terça-feira, 27 de agosto de 2013

Por que São Caetano do Sul é a nº1 do Brasil em IDH

Por que São Caetano do Sul é a nº1 do Brasil em IDH

Índice de Desenvolvimento Humano da cidade do ABC paulista é o maior do Brasil, mostra ONU. Ter a renda mais elevada do país foi essencial para alcançar tal posição

  
Saulo Pereira Guimarães Exame.com 

Lukaaz/Creative Commons


São Caetano do Sul (SP) mais uma vez liderou o ranking das cidades mais desenvolvidas do Brasil, divulgado hoje pelo Pnud, órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento, em parceria com o Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a Fundação João Pinheiro. É a terceira vez que o levantamento, intitulado IDHM, é lançado. E é a terceira vez que a cidade do ABC paulista aparace em primeiro. 



A cidade alcançou pontuação de 0,862 na avaliação realizada pela ONU com dados do IBGE, referentes ao Censo 2010. Embora a pesquisa nacional use padrões ligeiramente diferentes daqueles aplicados no exterior pela ONU, o IDHM de São Caetano do Sul hoje é maior que o de países como Grécia (0,860) e Chile (0,819).



A escala do IDH vai de 0 a 1, com indicadores positivos em educação, longevidade e renda per capita correspondendo a valores maiores. As cidades brasileiras já haviam sido avaliadas em levantamentos feitos em 1991 e 2000.



RENDA PER CAPITA
Embora esteja em segundo lugar em relação à educação e em 19ª no quesito longevidade da população, o dinheiro de São Caetano justifica sua avaliação como maior IDH do país. De acordo com o levantamento divulgado hoje, a renda per capita média da cidade de cerca de 145 mil habitantes supera 2 mil reais.



O valor é mais de 20 vezes maior do que o a renda per capita de Marajá do Sena (MA), cidade mais mal-avaliada do país em relação a renda per capita. O fortalecimento da área de serviços sem descuidos em relação à presença industrial é apresentado pelos administradores municipais como uma das razões para cerca de 45% da população de São Caetano se encontrar hoje na classe B.



EDUCAÇÃO E LONGEVIDADE
Além da economia, São Caetano também apresenta bons números em relação à educação. Embora Águas de São Pedro (SP) apresente as melhores estatísticas da área no país, São Caetano está na vice-liderança dos indicadores. A cidade investe cerca 35% do seu orçamento na formação educacional e conta hoje com mais de 100 escolas, um centro de formação de professores e uma universidade municipal. 



Entretanto, problemas como a contratação emergencial de professores ainda fazem parte do cotidiano do município. Apesar dos ótimos indicadores, cerca de 4% das crianças de 5 a 6 anos não estão na escola. Na faixa que vai dos 18 aos 20 anos, a porcentagem cresce para mais de 30%.



Hoje, a expectativa de vida em São Caetano do Sul gira em torno de 78 anos. Dos três indicadores que influenciam no IDH, a longevidade é o quesito em que a cidade tem o pior desempenho - a ponto de ficar fora da lista dos 15 municípios do país com melhores indicadores no quesito. Ainda assim, consta no site da prefeitura de São Caetano do Sul a existência de quatro centros voltados para atender a terceira idade.

BLITZ RETIRA CARCAÇAS DE EMBARCAÇÕES DO CANAL DE SÃO LOURENÇO

BLITZ RETIRA CARCAÇAS DE EMBARCAÇÕES DO CANAL DE SÃO LOURENÇO
20/ 08/ 2013
Quando: Quarta-feira (21/8); às 10h

Ponto de encontro: Centro Integrado de Pesca Artesanal (Cipar); na Av. do Contorno, 3.500, Barreto, Niterói

Como chegar: Seguir pela Niterói-Manilha até passar pela Leroy Merlin, retornando no primeiro viaduto em direção ao Rio; saindo da estrada à direita em frente ao Leroy Merlin

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, participam nesta quarta-feira de ação ambiental para retirada de mais embarcações do Canal de São Lourenço, em Niterói.

A ação conjunta faz parte de uma das doze iniciativas do Plano Guanabara Limpa, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), para a melhoria da qualidade das águas da Baía da Guanabara.

