segunda-feira, 23 de novembro de 2015



2015 quebra recorde de quantidade de furacões e tufões no mundo


Só este ano, 22 furacões ou tufões de categoria 4 ou 5 foram registrados no planeta. O recorde anterior era de 2004, que registrou 18

BRUNO CALIXTO
10/2015 - 1


O furacão Patrícia, em foto de satélite da Nasa, no dia 23 de outubro de 2015 (Foto: NOAA GOES Project/NASA via AP)
Ao que tudo indica, 2015 ficará marcado como um ano de clima extremo. Além de provavelmente quebrar todos os recordes de calor, este ano também viu a maior quantidade de furacões e tufões de categoria 4 ou 5 já registrados. Os furacões de categoria 4 ou 5 na escala Saffir-Simpson são os mais devastadores, com ventos passando de 250 km/h.
O recorde foi quebrado no dia 17 de outubro, com a formação do tufão Koppu, no litoral das Filipinas. Desde então, meteorologistas registraram o super tufão Champi e o furacão Olaf, no Pacífico, e o furacão Patrícia, no litoral do México. O Weather Channel publicou a lista dos 22 furacões ou tufões.
Por que tantos furacões este ano? El Niño é provavelmente um dos culpados. El Niño é o aquecimento natural e cíclico da superfície do Oceano Pacífico. A água mais quente é um elemento crucial para a formação de furacões. Não por acaso a maioria deles este ano se formou no Pacífico, nas áreas onde a água está mais quente.
Outro fator também pode ter contribuído: o aquecimento do planeta causado não por ciclos naturais, mas pelo homem, por meio de emissão de gases de efeito estufa. As previsões indicam que furacões de alta intensidade deverão se tornar mais comuns em um mundo mais quente. Entretanto, fazer uma ligação direta entre um evento específico e o aquecimento global é muito difícil. É impossível saber se Patricia se formaria ou não se o planeta não estivesse mais aquecido.
FONTE: http://epoca.globo.com/

domingo, 22 de novembro de 2015

Carioca busca alternativa para reduzir consumo de água em condomínios

Morador de condomínio armazena água de chuva para regar jardim.
Em prédios residenciais, hidrômetro individual auxilia no controle.

Do G1 Rio










A preocupação com o risco de falta de água tem levado muita gente a procurar alternativas para reduzir o consumo. No Rio, tem consumidor armazenando água da chuva para usar no jardim e na limpeza de áreas externas. Em duas caixas, o morador consegue armazenar 6 mil litros de água.
Em um prédio no Méier, Zona Norte da cidade, os banheiros do playground receberam torneiras automáticas, com fluxo controlado da água. E o morador de cada apartamento comunica na portaria quando identifica vazamento no imóvel. No fim do mês, o consumo total do condomínio fica exposto no elevador.
Saber quanto se gasta é fundamental para planejar economia da água. O hidrômetro, aparelho que registra a quantidade de água consumida, é o indicado para fazer esse controle. Ele permite uma economia média de 40%, porque incentiva a redução do consumo.
Uma lei municipal determina que todos os prédios que forem construídos a partir de 2011 devem ter medidores individuais. Isso impede que o morador que economiza água em um prédio pague o mesmo valor do vizinho que desperdiça.
O Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro calcula que a instalação de hidrômetros individuais nos prédios novos fica entre R$ 300 e R$ 500 por apartamento. Já a adaptação em edifícios antigos tem que ser avaliada caso a caso. Dependendo do tipo de construção e das tubulações, as despesas podem variar de R$ 400 a R$ 5 mil por apartamento.
FONTE: http://g1.globo.com/

sábado, 21 de novembro de 2015



Como o aquecimento global coloca em risco a agricultura brasileira


Estudo da Embrapa mostra como que as mudanças climáticas ameaçam as produções de arroz, milho e soja

BRUNO CALIXTO
10/2015 


agricultura já é normalmente vulnerável a eventos climáticos – basta ver os impactos das fortes chuvas no Sul ou da seca em São Paulo, por exemplo. Em um cenário de forte aumento da temperatura do planeta, a situação fica extrema. Uma análise feita pela Embrapa mostra, em mapas, o risco que nossas lavouras correm por conta do aquecimento global.
Os mapas foram preparados pelo pesquisador Eduardo Assad, da Embrapa. Eles mostram como que um planeta mais quente afetará três importantes culturas brasileiras: arroz, milho e soja. Os mapas comparam as áreas de risco de perda de lavoura dessas culturas registradas em 1990 com as previsões de perda de lavoura no futuro de um dos cenários do IPCC, o que prevê o aumento de 3,7ºC na média de temperatura em 2085.
O material faz parte de um estudo mais amplo, liderado pelo presidente da Capes, Carlos Nobre, para avaliar os riscos de um aquecimento global extremo no Brasil. O Blog do Planeta já explicou esse estudo. A agricultura é uma parte importante do relatório, já que o Brasil é grande produtor de grãos. Segundo Assad, o país tem tecnologia para adaptar lavouras, e já faz isso com o café ou o feijão.Mas essa adaptação é limitada. "É possível adaptar lavouras para um aquecimento de 2ºC. Passou disso, o risco é muito grande".
Confira nos mapas abaixo a comparação dos riscos de perda das lavouras de soja, milho e arroz, no país, entre 1990 e 2085:

