segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Quando as estruturas pedem reforços

Quando as estruturas pedem reforçosLiana John - 05/09/2013 às 18:08

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Se metais, minerais e polímeros convencionais não dão conta de garantir o desempenho esperado em estruturas de pontes, viadutos ou edificações, é hora de a Engenharia Civil se render à flexibilidade e à resistência das fibras naturaisPiaçava,curauálicuri são algumas das espécies nativas adotadas como reforço de vigas, painéis e placas, em compósitos estruturais. E, com certeza existem muitas outras opções nas matas, cerrados e campos do Brasil, prontas para serem testadas.
Compósito, vale detalhar, é um material com dois ou mais componentes diferentes, cujas características e propriedades são combinadas. A madeira já é um compósito feito pela natureza, com celulose (o componente mais flexível) mais lignina (o componente mais durável). E a madeira também pode ser parte de um compósito reforçado pelo homem com fibras naturais, como o curauá (Ananas erectifolius), originário da Amazônia e cultivado no Pará, e o sisal (Agave sisalana) proveniente do México e cultivado no Nordeste.
“Estudamos as fibras naturais como reforço em tábuas para vigas de grandes dimensões, quando é preciso fazer emendas para chegar ao comprimento desejado, caso das estruturas de pontes ou de telhados”, exemplifica o engenheiro civil e doutor em Engenharia de Estruturas, Antonio Alves Dias, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP). Ele orientou um aluno de Iniciação Científica e um mestrado sobre esse tema.
“Os compósitos com fibras naturais poderiam ser usados inclusive para reforçar estruturas que necessitam de reparos ou restauração, em substituição à fibra de vidroou à fibra de carbono”, acrescenta. A dificuldade atual, segundo o pesquisador, é conseguir encontrar mantas de fibras naturais prontas para aplicação, como acontece com os compósitos sintéticos. A questão, aí, é desenvolver esse mercado. Sobretudo no caso do curauá: apesar de a fibra ser considerada de excelente qualidade, sua exploração envolve uma logística complexa e custosa a ser negociada entre alguns poucos e pequenos produtores da Amazônia e a grande demanda de potenciais fabricantes do Centro-Sul.
Quando a fibra natural adicionada ao compósito é a piaçava (Attalea funifera), no entanto, a história é um pouco diferente. A fibra de piaçava é extraída de uma palmeira capaz de produzir em solos de baixa fertilidade, considerados impróprios para outras culturas. No Brasil, mais de 90% das plantações estão situadas na Bahia, embora ainda exista um pequeno porcentual procedente de reservas extrativistas amazônicas. Cada palmeira rende até 10 kg de fibra por ano, durante 20 anos. A maior parte da produção era destinada a fábricas de vassouras, que agora são feitas de plástico. Assim, há disponibilidade de matéria prima e possibilidade de adaptar o sistema de produção para novas aplicações.
A fibra de piaçava não é tão boa quanto o sisal e o curauá nas emendas de vigas de madeira, conforme a avaliação de Antonio Alves Dias, porém se presta muito bem a servir de reforço para matrizes poliméricas, garantindo a necessária resistência mecânica e, ao mesmo tempo, bastante flexibilidade na composição do material. Isso faz toda a diferença em projetos com requisitos específicos, de acordo com as pesquisas realizadas por uma equipe da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), liderada pelo engenheiro metalúrgico e doutor em Ciência e Engenharia dos Materiais, Sérgio Neves Monteiro.
Ao testar compósitos à base de poliéster com as fibras de piaçava dispostas de modo longitudinal, os pesquisadores da UENF observaram uma tensão de ruptura maior do que a de materiais semelhantes, feitos com bagaço de cana-de-açúcar, ou mesmo maior do que compensados e aglomerados de madeira. Ou seja, é possível fabricar estruturas mais resistentes quando se tem a piaçava como reforço. E há vantagens extras como o comprimento das fibras, de até 4 metros, e o potencial para aproveitar até resíduos industriais de piaçava.
Outra fibra eleita para reforçar estruturas é a das folhas da palmeira licuri (Syagrus coronata), estudada pela engenheira mecânica com doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais, Mirtânia Antunes Leão, do Instituto Federal da Bahia (IFBA). Abundante no semiárido nordestino, essa palmeira produz um coquinho que sustenta a ararinha-azul-de-lear e fornece óleo comestível. Suas fibras têm alto teor de lignina e, portanto, o reforço em compósitos poliméricos confere firmeza e rigidez estrutural, além de ter boa durabilidade.
Uma dificuldade a ser contornada é o alto teor de cera que impregna naturalmente a fibra de licuri e atrapalha a adesão da fibra à base. Mas isso pode ser superado com tratamentos químicos ou com o uso de resinas termoplásticas, entre outras soluções. Em sua tese de doutorado, defendida em março de 2013, Mirtânia testou também oenvelhecimento ambiental do compósito feito com licuri, simulando a exposição a raios ultravioleta, umidade e variações de temperatura. “A fibra do licuri comportou-se muito bem, com resultados superiores aos das fibras de curauá e juta”, diz a pesquisadora, acrescentando que o material ainda ficou muito bonito, com uma textura apropriada até para uso como portas de armário, divisórias ou outras peças aparentes.
Ainda faltam mais pesquisas para colocar estas e outras fibras naturais em uso. Mas já dá para vislumbrar a perspectiva de desenvolver diversos materiais para reforçar estruturas na construção civil e até para a decoração de interiores!
Foto: Liana John (palmeiras nativas, Traipu de Fora, BA)