Antigo problema ambiental, essas carcaças prejudicam o tráfego marítimo no canal, que fica entre a Ilha da Conceição e o litoral de Niterói, no Barreto. Além disso, causam poluição ambiental, na medida em que diversos materiais vão se degradando em contato com o mar.

Do passivo ambiental de 52 embarcações abandonadas no Canal de São Lourenço, 28 já foram retiradas – o equivalente a 100 toneladas de entulhos em aço e madeira. Desse total, oito embarcações foram retiradas pelo Inea e outras 20, pela iniciativa privada, após serem arrematadas em leilão.

Recentemente, o Ministério da Marinha exigiu que outras quatro carcaças de embarcações fossem removidas do canal pelos proprietários. Até outubro, será realizado novo leilão para venda do restante do material submerso.

O Canal de São Lourenço passará então por processo de dragagem, viabilizando a volta do funcionamento do Centro Integrado de Pescar Artesanal (Cipar), em Niterói.

Exposição em SP retrata mudanças na Amazônia em 25 anos

Exposição em SP retrata mudanças na Amazônia em 25 anos


Após o sucesso na cidade do Rio de Janeiro, chega a São Paulo, a exposição itinerante "Retorno à Amazônia" apresentada pela Veolia Water Brasil. Trata-se de uma expedição que teve início com o lendário Jacques Cousteau, o Rei dos Mares, em 1982, e percorreu toda a extensão de 6.800 quilômetros da Amazônia. A mostra é uma realização da Editora Cultura Sub e da Ocean Futures Society.
Há 30 anos, Jacques Cousteau, seu filho Jean Michel Cousteau e uma equipe de mais de 50 pessoas, faziam a primeira expedição na Amazônia como nunca havia sido explorada: por terra, água e ar. Vinte e cinco anos depois, seu herdeiro revisitou a grande floresta com os seus filhos e grande parte da equipe que fez a expedição em 1982, com um novo objetivo: em 25 anos, o que mudou na floresta? Essa e outras respostas estarão ilustradas nessa exposição, onde cada detalhe será desvendado em 30 telas ilustradas com as imagens feitas pela fotógrafa Carrie Vonderhaar e um painel informativo assinado por Jean Michel Cousteau curador da exposição.

Jean Michel Cousteau é Presidente da Ocean Futures Society, navegou durante décadas ao lado do seu pai e viajou ao redor do mundo se reunindo com líderes e formadores de opinião a fim de apoiar o fortalecimento e alianças pela proteção ambiental. Produziu mais de 75 filmes, ganhou vários prêmios, entre eles: Emmy, Peabody, 7 d'Or e CableACE.
"O foco dessa expedição foi observar as mudanças ocorridas na região e se as previsões feitas anteriormente se confirmaram. Infelizmente muita coisa ficou pior que o previsto, principalmente, com relação à quantidade de peixes e ao desmatamento. A exposição tem o objetivo de esclarecer as perguntas feitas por Jacques Cousteau, mostrar a beleza dessa região extremamente rica e chamar a responsabilidade para a preservação do meio ambiente", explica Ana Carolina Xavier, diretora da Editora Cultura Sub.

Além da exposição, toda essa experiência e imagens serão retratadas no primeiro livro de arte fotográfica a prova d'água, até o final do ano, pela Editora Cultura Sub. O conteúdo, de aproximadamente 250 páginas, será impresso em vitopaper, tecnologia 100% brasileira, único papel que utiliza uma mistura de vários tipos de plásticos reciclados, pós-consumo e pode ser reciclado infinitas vezes sem perder a textura e cor original.

A exposição e o livro "Retorno à Amazônia" são iniciativas da Editora Cultura Sub, com o patrocínio da Veolia Water Brasil, Cle Brasil, Grupo Bemol e apoio do Ministério da Cultura.
A exposição está no Espaço Cultural BM&FBOVESPA, localizado na Praça Antônio Prado, 48, no Centro de São Paulo. As imagens ficarão expostas até o dia 11 de outubro de 2013 e pode ser conferida de segunda a sexta das 9h às 18h. Entrada gratuita.


Temperaturas no Brasil podem subir 6°C até o fim do século

Temperaturas no Brasil podem subir 6°C até o fim do século.