FONTE: http://epoca.globo.com/

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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Fertilizantes: Pode a agricultura destruir nosso planeta?

Saiba como é possível cultivar todo o alimento de que necessitamos com menos adubos químicos

por Dan Charles
     

N. Nitrogênio. Número atômico 7. Invisível e sem gosto. Mas está sempre em nosso estômago. Ele é o motor da agricultura, a chave da abundância em nosso mundo repleto de gente esfomeada
Sem esse elemento insociável, pouco propenso a se juntar a outros gases, não há como viabilizar o mecanismo da fotossíntese – nenhuma proteína pode se formar e nenhuma planta pode crescer. O milho, o trigo e o arroz, as safras de crescimento rápido das quais a humanidade depende para sobreviver, estão entre as plantas que mais absorvem nitrogênio. Na realidade, elas requerem mais nitrogênio do que a natureza consegue fornecer.
É aí que entra a química moderna. Depois de capturado por usinas gigantescas, o gás nitrogênio inerte na atmosfera é forçado a unir-se com o nitrogênio do gás natural – surgem assim os compostos reativos tão almejados pelas plantas. Esse fertilizante nitrogenado (do qual uma centena de milhões de toneladas são usadas a cada ano ao redor do mundo) é o que torna abundante as colheitas. Sem ele, a civilização humana em sua forma atual não existiria. O solo do planeta não poderia fornecer a todas as 7 bilhões de pessoas os alimentos a que estão acostumadas. Na verdade, quase metade do nitrogênio encontrado nos músculos e tecidos de nosso corpo surgiu em alguma fábrica de fertilizantes.
Todavia, esse milagre moderno tem um custo. O escoamento do excesso de nitrogênio sufoca a fauna silvestre em lagos e estuários, contamina os lençóis freáticos e contribui para o aquecimento global. Enquanto um mundo esfomeado se prepara para receber mais bilhões de bocas que precisam ingerir proteínas ricas em nitrogênio, o que restará de ar e água não poluídos em meio à crescente demanda por terras férteis?
O dilema do nitrogênio é explícito na China, um país que adora sua comida e teme a possibilidade de exaurir as fontes de abastecimento. Para um visitante, tal ansiedade soa despropositada. No restaurante San Geng Bi Feng Gang, nos arredores de Nanquim, acompanho, assombrado, o desfile de pratos: peixe no vapor, costeletas de carneiro fritas, sopa de flor de crisântemo e ovo, talharim com batata-doce, brócolis frito, inhame e vasilhas fumegantes de arroz.
“Você sempre se alimenta bem assim?”, pergunto ao cientista Liu Tianlong, um especialista em agricultura que está me apresentando aos cultivadores da vizinhança. O sorriso de menino desaparece e, de repente, uma sombra tolda suas feições. “Quando eu era pequeno, ficava contente ao receber três vasilhas de arroz."
Liu cresceu logo após a grande fome que assolou a China de 1959 a 1961, na qual se estima que tenham morrido 30 milhões de pessoas. A seca desempenhou um papel, mas o responsável pela catástrofe foi o presidente Mao, e seus caprichos. Promovido pelo líder chinês, o Grande Salto Adiante pressupunha a coletivização da produção agrícola e obrigou os camponeses a entregar as colheitas para uma burocracia centralizada.
Mesmo atenuada, a escassez de alimentos prosseguiu até o fim da década de 1970, quando os cultivadores retomaram o controle de suas safras. “No prazo de apenas dois anos, quase que da noite para o dia, havia comida em profusão”, relembra Deli Chen, que, menino, testemunhou essas reformas em um vilarejo produtor de arroz na província de Jiangsu. Hoje, ele é especialista em solo da Universidade de Melbourne, na Austrália.
