sábado, 1 de setembro de 2012

Lâmpadas Fluorescentes



   

 

A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar.  
            No caso das lâmpadas fluorescentes inservíveis, o usuário deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, as mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.
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CENA ANTIGA: ATERRO DA CODIN ANTES DO FECHAMENTO

Esta cena já não existe mais !
Em 16 de junho, o aterro Controlado da Codin foi definitivamente fechado.
113 catadores foram contratados pela Vital, concessionária de limpeza do município.
Catadores que não foram contratados, estão recebendo ajuda temporária de R$ 630,00,pagos pela concessionária.
Lamentamos que em ação judicial DEFENSORA PÚBLICA ,pleiteie reabertura da codin, em total dissonância com a Política de Resíoduos.

59% dos brasileiros não evitam uso de sacolas plásticas, diz pesquisa


Pesquisa divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente nesta quinta-feira (16) aponta que 30% dos brasileiros dizem que sempre evitam usar sacolas plásticas para transportar compras e 59% dizem nunca ter feito isso. Cerca de 11%, segundo o ministério, praticam isso “pouco”. A pesquisa foi encomendada pela pasta para conhecer os hábitos de consumo sustentável no país e ouviu 2.201 pessoas em suas casas em todas as regiões do Brasil, entre 15 e 30 de abril deste ano.
Os entrevistados também foram questionados se levam a própria sacola ou carrinho na hora de fazer compras: 31% disseram que esse é um hábito frequente, 11% o praticam pouco e 58% disseram que nunca fizeram isso.
Segundo dados do ministério, 19 municípios no Brasil aboliram o uso de sacolas plásticas como medidas de consenso entre governos e supermercados. Já outras cidades ou estados criaram leis para proibir as sacolas plásticas e algumas enfrentam disputas judiciais, como o estado de São Paulo.
Dentre os entrevistados, 35% disseram que há alguma campanha para redução do uso de sacolas plásticas em suas cidades e, onde há campanha, 76% disseram ter aderido. Já onde não há campanha, 85% afirmam que estariam dispostos a aderir, se houvesse.
Ainda dentro do supermercado, 85% dizem que ficariam mais motivados a comprar um produto que tenha sido fabricado de maneira “ambientalmente correta” e 81% também se motivam mais a comprar um produto cultivado organicamente.
Para a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do ministério, Samyra Crespo, as sacolas são um “flagelo ambiental”. “Ela mata animais porque os animais aquáticos confundem a sacola com comida, ela serve de amarra para vários tipos de lixo flutuante, formando aquelas ilhas de lixo em corpos d’água, elas voam e vão parar em postes e cercas, danificando a paisagem, elas estão associadas a enchentes nas cidades e elas evitam que o lixo que a gente joga fora se degrade”, argumenta a secretária.
Segundo ela, uma sacola plástica pode levar até 400 anos para se decompor. “Provavelmente, a primeira sacola plástica que um brasileiro usou, e isso foi nos anos 70, ela ainda está na natureza”, disse.
Lixo doméstico – A pesquisa também mostrou que 48% afirmam separar o lixo doméstico. Para Samyra, o número poderia ser maior se mais governos implantassem a coleta seletiva. “Muitas vezes a disposição da população em separar o lixo não encontra um rebatimento na política pública porque hoje temos menos de um terço dos municípios praticando a coleta seletiva. Muitas vezes o cidadão acha que ele separa em casa e o misturador da prefeitura vai lá e mistura o lixo de qualquer jeito, não incentivando a população a separar.”
A pesquisa listou ainda hábitos desfavoráveis ao meio ambiente no descarte do lixo. O campeão foi jogar pilhas e baterias no lixo (41% dizem praticar sempre), seguido de vidros ou cacos de vidro (36% afirmam fazer isso com frequência).
Por outro lado, os brasileiros também estão adotando hábitos para reduzir o consumo em favor do meio ambiente. Entre os entrevistados, o conserto de algum produto quebrado para prolongar sua vida útil foi a “boa ação” mais citada. Em segundo lugar ficou o fato de evitar o lixo comum produtos tóxicos.
Problemas ambientais – O estudo apontou ainda que, em 20 anos, o percentual de pessoas que não sabe identificar os problemas ambientais caiu de 47% para 10%. A primeira edição da pesquisa “O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável” foi feita em 1992, à época da conferência ambiental Rio 92. “Triplicou a quantidade de brasileiros que sabem responder sobre problemas ambientais”, disse a secretária.
Os entrevistados também foram questionados sobre quais biomas estão ameaçados e se estariam dispostos a contribuir com dinheiro para protegê-lo. Mais da metade – 51% – apontaram a Amazônia. Em 92, essa região era a escolhida de 38%.
Somente 13% se sentem bem informados ou muito bem informados sobre meio ambiente e ecologia. Na outra ponta desta questão, 29% dizem estar mal informados ou muito mal informados. A maior parte dos entrevistados – 57% – disse estar “mais ou menos informado”.
A pesquisa foi feita por amostragem pelo instituto CP2 em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com 2.201 entrevistas com pessoas maiores de 16 anos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. 
(Fonte: Maria Angélica Oliveira/ G1)

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Secretarias reforçam serviço de limpeza para mutirão


Por Kelly Maria (Estagiária)

Neste sábado (1º), a partir das 8h da manhã, equipes de diversas secretarias municipais estarão reunidas, em vários bairros do município de Campos para um grande mutirão de limpeza e de combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. A ação antecede o mutirão de combate à doença que acontece neste domingo (02) em vários bairros. De acordo com o diretor técnico da Secretaria de Obras e Urbanismo, Aluízio Wagner, fiscais do órgão estarão monitorando e realizando limpeza em terrenos baldios, bueiros e retirando entulho de residências.

- Três equipes da Secretaria de Obras estarão reunidas em vários trechos da área central e, também, em Guarus, como os Parques Rodoviário; São Caetano; Leopoldina, Jardim Carioca, entre outros bairros. O órgão ainda disponibilizará cinco caminhões caçamba, duas retroescavadeiras e um caminhão vácuo – adiantou o diretor técnico.

De acordo com Aluízio, os trabalhos realizados pela secretaria são feitos com frequência, mediante solicitação dos moradores. “Atendemos sempre onde há maior fluxo de reclamações e, em casos de emergência, quando a população nos solicita”, informa.

