domingo, 10 de julho de 2016

Fauna doméstica

O Homo sapiens e seus cães e gatos não passam de coadjuvantes na biodiversidade das metrópoles. Conheça melhor algumas espécies que gostam de dividir seu teto (e seu quintal) com você

LAGARTIXA
Fica dentro e fora das casas – e é uma mão na roda, já que come insetos daninhos, como as traças. Passa o dia escondida em frestas, para fugir do calor. Sua habilidade de alpinista vem de pêlos microscópicos em forma de gancho, que funcionam com um supervelcro.
MOSCA
A vida da mosca doméstica é curta, entre 10 e 25 dias, mas prolífica: põe 120 ovos de cada vez e faze isso até 6 vezes a cada geração. Nesse meio- tempo, prefere se reproduzir onde há matéria orgânica em decomposição – como no cocô de cachorro – para as larvas se esbaldarem de comida.
CARRAPATO
Instala-se perto da orelha dos cachorros, onde é mais fácil sugar o sangue dele. Quando precisa trocar sua carapaça para crescer, se desprende do cão e pula para a grama. Já com o revestimento refeito, volta a pegar carona no cachorro e o ciclo continua.
ABELHA
Ela só vai para a cidade quando falta alimento em seu habitat natural. Procura tudo que contenha açúcar, como doces e refrigerantes. Com a língua, recolhe a substância e guarda numa bolsa na garganta. Depois volta à colméia e armazena o alimento, que se transforma em mel.
CUPIM
Entra em casa na forma de siriri – na fase reprodutiva, quando ganham asas. Depois que as perde, vai morar nas frestas dos móveis, costurando galerias na madeira. Dá para detectar a presença deles pelo pó de madeira que aparece no chão – não são restos do móvel, mas fezes de cupim.
PULGA
A vida desta chupadora de sangue começa quando a fêmea deposita seus ovos no cão ou no gato. Aqueles que estiverem fixos no pêlo do bicho têm mais chances de vida. A bichinha, de 3 mm, pode saltar a até 30 cm para trocar de hospedeiro – é como se você pulasse 200 metros.
PERNILONGO
O inseto atormenta a vida de quem mora perto de rios. É que as fêmeas põem seus ovos sempre na água. Além do ambiente líquido, o lixo depositado nos rios serve de alimento para as larvas. Adulto, o inseto ganha asas e faz vôos noturnos para sugar nosso sangue.
FORMIGA
Sempre que sua cozinha estiver infestada de formigas, procure atacar diretamente seu ninho, entre a argamassa e os azulejos da área atingida. É lá que a formiga fantasma, a mais comum nas pias, faz suas galerias. Ela não tem predadores nas cidades.
ÁCARO
O habitante mais ilustre da poeira doméstica tem entre 0,2 e 0,5 mm. Ele fica a postos para comer escamas de pele humana – não parece, mas trocamos de pele o tempo todo, como cobras. Os ácaros mortos dispersam-se no pó e podem causar alergias.
BARATA PAULISTINHA
Há 200 baratas por habitante em cidades como São Paulo. A mais comum é a paulistinha, de até 2 cm, que vive em lugares quentes e úmidos, especialmente atrás da geladeira. Vive 9 meses e põe ovos 5 vezes nesse período. Até 50 de cada vez. E quando morre vira comida das companheiras.

Os donos da noite

Você não gosta da maior parte deles. Eles detestam você. Costumam morar fora das nossas casas e aproveitam as horas mais tranqüilas para tomar conta das ruas, parques e terrenos baldios.  

