você se permitir parar de mudar e de evoluir, sua organização também sofrerá com isso.
Não confunda a falta de pessimismo com uma boa dose de realidade. O empreendedor precisa estar alerta ao que cerca seu negócio, mas deve se ater ao que realmente o influencia – e não ficar criando barreiras mentais para deixar de crescer. Empreender, afinal, significa transformar, criar.
“A arte de bem empreender é a competência de traduzir uma boa idéia em um grande negócio.” – Ricardo Tortorella – Diretor do SEBRAE de São Paulo
Espero ter conseguido “infectar” você com o meu otimismo e com a minha determinação em fazer as coisas darem certo. Aguardo os seus comentários. Abaixo, coloco uma citação do escritor Guimarães Rosa, do livro “A Terceira Margem do Rio”, sobre a necessidade de evoluirmos. Acredito que ela seja muito inteligente e também bastante oportuna para esse momento:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo… e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares… É o tempo da travessia… e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.”
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Fernando de Noronha quer energia 100% limpa até 2015

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou nesta semana a meta de fornecer energia 100% renovável a Fernando de Noronha até 2015. O objetivo foi divulgado durante comunicado a respeito da instalação de uma nova usina de energia solar no arquipélago.
O novo empreendimento, que está sendo construído em terreno do Comando da Aeronáutica, próximo ao aeroporto do arquipélago, promete produzir 777 MWt/ano – o que equivale a, aproximadamente, 6% do consumo de energia de Noronha. A usina está prevista para começar a funcionar até o final de 2013.
O arquipélago já possui duas usinas em funcionamento: uma eólica e outra solar. Segundo o governador Campos, o Estado de Pernambuco estuda propostas interessantes para a produção de eletricidade a partir do lixo e, também, das correntes marítimas. (Fonte: Planeta Sustentável)

Transformar lixo em riqueza depende primeiro do fabricante







por Ricardo Abramovay* 


O principal instrumento que permitiu aos países desenvolvidos ampliar de maneira significativa a reciclagem de resíduos sólidos, desde o início do milênio, é a responsabilidade ampliada do produtor (Extended Producer Responsibility, na expressão em inglês). Relatório recém-publicado pela agência ambiental europeia mostra que a quantidade de lixo incinerada ou mandada para aterros reduziu e que a reciclagem, no continente, passou de 23% a 35% dos resíduos, entre 2001 e 2010, um aumento muito considerável. 

Mais que isso: a Alemanha vem conseguindo descasar a produção de riqueza da geração de lixo. Relatório do Bifa Environmental Institute mostra que, entre 2000 e 2008 (portanto, antes da crise), o PIB, em termos reais, cresceu quase dez por cento, e o volume de lixo caiu nada menos que 15%. A intensidade em lixo da vida econômica, medida decisiva para avaliar a qualidade da relação que uma sociedade mantém com seus recursos ecossistêmicos, declina mais de 22%. 

Maior riqueza e menos lixo: como isso é possível? 

A responsabilidade ampliada do produtor ajuda a responder essa pergunta. O conceito, que hoje se encontra no âmago das políticas europeias e é adotado também em vários Estados norte-americanos, foi usado pela primeira vez em 1990 pelo pesquisador Thomas Lindhqvist num relatório para o Ministério do Meio Ambiente da Suécia. Vale a pena citar sua própria definição: “A responsabilidade ampliada do produtor é uma estratégia de proteção ambiental para alcançar o objetivo de reduzir o impacto ambiental de um produto tornando seu fabricante responsável pelo conjunto do ciclo de vida do produto e, especialmente, por sua coleta, sua reciclagem e sua disposição final”. 

É claro que, para que isso ocorra, o consumidor tem que fazer uma separação correta, os comerciantes devem possuir dispositivos onde alguns resíduos serão colocados, e o governo precisa organizar a coleta nos domicílios. Mas é ilusão imaginar que o avanço europeu recente na redução do lixo e na elevação da taxa de reciclagem seja apenas devido ao nível educacional da população e à eficiência das prefeituras. 

O fundamental, e que em última análise responde pelos bons resultados europeus, é a responsabilidade do fabricante pelo conjunto do ciclo de vida do produto. No caso francês, por exemplo, já existem 19 cadeias produtivas em que vigora um ecoimposto que contribui para financiar os sistemas municipais de coleta e reciclagem. Quem produz o detrito paga antecipadamente (e cobra de seu consumidor, é claro) por dar-lhe a destinação correta. Acaba de ser aprovada uma lei segundo a qual quem compra uma cadeira paga 0,20 euros por sua reciclagem futura e 4 euros para que um colchão não acabe na rua ou num rio. É uma prática contrária à que marcou o crescimento econômico do século 20. 

