Tecnologia já tem. O que falta para limpar o rio Pinheiros?
BRUNO CALIXTO
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Neste sábado (22), Dia Mundial da Água, a cidade de São Paulo tem pouco a comemorar. Após um verão seco e intenso, aliado aos já arraigados hábitos de desperdício, a cidade corre sério risco de racionamento de água. Em meio a crise de abastecimento, no entanto, o rio Pinheiros recebeu uma boa notícia. A secretaria ambiental de São Paulo anunciou os resultados de testes para encontrar uma tecnologia para limpar o rio.
No ano passado, o governo paulista e a ONG Águas Claras do Rio Pinheiros promoveram uma série de testes com novas tecnologias para aplicar no rio. Os testes foram propostos após especialistas perceberem que, mesmo se o governo realizar todas as obras previstas de despoluição, ainda assim não é possível limpar o rio.
O parecer técnico com os resultados dos testes foi publicado nesta semana. O governo paulista decidiu que seis tecnologias podem ser aplicadas na despoluição do Pinheiros. Elas melhoraram o oxigênio da água, reduziram o odor e a espuma e foram capazes de reduzir a quantidade de resíduos nas áreas de testes.
Agora, a próxima etapa é uma avaliação financeira. O governo deverá escolher entre uma ou mais tecnologias que estejam dentro do orçamento do Plano de Despoluição dos Rio de São Paulo. Infelizmente, ainda não há data para quando o processo de despoluição começará.
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