MORCEGO
O morcego nectívoro bebe o néctar das plantas patas-de-vaca, que existem em jardins da arborização urbana. Outro tipo, o morcego insetívoro, habita o forro das casas e se alimenta de insetos atraídos pela iluminação urbana.
CORUJA
Duas espécies dominam os parques: a coruja-orelhuda e a buraqueira. A primeira vive em edificações urbanas e se alimenta de roedores e lagartos. A fêmea deposita seus ovos no solo, com até dois filhotes por ninhada. A segunda faz buracos para desovar de 7 a 9 ovos por vez.
GAMBÁ
Vive em árvores e forros de casas, saindo para caçar à noite. É um bicho eficiente, que se reproduz rápido (gestação dura 70 dias, com ninhadas de até 8 filhotes) e come de tudo: ovos de ninhos, frutas, vermes, insetos. O problema é que eles transmitem a doença de Chagas.
ARANHA-ARMADEIRA
É um aracnídeo solitário e que não faz teias. Saem à noite para caçar insetos. Seu nome veio da estratégia de armar o bote antes de pegar a presa. Dificilmente ataca as pessoas, mas seu veneno pode necrosar o tecido atingido, provocar a falência dos rins e, em alguns casos, levar à morte.
COBRA
A cobra dormideira é inofensiva. Por isso mesmo pessoas têm comprado a espécie quando filhote. Algumas acabam soltas em terrenos, depois de ficarem grandes e incômodas. Assim a incidência delas tem aumentado. Cascavéis, jararacas e falsas-corais também dão as caras, para comer ratos.
RATO DE FORRO
Mora em lugares altos, como forros de casas. E desce à noite em busca de alimento. Poderia chamar “rato lagartixa”, já que pode subir em galhos de árvores e paredões sem dificuldade. É o grande responsável pelos curtos- circuitos que acontecem em prédios e casas, já que rói fios elétricos.
RATAZANA
Esta comedora de lixo é a espécie de roedor mais favorecida pelo ambiente urbano. Principalmente pelo menos agradável: vive feliz em quaquer lugar sem uma infra-estrutura decente de habitação e saneamento, com esgotos a céu aberto, perto de riachos ou represas.
BARATA VOADORA
Tem até 4 cm e costuma morar fora das casas – em esgotos e caixas de fiação. Vive de 2 a 3 anos e um único casal pode gerar 400 filhos. Ela pode voar grandes distâncias, mas costuma usar as asas só para planar mesmo. E só será vista de dia se seu abrigo estiver superlotado.

Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/fauna-domestica?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_super

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Uma em cada cinco espécies de plantas estão em risco de extinção

De acordo com o primeiro censo global da flora elaborado pelo centro botânico Kew Gardens de Londres, 21% das plantas de todo o mundo estão em perigo de extinção
O censo catalogou a existência de quase 391 mil espécies de plantas em todo o mundo. Não são só bonitas ou feias, grandes ou pequenas, vulgares ou raras. São importantes para o planeta, são usadas na medicina, no ambiente, na comida para pessoas e animais, roupas, biocombustíveis e até para a produção de venenos.
Professora_Kathy_Willis_diretora_cientifica_dos_jardins_botanicos_reais_de_Kew

Professora_Kathy_Willis_diretora_cientifica_dos_jardins_botanicos_reais_de_Kew
Professora Kathy Willis, diretora científica dos jardins botânicos reais de Kew

Já havíamos elaborado relatórios sobre a situação global das aves, tartarugas marinhas e até mesmo de pais de família. Mas, apesar de sua grande importância, esperávamos ainda um censo sobre as plantas. Ele já está feito”, disse a professora Kathy Willis, diretora científica dos jardins botânicos reais de Kew, no oeste de Londres.
“Já havíamos elaborado relatórios sobre a situação global das aves, tartarugas marinhas e até mesmo de pais de família. Mas, apesar de sua grande importância, esperávamos ainda um censo sobre as plantas. Ele já está feito”, disse a professora Kathy Willis, diretora científica dos jardins botânicos reais de Kew, no oeste de Londres.
“Dada a importância fundamental das plantas para o bem-estar humano, para a alimentação, combustível e regulação do clima, é importante sabermos o que acontece”, acrescentou Willis sobre o primeiro relatório, que terá uma periodicidade anual.
Canavalia_reflexiflora_especie_brasileira_de_leguminosa

Canavalia_reflexiflora_especie_brasileira_de_leguminosa
Canavalia reflexiflora, espécie brasileira de leguminosa, encontrada em um local ameaçado pela expansão da cultura cafeeira. É incomum, por ser polinizada por beija-flores e não por abelhas

Mais de 391.000 espécies de plantas vasculares – que possuem raiz, caule e folhas, e um sistema vascular que permite a circulação de água e elementos nutritivos – foram pesquisadas para o relatório “Estado das plantas no mundo”, um número que poderia crescer nas próximas edições, porque a cada ano 2.000 novas plantas são descobertas, principalmente no Brasil, Austrália e China.
Cerca de um décimo dessas plantas servem para alimentar ou curar.
Estudos anteriores haviam apresentado conclusões muito díspares sobre o número de plantas ameaçadas de extinção, de 10% a 62%. Para os botânicos do Kew Gardens, trata-se de 21% das espécies.
O interesse de publicar anualmente o estudo “é o de observar as tendências”, disse Steve Bachman, coordenador do relatório.
“Se nós não examinarmos essas informações, preenchermos as lacunas do conhecimento e fazermos algo, estaremos em uma situação perigosa”, disse Willis.
Mais fácil sensibilizar sobre a extinção dos elefantes
Sensibilizar o público sobre a ameaça a uma planta é muito mais difícil do que no caso dos elefantes africanos, tigres de Bengala ou florestas tropicais. E, no entanto, “as florestas cobrem apenas uma pequena parte do mundo vegetal”, afirmou a diretora científico do Kew Gardens.
Carlos Magdalena, botanical horticulturist looks towards the flower of Ramosmania Rodriguesi, as he holds a young specimen, right, an endangered plant, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

