segunda-feira, 27 de abril de 2020


Coronavírus: Brasil registra 61.888 casos e 4.205 mortes

    Publicado: Domingo, 26 de Abril de 2020, 
    Informações foram atualizadas até às 14h deste domingo (26)
    O Ministério da Saúde registrou 61.888 casos de coronavírus no Brasil e 4.205 mortes até às 14h deste domingo (26), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Nas últimas 24 horas, foram registrados 3.379 novos casos e 189 novos óbitos. 
    SITUAÇÃO DE HOJE: 26/04/2020
    • 61.888 diagnosticados com COVID-19
    • 4.205 óbitos (7%)
    • 27.531 em acompanhamento* (44%)
    • 30.152 recuperados* (49%)
    • 1.322 óbitos em investigação
    *estimativas sujeitas a revisão.
    Todos os estados brasileiros registram casos e mortes por coronavírus. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 20.715 casos e 1.700 mortes. Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 7.111 casos e 645 óbitos.
    Confira a situação em cada estado: https://covid.saude.gov.br/
    Da Agência Saúde

    Após saída de Moro, titular da Secretaria do Consumidor avisa que colocará cargo à disposição

    Secretário nomeado pelo ministro da Justiça, Luciano Timm publicou texto em rede social reafirmando solidariedade
    Luciano Timm, secretário Nacional do Consumidor, colocou seu cargo à disposição com saída do ministro da Justiça, Sérgio moro Foto: IsaacAmorim/ MJSP
    Luciano Timm, secretário Nacional do Consumidor, colocou seu cargo à disposição com saída do ministro da Justiça, Sérgio moro Foto: IsaacAmorim/ MJSP
    RIO - Após o anúncio da saída do ministro da Justiça, Sergio Moro, por divergências com o presidente Jair Bolsonaro, sobre a exoneração do diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, Luciano Timm, titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, informou que irá colocar o cargo à disposição.
    Em um texto publicado em sua página pessoal no Facebook o secretário fala sobre  a sua "absoluta e irrestrita solidariedade a Moro".
    . Foto: Reprodução
    . Foto: Reprodução
     Ele acrescenta que voltará as atividades que exercia em São Paulo, como advogado e professor, mas destaca que antes disso colaborará com a transição segura a seu sucessor.
    O secretário termina o texto com a frase: "Liberdade acima de tudo, Estado de Direito acima de todos".

    domingo, 26 de abril de 2020

    Procon aponta redução nos preços dos combustíveis em Aracaju

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    Procon visitou 42 estabelecimentos comerciais (Foto: Ascom/Semdec)
    Em atenção à grande demanda dos consumidores aracajuanos, para esclarecimentos sobre os preços dos combustíveis, na capital, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Cidadania (Semdec), divulga nesta sexta-feira, 24, mais uma pesquisa comparativa de preços, realizada pelo Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Aracaju).
    Foram visitados 42 estabelecimentos comerciais, nos quais foram observados os valores cobrados pelo diesel S-10, etanol, gasolina aditivada, gasolina comum e pelo gás natural veicular – o GNV.
    De acordo com o coordenador do Procon Aracaju, Igor Lopes, a grande procura por informações ocorreu em virtude do anúncio da redução nas refinarias. Essa é a terceira pesquisa comparativa de preços dos combustíveis, neste ano. Outros dois levantamentos foram realizados no mês de janeiro e março.
    Segundo Lopes, foi possível constatar que houve a redução de preços dos combustíveis nas bombas. “O menor valor registrado neste mês para gasolina comum foi de R$3,95, enquanto na pesquisa realizada em março, do mesmo ano, o menor valor registrado foi R$4,47”, destaca, ao ressaltar ainda que os levantamentos anteriores estão disponíveis para consulta no site do órgão.
    Os dados podem servir como parâmetro para o monitoramento do mercado, assim como para que os consumidores possam verificar as eventuais abusividades e assim registrar a denúncia junto aos órgãos competentes.
    “É importante destacar que o Procon não pode fixar preço mínimo ou máximo para nenhum tipo de produto, mas atua com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), coibindo as abusividades”, reforçou o coordenador do órgão municipal de proteção.