NG - Trabalhadores de uma cooperativa agrícola nas proximidades de Xangai dispersam fertilizante pelos campos em que será plantada a safra de inverno de trigo
Trabalhadores de uma cooperativa agrícola nas proximidades de Xangai dispersam fertilizante pelos campos em que será plantada a safra de inverno de trigo. A China é o maior produtor e também o maior consumidor de adubo no mundo. O país chega a usar 60% mais nitrogênio que o necessário - Foto: Peter Essick
No entanto, os lavradores chineses logo toparam com outra barreira: os limites das terras cultiváveis. A população da China incorporou 300 milhões de pessoas entre 1970 e 1990. Não foi nada fácil para a agricultura tradicional do país atender a essa demanda.
Song Linyuan, um lavrador idoso porém lépido de um povoado a nordeste de Nanquim, ainda se lembra da época em que mantinha seu meio hectare cultivável tão fértil quanto possível: fazia a compostagem do lixo doméstico e usava o esterco de seus porcos e galinhas. Isso significava o acréscimo de 110 quilos de nitrogênio por hectare ao ano. Ele colhia de 2 950 a 3 750 quilos de arroz por hectare. Essa é uma safra respeitável, uma produtividade melhor que em muitas regiões do globo. Mas hoje ele consegue o dobro disso: 8 170 quilos por hectare – resultado com que muitos produtores só conseguem sonhar.
O que fez a diferença? “Adubos melhores”, diz ele. Estamos sentados em uma loja em meio a outros agricultores. A resposta de Song Linyuan desencadeia uma discussão acalorada. Alguns concordam que o adubo é crucial; outros consideram mais importantes as sementes melhoradas. Na verdade, as duas tecnologias estão associadas. As variedades de arroz e trigo de alta produtividade desenvolvidas nas décadas de 1950 e 1960 apenas poderiam exibir todo o seu potencial caso recebessem outra dose de nitrogênio.
As autoridades chinesas procuraram assegurar que essas safras fossem bem adubadas. Entre 1975 e 1995, construíram centenas de usinas de nitrogênio. A fabricação de fertilizantes foi quadruplicada pelo país, e a China transformouse no maior produtor mundial. Song Linyuan agora usa cinco vezes mais fertilizante que antes. Os campos estão saturados de ureia – uma forma seca de nitrogênio –, lançada em punhados de grânulos alvos como neve entre os brotos verdes. Isso equivale a 600 quilos de nitrogênio por hectare. Os cultivadores de legumes usam ainda mais fertilizante. Alguns chegam a aplicar 1 ou 2 toneladas por hectare.
Poucos agricultores acreditam que isso pode ser danoso, mas os cientistas contam outra história. “O adubo nitrogenado é usado em excesso, em uma proporção de 30% a 60%, em campos de cultivo de manejo intenso”, diz Xiaotang Ju, da Universidade Agrícola da China em Pequim. Aplicados na terra, os compostos nitrogenados se dispersam pelo ambiente, alterando nosso mundo, não raro de maneira indesejável. Parte do nitrogênio é carregada das plantações para os rios ou se dilui na atmosfera. Outra porção é ingerida, sob a forma de grãos, por seres humanos ou animais de criação, mas, em seguida, retorna ao ambiente como dejeto ou excremento.
Deli Chen lembra-se das pescarias que fazia quando pequeno. “O rio tinha água translúcida”, conta. Mas aí, por volta de 1980, “era impossível ver os peixes”. A turvação devia-se em parte à proliferação de fitoplâncton, um sinal de que a água se tornou eutrófica (sobrecarregada de nutrientes). Um levantamento de 40 lagos chineses constatou que metade deles apresentava quantidade excessiva de nitrogênio ou de fósforo – com frequência, o adubo com fósforo é o responsável pela proliferação de algas nos lagos.