Carlos Magdalena, botanical horticulturist looks towards the flower of Ramosmania Rodriguesi, as he holds a young specimen, right, an endangered plant, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)
Carlos Magdalena, horticultor botânico, olha para a flor da Ramosmania rodriguesi, uma das planta em extinção, no Royal Botanic Gardens, em Londres. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

“Acho extraordinário que nos preocupemos com o estado global das aves, mas não das plantas”, disse Willis.
De acordo com o relatório, a principal ameaça para as plantas vem da agricultura, por causa da lavoura excessiva. A construção, doenças e pesticidas são outros fatores prejudiciais.
Em contrapartida, as alterações climáticas têm tido, até agora, um papel marginal.
“No entanto, não devemos esquecer que às vezes leva trinta anos para a próxima geração de plantas produzirem flores e pólen. Portanto, não podemos medir o impacto real das mudanças climáticas até 2030”, disse Willis, que pediu “vigilância”.
O documento tem 80 páginas e uma versão na web que reúne informações de outros estudos para criar um banco de dados.
“Foi um trabalho enorme que envolveu mais de 80 cientistas. A ideia era recolher, condensar e tornar legível o conhecimento disperso para atingir o maior número possível de pessoas”, explicou Steve Bachman.
O relatório a partir de agora será publicado anualmente. O Kew Gardens espera que assim possam ter comparações sobre como preservar as plantas do mundo.
Amazônia (Floresta Amazônica)
No norte e centro-oeste do Brasil, compreende uma grande variedade de formas de vegetação, dos quais – inundados e terra firme. Florestas baixas predominam.
Cobertura: 49,3% do território brasileiro, estendendo-se muito além das fronteiras do Brasil na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e as Guianas.
Pygmaea_Rebutia_no_bercario_tropical_nos_jardins_de_Kew

Pygmaea_Rebutia_no_bercario_tropical_nos_jardins_de_Kew
Pygmaea Rebutia no berçário tropical nos jardins de Kew

Ameaças: O chamado arco do desmatamento se estende pela Bacia sudeste da Amazônia. Muitos projetos hidrelétricos afetam grandes rios, e danos mais localizados é causada

pela mineração em diferentes locais dentro da Bacia.

Como vastas extensões desse bioma são ainda pouco exploradas é possível que uma proporção razoável de sua biodiversidade permaneça sem registro, enquanto grandes vãos deste bioma sofrem modificações grave.
O estudo, estima que há um total de 390.900 plantas conhecidas pela ciência, descobriu que a agricultura é a maior ameaça de extinção, o que representa 31 por cento do risco total para as plantas. Exploração madeireira e coleta de plantas, seguido de 21,3 por cento, com o trabalho de construção atribuindo para 12,8 por cento do risco.
A ameaça das alterações climáticas e tempo severo foi estimado em tornando-se 3,96 por cento, embora os cientistas achem que pode ser muito cedo para medir os efeitos a longo prazo.

Outras ameaças vieram de espécies invasoras, represa de construção e os incêndios.

“Nunca houve um estudo de plantas do mundo”, disse Kathy Willis, diretora de ciência em Kew, que tem uma das maiores coleções de plantas do mundo em suas estufas e jardins.
“Dado como absolutamente fundamental, as plantas são essenciais para o bem-estar humano, produção de alimentos, de combustível, regulação do clima, por isso, é muito importante que saber o que está acontecendo.
Carlos Magdalena, botanical horticulturist looks towards the flower of Paphiopedilum Rothschildianum, an endangered plant, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

Carlos Magdalena, botanical horticulturist looks towards the flower of Paphiopedilum Rothschildianum, an endangered plant, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)
Paphiopedilum Rothschildianum, outra planta em extinção, no Royal Botanic Gardens, Kew, em Londres. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

O relatório diz que 1.771 áreas do mundo têm sido identificadas como “áreas de plantas importantes”, mas muito poucos têm sido as medidas de proteção e de conservação do lugar.
Kathy Willis, também disse que 2.034 plantas vasculares – que excluem os musgos e algas – foram descobertos só no ano passado, incluindo uma enorme comedora de insetos sundew Drosera (1,5 metros (5 pés) de altura em uma montanha de Minas Gerais, em 2015, um novo tipo de cebola e uma orquídea gigante.
A maioria das novas descobertas estão na Austrália, Brasil ou China.
A Ferocactus Fordii is displayed in the herbarium, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