Reforço na limpeza - A Secretaria de Serviços Públicos também estará no grande mutirão de limpeza e combate a dengue, que acontece na manhã deste sábado (01) em vários bairros do município. De acordo com o secretário do órgão, Zacarias Albuquerque, a secretaria estará realizando trabalhos de coletas dos materiais recolhidos durante a limpeza.

- Durante toda ação, nossas equipes, equipamentos e máquinas, estarão fazendo coletas de todos os materiais que serão recolhidos dos terrenos, calçadas, bueiros, etc – adiantou Zacarias.

As equipes se concentrarão na Praça do Liceu. Além da Secretaria de Obras e Urbanismo, outros órgãos como o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), além das secretarias de Educação, Saúde e Serviços Públicos estarão presentes durante o mutirão de combate à dengue.


Postado por: Lara Abreu - 30/08/2012 17:03:00
*Fonte: Site da PMCG

Programação Semanal da Limpeza Pública



CENA SUJA:QUEIMA CLANDESTINA DE PNEUS

Os cabeças de bagre que queimaram estes pneus durante toda noite,geraram incômodos para muitos moradores da região do Eldorado.

São Paulo começa um novo capítulo na coleta de resíduos


No dia 15 de agosto, um conjunto de ruas na região dos Jardins amanhecerá com um componente novo na paisagem: os contêineres instalados pela Logística Ambiental de São Paulo - LOGA. O equipamento faz parte da implantação do programa de coleta mecanizada que a empresa começou a implantar com os containers subterrâneos e agora continua com os contêineres de superfície. 
Com o novo sistema, o morador não precisará mais esperar o dia da coleta para descartar seus resíduos. Basta levá-los ao contêiner mais próximo, a qualquer hora do dia ou da noite. Acaba também o problema dos sacos expostos nas calçadas, ao alcance de animais, emitindo mau cheiro e com risco de serem carregados para os bueiros pelas águas das chuvas, causando entupimentos. 
Como funciona 
A abertura do contêiner é feita por meio de um pedal. Três vezes por semana agentes ambientais especialmente treinados verificam o nível de ocupação e o estado de conservação do equipamento. A retirada dos resíduos é feita por um caminhão dotado de braços mecânicos. O processo de erguer, esvaziar e recolocar o contêiner na baia leva apenas 45 segundos. 
A cada 15 dias, os contêineres são lavados a alta pressão e desinfetados. A limpeza é feita por um caminhão especial, dotado de um tanque que coleta a água suja à medida que ela é gerada. Com isso, a calçada e a rua se mantêm limpas. 
Para maior comodidade do usuário, os 25 contêineres foram instalados de modo que apessoa não precise caminhar mais do que 60 metros para fazer o descarte. Ospontos para instalação foram definidos juntamente com a AMLURB e órgãos como CET/DSV. Por enquanto, eles estão nas ruas Joaquim Antunes, Groenlândia, Venezuela, Jamaica, Alemanha e Guadalupe. 
Primeiros passos 
“Esse é ainda um projeto piloto. Queremos ouvir a população e aperfeiçoar o sistema. O objetivo é contribuir para uma cidade mais limpa e mais bonita”, afirma Luiz Gonzaga Alves Pereira, diretor presidente da Loga. Segundo o executivo, o sistema adotado já é utilizado com sucesso em várias capitais européias. “A participação da população, no entanto, é fundamental. Significa utilizar o equipamento apenas para resíduos domésticos, devidamente ensacados e sem deixar sacos do lado de fora do contêiner”, explica ele. 
Até o final do ano, a meta é instalar em torno de 700 contêineres no quadrilátero formado pela Marginal Pinheiros e avenidas Paulista, Rebouças e Nove de Julho, com um investimento total na casa dos R$ 12 milhões. Feitos em aço galvanizado e com capacidade para 3,2 mil litros, os contêineres têm vida útil de dez anos. A instalação dos equipamentos do projeto piloto será feita entre as 22h do dia 14 e as 4h do dia 15 de agosto. Ainda no dia 14 todas as casas e prédios daregião serão visitados por funcionários da Loga, que vão explicar como usar o equipamento e distribuir material informativo. A população poderá tirar dúvidas também pelo site da empresa (www.Loga.com.br) e pelo Sistema de Atendimento ao Usuário, 0800 770 1111. 

Fonte: www.maxpressnet.com.br 


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

COLETA SELETIVA NA SEXTA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 6º FEIRA:

MANHÃ:
Parque Tarcísio Miranda
Lapa I e Lapa II
Parque Turf Club I
Parque Corrientes
Parque Julião Nogueira

TARDE:
Parque Residencial Horto
Parque Califórnia
Parque Calabouço
Parque Turf Club II
Ururaí

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
Restaurante Chicre Cheme
Hospital Geral de Guarus
Hospital Santa Casa
Hospital Unimed
Unimed Formosa
Farmácia Isalvo Lima
CEFET
Colégio Eucarístico
CEJA

Logística Reversa de Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos


MINHAS PILHAS ALCALINAS :O QUE FAZER ?

Pela nova legislação ,alguns residuos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.É o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercicio da cidadania responsável,você deve fazer a devolução na loja onde comprou.
Em Campos ,a SSP identificou os seguintes estabelecimentos que após receber estes residuos,posteriormente destinam para as indústrias de ,que destinam para a cadeia da reciclagem em São Paulo.
  • Eletrônica Real - Rua Boa Morte esquina com Rua Gil de Góis - telefone (22) 27240260
  • Eletrônica São Salvador - Rua Dr. Gesteira Passos, nº 38, Centro - telefone (22) 27330576
  • Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
  • Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
  • Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro.
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Programa promove reciclagem dos cartões de crédito inutilizados

por Redação do EcoD
coletoras Programa promove reciclagem dos cartões de crédito inutilizados
Unidades Coletoras de Cartão foram instaladas em três Estações do Metrô de São Paulo. Foto: Reprodução
O que você faz com seus cartões de crédito quando eles perdem a validade ou se tornam inutilizáveis por outro motivo qualquer? Descarta no lixo comum? Um programa inédito no Brasil recolhe esse tipo de produto, geralmente feito de PVC, promove a reciclagem e o transforma em matéria-prima para outros materiais.
Criado em setembro de 2011, o Programa RC – reciclagem de cartão é uma iniciativa da RS de Paula, indústria que confecciona cartões de PVC. Desde novembro do mesmo ano, a iniciativa já contabiliza o recolhimento de mais de 120 mil cartões, o que representa aproximadamente 600 kg de resíduos que provavelmente seriam descartados no meio ambiente.
Em maio de 2012 foram instaladas Unidades Coletoras de Cartão em três estações do Metrô de São Paulo, a fim de disponibilizar para a população o descarte seguro e consciente dos cartões. No total cerca de quatro mil pessoas já depositaram seus cartões nas máquinas, o que representa o descarte de oito mil unidades.
Segundo o empresário Renato Soares de Paula, idealizador do programa, este número ainda é pequeno perto do potencial das estações do Metrô, locais onde há a circulação de mais de quatro milhões de pessoas por dia.
O programa foi apresentado nos dias 14 a 16 de agosto na Eco Business, feira de negócios sustentáveis realizada na capital paulista. A iniciativa inicia agora uma nova fase. “Conseguimos desenvolver internamente uma placa reciclada altamente resistente e decorativa a partir de matérias-primas que antes não eram aproveitadas, tais como os chips e as tarjas magnéticas”, destacou Renato.
reciclagem1 Programa promove reciclagem dos cartões de crédito inutilizados“Com essas placas podemos criar diversos produtos como porta copos, capa de cadernos e agendas, jogos americanos, quadros, tampo de mesa, enfim uma infinidade de objetos decorativos e funcionais”, exemplificou o empresário.
Para Flavia Goldenberg, consultora de gestão de sustentabilidade do programa, o fato de o PVC ser um produto durável e resistente dá boas perspectivas para o projeto. “Acreditamos muito neste programa que atinge a cadeia de valor como um todo, desde o descarte até o reuso de cada peça que é triturada.”
Valor às marcas agregado
As estações coletoras também funcionam como um poderoso veículo de comunicação com o público, pois na parte de traz foram projetados painéis que orientam o consumidor ao mesmo tempo que divulgam as marcas das empresas patrocinadoras do programa. “Iniciativa que traz alto valor agregado às empresas, uma vez que elas têm seu nome vinculado a um programa de logística reversa consistente”, ressaltou Renato.
Além disso, as empresas que aderirem ao programa podem instalar as estações coletoras em shoppings, bancos, condomínios, escolas, espaços culturais, lojas, e assim por diante em diversas cidades brasileiras.
Outro objetivo do programa é de crescer em todo o país e desenvolver as regiões. “Queremos que cada município que aderir ao programa possa desenvolver atividades e produtos com o resíduo coletado, gerando renda local, aumentando os postos de trabalho e engajando a população”, acrescenta Flavia.
De acordo com a Associação Brasileira de cartões de crédito, o Brasil possui mais de 680 milhões de unidades do produto – média de 3 por habitante. Se fossem empilhados, eles teriam a altura de 11 mil prédios de 10 andares.
* Publicado originalmente no site do EcoD.
(EcoD) 

Bicicletas, leis de papel e o papel das leis

João Lacerda16 de Agosto de 2012

O código de trânsito brasileiro e o ciclista ficam apertados na mesma cesta. Foto: João Lacerda
O Código de Trânsito Brasileiro, promulgado em 1997, foi um passo fundamental para o reconhecimento da bicicleta como veículo e desse reconhecimento é possível enfatizar grandes acertos e grandes erros.
Um grande acerto é o reconhecimento de que o ciclista empurrando sua bicicleta equivale ao pedestre em direitos e deveres (Artigo 68). Um grande erro foi na redação do Artigo 201 que estabelece multa para os veículos motorizados que deixarem de ultrapassar o ciclista com uma distância menor do que 1,5 metros.
O Artigo 68 foi especialmente feliz por dar pista ao caráter misto do ciclista, um híbrido de pedestre e veículo. A bicicleta é ao mesmo tempo um e outro e portanto requer um conjunto de regras distintas daquelas que se aplicam aos demais veículos e aos pedestres. O entendimento da bicicleta como esse híbrido é fundamental para um planejamento urbano em favor das pessoas.
Já o Artigo 201 foi infeliz em tipificar uma distância exata que buscasse proteger o ciclista que trafegue junto ao trânsito motorizado. O erro não está na intenção, mas na dificuldade de fazer valer a regra onde interessa, nas ruas. O código de trânsito da Califórnia, nos Estados Unidos, buscou outro recurso para buscar proteger os ciclistas, garantir que, em faixas de rolamento muito estreitas, o ciclista tem direito a fazer uso da faixa por completo.


Flexibilidade da lei aumenta proteção de ciclistas na Califórnia. Foto: Claire Petersky
Mas nenhuma legislação por si só é capaz de garantir comportamentos adequados por parte de todos os cidadãos, nesses casos é preciso trabalhar para além de leis escritas em papel, é preciso intervir diretamente nas ruas com infraestrutura que garanta a segurança de todos e que vá além de placas de sinalização e orientações escritas em geral.
São necessários dispositivos de fiscalização, adotados até dentro de condomínios particulares, mas, além disso, é preciso que as ruas sejam vistas e sentidas como espaços de circulação de pessoas em que os veículos automotores respeitam a hierarquia de que o maior deve proteger o menor. Tal regra está exemplificada na legislação de trânsito de alguns países europeus que usam a previsão de culpa do condutor dos veículos mais pesados que por ventura atinjam pedestres ou ciclistas. Significa dizer que em caso de atropelamento todo motorista é culpado até que se prove o contrário. Uma lei tão rígida, seguida das devidas punições tem um efeito direto na segurança viária.
Enquanto a legislação brasileira de trânsito garantir o direito pleno de transgredir regras sem punição e a infraestrutura viária favorecer a circulação motorizada sem limites e sem atenção à vida que segue fora dos veículos motorizados, continuaremos campeões mundiais de mortes no trânsito e com um dos melhores códigos de trânsito jamais redigidos.
A ideia desse texto veio da leitura desse artigo do New York Times
*Fonte:http://www.oeco.com.br



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Relacionamento:Saiba mais sobre a limpeza pública


 

 Saiba mais sobre o universo da limpeza em Campos dos Goytacazes,no Brasil e no mundo.

VEJA:
Siga o TWITTER:@zacaalbuquerque
Site da Secretaria:WWW.smsp.campos.rj.gov.br
Veja vídeos interessantes sobre limpeza, campanhas e etc.:http://www.youtube.com/limpezapublicacampos

E-mail do Secretário Zacarias Albuquerque: zacaalbuquerque@gmail.com ou zacariasalbuquerque@campos.rj.gov.br
E-mail do Diretor de Fiscalização de Serviços Concedidos, Jamil Barreto: jamilbarretossp@gmail.com
E-mail do Diretor de Parques e Jardins, Rubenildo Barcellos:  rubenildobarcellos@yahoo.com.br

Logística Reversa de telefones celulares e suas baterias



No Brasil são 224 milhões de usuários de telefones celulares, colocando o país entre os campeões de uso da telefonia celular. No Estado do Rio de Janeiro, Campos, proporcionalmente, tem o maior número de usuários. Conforme pesquisa da ANATEL são 130 usuários para a cada grupo de 100, o que significa que milhares de campistas usam dua linhas.

O aparelho que é um bem quando perde a utilidade deixa de ser bem e se transforma em resíduo (lixo). O que fazer com esse tipo de lixo que quando jogado no ambiente (rios, lixões etc) é extremamente nocivo, pois possui componentes químicos altamente poluentes?

FAÇA A COISA CERTA! ENTREGUE SEU CELULAR OU BATERIA EM UM DOS ENDEREÇOS, SEGUINTES:
    • CONCELL - Rua Gesteira Passos, 34 - Centro - Telefone: 3211-4107/2735-1804
    • CELL CENTER - Av. Alberto Torres, 17 - Centro - Telefone: 2733-4107
    • VIVO - Av. Rui Barbosa, 1001 - Centro e Parque Centro Shopping
    • CLARO - Rua Sladanha Marinho, 416, loja 103 - Centro - Telefone: 3052-9836
    • OI - Rua Tenente Coronel Cardoso, 445, lojas 1 e 2 - Centro - Telefone: 2723-0000 (próximo ao prédio da antiga Telemar)
Faça a diferença para a limpeza e o ambiente da sua cidade!
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COLETA SELETIVA NA QUINTA-FEIRA



Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!

Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 5º FEIRA:
MANHÃ:
Centro
Parque Prazeres
Penha
Bela Vista
IPS

TARDE:
Centro
Parque São Jorge
Jardim Carioca
Parque Alphaville

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
CTIS
UENF
Clube Saldanha da Gama
Condomínio Springer
Condomínio Vale do Paraíba
Condomínio Tricon
Escola Municipal Francisco de Assis
Condomínio Pecuária
Gráfica Pecuária

SindusCon-SP elabora orientações para gestão de resíduos na construção

Ao todo, sete folhetos foram criados em convênio com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Material está disponível para download

Aline Rocha
Reprodução


O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) disponibilizo sete folhetos que tratam da gestão de resíduos sólidos na construção. As publicações foram elaboradas pelo Comitê de Meio Ambiente (Comasp) da entidade, em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

O material traz orientações sobre Gestão pelos Grandes Geradores, Gestão pelos Pequenos Geradores, Gestão pelos Municípios, Transporte e Destinação, Áreas de Transbordo e Triagem (ATT), Áreas de Reciclagem e Aterros de Resíduos Classe A e Reutilização e Reciclagem.
A iniciativa faz parte de um convênio assinado pelo SindusCon-SP e a secretaria, que também inclui a reimpressão dos gibis Ecogildo e o lançamento do DVD "Educação Ambiental na Construção Civil", além do relatório "Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo".
Os folhetos podem ser acessados no site do SindusCon-SP
*Fonte: http://www.piniweb.com.br