    As variações e os preços constatados referem-se ao dia em que foram realizados os levantamentos. Portanto, os dados coletados estão sujeitos à alteração, conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções. É preciso considerar, inclusive, que os postos de uma mesma rede podem praticar preços diferenciados.Os consumidores também devem ficar atentos à diferenciação de valores a partir da forma de pagamento, o que também está especificado na tabela disponibilizada pelo órgão.
    Pandemia
    O Procon Aracaju aproveita para esclarecer que todas as demandas relacionadas ao coronavírus estão sendo tratadas de maneira prioritária conforme determinações do decreto municipal, em apoio à Vigilância Sanitária. “Reforçamos aos consumidores que, se puderem, fiquem em casa”, alerta Igor Lopes.
    Canais de Atendimento
    Para esclarecer dúvidas ou registrar denúncias o Procon Aracaju poder acionado através do SAC 151, que funciona em dias úteis, de segunda a sexta-feira, a partir das 8h. As denúncias também podem ser encaminhadas para o e-mail procon@aracaju.se.gov.br.
    Todas pesquisas e informações pertinentes ao órgão estão disponíveis no site procon.aracaju.se.gov.br.
    Fonte: AAN

    4 direitos do consumidor que todos deveriam conhecer

    Venha descobrir neste post sobre os principais direitos do consumidor que todos deveriam conhecer!

    Fonte: Rafaela Ricardo

    Comentários: (0)


    Reprodução: Pixabay.com

    Quase todo o mundo já passou por alguma situação constrangedora ou insatisfatória com alguma empresa.
    Seja ao comprar um produto de decoração, reformar sua casa, comprar uma espuma laminada, entre outras compras variadas de produtos e serviços.
    No entanto, sabemos em que qualquer caso em que o consumidor não se sentir satisfeito com a negociação de alguma organização, o mesmo está protegido.
    Hoje em dia, há uma série de leis, normas e artigos, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), Banco Central e até mesmo agências e órgãos reguladores que garantem os direitos de qualquer consumidor que tenha passado por atritos com as empresas.
    E pensando que muitas pessoas ainda não conhecem quais as leis mais comuns previstas nas regulamentações de defesa do consumidor, nós elaboramos este conteúdo para listar as principais normas que todos os consumidores devem conhecer! Quer saber mais sobre isso? Então não deixe de ler nosso post! Vamos lá?
    1- Proteção da vida e da saúde
    A primeira lei está prevista no Código de Defesa do Consumidor, e torna obrigatório as informações dos fornecedores sobre os riscos que os produtos e serviços dos mesmos oferecem à saúde ou segurança de um consumidor.
    Se você compra um elevador de escada, e não sabe sobre os riscos que ele oferece, então é seu direito questionar e analisar todas as informações com os vendedores ou fornecedores do produto.
    Esse direito preza pela preservação da vida do consumidor, e por isso qualquer fator duvidoso sobre determinado produto ou serviço deve ser questionado.
    2- Compras com limites
    Outra lei que muitas pessoas não conhecem é que está prevista no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. Por sua vez, essa lei explica que você não precisa levar um farto inteiro de um produto, uma vez que apenas gostaria de uma unidade.
    Isso acontece muito em fardos de bebidas, como cervejas, ou até mesmo na compra de uma cesta básica de alimentos, por exemplo.
    Resumindo, o consumidor pode - e deve - fazer a compra fracionada, desde que o fornecedor preserve todas as informações contidas nas embalagens dos produtos.
    3- Compras com garantias
    Mais um direito do Código de Defesa do Consumidor é relacionado a garantia que o próprio fornecedor define sobre a vida útil de algum item.
    Código de Defesa do Consumidorartigo 26, 3° parágrafo, estabelece que o prazo para realizar o pedido de troca ou reembolso de algum item é de até 90 dias para bens duráveis, e de até 30 dias para produtos não duráveis.
    Ou seja, mesmo que o fornecedor definiu a garantia em um período menor que esse prazo, é direito do consumidor poder realizar a reclamação de algum produto, desde que o prazo esteja dentro da regulamentação.
    4- Escolha entre valor do mesmo produto
    De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, junto com o artigo 5 da lei federal nº 10.962/04, se você encontrar dois produtos iguais com os preços diferentes, então o menor preço é o que prevalece.
    Afinal de contas, o preço informa uma vinculação entre a oferta do vendedor, e é direito do consumidor exigir pagar por aquilo que encontrou.
    No entanto, na ausência de um preço, o consumidor não pode levar o item de graça, mas sim, tem o dever de questionar o vendedor ou fornecedor sobre as informações necessárias.
    E você, já passou por alguma situação de discordância com alguma empresa? Não conhecia essas leis e por isso não usufruiu dos seus direitos? Gostou do nosso conteúdo? Conta pra gente!
    Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.

