quinta-feira, 7 de julho de 2016

Com seca, Paraíba volta à pauta

Foto: Rodrigo Silveira
O rio Paraíba do Sul continua sofrendo as consequências de um das piores crises hídricas da história. De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio chegou, nessa segunda-feira (4), a marca de 4,62 m e vem em queda. Na última quarta-feira (29), a cota era de 4,72 m. Durante a última semana, representantes do órgão e da concessionária Águas do Paraíba se reuniram para obter informações sobre as ações possíveis de ser implementadas pela empresa em caso de desastres que possam comprometer a distribuição de água no município.
O diretor executivo, major Edison Pessanha, e o assessor especial de Prevenção, tenente Rubens Gomes, representaram a Defesa Civil. A concessionária foi representada pelo superintendente regional Jucélio Azevedo de Souza e pelo gerente Operacional Silas de Souza Almeida. 
Segundo o tenente Rubens, tais informações são importantes para que ambos os órgãos elaborem planos de contingência para atender com maior agilidade e segurança a população. 
Segundo o major Edison Pessanha, durante o encontro os representantes da Águas do Paraíba informaram que têm condições de realizar manobra através de um sistema eletro-eletrônico, de acionamento remoto online e que possuem reservatórios em pontos estratégicos do município, que podem ser utilizados a qualquer momento, para o caso de interrupção na captação.
A situação preocupa ainda mais durante o inverno, período natural de estiagem, uma vez que o rio não se recuperou das secas na estação chuvosa dos últimos anos. O diretor do Comitê do Baixo Paraíba, João Siqueira, disse, em abril, que uma das soluções seria a recuperação de nascente, áreas e recargas e uma barragem próxima à foz, para que a água não siga o curso natural ao mar e eleve o nível. (A.S.) (A.N.)

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