Um estudo nacional elaborado por 345 pesquisadores apontou que a temperatura média no Brasil vai aumentar entre 3°C e 6°C até o fim do século. O relatório, que analisou detalhadamente cada região do país, revela que o norte e o nordeste vão enfrentar mais períodos de seca, enquanto, no sudeste e na região sul, o aumento das precipitações deverá colaborar para a ocorrência de mais enchentes.
Os dados também consideram os locais em que são registrados os maiores índices de emissões de gases poluentes na atmosfera, e fazem parte do primeiro relatório de avaliação nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, que deverá ser divulgado na íntegra apenas em setembro. O estudo foi compilado por pesquisadores de diversas áreas.
Para elaborar o documento, especialistas se dividiram em três grupos e analisaram os biomas de cada região. Assim, concluíram que o cenário será de secas na Caatinga e na Amazônia, devido à redução das chuvas em 40% nestas áreas. Já nos pampas e na Mata Atlântica, as precipitações serão até 30% mais frequentes.
Produzido em etapas, o estudo levou em conta uma série de pesquisas científicas publicadas desde 2007: o primeiro grupo considerou os dados sobre as mudanças climáticas no Brasil, o segundo analisou os impactos no meio ambiente e o terceiro grupo pesquisou as formas de mitigação de gases efeito-estufa no país.
O estudo foi elaborado nos mesmos padrões do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), grupo da ONU que faz as avaliações sobre alterações do clima em escala global. O relatório é um dos primeiros a utilizar regras globais para detalhar o cenário climático exclusivamente brasileiro até 2100.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Leopardo-nebuloso é declarado extinto em Taiwan

Leopardo-nebuloso é declarado extinto em Taiwan
14 de Agosto de 2013 • Atualizado às 14h13


O animal já é procurado na região há 13 anos. A destruição de seu habitat é a principal razão de seu desaparecimento.
Pesquisadores do Taiwan e dos Estados Unidos há 13 anos procuram a subespécie de leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa brachyura) nas florestas taiwanesas. Sem sucesso, declararam sua extinção. O fato é desanimador, uma vez que o animal era endêmico.
Apesar de tantos anos de procura, a equipe de pesquisadores esperava encontrar o felino em reservas florestais de Dawushan, Yushan e no Parque Nacional Taroko. Entretanto, o único leopardo-nebuloso que existe na ilha, comprovadamente, é o exemplar empalhado do Museu Nacional de Taiwan.
Em declaração ao jornal local Taipei Times, a zoologista Chiang Po-jen se mostrou ainda com esperanças. “Há uma pequena chance de o leopardo-nebuloso ainda existir em Taiwan. Podem existir alguns animais, mas não acreditamos que existam em número significativo”, afirmou.
Durante a busca, foram instaladas cerca de 1.500 câmeras infra-vermelhas e armadilhas na região, mas, mesmo assim, a equipe não encontrou vestígios da existência do bicho.
Há dois anos, o Instituto de Conservação Biológica de Smithsonian, em Virgínia, nos Estados Unidos, apresentou dois filhotes de leopardo-nebuloso. Na época, a instituição alertou que a espécie era ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat, causada pelo desenvolvimento humano. Na pesquisa em questão, além desse fato, os pesquisadores ainda concluem que a caça ilegal explica o desaparecimento desses animais.
Ainda há duas espécies de leopardo-nebuloso, ambas vivem na Ásia e são consideradas vulneráveis à extinção: Neofelis nebulosa e Neofelis diardi. O leopardo-nebuloso era uma subespécie da primeira.Com informações do Globo Rural.
Redação CicloVivo

Lei que proíbe escolas de vender alimentos não saudáveis é aprovada

Lei que proíbe escolas de vender alimentos não saudáveis é aprovada
16 de Agosto de 2013 • Atualizado às 10h50