Declínio no número de abelhas traria desnutrição a nações pobres

Declínio no número de abelhas traria desnutrição a nações pobres

Espécies polinizadoras respondem por até 40% da oferta de nutrientes em todo o mundo

por José Eduardo Mendonça, do blog Planeta Urgente - Planeta Sustentável
     
Inlovepai/iStock/Thinkstock

Abelha

Um novo estudo mostra que metade das pessoas em alguns países em desenvolvimento podem estar em risco de desnutrição se continuar o declínio de espécies polinizadoras, como as abelhas.
Apesar do saber popular de que elas são cruciais para a nutrição humana, nenhum trabalho científico tinha provado isto até agora. O estudo, das universidades de Vermont e Harvard, ligou pela primeira vez o que as pessoas realmente comem em quatro países em desenvolvimento com as necessidades de polinizadores para as plantas que lhes fornecem alimentação e nutrientes.
“A resposta é: o declínio de polinizadores realmente importa para a saúde humana, e os números são alarmantes no caso de deficiência de vitamina A, por exemplo”, afirma Taylor Ricketts, de Vermont, e co-autor do estudo. Estas espécies respondem por até 40% da oferta de nutrientes em todo o mundo.
A pesquisa revela que em algumas populações, como partes de Moçambique estudadas – onde crianças e mães mal tem chance de conseguir os micronutrientes necessários, como a vitamina A– o desaparecimento pode levar 56% das pessoas a uma situação de desnutrição.
De novo no caso da vitamina A, segundo o trabalho publicado no Plos One, sua falta pode levar a cegueira e maiores taxas de mortalidade por doenças já disseminadas em países pobres, em especial a malária. A “fome oculta“, dizem os cientistas, afeta no momento mais de 25% da população mundial.
Ricketts argumenta que, com os resultados produzidos por sua equipe, deve-se agora considerar medidas de proteção dos polinizadores como uma questão internacional de interesse humano, e não apenas parainsetos e amantes da natureza. “Os danos ao ecossistema causam danos à saúde”, afirmou ele, de acordo com a Nature World News.

Florestas urbanas ajudam a salvar vidas

Florestas urbanas ajudam a salvar vidas

Cientistas constatam que árvores auxiliam no controle das pequenas partículas de poluição que ocasionam doenças graves.

Entorno da Reserva Biológica Tamboré. Foto: Instituto Brookfield.
Amanhã, dia 17, comemora-se o Dia de Proteção às Florestas e não faltam motivos para incentivarmos a preservação. Com elas, temos: a estabilização e a melhoria do clima; contribuição para a saúde; benefícios econômicos e sociais, além de toda a beleza. Agora você terá mais um motivo para amar ainda mais o verde: as florestasajudam a salvar vidas.
Segundo um estudo feito por cientistas doServiço Florestal dos Estados Unidos e o Instituto Davey sobre o impacto das florestas urbanas nas grandes cidades, as árvores podem salvar uma vida a cada ano e reduzir a poluição local.
Os cientistas constataram que as árvores auxiliam no controle das pequenas partículas de poluição que ocasionam doenças graves, como: problemas cardíacos, inflamações; problemas no pulmão e até mesmo morte prematura. A amostra da pesquisa contou com dez cidades americanas: Baltimore, Chicago, Nova York, São Francisco, Filadélfia, Atlanta, Syracuse, Los Angeles, Minneapolis e Filadélfia.