    sábado, 25 de abril de 2020


    Explicação confusa de Bolsonaro reforça investigações

    Os inquéritos não podem perder o foco na perigosa tentativa de captura da PF por uma família
    O pronunciamento do demissionário Sergio Moro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, é de grande impacto sobre o presidente. Tudo o que se suspeitava sobre a intenção de Bolsonaro de interferir na PF para se proteger e aos seus foi confirmado por Moro. A “carta branca” que o presidente dera a Moro foi definitivamente cassada com a demissão “a pedido” — falsa, como denunciou Moro — do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.
    Pelo relato do ex-ministro, o próprio Bolsonaro confirmou a ele que a intervenção na PF é política mesmo. Contou o ex-ministro que o presidente reclamava não poder telefonar para superintendentes regionais a fim de pedir informações e relatórios sobre investigações em andamento. Ou seja, deseja converter a PF em polícia pessoal, como se fosse um ditador típico do Terceiro Mundo, no figurino certamente daquele que manifestantes bolsonaristas querem que ele seja.
    A resposta do presidente, dada em pé, à frente do ministério, no qual apenas o ministro da Economia, Paulo Guedes, usava a devida máscara, foi uma mistura confusa de prestação de contas, comício e explicações vagas demais para a gravidade dos relatos de Moro. Segundo o ex-ministro, já existe uma investigação na qual o presidente deseja interferir: o inquérito aberto no Supremo, a pedido da Procuradoria-Geral da República, sobre os subterrâneos que alimentam as manifestações antidemocráticas, favoráveis ao presidente. Que deve se juntar a um anterior, também presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, acerca da usina de produção de fake news contra adversários políticos. O clã Bolsonaro tem motivos para temer os inquéritos, tanto que o presidente se arriscou a pressionar Moro, e colheu grande prejuízo.
    Nas suas explicações, lidas e entremeadas de improvisos desconexos, Bolsonaro não negou desejar ter informações de inteligência para tomar decisões — natural, mas que deve ser feito de maneira formalizada. Outra coisa é querer substituir até superintendentes regionais da PF, caso do Rio de Janeiro, onde ele e família moram e corre pelo menos uma investigação sobre um filho, o senador Flávio Bolsonaro, envolvido em um esquema de desvio de dinheiro público na Alerj, quando era deputado estadual.
    Há uma crise institucional grave que acontece enquanto hospitais e cemitérios ficam lotados de vítimas do coronavírus. Devido à irresponsabilidade política de Bolsonaro, o país precisa conviver com as duas. Acusações e defesa têm de ser avaliadas em devidos inquéritos, também com a participação do Congresso. O procurador-geral da Republica, Augusto Aras, encaminhou ao Supremo pedido de abertura de investigações. Só assim, versões desencontradas podem ser esclarecidas, sem que se perca o foco na questão central do risco do uso da PF e de outros organismos de segurança do Estado por uma família e um grupo político.
    No jogo da busca por instituições republicanas fortes, o Brasil volta várias casas. Mas nada que não possa ser recuperado. A norma na política brasileira infelizmente tem sido o patrimonialismo, o clientelismo e a fisiologia, que, tudo indica, deverão ser praticados com intensidade. Instituições estratégicas como o Judiciário, em que se destaca o Supremo; o Legislativo; o Ministério Público e mesmo a Polícia Federal precisam reagir.
    O ex-capitão e deputado Jair Bolsonaro soube construir a imagem de um combatente anticorrupção, antivelha política, mesmo tendo militado por 28 anos no fundo do plenário, no baixo clero, representando corporações, um tipo de político sem preocupação com os grandes temas nacionais. Ajudado pelo voto útil contra o PT, conseguiu eleger-se presidente, mas este personagem farsesco de imagem arranhada já há algum tempo destruiu capital político com a demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
    CORONA VÍRUS NO BRASIL 