Na prática corrente até aqui, a vida econômica se organiza de maneira linear, a partir do procedimento “pega-produz-consome-joga”. Os produtos vão do berço à sepultura e, para fazer novos produtos, recorre-se novamente a matérias-primas virgens, que alimentam processos produtivos, cujos resultados são consumidos e, em seguida, jogados fora. O problema é que não existe esse “fora”. 

A escassez e o encarecimento das matérias-primas, as possibilidades cada vez mais limitadas de encontrar espaços para aterros e os custos exorbitantes da incineração abrem caminho a que os agentes econômicos passem a tratar como fonte de riqueza os materiais até então destinados ao lixo. Relatório recente da Fundação Macarthur fala em economia circular, em oposição à economia linear do “pega-produz-consome-joga”: a economia circular é aquela em que parte crescente dos resíduos é usada como insumo na fabricação de novos produtos. 

Numa economia circular, a própria concepção do produto, seu design, já incorpora e amplia as possibilidades de recuperação e reutilização dos materiais nele contidos. Isso revoluciona, por exemplo, a maneira como são fabricados bens eletrônicos, cujas ligas devem prever recuperação e manuseio fácil, sem o que o destino de materiais, muitas vezes raros e preciosos, acabará sendo o lixo e, pior, o lixo tóxico, já que a separação dos componentes é muito difícil. Existindo responsabilidade ampliada do produtor, o fabricante exigirá de seus engenheiros um produto que, contrariamente ao que ocorre hoje, facilite o trabalho da reciclagem e, preferencialmente, o reuso da maior parte daquilo que o integra. 

O trabalho da Fundação Macarthur mostra que, na Grã-Bretanha, a substituição de garrafas descartáveis de cerveja pela velha prática do depósito de vasilhame permitiria, por exemplo, a redução de 20% do custo total do produto. Onze Estados norte-americanos já adotaram leis que obrigam a volta dessa prática. O consumo de cerveja “one-way”, por exemplo, pode ser mais confortável, mas, se o seu custo real estiver incorporado ao produto, caberá ao consumidor saber se deseja, de fato, pagar por ele. 

São exemplos importantes e que oferecem lições valiosas, neste momento em que, no Brasil, se estabelecem os acordos setoriais que vão dar vida para a nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos. Acabar com os lixões, melhorar a situação dos catadores e ampliar seu papel no interior da política são objetivos decisivos. Mas a capacidade de a PNRS diminuir a produção de lixo e ampliar a reciclagem depende, antes de tudo, de mecanismos que estimulem os fabricantes a usar menos materiais, menos energia e propiciar à sociedade maiores oportunidades de transformar lixo em riqueza. É fundamental então que fique claramente esclarecida sua responsabilidade pelos resíduos ligados aos produtos que colocam no mercado. 

* Ricardo Abramovay é professor titular da FEA e do IRI-USP, pesquisador do CNPq e da Fapesp, e autor deMuito Além da Economia Verde, lançado na Rio+20 pela Editora Planeta Sustentável. 

site Prêmio Empreendedor Social/ Folha de S. Paulo. 

Extraído do site: http://www.revistadae.com.br/novosite/noticias_interna.php?id=8274

domingo, 2 de junho de 2013

PONTO DE ENTRAGA VOLUNTÁRIA DE PNEUS







Atentai-vos comerciantes do segmento de pneus e cidadãos campistas. Os pneus inservíveis com base na lei de resíduos, em nenhuma hipótese podem ser descartados em vias públicas, terrenos baldios e aterro sanitário.

 Faça o descarte correto entregando os pneus inservíveis no PEV da Prefeitura de Campos em convênio com a Associação dos Fabricantes de Pneus.

 Os pneus são um dos criadouros preferenciais para o mosquito transmissor da Dengue, devido às suas características (cor escura, rugosidade, microhábitat).

PNEUS INSERVÍVEIS NO LUGAR ERRADO SE TRANSFORMAM  EM FOCO DE DENGUE E SUJAM A CIDADE. LIMPEZA É SAÚDE E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE!