Cetesb questiona se empresa pretende manter processo em andamento.
Construtora tenta construir um aterro sanitário no Taboão, em Mogi.
Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda aguardava nesta quarta-feira (30) a resposta da empresa Queiroz Galvão sobre o suposto interesse em continuar com o processo de licenciamento ambiental de uma área no bairro Taboão, em Mogi das Cruzes.
De acordo com o documento, caso não haja manifestação da empreiteira até o prazo estipulado, o processo será arquivado. Agora, se a empresa confirmar o interesse na obra, uma audiência pública deve ser agendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) para que, somente depois, a Cetesb possa concluir o parecer técnico.
A produção do Diário TV teve acesso exclusivo ao documento que a Cetesb enviou à Queiroz Galvão. O documento primeiro informa à construtora que a última audiência pública marcada para junho de 2011, foi adiada para que a Prefeitura de Mogi das Cruzes pudesse entregar um exame técnico sobre o estudo e o relatório de impacto ambiental. O que ja foi analisado pela companhia .
Em seguida, o documento diz que não há impedimentos técnicos, legais, ou administrativos para dar continuidade na análise da viabilidade ambiental para implantar o aterro, incluindo o agendamento de uma audiência pública. E assim, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo pergunta se há interesse da Queiróz Galvão em dar continuidade ao licenciamento. O documento é assinado pelo engenheiro Paulo Takanori Katayama, gerente em exercício da Cetesb e é endereçado à construtora em nome de Paulo Rogério Gomes da Costa.
Essa nota enviada nesta terça-feira (29) ao Diario TV pela assessoria da Cetesb informava que a empresa Queiróz Galvão tinha até as 5 horas da tarde desta quarta para manifestar se queria dar andamento ao processo. Mas a Cetesb retificou a informaçao no final da tarde dizendo que a Queiroz Galvão recebeu o documento no dia 17 de janeiro, o que estende o prazo para a resposta até o dia 1º de fevereiro. A companhia diz ainda que terá condições de verificar a entrada do documento apenas na segunda-feira (4).O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Luiz Sérgio Marrano, se diz surpreso com o conteúdo da carta da Cetesb que ainda não foi parar oficialmente nas mãos do munícipio, e afirma que o executivo mantém a decisão de não autorizar o novo aterro sanitário.
"A prefeitura vai fazer juízo de valor desse documento para tomar uma atitude, eventualmente judicial ou administrativa. Nós estamos nesse período todo juntando mais elementos para justificar a necessidade do arquivamento dessa ação", explica Marrano.
Ciesp:Para o vice-diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Renato Rissoni, esse impasse só prejudica a entrada de novos investimentos na região, assim como a criação de oportunidades de trabalho no setor. "Nenhum empresário pensa em investir em um aterro.
O presidente da Associação dos Moradores do Distrito do Taboão, Sílvio Marques, diz que o documento da Cetesb só aumentou a indignação de quem vive e depende dessa área. "Já estamos entrando em contato com pessoas que lideram movimentos contra o aterro para que se preparem para essa nova batalha", explica.
Empresa
A Queiroz Galvão foi procurada para falar sobre o assunto, mas não se manifestou.O agricultor Aurelino Siqueira se diz triste com o impasse que parece não ter fim. Para o agricultor, um aterro sanitário perto da casa dele significa a destruição de um lugar que há seis gerações pertence à sua família. "Tomara que não venha, mas se for pra vir que venha o aeroporto", finaliza.
fonte: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2013/01/cetesb-ainda-aguarda-resposta-da-queiroz-galvao-sobre-aterro.html
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda aguardava nesta quarta-feira (30) a resposta da empresa Queiroz Galvão sobre o suposto interesse em continuar com o processo de licenciamento ambiental de uma área no bairro Taboão, em Mogi das Cruzes.
De acordo com o documento, caso não haja manifestação da empreiteira até o prazo estipulado, o processo será arquivado. Agora, se a empresa confirmar o interesse na obra, uma audiência pública deve ser agendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) para que, somente depois, a Cetesb possa concluir o parecer técnico.
A produção do Diário TV teve acesso exclusivo ao documento que a Cetesb enviou à Queiroz Galvão. O documento primeiro informa à construtora que a última audiência pública marcada para junho de 2011, foi adiada para que a Prefeitura de Mogi das Cruzes pudesse entregar um exame técnico sobre o estudo e o relatório de impacto ambiental. O que ja foi analisado pela companhia .
Em seguida, o documento diz que não há impedimentos técnicos, legais, ou administrativos para dar continuidade na análise da viabilidade ambiental para implantar o aterro, incluindo o agendamento de uma audiência pública. E assim, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo pergunta se há interesse da Queiróz Galvão em dar continuidade ao licenciamento. O documento é assinado pelo engenheiro Paulo Takanori Katayama, gerente em exercício da Cetesb e é endereçado à construtora em nome de Paulo Rogério Gomes da Costa.
Essa nota enviada nesta terça-feira (29) ao Diario TV pela assessoria da Cetesb informava que a empresa Queiróz Galvão tinha até as 5 horas da tarde desta quarta para manifestar se queria dar andamento ao processo. Mas a Cetesb retificou a informaçao no final da tarde dizendo que a Queiroz Galvão recebeu o documento no dia 17 de janeiro, o que estende o prazo para a resposta até o dia 1º de fevereiro. A companhia diz ainda que terá condições de verificar a entrada do documento apenas na segunda-feira (4).O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Luiz Sérgio Marrano, se diz surpreso com o conteúdo da carta da Cetesb que ainda não foi parar oficialmente nas mãos do munícipio, e afirma que o executivo mantém a decisão de não autorizar o novo aterro sanitário.
"A prefeitura vai fazer juízo de valor desse documento para tomar uma atitude, eventualmente judicial ou administrativa. Nós estamos nesse período todo juntando mais elementos para justificar a necessidade do arquivamento dessa ação", explica Marrano.
Ciesp:Para o vice-diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Renato Rissoni, esse impasse só prejudica a entrada de novos investimentos na região, assim como a criação de oportunidades de trabalho no setor. "Nenhum empresário pensa em investir em um aterro.
O presidente da Associação dos Moradores do Distrito do Taboão, Sílvio Marques, diz que o documento da Cetesb só aumentou a indignação de quem vive e depende dessa área. "Já estamos entrando em contato com pessoas que lideram movimentos contra o aterro para que se preparem para essa nova batalha", explica.
Empresa
A Queiroz Galvão foi procurada para falar sobre o assunto, mas não se manifestou.O agricultor Aurelino Siqueira se diz triste com o impasse que parece não ter fim. Para o agricultor, um aterro sanitário perto da casa dele significa a destruição de um lugar que há seis gerações pertence à sua família. "Tomara que não venha, mas se for pra vir que venha o aeroporto", finaliza.
fonte: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2013/01/cetesb-ainda-aguarda-resposta-da-queiroz-galvao-sobre-aterro.html
De acordo com o documento, caso não haja manifestação da empreiteira até o prazo estipulado, o processo será arquivado. Agora, se a empresa confirmar o interesse na obra, uma audiência pública deve ser agendada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) para que, somente depois, a Cetesb possa concluir o parecer técnico.
A produção do Diário TV teve acesso exclusivo ao documento que a Cetesb enviou à Queiroz Galvão. O documento primeiro informa à construtora que a última audiência pública marcada para junho de 2011, foi adiada para que a Prefeitura de Mogi das Cruzes pudesse entregar um exame técnico sobre o estudo e o relatório de impacto ambiental. O que ja foi analisado pela companhia .
Em seguida, o documento diz que não há impedimentos técnicos, legais, ou administrativos para dar continuidade na análise da viabilidade ambiental para implantar o aterro, incluindo o agendamento de uma audiência pública. E assim, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo pergunta se há interesse da Queiróz Galvão em dar continuidade ao licenciamento. O documento é assinado pelo engenheiro Paulo Takanori Katayama, gerente em exercício da Cetesb e é endereçado à construtora em nome de Paulo Rogério Gomes da Costa.
Essa nota enviada nesta terça-feira (29) ao Diario TV pela assessoria da Cetesb informava que a empresa Queiróz Galvão tinha até as 5 horas da tarde desta quarta para manifestar se queria dar andamento ao processo. Mas a Cetesb retificou a informaçao no final da tarde dizendo que a Queiroz Galvão recebeu o documento no dia 17 de janeiro, o que estende o prazo para a resposta até o dia 1º de fevereiro. A companhia diz ainda que terá condições de verificar a entrada do documento apenas na segunda-feira (4).O secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Luiz Sérgio Marrano, se diz surpreso com o conteúdo da carta da Cetesb que ainda não foi parar oficialmente nas mãos do munícipio, e afirma que o executivo mantém a decisão de não autorizar o novo aterro sanitário.
"A prefeitura vai fazer juízo de valor desse documento para tomar uma atitude, eventualmente judicial ou administrativa. Nós estamos nesse período todo juntando mais elementos para justificar a necessidade do arquivamento dessa ação", explica Marrano.
Ciesp:Para o vice-diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Renato Rissoni, esse impasse só prejudica a entrada de novos investimentos na região, assim como a criação de oportunidades de trabalho no setor. "Nenhum empresário pensa em investir em um aterro.
O presidente da Associação dos Moradores do Distrito do Taboão, Sílvio Marques, diz que o documento da Cetesb só aumentou a indignação de quem vive e depende dessa área. "Já estamos entrando em contato com pessoas que lideram movimentos contra o aterro para que se preparem para essa nova batalha", explica.
Empresa
A Queiroz Galvão foi procurada para falar sobre o assunto, mas não se manifestou.O agricultor Aurelino Siqueira se diz triste com o impasse que parece não ter fim. Para o agricultor, um aterro sanitário perto da casa dele significa a destruição de um lugar que há seis gerações pertence à sua família. "Tomara que não venha, mas se for pra vir que venha o aeroporto", finaliza.
fonte: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2013/01/cetesb-ainda-aguarda-resposta-da-queiroz-galvao-sobre-aterro.html