    DIA 24/04  

     MORTOS:3.670
    CASOS CONFIRMADOS:53.955

    PROTEJA VOCÊ E SEU PRÓXIMO


    Índice de tentativas de fraude no e-commerce brasileiro cresce em 2019

    Estudo mostra os dias e horários nos quais os criminosos mais atuam, além dos navegadores, dispositivos e sistemas operacionais usados nos golpes
    Foto: Shutterstock
    A taxa de tentativas de fraude no comércio eletrônico brasileiro aumentou 14% entre 2018 e 2019, avançando de 2,20% para 2,52%.
    O número consta no Raio-X da Fraude, relatório elaborado pela Konduto, antifraude para e-commerces e pagamentos digitais, a partir da análise de mais de 175 milhões de pedidos que passaram pelos sistemas da empresa entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado.
    Esta é a primeira vez em que o índice cresce desde que a empresa começou a publicar o Raio-X anualmente, de 2017 para cá.
    Considerando-se a estimativa de que o e-commerce brasileiro registrou 250 milhões de pedidos no ano passado, a taxa de 2,52% de tentativas de fraude significa que uma tentativa de fraude ocorre no País a cada 5 segundos – ou ainda que a cada 40 compras online, uma tem origem fraudulenta.
    “Os números reforçam que o Brasil segue como um dos campeões mundiais em fraudes cibernéticas, mas também não significam o fim do mundo, uma vez que a taxa de tentativas de fraude no e-commerce nacional sempre variou entre 2% e 4%, diz Tom Canabarro, CEO e cofundador da Konduto.
    “Além disso, é importante lembrar que o índice de 2,52% não representa fraudes efetivas, mas tentativas de fraude. Na maioria das vezes, estas transações ilegítimas são barradas pelo sistema antifraude ou pelo próprio varejista”, completa.

    Golpes na palma da mão

    O Raio-X da Fraude de 2020 também aborda o comportamento dos fraudadores no ambiente online. De acordo com o estudo da Konduto, os criminosos concentram as suas ações nos dias úteis (terça-feira foi o dia da semana com mais golpes em média) e no horário comercial.
    Diferentemente do que muitos pensam, o índice de pedidos ilegítimos cai drasticamente tanto nos finais de semana como às madrugadas.
    O relatório também apontou que os estelionatários utilizam nas práticas de golpes os sistemas operacionais e os navegadores mais usados pelos clientes “bons” na hora de comprar — Windows e Google Chrome lideram a lista.
    Também chama atenção o aumento significativo das tentativas de fraude via mobile — de 37% em 2018 para quase 47% em 2019.
    “Os resultados de 2020 comprovam que aquela imagem do fraudador agindo encapuzado em um quarto escuro de madrugada não corresponde à realidade. Além disso, algumas atividades escalonáveis e automatizadas que o fraudador só conseguia realizar a partir de um computador agora também estão cabendo na palma da mão dos estelionatários”, afirma Tom Canabarro.

    quinta-feira, 23 de abril de 2020

    Dos chatbots aos robôs de voz: para onde vai a telemedicina?