A Ferocactus Fordii is displayed in the herbarium, at the Royal Botanic Gardens, Kew, in London, Monday, May 9, 2016. Kew Gardens held the launch of the first ever State of the Worlds Plants report. The report is the first of its kind in the plant world. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)
Ferocactus fordii preservado no Herbário de Kew, Royal Botanic Gardens. (AP Photo/Kirsty Wigglesworth)

Parentes selvagens
As 5538 espécies de plantas que servem para consumo humano, são muito poucas ainda. É preciso encontrar mais e apostar também na procura de parentes próximos das culturas tradicionais. “Dependemos de duas ou três espécies que fazem a produção do milho, do centeio e do trigo. Estamos tentando fazer mais investigação com as chamadas parentes de culturas selvagens, espécies que existem nas florestas e que são parentes próximos de culturas tradicionais, como os feijões, a batata ou a banana”. Estes “primos selvagens” dos feijões ou de outra coisa qualquer que vivem nas florestas normalmente não são comestíveis mas podem ter genes importantes para resistir a doenças e responder a outras ameaças das culturas tradicionais. É mais um motivo para preservar a biodiversidade. Mais um motivo para dar importância às plantas.
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A_Nymphaea_thermarum_uma_planta_em_extincao
A Nymphaea thermarum, uma planta em extinção, cresce no Royal Botanic Gardens, Kew

“As plantas representam um dos componentes mais importantes da biodiversidade, a base da maioria dos ecossistemas existentes. Têm ainda o potencial de resolver grande parte dos problemas que existem hoje e de responder a desafios futuros da humanidade”, considera Richard Deverell, diretor dos Reais Jardins Botânicos de Kew.
No próximo ano, os cientistas vão apresentar novo relatório com os dados atualizados. “O interesse é fazer uma avaliação do estado das plantas ao longo do tempo e criar um barômetro para o perigo de extinção das plantas, como se faz há muito tempo para as aves ou os mamíferos. Há muito mais plantas do que animais ou aves e, por isso, esta é uma tarefa muito mais difícil. Os cientistas esperam ainda conseguir alargar o alcance deste documento que se centra apenas nas plantas vasculares para que passe a incluir também o estado dos briófitos (pequenas plantas sem flor ou semente), das algas e dos fungos no mundo.
Disponível em: http://revistaamazonia.com.br/uma-em-cada-cinco-especies-de-plantas-estao-em-risco-de-extincao/

Goiânia: sancionada Lei Lixo Zero; feirantes deverão descartar resíduos em sacos plásticos


(Foto: Luciano Magalhães)

Coleta de resíduos feita pela Comurg.
O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, sancionou a Lei Lixo Zero, de número 9.842, que tem como objetivo reduzir o descarte irregular de resíduos em feiras livres da capital, como caixas de madeiras, cascas de frutas, verduras, palhas, alimentos e outros objetos.
Com a lei, os feirantes deverão passar a ser responsáveis por recolher e acondicionar todos os resíduos em sacos plásticos, que deverão ser deixados em locais apropriados para o recolhimento da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).
Agentes da Comurg e fiscais da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) visitarão todas as 200 feiras livres, que juntas produzem aproximadamente 873 toneladas de lixo orgânico por mês, para divulgar e orientar os feirantes. Em caso de descumprimento, os feirantes estarão sujeitos ao pagamento de multa que varia de R$ 170 a R$ 500.
“Os dejetos são deixados nas calçadas, causam mau cheiro e poluem as imediações. Com a lei, os feirantes vão ensacar todo lixo e assim que a Comurg passar, já recolhe. A medida promove mais limpeza e higienização”, afirmou o presidente da Companhia, Edilberto Dias.
A lei entrará em vigor 90 dias após a publicação no Diário Oficial do Município, que ocorreu em 6 de junho. Das 200 feiras, uma é realizada às segundas-feiras; 22, às terças; 21, às quartas; 24, às quintas; 23, às sextas; 32, aos sábados; e 38 aos domingos. 
Informações: http://diariodegoias.com.br/
Disponível em: http://www.profresiduo.com/news/1867/14/goiania-sancionada-lei-lixo-zero-feirantes-deverao-descartar-residuos-em-sacos-plasticos?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Camada de ozônio está 'se recompondo' na Antártida, dizem cientistas


Cientistas afirmam que buraco na camada diminuiu 4 milhões de quilômetros quadrados em um intervalo de 15 anos

Buraco da camada de ozônio teria diminuido por causa de redução da emissão de gases CFC
Buraco da camada de ozônio teria diminuido por causa de redução da emissão de gases CFC