As cantinas instaladas nas escolas de ensino básico serão proibidas de vender bebidas com baixo teor nutricional ou alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans ou sódio.
A decisão foi tomada na última quarta-feira (14) no Senado, mas ainda depende da aprovação dos deputados e do Palácio do Planalto para valer como lei. Há quase oito anos, os parlamentares discutem o projeto de lei que estabelece formas de garantir uma alimentação mais saudável nas escolas.
Com a aprovação do texto final na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), a relatora do projeto, senadora Angela Portela (PT- RR), destacou que a medida vai permitir que outros alimentos sejam incluídos na lista de restrições pelas autoridades sanitárias. A parlamentar lembrou que a atual legislação não tem sido suficiente para garantir uma alimentação adequada nas escolas. “Os estabelecimentos poderiam deixar de vender aqueles produtos apenas quando necessitassem renovar seu alvará, voltando a vendê-los após terem concluído esse trâmite”.
Angela Portela (PT- RR) disse que a aprovação do projeto vai permitir que essas iniciativas ganhem mais força e dimensão no país, já que definem  normas gerais para esse comércio. Segundo ela, a decisão vai “balizar, ampliar e uniformizar as medidas governamentais a serem tomadas, notadamente sob o ponto de vista sanitário: as restrições ao uso na merenda e a venda de determinados produtos considerados não saudáveis em cantinas escolares, além de ações de educação nutricional e sanitária”.
Em alguns estados, a restrição de venda de determinados produtos alimentícios considerados não saudáveis já vinha sendo adotada. Especialistas vêm alertando para as causas de obesidade infantil e doenças crônicas não transmissíveis provocadas por alimentação inadequada das crianças.
O projeto ainda precisa ser analisado e aprovado na Câmara dos Deputados.
Carolina Gonçalves 

CONTADOR DE ÁRVORES DA MATA ATLÂNTICA

Medidor instalado no Jardim Botânico contabiliza avanço do plantio de 32 milhões de mudas no Estado do Rio de Janeiro


O Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de iniciativas para que seja cumprido o compromisso olímpico – dos governos federal, estadual e municipal do Rio – de plantar, em princípio, 24 milhões de mudas para compensar as emissões de gases-estufa durante os jogos de 2016.
A evolução dessas ações pode ser acompanhada, por qualquer cidadão, por meio do projeto Contador de Árvores, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), que mobiliza parcerias, incentiva ações de reflorestamento, monitora, contabiliza e divulga o número total de mudas comprovadamente plantadas.
O Contador de Árvores é uma plataforma digital de fácil acesso que oferece aos visitantes dados detalhados das iniciativas previstas, como quem realizou determinado plantio de mudas, a área do território fluminense em que foi executado e qual a espécie botânica utilizada.
Todos esses e outros dados estão disponíveis no site do projeto 
No entanto, além deste endereço eletrônico, a SEA instalou no Jardim Botânico do Rio de Janeiro uma escultura viva onde foi acoplado um relógio digital que exibe dados dos plantios, servindo também como instrumento de mobilização da sociedade.
Até o momento, cerca de 5,2 milhões de mudas de já foram plantadas, e a expectativa é que até 2016 outras 27 milhões de mudas sejam plantadas – podendo chegar a 32 milhões.
A maior parte das mudas será de espécies de Mata Atlântica. De espécies exóticas, apenas seringueiras serão plantadas em projetos de silvicultura para recuperar regiões já degradadas, como o Noroeste Fluminense – e ainda assim, em meio à Mata Atlântica, para evitar qualquer tipo de monocultura.
Determinada a partir de levantamento preliminar das emissões de gases-estufa dos Jogos Olímpicos elaborado pela empresa de consultoria MGM Innova, a meta de plantio de 24 milhões de mudas até 2016 – e que precisa ser ainda precisada – vem sendo compartilhada entre governos estadual, municipal e federal, e tem contado com o apoio de empresas privadas, proprietários de terra e entidades da sociedade civil.
Obras – como estádios e o Porto Maravilha – e a produção das matérias-primas necessárias – potenciais geradoras de gases de efeito estufa – estão sendo consideradas pelo levantamento da MGM Innova, que deve ser concluído até agosto de 2013.
A contagem correta das emissões só será conhecida no relatório final, após o monitoramento das emissões reais que constarão do inventário das emissões que será realizado e divulgado ao final dos Jogos Olímpicos.
GANHOS AMBIENTAIS
Bioma mais rico em biodiversidade do planeta, a Mata Atlântica cobre atualmente apenas 7% de sua área original no país. Além da perda de espécies da fauna e da flora, a degradação da floresta ameaça o equilíbrio do clima e a produção de água doce na Região Sudeste, onde se concentra a maior parte da população brasileira.
Com o plantio de 24 milhões de mudas, serão recuperadas áreas de preservação permanente (nascentes, margens de rios, encostas íngremes, topo de morros, dentre outras) e corredores de biodiversidade da fauna fluminense.