    O uso de chatbots na área de saúde já está consolidado. Os robôs de voz ainda são novidade, porém, a Alexa já sabe falar sobre o assunto. Confira
    No ano de 2018, o Conselho Federal de Medicina, órgão responsável por regularizar atividades na área da saúde, aprovou uma resolução autorizando a telemedicina. Como tudo o que é novo, esse modelo gerou questionamentos envolvendo desde a perda da humanização na relação entre médicos e pacientes até o risco de os atendimentos serem pouco precisos.
    Diante do surto de coronavírus, essa questão tornou-se imperativa, uma vez que a informação e a comunicação se tornaram ainda mais necessárias, ao contrário do contato pessoal presencial, que seguiu em caminho contrário. Diferentes recursos tecnológicos, porém, mostraram que a telemedicina não é – e não deve ser – uma simples conversa por vídeo. A ideia vai muito além disso.
    Entre as tendências que podem se consolidar em um futuro próximo – independentemente da pandemia, mas certamente intensificadas por ela – é o uso de apps e devices que monitoram sinais vitais e outros aspectos de saúde, e a consolidação dos bots de voz que, em paralelo a inovações ligadas ao COVID-19, estão em desenvolvimento principalmente nas Big Techs.

    Chatbots na saúde

    Os recursos de voz podem, inclusive, complementar a telemedicina, assim como robôs e chatbots já fazem. Um exemplo nesse sentido é o AI for Health da Microsoft. Ele faz parte da iniciativa AI for Good, que representa um investimento global da empresa na capacitação de pesquisadores e organizações em ferramentas e recursos de Inteligência Artificial (IA), com o foco em melhorar a saúde de pessoas e comunidades no mundo inteiro.
    Aqui no Brasil, o programa passou a apoiar recentemente a Take, fornecedora oficial do API do WhatsApp Business no mundo, ao doar créditos em sua plataforma na nuvem, a Azure. Com isso, a Take desenvolveu a iniciativa Corona Info, que tem o objetivo de viabilizar a plataforma BLiP – por meio da qual é possível construir, gerir e aprimorar chatbots – para empresas e entidades que tenham o interesse de criar soluções de combate ao coronavírus em plataformas de troca de mensagens.
    O primeiro a aderir à iniciativa foi o Governo de São Paulo. A partir dessa adoção tecnológica, passa a ser possível que o consumidor obtenha informações a respeito da COVID-19 via WhatsApp, com a certeza de que os dados são confiáveis, afinal, são inseridos na plataforma e checados por profissionais das Secretarias de Estado de Comunicação e de Saúde.
    Nesse caso, o diferencial é o uso de um canal com o qual o consumidor está muito familiarizado e, é claro, a rapidez na estruturação de informações sobre um tema que é extremamente novo. Ainda assim, fica a questão: quando poderemos utilizar os robôs de voz com a mesma frequência e desenvoltura com que utilizados os chatbots?
    A Alexa já sabe informar o consumidor sobre o novo coronavírus, mas, como sabemos, ela é referência para os robôs de voz.

    quarta-feira, 22 de abril de 2020

    OPINIÃO

    Tempo cinza no Brasil.
    Dias difíceis decorrente da corona vírus se agravam.Crise da saúde,da economia e na política trarão mais mortes,mais desemprego e  perdas,mais quebradeira,mais pobreza,mais luta política e instabilidades e  mais desesperança.  
    É preciso  inteligência emocional,mais esperança e fé para esta travessia que já está dolorosa para a grande maioria e apenas está começando.

    Lei de Dados será o novo "código do consumidor"

    Os dados pessoais das pessoas vão construindo um perfil no mundo digital. A Lei de Dados vai controlar isso e não permitir que esses dados sejam usados de forma abusiva
    Angela Fernanda Belfort
     FONTE JORNAL DO COMERCIO NET 
    Angela Fernanda Belfort
    Publicado em 19/04/2020

