quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escassez de água já afeta 30% das indústrias no RJ, diz Firjan

Escassez de água já afeta 30% das indústrias no RJ, diz Firjan

Medidas alternativas estão sendo tomadas para evitar prejuízo.
Empresas já pensam em captar a água de pontos mais distantes.

Do G1 Rio

A crise da água chegou às indústrias e 30% delas já enfrentam problemas, de acordo com a Federação das Indústrias do Rio (Firjan). Medidas alternativas estão sendo tomadas para evitar que o prejuízo chegue à produção, como mostrou o RJTV nesta quarta-feira (28).
O distrito industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste, é um dos maiores do país. Ao todo, são 14 indústrias instaladas e todas dependem de muita água para produzir. São siderúrgicas, metalúrgicas, fábricas de cimento e produtos químicos.
Nove delas compram água encanada da Cedae. As outras cinco têm autorização do estado para captar água doce do canal de são Francisco, uma extensão do Rio Guandu. A distância que separa o ponto de captação das indústrias da Baía de Sepetiba é de 7,5 quilômetros.
Há oito meses o nível do canal começou a baixar e a correnteza de água doce não conseguiu evitar a invasão da água salgada da Baía de Sepetiba. Quando a maré sobe, as empresas são obrigadas a interromper o bombeamento de água.
O uso de água salgada pode estragar as máquinas. Por isso, as interrupções são cada vez mais frequentes. E as empresas já pensam em captar a água de um ponto ainda mais distante da Baía de Sepetiba.
“Não houve prejuízo ainda porque as empresas aproveitam as janelas de oportunidade de captação de água doce para retirar mais do que necessitam e estocar em reservatórios próprios”, afirmou Abílio Faia, coordenador de segurança e meio ambiente.

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