Apesar das frequentes más notícias sobre o aquecimento global, pesquisadores afirmam ter encontrado evidências de que a camada de ozônio na Antártida está começando a se recuperar.
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Os cientistas disseram que, em setembro de 2015, o buraco na camada estava 4 milhões de quilômetros quadrados menor do que no ano de 2000 - uma redução de tamanho semelhante ao do território da Índia.
Os ganhos foram atribuídos à eliminação progressiva de longo prazo dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio - e a consequência disso é que se aumenta a chance de câncer de pele, catarata e outras doenças em humanos, animais e plantas.
A produção natural e a destruição do ozônio na estratosfera se equilibram ao longo do tempo, o que significa que historicamente existe um nível constante para proteger a Terra, bloqueando a radiação ultravioleta prejudicial do sol.
Desodorantes e ar-condicionado
A primeira vez que cientistas notaram uma dramática diminuição da camada de ozônio foi em meados dos anos 1980 - quando britânicos identificaram um buraco de 10 quilômetros.

Em 1986, a pesquisadora Susan Solomon mostrou que o ozônio estava sendo destruído pela presença de moléculas contendo cloro e bromo que vinham de clorofluorcarbonetos (CFCs). Esses gases eram encontrados em tudo, de sprays para cabelos e desodorantes até geladeiras e aparelhos de ar-condicionado.
Os motivos pelos quais a diminuição estava em curso na Antártida eram o frio extremo e as grandes quantidades de luz. Isso ajudava a produzir o que foi chamado de "nuvens polares da estratosfera".
Nessas nuvens, acontecia a reação química do cloro que destrói o ozônio.
Graças à proibição do uso de CFCs no Protocolo de Montreal, em 1987, a situação na Antártida tem melhorado lentamente.
Diversos estudos vêm mostrando a diminuição da influência dos CFCs. Além disso, de acordo com os autores, esse novo estudo mostra "os primeiros sinais de recuperação" e dá indícios de que a camada de ozônio está crescendo novamente.
Solomon e outros colegas, incluindo pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, fizeram medições detalhadas da quantidade de ozônio na estratosfera entre 2000 e 2015.
Usando informações de balões meteorológicos, satélites e simulações de modelo, eles conseguiram mostrar que o buraco da camada de ozônio diminuiu cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados nesse período. Segundo eles, mais da metade dessa redução aconteceu por causa da diminuição do cloro na atmosfera.
Normalmente, as medidas da camada de ozônio são tiradas em outubro, quando o buraco costuma ser maior. Mas a equipe de pesquisadores acreditava que teria uma melhor ideia do cenário investigando a situação em setembro, quando as temperaturas ainda estão baixas, mas outros fatores influenciadores da quantidade de ozônio prevalecem - e o clima se torna algo menos determinante.
"Ainda que tenhamos diminuído a produção de CFCs em todos os países, incluindo Índia e China, até o ano 2000, ainda já muito cloro presente na atmosfera", observou Solomon em entrevista à BBC.
"O cloro pode durar cerca de 50 ou 100 anos na atmosfera. (Sua quantidade) está decaindo lentamente, e o ozônio começará a se recompor. Não esperamos a recuperação completa antes de 2050 ou 2060, mas vimos que, em setembro, o buraco da camada de ozônio já não era tão grande quanto costumava ser."
Uma descoberta que deixou os cientistas intrigados aparece em estudo de outubro de 2015, mostrando o maior buraco da camada de ozônio já visto na Antártida.
Os pesquisadores acreditam que um elemento-chave que contribuiu para isso foi a atividade vulcânica.
"Depois de uma erupção, o enxofre vulcânico forma pequenas partículas, que são o início das nuvens polares estratosféricas", explicou Solomon. "Surgem mais dessas nuvens quando há uma erupção vulcânica grande recente, e isso gera mais perda de ozônio."
"Essa é a primeira prova convincente de que a recuperação do buraco da camada de ozônio na Antártida começou", disse Markus Rex, do Instituto Alfred Wegener para Pesquisa Marinha e Polar na Alemanha.
"O estado da camada de ozônio ainda é muito ruim, mas acho muito importante saber que o Protocolo de Montreal está realmente funcionando e tem um efeito direto no tamanho do buraco. Esse é um grande passo para nós."
Visões diferentes
Alguns, pesquisadores, no entanto, não estão convencidos de que essa diminuição do buraco da camada de ozônio mostrada no estudo tenha a ver com a redução da quantidade de cloro na estratosfera.