    Foto:Sérgio Bernardo/Acervo JC
    O empresário Italo Nogueira diz que a Lei Geral de Proteção de Dados vai proteger o usuário e contribuir para a expansão do setor de TI - FOTO: Foto:Sérgio Bernardo/Acervo JC
    Leitura: 4min
    A sociedade tem que avançar na proteção dos dados das pessoas, segundo três especialistas escutados pela reportagem do JC. “Nesse sentido, uma grande aliada vai ser a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Todos os países que implementaram esse tipo de lei conseguiram trazer as devidas punições pra quem agiu errado. A sociedade vai ter que discutir isso no pós-pandemia”, diz o presidente da Federação das Associações de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), Italo Nogueira. 
    A entidade representa 2,5 mil empresas que atuam nesse setor. Nos últimos dias, a discussão sobre esse assunto esquentou devido aos rastreamentos de celulares realizados para indicar o percentual de isolamento social. “Ninguém vai ser contra esse tipo de tecnologia no meio de uma pandemia. Mas o debate que devemos trazer à tona é sobre como esses dados devem ser protegidos e liberados. Precisamos avançar na construção de regulamentações, processos e procedimentos”, diz a especialista em segurança na web e professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, Kalinka Castelo Branco..

    INFORMAÇÕES

    “Nesse caso, as empresas estão fornecendo ao governo um grupo de informação pré-processadas e não individualizadas, mas os dados podem cair em mãos erradas. É por isso que precisamos ter regulamentações e leis”, argumenta Kalinka, referindo-se ao serviço de monitoramento de isolamento prestado pelas operadoras.
    Tanto ela como Ítalo defendem não só a implementação da LGPD, mas a instalação de uma agência reguladora nessa área para acompanhar as questões relativas à proteção de dados. “A LGPD vai chegar como um importante instrumento de empoderamento da cidadania, tal como foi na década de 1990 a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, conta o professor da Privacy Academy, Marcílio Braz.
    A futura lei vai dar o direito de as pessoas saberem os dados que serão usados pelas empresas e se permitem, como argumenta o professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, Fernando Osório.
    A LGPD iria entrar em vigor em agosto deste ano, mas foi adiada por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus. E, se você pensa que não tem nada a ver com isso, é bom ficar atento, porque isso inclui todos os “rastros” no mundo digital.

    terça-feira, 21 de abril de 2020

    fonte; JORNAL O GLOBO

    No topo do ranking de casos, RJ, SP, CE e PE têm suas UTIs perto do limite


    Com leitos UTI saturados pela pandemia, sistema público de saúde do Amazonas serve de alerta para outros estados
    Profissional de saúde cuida de paciente internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
    Profissional de saúde cuida de paciente internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
    RIO, SÃO PAULO e BRASÍLIA - Falta de equipamentos básicos e respiradores; inexistência de testes para doentes, médicos e enfermeiros; Unidades de Pronto Atendimento (UPA) fazendo as vezes de UTI, porque os leitos de terapia intensiva estão saturados pela epidemia causada pelo novo coronavírus. O retrato atual do sistema público de saúde do Amazonas, onde corpos já foram deixados ao lado de pacientes, serve de alerta para outros estados.
    Em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, quarteto que lidera o ranking nacional de casos confirmados e mortes por Covid-19, a rede de leitos aproxima-se de seu limite. Ou seja, o cenário amazonense pode, em breve, ser replicado no Sudeste e no Nordeste. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil chegou ontem a 2.575 vítimas fatais do coronavírus entre 40.581 infectados.
    Os relatos de Manaus foram feitos ao GLOBO por enfermeiros que estão na linha de frente do combate à epidemia, ouvidos sob a condição de anonimato.
    — Estamos tendo de escolher quem vai respirar ou não — resume uma enfermeira, diante da falta de equipamentos básicos no Hospital João Lúcio, onde foram gravados vídeos de corpos deixados ao lado de pacientes com Covid-19.
    De acordo com o governo do Amazonas, quase 90% dos leitos de UTI estão ocupados, numa demanda que ultrapassou a capacidade do hospital de referência para Covid-19, o Delphina Aziz, em Manaus. Foi necessário recorrer a outros hospitais, como o João Lúcio, que colapsou diante da quantidade de infectados. O estado tem a segunda maior incidência de infectados no país, com 415 diagnosticados por 1 milhão de habitantes.