Além da compensação das emissões de gases-estufa, os plantios resultarão em importantes ganhos ambientais, a partir da redução dos processos erosivos, do assoreamento dos rios, da redução dos efeitos de enchentes e dos riscos do deslizamento de encostas.
IMPACTO ECONÔMICO

A demanda por mudas vem estimulando a cadeia produtiva do setor de reflorestamento e restauração florestal, atraindo a iniciativa privada e oferecendo oportunidades de negócios para pequenos empresários e proprietários de terras.
Segundo o diagnóstico da produção de mudas de espécies nativas (SEA/2010), o Estado do Rio de Janeiro tem um potencial total de aproximadamente 10 milhões de mudas por ano.

Como parte dos esforços do Governo de Estado para multiplicar essa oferta, a SEA fomenta 15 viveiros municipais, nas regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro. Além disso, o Programa Jogos Limpos prevê o incentivo da produção em viveiros localizados em Unidades de Conservação.

Considerando que os projetos de reflorestamentos demandam o trabalho de manutenção das mudas por, no mínimo, três anos consecutivos, existe a expectativa de geração de até 5.000 empregos verdes, voltados para a produção, o plantio e a manutenção dessas mudas.

O Programa Jogos Limpos prevê ainda o fomento de 2,6 milhões de clones de seringueiras (Hevea brasiliensis), adaptadas as diferentes condições de clima e solo, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PesagroRio).

No total, haverá o plantio de 5.000 hectares de clones de seringueiras em conjunto com espécies nativas da Mata Atlântica, representando mais uma alternativa de emprego e renda para os proprietários rurais; além de contribuir para o abatimento das emissões de gases de efeito estufa decorrentes dos Jogos Olímpicos.

MAPA DE PLANTIO
Em fase de elaboração, os Planos Municipais de Restauração da Mata Atlântica vão aprofundar o conhecimento sobre o território fluminense, apontando áreas prioritárias para ações de reflorestamento, O plantio das mudas deve acontecer em diversas regiões do Estado do Rio de Janeiro.

Em 2011, o Governo do Estado firmou o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para a restauração florestal da região, com o plantio de 9 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Comperj.

A área total de restauração é de 4.584 hectares, maior que a área do Parque Nacional da Tijuca (3.953 hectares). Para a produção de mudas, foi implantado no empreendimento um viveiro florestal com capacidade para produzir até 300 mil mudas/ano.
Por meio da articulação institucional com os municípios e demais órgãos públicos, já foram estabelecidos compromissos preliminares visando à disponibilidade de áreas para reflorestamentos nos seguintes locais:
a) Nos Centros Estaduais de Pesquisa da Pesagro-Rio nos municípios de Silva Jardim, Nova Friburgo, Paty do Alferes, Campos, Itaocara, Macaé, Quissamã e Seropédica;
b) Em Deodoro, na Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, junto à 1ª. Divisão do Exército;
c) Áreas degradadas no interior de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) que tiverem aval de seus proprietários.
Visando a ampliar a oferta de áreas potenciais para restauração florestal, a SEA e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vêm dialogando com proprietários rurais interessados na restauração de suas propriedades, para se adequar aos parâmetros do novo Código Florestal. Em alguns casos, esta restauração pode ocorrer a custo zero.

Inicialmente, estão sendo priorizados os municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Resende, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Araruama, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Macaé, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Aperibé, Cambuci, Cantagalo, Itaocara, São Fidelis, Campos dos Goitacazes, Cardoso Moreira, Santa Maria Madalena, Quissamã, São João da Barra e São Francisco do Itabapoana, Bom Jesus de Itabapoana, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai.
Acesse o site: Contador  de Árvores
 



Veja o mapa dos esforços de plantio (a partir de outubro de 2009) no Estado do Rio de Janeiro
Plantio de mudas como compensação da emissão de CO2
Jornal da Globo - TV Globo

Guardas mirins aprovam aprendizado sobre meio ambiente

Centro de Educação Ambiental vai ampliar as atividades 

Por Thábata Ferreira


Tornar o Centro de Educação Ambiental (CEA) um local de maior interação entre as pessoas é um dos objetivos da Secretaria de Meio Ambiente. O lugar já abriga um ambiente que consiste em área verde e espaços fechados. Segundo o secretário Zacarias Albuquerque, a proposta é acrescentar ainda mais atividades no centro, com ações, como a construção de uma pista para caminhada, além de palestras de assuntos diversos ligados ao meio ambiente.