TERRAMÉRICA – Biopolímeros, o sonho da petroquímica verde

por Fabiana Frayssinet*

t11 300x235 TERRAMÉRICA   Biopolímeros, o sonho da petroquímica verde
“Sou verde”, diz a bolsa de etileno da Braskem. Foto: Cortesia Braskem
Os plásticos obtidos de etano de cana-de-açúcar podem gerar menos contaminação climática do que os derivados de petróleo. Contudo, como estes, tampouco são biodegradáveis.
Rio de Janeiro, Brasil, 13 de agosto de 2012 (Terramérica).- O Brasil é o maior produtor mundial de biopolímeros, cuja produção emite menos gases-estufa do que os derivados dos hidrocarbonos. Mas os “plásticos verdes” obtidos da cana-de-açúcar também têm seu sabor amargo. A fábrica que marcou o salto na produção para escala industrial do polietileno verde foi instalada em 2010 no Polo Petroquímico do Sul, localizado em Triunfo, no Rio Grande do Sul, com capacidade anual de 200 mil toneladas.
Desenvolvido com tecnologia da empresa brasileira Braskem, uma das maiores petroquímicas do mundo, o plástico verde é uma resina termoplástica feita a partir do abundante etanol produzido no país a partir da cana-de-açúcar. A Braskem, que continua tendo no petróleo sua principal matéria-prima, garante que o polietileno verde possui as mesmas propriedades de seu primo petroquímico, e que sua diferença é ambiental.
“O plástico verde captura e fixa até 2,5 toneladas de gás carbônico da atmosfera para cada tonelada produzida”, explicou ao Terramérica o diretor de químicos renováveis da Braskem, Marcelo Nunes. Além disso, esse material tem grande versatilidade para aplicações em produtos de higiene e limpeza, alimentícios, cosméticos e automotivos. “É feito a partir de uma matéria-prima 100% renovável como a cana-de-açúcar”, acrescentou.
A empresa garante que, com a produção desse polietileno e de outros produtos da mesma linha sustentável, contribui para reduzir mais de 750 mil toneladas anuais de dióxido de carbono, o que equivale a plantar e manter mais de cinco milhões de árvores a cada ano. O próximo passo é construir e pôr para funcionar, em 2013, sua primeira fábrica de polipropileno verde, que também utiliza etanol.
O polipropileno, que em sua versão petroquímica é a segunda resina termoplástica mais consumida no mundo, terá as mesmas vantagens ambientais que o polietileno, pontuou Nunes. O volume de produção de plástico verde é pouco significativo em relação ao de outras resinas convencionais. Porém, segundo acrescentou, é de grande importância para a Braskem, que “deseja ser líder mundial em química sustentável até 2020”.
O ambientalista José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, disse que investir nestes plásticos verdes é positivo porque substituem matérias-primas básicas da indústria petroquímica como a nafta (benzina ou éter de petróleo). A nafta é a principal fonte da petroquímica, e responde por quase 50% da produção mundial de etileno, embora em regiões como Oriente Médio e América do Norte o gás seja mais utilizado. “Usar cana-de-açúcar para substituir produtos obtidos com nafta é um importante passo na direção da sustentabilidade”, destacou o professor ao Terramérica.
Opinião igual tem Eduardo Atahyde, diretor da filial no Brasil do Worldwatch Institute, que em seu artigo de 2009 Polietileno Verde, um Sinal Positivo, afirma que esse plástico com tecnologia brasileira prepara “a estreia da petroquímica sob as novas regras de jogo da economia baixa em carbono”. “Embora ainda não seja biodegradável, porque ao substituir a nafta fóssil pelo etanol renovável o polímero resulta idêntico ao de origem petroquímica, dá um passo adiante em acordo com as recomendações de diminuição de emissões”, acrescentou.
A cana-de-açúcar ainda não tem impacto no mercado da indústria petroquímica, comparada com o petróleo. No entanto, “ao longo do tempo haveria essa necessidade de encontrar um substituto do petróleo e do gás natural para fazer polímeros. Quanto antes melhor”, declarou ao Terramérica o especialista em mudança climática e uso sustentável de recursos naturais, Roberto Kishinami.
A objeção de Kishinami, consultor de organizações como Instituto Democracia e Sustentabilidade e ActionAid, é que, ao se massificar o uso da cana para combustível ou para a petroquímica, se exacerbe sua condição de monocultura extensiva. Nunes rebate, destacando que “o cultivo de cana-de-açúcar para a produção do plástico verde utiliza cerca de 0,02% de todas as terras aráveis do país. Além disso, não há competição com o setor alimentício, como ocorre com alguns plásticos originados do milho, por exemplo”.
Entretanto, o engenheiro agrônomo e ativista ambiental do Rio Grande do Sul, Luiz Jacques Saldanha, advertiu que “chamar de verde este processo apenas porque a fonte de carbono vem da agricultura é um grande engano. E acrescentou que “há mudança na produção de alimentos e será outra ‘commodity’ (produto básico), como já se faz com a soja, a grande tragédia do Século 21 em termos de uso da terra produtiva em todo o planeta, com imensas monoculturas”.
Saldanha vê os biopolímeros como outra “maquiagem verde” (greenwashing), termo usado para descrever novas práticas de comercialização de produtos que buscam mostrar uma suposta contribuição ambiental para o planeta. Não é a fonte de carbono (seja petróleo, carvão, etanol ou qualquer outra) que “faz, ou não, estas moléculas verdes”, detalhou o agrônomo. “Como não são biodegradáveis, não podem ser consideradas verdes porque continuam por tempo indeterminado no meio ambiente, contaminando os ecossistemas”, ressaltou.
Saldanha também questiona os plásticos utilizados no processo de industrialização do polietileno e do polipropileno verdes. “Entre todas as resinas, estas ainda são consideradas as menos problemáticas como monômeros. Contudo, como todas as resinas de uso final para produtos de consumo, possui plastificantes como o bisfenol A”, um aditivo também contaminante. Todo plástico, verde ou não, “deve ser reciclado e nunca liberado no meio ambiente”, alerta.
Doces ou amargas, as consequências ambientais dos plásticos verdes poderão ser medidas se no futuro a cana-de-açúcar se converter na matéria-prima estrela da petroquímica brasileira. No momento, uma indústria “sucroquímica” brilha distante.
* A autora é correspondente da IPS.
*Fonte: http://envolverde.com.br

Classificação dos Resíduos Sólidos, artigo de Antonio Silvio Hendges


Publicado em agosto 15, 2012 por
[EcoDebate] A análise da gestão e destino sustentável dos resíduos sólidos está relacionada aos aspectos institucionais, administrativos, operacionais, ambientais, financeiros, princípios, instrumentos e meios legais. A gestão de resíduos sólidos pressupõe um conjunto de decisões estratégicas, políticas, institucionais, legais, ambientais e financeiras que orientem claramente o setor específico onde será implantada. É indispensável uma base legal com mecanismos que permitam sua implantação, conhecimento dos agentes sociais envolvidos direta e indiretamente, participação das comunidades impactadas e o desenvolvimento de possibilidades de auto sustentação, embora inicialmente seja indispensável o financiamento das atividades. Após definido o modelo de gestão é indispensável uma estrutura adequada para o gerenciamento dos resíduos definidos.

O gerenciamento dos resíduos sólidos relaciona-se com os aspectos técnicos e operacionais, administrativos, gerenciais, econômicos, de desempenho na produtividade e qualidade na prevenção, segregação, redução, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento, recuperação e destinação ambiental adequada. O gerenciamento de resíduos deve focar ao menos os seguintes aspectos:

- Prevenção e redução da geração;
- reutilização e reciclagem;
- tratamento e destino adequado dos diferentes materiais reutilizáveis/recicláveis;
- tratamento adequado dos resíduos orgânicos;
- disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
- recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada.

