domingo, 29 de julho de 2012

Pioneira no país, coleta seletiva amplia serviço em bairros


10/07/2012 11:40:15

Foto: Divulgação/PMPA
Centro ganhou mais equipes e outras 17 estão previstas para os bairros
Centro ganhou mais equipes e outras 17 estão previstas para os bairros

O serviço de coleta seletiva em Porto Alegre começou em julho 1990, apenas no bairro Bom Fim. Foi pioneiro no país. Ao longo desses 22 anos, cresceu, se modernizou e virou referência na América Latina. Hoje está sendo reforçado na área central da cidade e se preparando para uma nova fase de crescimento a partir de 2013. “A conscientização cada vez maior com o ambiente e o conceito de sustentabilidade nos levam naturalmente a evoluir nesse caminho. Porto Alegre sabe que ainda tem muito a melhorar e, como líder nacional nesse assunto, não pode se descuidar da responsabilidade”, explica Carlos Vicente Gonçalves, diretor-geral em exercício do DMLU.


Terceirizada desde 2009, quando passou coletar duas vezes por semana nos 81 bairros da cidade, a seletiva foi reforçada por mais oito equipes no último mês de junho, para atender à demanda crescente na área central desde que os contêineres de lixo orgânico, há um ano, induziram a população a separar melhor o seu lixo em casa. Atualmente, o Centro Histórico já tem coleta seletiva três vezes por semana, sendo dois dias à noite (terças e quintas).


Em 2013, a partir de um trabalho conjunto de cinco serviços que será licitado ao longo deste segundo semestre, a coleta seletiva de Porto Alegre terá 17 equipes trabalhando apenas nos bairros servidos por contêineres de lixo orgânico. E as 31 equipes originais reforçarão a coleta nos demais bairros da cidade. “As pessoas estão separando o lixo cada vez mais e melhor, agora só temos que dar ênfase à disciplina de respeitar dias e turnos corretamente, para melhorar o serviço como um todo”, apela Jairo Armando dos Santos, diretor de Projetos Sociais do DMLU.


Nos últimos oito anos, a coleta seletiva evoluiu de 20 equipes próprias do DMLU para 48 equipes terceirizadas. A quantidade de material coletado dobrou, de 60 para 120 toneladas diárias. E as 12 Unidades de Triagem (UT) conveniadas com o DMLU até 2004 hoje são 18, onde trabalham cerca de 800 pessoas (80% mulheres) que têm uma renda média mensal de um salário mínimo. 

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