Central Park, em Nova York. Foto: Getty Images.
Nova York foi o lugar que apresentou melhores resultados na relação entre florestas urbanas e qualidade de vida. Nesta cidade, as árvores são responsáveis por salvarem até oito pessoas por ano. Na Filadélfia, a redução da mortalidade em consequência das árvores plantadas na cidade a partir do ano de 2011 permitiu uma economia financeira de US$ 9, 7 milhões.
Você sabia?
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todo município ofereça o mínimo de 12 metros quadrados de área verde por habitante para manter a boa qualidade de vida de cada indivíduo.

domingo, 8 de fevereiro de 2015


O mar volta a jogar água na avenida Atlântica na praia do Açu

fonte blog do Roberto Moraes
Quem informa é o morador, técnico e pequeno empresário Denis Toledo que diz: "Dessa vez, foi na área de shows. Perto da rua que vai pra escola municipal Chrisanto Henrique de Sousa".

O problema e as ameaças continuam. Atribuir o problema unicamente à natureza é grave:































COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO ZACARIAS:

Assustei-me muito com o grande avanço do mar também em Guaxidinba , que pude constatar na semana passada.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O que é que a mandioca tem

O que é que a mandioca tem

Barata, resistente, nutritiva e cheia de carboidratos especiais, ela foi eleita pela Organização das Nações Unidas o alimento do século 21. Conheça as vantagens dessa raiz que brota de norte a sul no Brasil



Na mesa do homem mais veloz do mundo não falta... mandioca. Ela é a principal fonte de energia do jamaicano Usain Bolt, segundo revelou seu pai durante as Olimpíadas de Pequim em 2008, após o filho bater o recorde mundial dos 100 metros rasos. E faz sentido: essa raiz tem dois tipos de carboidrato, a amilopectina e a amilose, que, juntos, liberam a glicose mais lentamente para o corpo. Isso facilita a digestão, evita picos de açúcar no sangue e dá gás de sobra para o dia a dia.

Mas não é preciso ser medalhista para tirar proveito do alimento que já foi batizado de a "rainha do Brasil". Tanto é que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) vem endossando sua produção e seu consumo mundo afora. A entidade quer acabar com o status de "comida de pobre" e utilizá-la inclusive para combater a fome. "Infelizmente, a mandioca tem uma riqueza pouco conhecida", diz o engenheiro agrônomo Joselito Motta, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa.

Fonte de fibras e isenta de glúten - qualidade que a faz não pesar tanto na digestão -, a raiz carrega versatilidade no nome, nas condições de plantio e nas formas de preparo. Dependendo da região, é chamada de aipim, macaxeira, maniva, uaipi ou xagala. Não há tempo ou terra ruim pra ela. "A mandioca é um camelo vegetal", brinca Motta, fazendo referência ao fato de que a planta cresce em solos pobres e resiste a períodos de seca. À mesa, ela pode ser degustada cozida, frita, em purê e dá origem a tapioca, polvilho e farinha. Ah, a brasileirinha ainda é barata: custa em média 2 reais o quilo, 30% a menos que a batata.

Por falar na sua rival, a mandioca leva certas vantagens. "Ela possui maior quantidade de vitaminas A, B1, B2 e C", diz a nutricionista Maria Carolina von Atzingen, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Fazendo justiça, porém, precisamos avisar que a abundância em energia traz um efeito colateral: 100 gramas de mandioca têm quase três vezes mais calorias que a mesma porção de batata - são 160 calorias contra 58.

Só que isso não deve assustar quem se preocupa com o peso. "A composição de carboidratos da raiz faz com que ela prolongue a saciedade", conta Rafaella Allevato, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital San Paolo, na capital paulista. Não por menos, a mandioca costuma ter passe livre em dietas e é indicada a diabéticos. "Ao contrário de outras fontes de carboidrato, ela não gera picos de glicemia", diz Rafaella. Agora, note bem: justamente por ser um reduto desse nutriente, é prudente que ela não seja misturada nas refeições com outros depósitos de carboidrato, como arroz, macarrão...