O CEA possui diversos atrativos, como o mini auditório com capacidade para 40 pessoas, onde segundo Zacarias, o intuito é que sejam realizadas diversas palestras direcionadas ao público em geral.  Ainda está em fase de implantação, uma videoteca com filmes de cunho ambiental e ainda, a pista de caminhada, que também contará com um espaço para piqueniques.  A intenção é que estes novos espaços sejam implantados em 60 dias.

As pessoas podem contar ainda, com o jardim sensorial, direcionado aos deficientes visuais, e programas de recolhimento de óleo usado e itens recicláveis. O Centro de Educação Ambiental está localiza na Avenida José Carlos Pereira Pinto, e é aberto à população.

- Nós temos ainda, um pomar, onde posteriormente, vamos colocar placas de identificação em cada espécie, seja frutífera ou nativa. Na placa, haverá o nome popular e o nome científico. Nossa intenção é estimular as pessoas a frequentarem o espaço, sempre tendo em mente a importância da preservação do meio ambiente para elas mesmas - destacou Zacarias.


Postado por: Secom - 21/08/2013 09:31:00

domingo, 25 de agosto de 2013

O sonho realizado dos moradores da Zona Oeste do Rio: uma universidade estadual


Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) inaugurada pela governadora Rosinha
Universidade Estadual da Zona Oeste (UEZO) inaugurada pela governadora Rosinha


Em 2002 antes de sair do governo para concorrer à presidência da República lancei o projeto da Universidade Estadual da Zona Oeste. Um região tão populosa carecia de uma universidade e com a instalação de grandes indústrias na região percebi que havia também a necessidade de formar profissionais para atender a demanda. Mas foi no governo de Rosinha que a UEZO foi inaugurada em Campo Grande.

Criamos cursos de Tecnologia em gestão de construção naval e offshore, Produção siderúrgica, Produção de fármacos, Produção de polímeros, Tecnologia da informação e Tecnologia em biotecnologia. E com cursos voltados para a vocação industrial da região, os formandos eram imediatamente inseridos no mercado de trabalho.

Infelizmente a UEZO passa por dificuldades. Conforme poderão ver abaixo, Cabral prometeu construir um novo campus que seria inagurado agora em agosto de 2013. Sabem o que foi feito até agora? Nada! Absolutamente nada! Nem um tijolo foi colocado. Mas se repararem, o colunista Ancelmo Gois enaltece Cabral como se ele tivesse feito a UEZO. É por isso que muita gente desconhece as nossas realizações.

Na UEZO demos um passo inovador no sentido de aliar a formação acadêmica com a vocação econômica da região, levando a universidade a uma região longe do centro e onde os políticos só iam para pedir votos. Essa é mais uma iniciativa da qual eu e Rosinha muito nos orgulhamos.

Reprodução do Blog do Garotinho (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
Reprodução do Blog do Garotinho (CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)

Cientistas registram degelo acelerado na Antártida

Cientistas registram degelo acelerado na Antártida

Estudo mostra que o derretimento aumentou consideravelmente de 2001 para 2012, chegando a dez vezes a média da região Redação Planeta Sustentável 


booka17/Creative Commons
Cientistas documentaram pela primeira vez a aceleração do derretimento do solo da Antártida, em uma região onde o gelo era considerado estável. Segundo os pesquisadores, os níveis de degelo são comparáveis aos do Ártico, onde o derretimento acelerado do permafrost (solo permanentemente congelado) se tornou um fenômeno regular. 


A análise do Vale Garwood, na região McMurdo Dry Valleys, na Antártida, mostrou que o derretimento acelerou consideravelmente de 2001 para 2012, chegando a dez vezes a média. A região de Dry Valleys contém um dos maiores trechos de gelo de solo do continente.