Reprodução do Estadão online
Reprodução do Estadão online


É impressionante como Eduardo Cunha continua usando o cargo para sua defesa pessoal. Hoje, Cunha decidiu abrir uma sessão extraordinária deliberativa na mesma hora em que começava a sessão do Conselho de Ética. Pelo regimento interno não podem acontecer sessões de comissões ou do conselho na mesma hora de sessões deliberativas. Por isso a sessão do Conselho de Ética foi cancelada sem a leitura do parecer do relator Fausto Pinato (PRB-SP). Enquanto Cunha permanecer como presidente vai usar a Câmara como marionete dos seus interesses. É bom que os deputados se conscientizem disso. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

quinta-feira, 19 de novembro de 2015


Reprodução do Portal do Planalto
Reprodução do Portal do Planalto


Ontem, depois de se reunir com os governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, Dilma anunciou que vai transformar a tragédia de Mariana "num caso exemplar de recuperação ambiental". Segundo Dilma, o Rio Doce ficará "melhor do que estava antes". Chegou a declarar ainda sobre o Rio Doce: "(vamos) revitalizá-lo no sentido de torná-lo novamente o rio que ele foi antes de nós, humanos, termos chegado ali". Menos, menos, Presidente Dilma! Isso lembra aquele discurso de Dilma quando disse: "vamos deixar a meta em aberto, quando atingirmos a meta, dobraremos a meta". Se o governo federal não se omitir e ajudar a recuperar a vida normal das pessoas e da região já será uma grande coisa, porque infelizmente o histórico de desastres ambientais no Brasil não tem grande exemplos de recuperação. Aliás, de acordo com o TCU, de 2009 a 2013, apenas 1,76% das multas ambientais aplicadas pelo IBAMA foram pagas, e o governo não faz muito esforço para recebê-las. Na prática, em 5 anos, só foram pagos R$ 272 mil em multas. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO


Estes são alguns dos danos ambientais causados pela lama da barragem da Samarco


Danos vão de risco de intoxicação até a morte do rio Doce

BRUNO CALIXTO
11/2015 


As imagens aéreas de Mariana, em Minas Gerais, são impressionantes. A lama tomou conta de tudo. Cinco dias depois do rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, bombeiros ainda procuram as vítimas e a lama já chegou ao Espírito Santo. Ainda vai demorar para sabermos a extensão do impacto que o rompimento causará ao meio ambiente – isso depende de estudos, que já começaram. Mas já é possível fazer uma previsão dos principais danos que os rejeitos de minério de ferro, despejados na natureza, podem causar. De intoxicação à morte do rio Doce, estes são os principais impactos:
A lama é ou não tóxica?
O rompimento das barragens de Fundão e Santarém despejou 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro no meio ambiente – a lama que podemos ver nas muitas imagens chocantes feitas após o desastre. Segundo a Samarco, essa lama não é tóxica. Ela é composta principalmente de sílica, um tipo de areia, e de ferro.
Isso, ao menos, é o que a mineradora diz. Mas sempre tem um porém. Segundo o Jornal Hoje, o serviço autônomo de água e esgoto de Governador Valadares, uma das cidades atingidas pela lama, fez uma análise química da água do rio Doce. A análise encontrou alto índice de ferro, o que era esperado, mas também "uma grande quantidade de mercúrio". O mercúrio é altamente tóxico. Segundo oMinistério do Meio Ambiente, ele pode "afetar o cérebro, o coração, os rins e pulmões e o sistema imune dos seres humanos". Isso se as pessoas forem expostas a grandes quantidades de mercúrio e por tempo prolongado. Ainda não é certo que o mercúrio tenha vindo especificamente da lama de rejeitos, mas essa é uma possibilidade que precisa ser analisada.
Nada crescerá na área tomada pela lama
Se considerarmos que a lama é segura do ponto de vista da saúde humana, o maior impacto que ela causará será no meio ambiente. Esses rejeitos devem deixar o solo de toda a área atingida infértil. Oportal G1 entrevistou professores da UFRJ que explicam como isso acontece. Segundo eles, o resíduo é pobre em material orgânico, e por isso não favorece o nascimento de plantas ou de vegetação. Aos poucos, a lama vai secando, criando uma capa ressecada no solo onde nada nasce. É como se a terra fosse "cimentada". Hortas e roças de pequenos agricultores estarão inviabilizadas.
As nascentes foram soterradas
O pior impacto, sem dúvida, será no rio Doce. O jornal O Tempo, de Minas Gerais, falou com responsáveis por um projeto que monitora os impactos ambientais nos rios mineiros. O cenário que os pesquisadores descrevem é devastador. A lama deverá matar peixes, algas, invertebrados, répteis e anfíbios. Ou seja, toda a vida que depende do rio. As nascentes, locais importantes para as espécies de peixes do rio se reproduzirem, foram soterradas pelos rejeitos, comprometendo a saúde do rio, das espécies e o abastecimento de cidades. No curto prazo, o leito do rio se tornará estéril.
A maior tragédia ambiental de Minas
É possível que o rompimento das barragens represente o maior dano ambiental da história de Minas Gerais. Talvez até do Brasil. Ao descer pelo rio Doce, a lama afetou 15 municípios. Desses, apenas um não depende exclusivamento do rio para abastcimento de água. Alguns municípios já interromperam o abastecimento. A expectativa é que500 mil pessoas fiquem sem água. Ao seguir o curso do rio Doce, os 62 milhões de metros cúbicos de lama da Samarco percorreram um trajeto de cerca de 400 quilômetros até chegar na costa do Espírito Santo. É muita lama.
FONTE: http://epoca.globo.com/
11/2015

Reserva ambiental no RJ ajuda no abastecimento de reservatório

Mata atlântica na reserva do Tinguá faz parte do ciclo natural da água.
Região é responsável por abastecer 92 mil pessoas em Nova Iguaçu.