    'A gente já vive um colapso'

    Segundo um enfermeiro que trabalha em uma UPA da capital amazonense, a unidade está sendo obrigada a prestar o atendimento que seria de uma UTI:
    — Não há como mandar mais para hospital de referência. Todas as unidades de média complexidade estão tendo de assumir os pacientes críticos, até que se abram vagas. No meu último plantão, recebemos nove pacientes. A gente já vive um colapso.
    Segundo uma enfermeira que trabalha no João Lúcio, onde câmaras frigoríficas foram providenciadas depois da revelação das cenas de pessoas mortas ao lado de pacientes, não há pessoal suficiente para o atendimento necessário:
    — Na sala onde trabalho, são necessários cinco técnicos de enfermagem. Tem só um. Quando muito, dois.
    Exames demoram um dia inteiro para serem providenciados. Não há máscaras de proteção para os pacientes. Aventais que deveriam ser descartáveis são esterilizados para serem reusados.
    — A demanda está tão grande que o SOS Funeral, destinado a pessoas pobres, não tem condições de recolher todos os corpos. Como as famílias não têm condições financeiras de providenciar a retirada, os corpos ficam ali, ao lado de pacientes — afirma a enfermeira.
    Uma outra funcionária diz conhecer 12 colegas da enfermagem que foram infectadas pelo novo coronavírus. Ela diz que os profissionais não conseguem fazer o teste para detectar se têm Covid-19.
    — Sabemos que estamos em uma guerra. O problema é estar em guerra sem nenhuma arma. A gente não tem equipamento de proteção individual — afirma ela.
    O governo do Amazonas diz que está providenciando EPIs para os profissionais de saúde e mais leitos de UTI, além de reposição de profissionais por meio de convocações de concursados e abertura de novos processos seletivos. Os cinco hospitais da rede terão 1.023 leitos, conforme a Secretaria de Saúde. O Delphina Aziz, por exemplo, ativou 25 leitos de UTI e 20 leitos clínicos a mais, segundo a pasta.

    Rio corre contra o tempo

    No Rio, os leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estão no limite. Enquanto o funcionamento dos hospitais de campanha depende do recrutamento de pessoal e equipamentos, já há filas de pacientes graves aguardando internação em unidades de saúde.
    Às 17h30m, a Secretaria municipal de Saúde admitia que 90% dos 269 leitos do SUS para tratamento intensivo de adultos com coronavírus estavam ocupados. Ontem, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da rede estadual, estava com 100% das UTIs para Covid preenchidas. A prefeitura do Rio promete lançar amanhã edital para a contratação de mil leitos de terapia intensiva na rede privada.
    Os hospitais municipais de campanha de São Paulo chegaram ontem a 21% de ocupação. Os complexos do Pacaembu e do Anhembi têm, juntos, 231 pacientes internados. Ontem, o Anhembi registrou a primeira morte por coronavírus, um paciente de 79 anos — não foi informado se a vítima tinha doença preexistente. Em 12 de abril, o hospital Pacaembu registrou sua primeira morte, um homem de 36 anos com histórico de doença de Chagas.
    O Hospital das Clínicas e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas vêm sofrendo pressão: suas UTIs tinham mais de 90% de ocupação no domingo. A Zona Leste de São Paulo também preocupa: na semana passada, ao menos quatro hospitais da região tinham 100% de ocupação de UTI.
    O Ceará continua com lotação de 100% dos seus leitos de UTI destinados a pacientes infectados com o novo coronavírus. Para contornar o problema, a Secretaria da Saúde promete inaugurar até hoje 36 novos leitos para pacientes que precisam de tratamento intensivo.
    A Secretaria de Saúde de Pernambuco informa que, somando os 319 leitos de sua rede e do SUS, a taxa de ocupação é de 95%. Entre os leitos de enfermaria, o número é de 83%.
    *Colaborou Célia Costa