"As informações claramente mostram variações consideráveis ano a ano, que são muito maiores do que as tendências apontadas no estudo", disse Paul Newman, cientista da Nasa, a agência espacial americana. "Se o estudo (de Solomon e seus colegas) tivesse incluído o ano passado, que teve um buraco na camada de ozônio muito mais significativo, a tendência geral teria sido muito menor."
Sem considerar essas questões, os cientistas envolvidos no estudo acreditam que a descoberta sobre o ozônio é um grande exemplo de como agir diante de problemas ambientais.
"É algo marcante. Foi uma era em que a cooperação internacional funcionou bem em algumas questões. Eu fui inspirada pela forma como países desenvolvidos e subdesenvolvidos conseguiram se unir para lidar com essa questão da camada de ozônio", afirmou Solomon.
Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2016-07-01/camada-de-ozonio-esta-se-recompondo-na-antartida-dizem-cientistas.html

Com seca, Paraíba volta à pauta

Foto: Rodrigo Silveira
O rio Paraíba do Sul continua sofrendo as consequências de um das piores crises hídricas da história. De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio chegou, nessa segunda-feira (4), a marca de 4,62 m e vem em queda. Na última quarta-feira (29), a cota era de 4,72 m. Durante a última semana, representantes do órgão e da concessionária Águas do Paraíba se reuniram para obter informações sobre as ações possíveis de ser implementadas pela empresa em caso de desastres que possam comprometer a distribuição de água no município.
O diretor executivo, major Edison Pessanha, e o assessor especial de Prevenção, tenente Rubens Gomes, representaram a Defesa Civil. A concessionária foi representada pelo superintendente regional Jucélio Azevedo de Souza e pelo gerente Operacional Silas de Souza Almeida. 
Segundo o tenente Rubens, tais informações são importantes para que ambos os órgãos elaborem planos de contingência para atender com maior agilidade e segurança a população. 
Segundo o major Edison Pessanha, durante o encontro os representantes da Águas do Paraíba informaram que têm condições de realizar manobra através de um sistema eletro-eletrônico, de acionamento remoto online e que possuem reservatórios em pontos estratégicos do município, que podem ser utilizados a qualquer momento, para o caso de interrupção na captação.
A situação preocupa ainda mais durante o inverno, período natural de estiagem, uma vez que o rio não se recuperou das secas na estação chuvosa dos últimos anos. O diretor do Comitê do Baixo Paraíba, João Siqueira, disse, em abril, que uma das soluções seria a recuperação de nascente, áreas e recargas e uma barragem próxima à foz, para que a água não siga o curso natural ao mar e eleve o nível. (A.S.) (A.N.)

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ciclovias de Curitiba ganharão piso que gera energia

O sistema também deverá coletar informações sobre a intensidade do tráfego e executar sinalizações de segurança.
Ciclovias de Curitiba ganharão piso que gera energia

O desenvolvimento de energias alternativas e sustentáveis em Curitiba ganhou reforço no documento de cooperação assinado na última terça-feira (28) entre a Prefeitura, o governo japonês – por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) – e a empresa Soundpower Corporation.
Um projeto-piloto será desenvolvido para a implantação de piso gerador de energia em ciclovias que, por meio de sensores, poderão também coletar dados sobre a intensidade de tráfego e executar a sinalização de cruzamentos envolvendo ciclovias e vias. O desenvolvimento e implantação da ideia tem a participação do Departamento de Iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que já desenvolve projeto para iluminar trechos de ciclovias no município.
O diretor da Jica no Brasil, Ryuichi Nasu, explicou que o piso usado no projeto é mais um produto com tecnologia de ponta desenvolvida com exclusividade por uma empresa japonesa e que tem como objetivo contribuir com a segurança das ciclovias na capital paranaense. “O produto desenvolvido vem a suprir necessidade da cidade em proporcionar ciclovias e ciclofaixas com mais segurança para pedestres e ciclistas” afirmou.
O projeto-piloto do piso gerador de energia deverá ter seus primeiros resultados somente no segundo semestre do próximo ano.
“Essa cooperação vai possibilitar que Curitiba continue inovando. O projeto traz tecnologia de ponta à cidade, com o uso de energia alternativa e desenvolvimento sustentável, que resultará em mais segurança para a população de Curitiba”, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas, Sergio Antoniasse.
Disponível em: http://ciclovivo.com.br/noticia/ciclovias-de-curitiba-ganharao-piso-que-gera-energia/
Estudo mostra cidades com maior Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana no Brasil 