O local anteriormente havia sido considerado em equilíbrio pelos pesquisadores, que acreditavam que o derretimento e o congelamento sazonais não eram responsáveis por diminuir a camada de gelo no solo. Porém, Joseph Levy, pesquisador do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, utilizou um Lidar (aparelho que emite lasers e analisa a luz refletida para "escanear" o ambiente) e fotografias para documentar uma rápida redução do gelo na região. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, no periódico Scientific Reports.



"A grande questão é que o gelo está desaparecendo. Está derretendo mais rápido a cada vez que medimos", afirma Levy. Não há sinais de registros geológicos que indiquem que o gelo do vale já tenha diminuído tanto no passado.


Joseph Levy / Universidade do Texas



TEMPERATURAS ESTÁVEIS
O aumento do degelo, porém, não se deve a uma elevação de temperatura na região. Foi documentada no local uma queda de temperatura de 1986 até o ano 2000, e desde então ela se mantém estável. Os autores do estudo atribuem o degelo ao aumento da radiação vinda do Sol, decorrente de uma mudança no padrão climático que fez com que uma quantidade maior de luz solar conseguisse chegar ao chão.



O solo de gelo é mais comum no Ártico do que na Antártida, cuja paisagem é dominada por geleiras e lençóis de gelo. A principal diferença entre essas formações é que o gelo do solo pode estar misturado a solo congelado ou enterrado sob camadas de sedimento. Os raios solares são refletidos por superfícies brancas, como geleiras e lençóis, enquanto superfícies escuras absorvem os raios. Assim, embora camadas grossas de sedimento isolem o gelo da luz do sol, reduzindo o derretimento, camadas mais finas provocam o efeito contrário, aquecendo o gelo próximo a elas e acelerando seu derretimento.



Segundo os pesquisadores, se a Antártida sofrer o aquecimento esperado durante o próximo século, a combinação entre o aumento da temperatura do ar e o derretimento causado pelos raios solares pode fazer com que o gelo do solo derreta de forma ainda mais rápida.




CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Accelerated thermokarst formation in the McMurdo Dry Valleys, Antarctica
Onde foi divulgada: periódico Scientific Reports
Quem fez: Joseph S. Levy, Andrew G. Fountain, James L. Dickson, James W. Head, Marianne Okal, David R. Marchant e Jaclyn Watters
Instituição: Universidade do Texas, EUA, e outras
Resultado: A análise do Vale Garwood, na região McMurdo Dry Valleys, na Antártida, mostrou que o derretimento acelerou consideravelmente de 2001 para 2012, chegando a dez vezes a média da região.

Centro de Educação Ambiental vai ampliar as atividades

Centro de Educação Ambiental vai ampliar as atividades 

Por Thábata Ferreira


Tornar o Centro de Educação Ambiental (CEA) um local de maior interação entre as pessoas é um dos objetivos da Secretaria de Meio Ambiente. O lugar já abriga um ambiente que consiste em área verde e espaços fechados. Segundo o secretário Zacarias Albuquerque, a proposta é acrescentar ainda mais atividades no centro, com ações, como a construção de uma pista para caminhada, além de palestras de assuntos diversos ligados ao meio ambiente.

O CEA possui diversos atrativos, como o mini auditório com capacidade para 40 pessoas, onde segundo Zacarias, o intuito é que sejam realizadas diversas palestras direcionadas ao público em geral.  Ainda está em fase de implantação, uma videoteca com filmes de cunho ambiental e ainda, a pista de caminhada, que também contará com um espaço para piqueniques.  A intenção é que estes novos espaços sejam implantados em 60 dias.

As pessoas podem contar ainda, com o jardim sensorial, direcionado aos deficientes visuais, e programas de recolhimento de óleo usado e itens recicláveis. O Centro de Educação Ambiental está localiza na Avenida José Carlos Pereira Pinto, e é aberto à população.

- Nós temos ainda, um pomar, onde posteriormente, vamos colocar placas de identificação em cada espécie, seja frutífera ou nativa. Na placa, haverá o nome popular e o nome científico. Nossa intenção é estimular as pessoas a frequentarem o espaço, sempre tendo em mente a importância da preservação do meio ambiente para elas mesmas - destacou Zacarias.




Postado por: Secom - 21/08/2013 09:31:00