Do G1 Rio

Após a chuva dos últimos dias, a represa de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, voltou a ficar cheia, como mostrou o Bom Dia Rio. Mesmo durante a estiagem, o nível de água no local quase não foi afetado. O segredo foi uma joia da mata atlântica: a reserva biológica do Tinguá. O fornecimento de água quase não foi prejudicado.
Na reserva, a companhia de abastecimento tem 32 estações de captação de água, que abastecem um reservatório. Com o funcionamento normal, a vazão para captação é de 520 litros por segundo. Durante a crise hídrica, o número já foi reduzido para 170 litros por segundo, quase um terço da vazão atual.
Durante a crise, alguns bairros de Nova Iguaçu ficaram sem água. Mas a Cedae afirma que a preservação da vegetação nativa ajudou a diminuir a seca na represa. A mata atlântica é fundamental no ciclo das águas. Ela protege a cobertura do solo para não ser ressecado pelo sol e libera, como uma esponja, a água retida.
“A água cai da chuva, infiltra pelo solo, abastece os rios normais, abastece os rios subterrâneos e chega ao mar”, explica Flávio Silva, o chefe da Reserva Biológica do Tinguá.
A partir daí, o ciclo segue. Os raios solares fazem a água do mar evaporar, formam-se nuvens e chove de novo.

A represa é responsável pelo abastecimento de 92 mil pessoas em Nova Iguaçu. Para especialistas, a reserva ambiental é uma joia, porque a água é de boa qualidade e a floresta é preservada.
FONTE: http://g1.globo.com/

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Por que falta água no Brasil?

Somos o país mais abastado em recursos hídricos do mundo. Corrupção, falta de investimentos e inversão de prioridades quase sempre são o motivo para a falta d’água.
POR Camila Almeida EDITADO POR Felipe Van Deursen

SecaAndre Felipe/Getty Images
Moradora da cidade de Acauã, no Piauí, carrega balde na cabeça em meio à seca

Problemas de gestão estão no leito da escassez brasileira. Nossa fartura fez com que nunca tivéssemos o assunto como prioridade. Olhando para a América do Sul, o Brasil está atrás de Bolívia, Peru, Argentina, Venezuela e Chile no uso sustentável da água, segundo ranking de desempenho ambiental da Universidade Yale.
No saneamento básico, também vamos mal. Estamos com índices inferiores aos de Argentina, Chile e Uruguai. Isso custa caro. Em um ano, 400 mil pessoas são internadas no País por diarreia, causada pela má qualidade da água, e custam para o SUS R$ 140 milhões. Gastos que poderiam ser poupados. Para cada dólar investido em saneamento, o retorno é de US$ 5 em custos evitados.
O problema não é só a falta de investimentos. Mesmo quando existem, podem ter seu curso alterado. Em abril, o Ministério Público Federal denunciou desvio de verbas destinadas à construção de um sistema de abastecimento em Farias Brito (CE).
Já em Palhoça (SC), foi instaurada uma CPI das Águas, para investigar desvios de R$ 10 milhões nos serviços de água e esgoto. Os atrasos na Transposição do São Francisco já dobraram o custo da obra. E foram encontrados R$ 776,2 milhões em sobrepreço e serviços desnecessários.

Bons exemplos existem?

Do Japão a Minas Gerais, veja as histórias de quem sabe usar a água.
No Japão, não se desperdiça água: as pessoas se lavam em banheiras, que têm a água compartilhada por toda a família. Em algumas casas, a água do banho cai direto na lavanderia. Todas as descargas têm a opção de despejar dois níveis diferentes de água. Nos lava-rápidos, toda água gasta na lavagem dos carros é captada, tratada e reutilizada.
Em Cingapura, país com a melhor gestão de água do mundo, todo o ciclo da água é levado em conta: desde a coleta de água da chuva até o tratamento da água utilizada. No mundo, há 21 países empatados no 1º lugar nos quesitos acesso à água e saneamento, com 100% da população contemplada.
Apesar de não fazer grandes investimentos em tecnologia inteligente para o uso de água, o Brasil também tem bons exemplos.Uberlândia (MG) é a cidade campeã do saneamento: 100% da população é abastecida e 99% do esgoto coletado. E ainda conta com planejamento traçado para os próximos 55 anos.
FONTE: http://super.abril.com.br/

terça-feira, 17 de novembro de 2015

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DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA DE 8H AS 18H.



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