Para uma gestão responsável e um gerenciamento estrategicamente viável é indispensável à classificação dos resíduos. Isto é realizado com base em características e propriedades determinadas identificáveis nos resíduos, basicamente em acordo com suas origens e graus de periculosidade. A origem também identifica a responsabilidade do gerenciamento e as normas legais relacionadas. Quanto à origem, os resíduos podem ser classificados em domiciliares, comerciais, públicos, industriais, serviços hospitalares e de saúde, aeroportos, portos, terminais rodoviários, terminais ferroviários, agrossilvopastoris e construção civil.
a) Domiciliar – com origem nas residências, constituído por aproximadamente 50% de material orgânico, embalagens, plásticos de diversos tipos, vidros, papéis, fraldas descartáveis, papel higiênico, metais e uma variedade bem ampla de possibilidades. Em muitos casos estes resíduos podem conter produtos como restos de tintas, solventes, inseticidas, repelentes, frascos de aerossóis, além de material tóxico como pilhas, baterias, lâmpadas, óleos lubrificantes e outros materiais automotivos.
b) Comercial – com origem nos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços como lojas, supermercados, shoppings centers, bares, restaurantes, estabelecimentos públicos como bancos, estes resíduos tem predominância do papel, papelões, plásticos diversos, embalagens em geral. Também tem um componente importante relacionados com o asseio dos funcionários e clientes como toalhas descartáveis, papel higiênico.
c) Público – originados nos serviços de limpeza urbana, varrição de ruas, galerias, praias, podas de árvores, limpezas de terrenos e córregos. Aqui existe uma subdivisão que são os resíduos institucionais, com origem nos órgãos públicos e que é semelhante ao lixo comercial.
d) Serviços hospitalares e de saúde – resíduos que contêm ou podem conter agentes patogênicos. Produzidos em hospitais, clínicas, farmácias, postos de saúde, consultórios médicos e dentários. Compostos por seringas, agulhas, algodão utilizado em ferimentos, luvas, sangue coagulado, gaze, bandagens, meios de culturas, remédios com prazos de validade vencidos, restos orgânicos, radiografias, resinas e outros materiais potencialmente contaminantes. Os resíduos assépticos como papéis, restos de alimentos pré e pós preparação, resíduos de limpeza e outros que não tem contato direto com pacientes ou resíduos sépticos, são considerados domiciliares.
e) Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários – São resíduos que potencialmente podem conter agentes contaminantes trazidos pelos viajantes de outros países, regiões ou cidades. Constituídos principalmente de restos de alimentação e suas embalagens, materiais de higiene e asseio pessoal, necessitam de gerenciamento semelhante aos dos resíduos de saúde.
f) Industriais – com origem nos diversos ramos da indústria como a metalurgia, química, alimentícia, petroquímica, papeleira, moveleira e outras, são constituídos de cinzas, lodos, óleos, resíduos ácidos e/ou alcalinos, papéis, restos de madeiras, fibras naturais e sintéticas, borrachas, metais, plásticos, vidros, cerâmica e uma ampla variedade de outros materiais. As atividades industriais são as principais produtoras de resíduos perigosos e sua gestão e gerenciamentos requerem planejamento detalhado e investimentos financeiros e técnicos.
g) Agrossilvopastoris – produzidos nas atividades de agricultura, pecuária e silvicultura, têm características específicas com embalagens de sementes e adubos, embalagens de agrotóxicos, embalagens de produtos veterinários e fitossanitários, medicamentos veterinários vencidos, óleos e embalagens de lubrificantes dos maquinários agrícolas, além de grande quantidade de resíduos orgânicos (50%) originados nas sobras de biomassa das colheitas e das criações de bovinos, suínos, aves e outros animais. Os resíduos de consumo humano são semelhantes aos resíduos sólidos domiciliares urbanos, porém a coleta é muito inferior às áreas urbanas (97%) com 35% de cobertura.
h) Construção civil – originados nas obras de expansão urbana, demolições, reformas, construções privadas e públicas, escavações e outras atividades semelhantes. Geralmente é inerte e reaproveitável, mas também podem conter alguns materiais tóxicos como tintas, solventes, pincéis e outros produtos de pintura. Há uma parte constituída por plásticos diversos, embalagens e madeiras que deve ser separado do restante.
A classificação dos resíduos sólidos de acordo com sua periculosidade à saúde humana e ao meio ambiente está baseada na NBR 10.004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e estão enquadrados da seguinte forma:
- Resíduos perigosos ou Classe I;
- Resíduos não perigosos ou Classe II.
Os resíduos não perigosos são classificados em inertes – Classe II-B e não inertes – Classe II-A. Os resíduos Classe II-A tem propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. Resíduos orgânicos, como exemplo. Os resíduos Classe II-B segundo a NBR 10.004/2004 “quando amostrados de forma representativa…, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente…, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor”. São resíduos considerados inertes.
Os resíduos sólidos Classe I – Perigosos, possuem uma ou mais características como inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e patogenicidade.

a) Inflamabilidade – os resíduos são classificados como inflamáveis se apresentar uma ou mais destas características:

- Ser líquido com ponto de fulgor inferior a 60º C, com exceção das soluções aquosas com menos de 24% do volume em álcool (ABNT NBR 14.598/2007);
- não ser líquido, mas em condições de temperatura de 25º C e pressão de 01 atmosfera produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou alterações químicas espontâneas, queimando de modo vigoroso e persistente dificultando a extinção do incêndio;
- ser oxidante, substância que pode liberar oxigênio estimulando a combustão ou aumentando a intensidade do fogo em outros materiais;
- ser gás comprimido inflamável de acordo com as regras para o transporte de produtos perigosos (Portaria 204/1997 do Ministério dos Transportes).


b) Corrosividade – os resíduos são corrosivos quando apresentam uma ou mais destas características (ABNT NBR 10.007/2004):

- Ser aquoso, possuir PH (potencial hidrogeniônico) inferior ou igual a 2, superior ou igual a 12,5 e quando misturado com água na proporção de 1:1 em peso produzir uma solução com PH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5;
- ser líquido e quando misturado com água na proporção 1:1 em peso produzir corrosão no aço maior que 6,5 mm/ano em temperatura de 55º C (Comissão Panamericana de Normas Técnicas – COPANT 1020 e United States Environment Protection Agency – USEPA SW 846).


c) Toxicidade – Os resíduos são classificados como tóxicos quando apresentam uma ou mais destas características (ABNT NBR 10.007/2004):

- Possuir contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F da NBR 10.004/2004;
- Possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C da NBR 10.007/2004 e apresentar toxicidade, avaliadas de acordo com os seguintes critérios:
- natureza da toxicidade apresentada;
- concentração dos constituintes tóxicos;
- potencial do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação em migrar para o meio ambiente em condições impróprias de manuseio;
- persistência do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação;
- potencial do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação em produtos não perigosos, considerada a velocidade da degradação;
- extensão em que o constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação causam bioacumulação nos ecossistemas;
- efeitos nocivos por agentes teratogênicos, mutagênicos, carcinogênicos ou ecotóxicos de substâncias isoladas ou decorrentes da sinergia entre os constituintes do resíduo.
- Constituir-se de restos de embalagens contaminadas com as substâncias constantes dos anexos D ou E da NBR 10.007/2004;
- resultar de derramamentos de produtos fora das especificações ou prazo de validade que contenham substâncias dos anexos D ou E da NBR 10.007/2004;
- possuir substâncias letais aos seres humanos em concentrações que demonstrem uma DL50 (dose letal) oral para ratos menor que 50 mg/kg, CL50 (concentração letal) inalada por ratos menor que 2 mg/l ou DL50 dérmica em coelhos menor que 200 mg/kg.