     Parque Santos Dumont em São José dos Campos (SP), cidade com ISLU bem avaliado. Crédito: Creative commons/Paulo Roberto de Souza   O Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo (Selur) e a PwC  divulgaram hoje, dia 30 de junho, um estudo sobre o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) feito em 1.721 municípios brasileiros. A análise da pesquisa foi baseada nas orientações da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, e criou um termômetro onde aponta os problemas e soluções de cada local, caso a caso, com pontuação de zero a um. Os dados utilizados foram coletados na base de 2014 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Os critérios utilizados no estudo foram escolhidos por meio de interações estatísticas, com a mesma metodologia de cálculo utilizada pela ONU para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os quatro itens analisados foram: - engajamento do município (população atendida x população total); - sustentabilidade financeira (despesas com a limpeza urbana x despesas totais); - recuperação dos recursos coletados (material reciclável recuperado x total coletado); - impacto ambiental (quantidade destinada incorretamente x população atendida). Para os organizadores do estudo, o objetivo do ISLU não é ser um ranking de cidades limpas x cidades sujas. Os resultados dessa análise servirão de insumo para os gestores públicos e privados de limpeza urbana, assim como associações e a sociedade em geral, a tomarem as medidas necessárias a fim de atender as exigências da PNRS e fomentar um ambiente sustentável e saudável em seus municípios. Região Sul é destaque positivo Entre as dez cidades mais bem avaliadas do ISLU, todas são da região sul do Brasil e possuem uma característica comum: menos de 30 mil habitantes. A mais bem pontuada é Nova Esperança, no Paraná, com pouco mais de 27.700 moradores. Como um todo, o Paraná é um estado que se destaca no estudo, por seu pioneirismo em educação ambiental desde os anos 80 e conscientização popular, que impactam diretamente as conclusões da pesquisa. No âmbito dos locais com mais de 250 mil habitantes, os paulistas se sobressaem, ocupando um terço das 20 primeiras posições do ranking, com boas pontuações em São José dos Campos, Santos, Campinas e Sorocaba. Com arrecadação econômica abaixo do necessário, a capital paulistana ficou com classificação C, considerada ruim. Porém, se atingisse sustentabilidade financeira para os seus gastos com limpeza da cidade, São Paulo teria a pontuação mais alta entre todas as capitais do país, passando para a classe B. Mostrando que ser uma “cidade limpa” é um processo complexo e com muitas etapas, Brasília também está na faixa C da análise. Apesar de ter uma aparência limpa em suas ruas e avenidas, o Distrito Federal possui um enorme lixão, criando um imenso passivo para a saúde ambiental e pública de seus moradores. Com o descarte correto, Brasília estaria entre as 10 melhores cidades com mais de 250 mil moradores. Situação precária na região Norte Entre os 20 municípios com as piores avaliações, metade se encontra na região Norte. Em Rio Branco, no Acre, o ISLU aponta que elevar a coleta de resíduos em 15% é fundamental para que a capital passe para a classe B do estudo. As conclusões do ISLU pretendem propor soluções para as cidades avaliadas e mostrar que ainda há um longo caminho a ser percorrido quando se fala sobre sustentabilidade da limpeza urbana. Há bons exemplos espalhados pelo Brasil, mas nenhum dos avaliados tirou a nota máxima. Como o consumidor pode contribuir O gerenciamento dos resíduos é um dos grandes problemas ambientais das cidades, especialmente as de grande porte. Iniciativas que reduzem o descarte inapropriado de lixo devem ser implantadas para melhorar o ISLU. Para orientar o consumidor, o Instituto Akatu indica seguir os 4R’s: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Repensar. REDUZIR significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade. REUTILIZAR é estender a vida útil dos produtos, evitando que sejam descartados rapidamente. RECICLAR envolve a transformação dos materiais para a produção de matéria-prima para outros produtos. Também é importante REPENSAR, refletir sobre os seus atos de consumo e os impactos que eles provocam sobre você mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza. - Reprodução de conteúdo livre desde que sejam publicados os créditos do Instituto Akatu e site www.akatu.org.br. Saiba mais em www.akatu.org.br/DireitosAutorais

terça-feira, 5 de julho de 2016

Livro sobre serviços ambientais traz conceitos e cases

Marilice Garrastazu -

A Embrapa acaba de publicar o livro "Serviços Ambientais em sistemas agrícolas e florestais do Bioma Mata Atlântica". São 32 capítulos redigidos por 104 autores que discorrem sobre questões importantes sobre serviços ambientais, tema bastante presente atualmente nas discussões sobre a sustentabilidade do mundo rural, em especial na formulação de políticas públicas.

Dividido em três partes, o livro primeiramente discute aspectos conceituais sobre serviços ambientais. Segundo a pesquisadora Lucilia Maria Parron Vargas, pesquisadora da Embrapa Florestas e uma das organizadoras do livro, "a bibliografia existente se reporta principalmente à discussão da política e da apresentação de experiências de pagamento por serviços ambientais, mas a conceituação e as métricas relacionadas ao tema foram pouco exploradas até hoje na literatura brasileira".

A premissa do livro é a noção de que produção e bem-estar humano dependem dos serviços ambientais, tais como sequestro de carbono no solo e na biomassa vegetal, ciclagem de nutrientes, fertilidade do solo, conservação de água e solo, conservação de biodiversidade, produção de alimentos e madeira, e como estabelecer indicadores econômicos dos sistemas produtivos em áreas naturais e manejadas. A Avaliação Ecossistêmica do Milênio identificou que 15 dos 24 serviços ecossistêmicos em nível global estão em declínio, o que pode causar um grande impacto negativo para o bem-estar humano no futuro. É senso comum entre os autores do livro que as mudanças no uso e cobertura da terra podem alterar o fluxo desses serviços e, por conseguinte, o bem-estar humano, além de resultar em impactos econômicos geralmente não previstos, como os custos com o controle de enchentes, fornecimento de água potável e controle da erosão do solo. Por isso, entender melhor os serviços ambientais, saber quantificar, mapear e avaliar estes múltiplos serviços é de grande interesse para as políticas com foco conservacionista e de ordenamento territorial. E, um item bastante importante: o processo de valoração dos recursos naturais. Qual o valor monetário dos serviços ambientais? Como recompensar (ou compensar) quem adota sistemas de produção mais sustentáveis e utilizam uma ótica mais conservacionista? O livro, então, discute conceitos, condicionantes e indicadores associados a estas questões. "Nosso planeta vive uma fase de avanços tecnológicos cotidianamente, mas agora precisa haver um equilíbrio, pois as fontes naturais se esgotam. O capital natural está cada vez mais escasso", pondera Junior Ruiz Garcia, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná e também editor do livro. Para isso, indicadores de avaliação de serviços ambientais devem ser robustos, transparentes, baratos e com grande acurácia. A conceituação de avaliação ecossistêmica e ambiental foi, então, o ponto de partida para os 14 capítulos desta primeira parte.

A segunda parte do livro traz cases e experiências com serviços ambientais no Bioma Mata Atlântica, como por exemplo conservação de rios e florestas, morcegos na recuperação de áreas degradadas, variáveis climáticas em araucárias, importância da fauna na dispersão de sementes, ILPF como estratégia de uso da terra, recuperação de Reserva Legal, políticas de áreas verdes urbanas, metodologia para valoração de SAFs, entre outros. "Partimos de experiências já existentes, embora às vezes isoladas, para mostrar a importância e viabilidade econômica-ecológica e social dos serviços ambientais", explica Lucília. Sistemas produtivos agrícolas e florestais com foco conservacionista, tais como cultivo mínimo, rotação de culturas, adubação verde e de cobertura, manejo de restos culturais e reaproveitamento de resíduos, podem prestar serviços ambientais de suporte e regulação, como aumento da ciclagem de nutrientes e de infiltração de água no solo e controle da erosão, com consequente prestação de serviços ambientais.

A terceira parte traz subsídios para formulação de políticas públicas em pagamentos por serviços ambientais com a intenção de induzir mudança de paradigmas no manejo de recursos naturais e contribuir para a tomada de decisão de gestores de recursos naturais e formuladores de políticas para o bem-estar da sociedade. Segundo Junior Ruiz Garcia, "a decisão a se adotar sobre o uso, ocupação e manejo da terra é uma combinação entre políticas governamentais e escolhas do proprietário da terra. Informações sobre como e em que magnitude os serviços ambientais de provisão, regulação, suporte ou culturais são produzidos devem servir como base para tornar essas decisões mais consistentes". Este é um trabalho a ser entendido por toda sociedade, pois impacta diretamente na qualidade de vida desta e de futuras gerações.

O livro tem como editores técnicos os pesquisadores Lucilia Maria Parron, Edilson Batista de Oliveira e George Gardner Brown, da Embrapa Florestas; a pesquisadora Rachel Bardy Prado, da Embrapa Solos, e o professor Junior Ruiz Garcia, da Universidade Federal do Paraná; e contou com texto de apresentação do Professor Ademar Romeiro, do Departamento de Economia da Unicamp. A publicação é fruto do projeto ServiAmbi - Avaliação de indicadores e valoração de serviços ambientais em diferentes sistemas de manejo, coordenado pela Embrapa Florestas, em parceria com a UFPR e apoio da Embrapa Produtos e Mercados, escritório de Ponta Grossa, Embrapa Soja e IAPAR-Ponta Grossa. O projeto tem como objetivo avaliar o estado e as tendências dos serviços ambientais em sistemas agrícolas e florestais nos Campos Gerais e no noroeste no Paraná. A edição do livro teve apoio da Embrapa e do CNPq para sua produção. 

Para baixar o livro, clique aqui.

Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/5848915/livro-sobre-servicos-ambientais-traz-conceitos-e-cases