Observação: a NBR 10.007/2004 da ABNT contém os anexos A, B, C, D, E, F e G com instruções normativas e o anexo H com informações.

d) Reatividade – os resíduos são reativos quando apresentam uma ou mais destas características:

- Serem instáveis e reagirem de forma violenta e imediata sem detonar;
- reagirem de forma violenta com a água;
- formarem misturas potencialmente explosivas em contato com a água;
- gerarem gases, vapores ou fumaças tóxicas em quantidades suficientes para quando misturados à água, provocarem danos à saúde pública ou ao meio ambiente;
- possuírem na constituição os íons CN (cianeto) ou S2- (íons de enxofre) em concentrações acima de 250 mg de HCN (cianeto de hidrogênio) liberável por kg de resíduo (USEPA SW 846);
- quando confinados, produzirem explosões ou detonações sob estímulo, ações catalíticas ou temperatura ambiente;
- produzirem reações ou decomposições detonantes ou explosivas a 25º C e 01 atmosfera de pressão;
- serem explosivos, fabricados com substâncias que produzam explosões ou efeitos pirotécnicos.

e) Patogenicidade – os resíduos sólidos patogênicos são os que contêm ou suspeita-se conter microorganismos associados a doenças, proteínas virais, ácidos desoxiribonucleicos ou ribonucléicos (ADN e ARN na sigla em inglês DNA e RNA), organismos geneticamente modificados, plasmídeos, cloroplastos, mitocôndrias e/ou toxinas capazes de alterarem as condições normais de saúde em seres humanos, animais e vegetais.
Os resíduos dos serviços de saúde é um exemplo bem clássico desta categoria, assim como laboratórios, empresas, universidades e outras atividades que produzem uma ou mais das cinco categorias em que são enquadrados pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, nº 306/2004 e Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, nº 358/2005.
- Grupo A – todos os componentes com possíveis agentes biológicos que por suas características de virulência ou concentração apresentam riscos de infecções. Exemplos: lâminas e placas de laboratórios, tecidos e restos orgânicos, bolsas de transfusões sanguíneas.
- Grupo B – todas as substâncias químicas com possibilidades de apresentarem riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, de acordo com as características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: reagentes de laboratórios, resíduos com metais pesados, medicamentos apreendidos ou vencidos.
- Grupo C – todos os materiais que contenham radioatividade em quantidades superiores às especificadas nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, como os utilizados nos serviços de radioterapia e outros serviços da medicina nuclear.
- Grupo D – todos os materiais que não apresentarem riscos biológicos, químicos ou radioativos e que podem ser equiparados aos resíduos sólidos domiciliares como descartes na preparação dos alimentos, sobras de alimentos não contaminadas, resíduos das áreas administrativas e gerenciais.
- Grupo E – todos os materiais perfurantes e cortantes como lâminas, agulhas, bisturis, ampolas de vidro, espátulas e outros produtos utilizados nos serviços de saúde pública ou em atividades privadas nesta área.
Antonio Silvio Hendges, Articulista do Portal EcoDebate, é Professor de Biologia, assessoria em Resíduos Sólidos, Educação Ambiental e Tendências Ambientais. Emails: as.hendges@gmail.com e cenatecltda@hotmail.com
EcoDebate, 15/08/2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

COLETA SELETIVA NA QUARTA-FEIRA



Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!

Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  a obra social da sociedade de Apoio à criança e o Idoso: 

COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA):
4º FEIRA:

MANHÃ:
Jockey I
Pelinca
Parque Tamandaré
Parque Dom Bosco

TARDE:
Jockey II
Parque João Maria
Centro

COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Petróleo
Hospital Santa Casa
Farmácia Isalvo Lima
Resgate Médico
CEFET
CCAA
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Hospital Unimed
Hospital Geral de Guarus

Faltam alternativas para lixo orgânico

Por Camila Galvez, do Diário do Grande ABC
As 38 mil toneladas de lixo orgânico produzidas mensalmente em cinco das sete cidades do Grande ABC vão, fatalmente, parar em aterros sanitários. Não há alternativas para a destinação, que consome por mês R$ 5,3 milhões das Prefeituras. Os dados são referentes a São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. Santo André e Rio Grande da Serra não responderam.
Segundo o professor de Gestão Ambiental da Universidade Metodista de São Paulo, Carlos Henrique de Oliveira, há duas alternativas viáveis para grandes centros urbanos: a compostagem, processo de decomposição do material orgânico que resulta em adubo para plantas, e a biodigestão, que acelera essa mesma decomposição e produz gás metano, utilizado para gerar energia. "É possível fazer ambos em larga escala. A diferença é o tempo que leva para a matéria se decompor: de 2 a 3 dias no caso do biodigestor e cerca de 60 dias para a compostagem."
Para Oliveira, é importante que o poder público pense na questão do lixo orgânico além do reciclável, mas a conscientização também precisa partir da população. "Não adianta nada ter destinação correta se o morador não colabora na separação do lixo."
CONSCIÊNCIA
Foi pensando nisso que o recém-formado em Ciências Biológicas e morador de São Bernardo Rafael Furriel Greco, 22 anos, criou o projeto Casológica para incentivar a compostagem em pequena escala. Greco desenvolveu sistema que facilita a formação do húmus (saiba mais abaixo). O processo leva cerca de um mês. "Me interessei pelo tema quando comecei a pesquisar sobre alternativas para o lixo orgânico na internet e vi que havia muita informação desencontrada sobre o assunto."
Depois de fazer o trabalho de conclusão de curso sobre compostagem, hoje o biólogo comercializa kits que custam até R$ 250, dependendo do tamanho. "É uma forma importante de conscientização ambiental", acredita.
A avó de Greco, a dona de casa Maria da Glória Furriel de Freitas, 78, utiliza o método do neto há um ano e meio. O húmus produzido no processo vai direto para a horta da casa, que reúne alimentos como couve, salsinha, salsão, chás, maracujá e os preferidos de dona Maria da Glória: os morangos. "Desde que comecei a usar o húmus, a horta ficou mais bonita. Parei de comprar adubo e ainda diminui o volume de lixo produzido em casa."
Prefeituras planejam sistemas de compostagem

Com a recente elaboração dos Planos Municipais de Resíduos Sólidos, as Prefeituras do Grande ABC começam a se preocupar com a destinação final do lixo orgânico produzido pelas cidades. Na região, apenas três municípios concluíram a elaboração do documento, cujo prazo para envio ao governo federal venceu no dia 2: Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires.
Em São Bernardo, o objetivo é criar sistema de segregação de resíduos que permita enviar o material orgânico para compostagem, a fim de reaproveitá-lo como adubo nas áreas verdes do município.
Ribeirão Pires também incluiu o tema no plano entregue à União. Está prevista a instalação da compostagem em área pública e também estímulo aos moradores para que façam o sistema em casa. Haverá ainda a expansão para escolas municipais.
Em Diadema, que deve finalizar o plano em até 90 dias, estão sendo discutidas alternativas para o lixo orgânico, bem como em Mauá, que prevê utilização de resíduos gerados em feiras, podas, parques, jardins e ruas para a compostagem.
As demais cidades não informaram se irão buscar alternativas para diminuir o volume de lixo orgânico enviado aos aterros.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, estima que 51% dos resíduos domiciliares produzidos em todo o País são orgânicos, ou seja, restos de alimentos, comida, plantas, entre outros, e 30 a 31% tem potencial para reciclagem. O restante é rejeito e outros tipos de materiais, como entulho.
*Fonte: http://www.ablp.org.br/conteudo/clipping.php?pag=integra&cod=675


Os discursos do “Comício da Verdade”

(Foto de Thiago Macedo)
(Foto de Thiago Macedo)
O repórter da Folha Mário Sérgio Junior acabou de chegar à redação do dito “Comício da Verdade” promovido pelos Garotinho na curva da Lapa, depois de ser proibido pela Justiça na pração São Salvador (aqui). Segundo o deputado federal Anthony Garotinho, que chegou a afirmar que Campos pode perder os royalties se Rosinha sair do poder, teriam sido mais de 20 mil os presentes para protestar contra a inelegibilidade da prefeita . Já nos cálculos da PM, o ato do casal foi prestigiado por cinco mil pessoas.
Abaixo, segundo viu e ouviu o jornalista, o resumo do que disseram os principais oradores do evento:
Garotinho — O que fizeram com Rosinha é uma covardia. Querem tirar ela do poder e, se ela sair, os royalties podem acabar. Se isso acontecer, Campos vai voltar a ser o que era, num tempo que não progredia. Nunca foi diferente, das outras vezes aconteceu a mesma coisa. Peço a força de vocês, da população, para que Rosinha seja reeleita.
Rosinha — “Tudo posso Naqu’Ele que me fortalece!”. Estava achando a campanha muito fácil, estava até estranhando. Depois de mim, o prefeito que mais trabalhou em prol do desenvolvimento da cidade foi Garotinho, na época que não existiam os royalties ainda (na verdade, existiam, sim, só eram menores). Nada vai mudar na campanha. A única coisa em que vamos nos empenhar é na disposição, na garra e força, pois não sou mulher de fugir à luta. Não estou sendo reprovada pelas minhas contas no Tribunal do Estado ou da União. Sou simplesmente acusada por uma entrevista de rádio feita há quatro anos. No voto, não tem jeito para eles. Vão ter que me ganhar no tapetão.
Pudim — É importante que ninguém saia deste comício achando que Rosinha está inelegível. Quem também deveria olhar para a cidade, que é (o governador) Cabral, resolveu adiar a vinda. Peço o voto de todos para ajudar na campanha de Rosinha.
Feijó — Cabral é um irresponsável, um incompetente. Por não ter perdoado Garotinho, ele tenta, junto com o PT, derrubar Rosinha.
Clarissa — Quando fiquei sabendo, dei apoio à minha mãe. Rosinha não merece a injustiça que está sendo cometida contra ela. Este comício é da verdade porque Campos hoje é o único município do interior que tem crescido, ao ponto de se tornar vista pelo resto do Brasil. E isso se deve muito a Rosinha. Por isso querem tirar ela do poder. A presidente Dilma deu várias entrevistas durante a campanha (presidencial, em 2010) e não foi condenada. Rosinha, por causa de uma entrevista de rádio, aconteceu diferente. Acredito na vitória da minha mãe no primeiro turno.
Fonte Blog do Bastos.

COLETA SELETIVA NA TERÇA-FEIRA


Atenção moradores dos bairros com serviço de coleta seletiva!
Quando você participa da coleta seletiva,está  cooperando para o meio ambiente do planeta,pois o material reciclável que seria aterrado,transforma-se em novo material,economizando matéria -prima e energia.
Você também  apoia a obra social da Sociedade de Apoio à criança e o Idoso,que recebe todo reciclável coletado.
COLETA SELETIVA NO SEU BAIRRO(PORTA A PORTA) NESTA 3º FEIRA:

MANHÃ:
Flamboyant
Parque São José
Parque Santa Helena
Parque Cidade Luz
Parque Rosário
Parque Nova Brasília

TARDE:
Parque Santo Amaro
Parque Lebret
Parque Guarus
Parque Aurora
COLETA DE PONTOS ESPECIAIS
Secretaria Municipal de Serviços Públicos
Secretaria Municipal de Governo
SEST/SENAT
Mult Céu
Expresso Jundiaí
Gráfica Pecuária
UENF
Escola Municipal Francisco de Assis
Portal da Infância (Av.Alberto Lamego)
Praça da República ( Centro)
Campos Luz
Coordenadoria de Fiscalização de Posturas
CEJA