Por ser livre de glúten, a mandioca é queridinha de outra parcela da população, os portadores de doença celíaca - estima-se que sejam 2 milhões só no Brasil. Graças a seus derivados como a farinha e o polvilho, os celíacos conseguem ampliar o limitado cardápio de quem não pode ingerir a proteína que dá as caras no trigo, por exemplo. Segundo Ana Vládia Bandeira Moreira, professora de nutrição da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, o tubérculo ainda ajudaria a conter episódios de diarreia nessa turma. Aliás, a raiz é uma boa pedida diante de diversos problemas que atrapalham o ganho de nutrientes. Tudo por causa daquele lento processo de absorção dos carboidratos, que dá ao organismo mais tempo para assimilar outros compostos. Na hora de cozinhar a mandioca, uma dica: adicione um fio de óleo na água
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Suspensa comercialização de três produtos agrotóxicos no RS

Suspensa comercialização de três produtos agrotóxicos no RS
Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul, de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.
A empresa que teve o pedido de cadastramento negado impetrou mandado de segurança no TJ-RS para questionar a decisão da Fepam, que indeferiu seu pleito. A fundação se baseou em normas estaduais – entre elas a Lei 7.747/1982 (RS) – segundo as quais a licença estaria condicionada à comprovação de que o uso dos produtos é autorizado nos seus países de origem. Para a empresa, essas normas seriam inconstitucionais, por invadirem matéria de competência privativa da União para legislar sobre comércio exterior e interestadual, conforme prevê o artigo 22, inciso VIII, da Constituição Federal. Alegou, também, que a decisão da Fepam feriu os princípios do contraditório e da ampla defesa.
O juiz de primeiro grau negou o pedido de liminar no MS, mas essa decisão foi cassada pela 21ª Câmara Cível do TJ-RS que, ao julgar agravo de instrumento interposto contra essa decisão, considerou ter havido, no caso, a alegada ofensa aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
O MP-RS interpôs Recurso Extraordinário contra essa decisão e, ao mesmo tempo, ingressou com a SL 683 no Supremo, por considerar que haveria manifesta e flagrante lesão à ordem jurídica, política e social.
Segundo o MP-RS, ao cassar a decisão do juiz de primeiro grau e liberar o cadastro e comercialização dos produtos, o TJ-RS sustentou que a legislação estadual inclui uma exigência não contida na legislação federal que rege o tema, a Lei federal 7.802/89, que prevê que os fornecedores de agrotóxicos estão obrigados a registrar os produtos nos órgãos competentes. Segundo o TJ, a lei federal não exige a comprovação de liberação do uso no país de origem.
Para o MP, contudo, a condição contida na legislação estadual tem o claro propósito de ampliar a proteção ao meio ambiente e à saúde pública, consoante o que pretende a legislação federal e o que determina a Constituição Federal de 1988.
Toxicidade
Em termos técnicos, o MP gaúcho revela que o parecer da Fepam aponta que os produtos que contêm a substância “paraquet” superariam os níveis aceitáveis para a saúde dos trabalhadores, mesmo com a utilização de equipamentos de proteção individual. Seus efeitos seriam irreversíveis, não havendo antídotos que possam combater a intoxicação por ele causada.
Já a substância trifenil hidróxido de estanho foi banida da União Europeia por força de decisão da Comissão da Comunidade Europeia, datada de junho de 2002, revelou o MP. De acordo com o parecer da Fepam, o trifenil seria extremamente tóxico à vida marinha e aos pássaros, apresentando marcante neurotoxicidade e imunotoxicidade.
Com esses argumentos, o MP pediu ao STF a suspensão imediata da decisão da 21ª Câmara Cível do RS, que liberou a comercialização dos produtos questionados.
Ao analisar o pedido, o presidente do STF lembrou que no julgamento do RE 286789, a Segunda Turma do STF afirmou a recepção da Lei estadual 7.747/1982 pela Constituição. Mas, para o ministro Joaquim Barbosa, a discussão no sentido de a recepção da norma incluir ou não a possibilidade de vedar a comercialização do produto no território estadual é matéria que deve ser alvo de indagação no momento oportuno, na análise do recurso extraordinário interposto.
Ao deferir o pedido de suspensão de liminar, o ministro disse entender que deve prevalecer a atuação estatal, em atenção ao princípio da precaução, uma vez que, neste momento, está suficientemente demonstrada a existência de risco à saúde e ao meio ambiente. Com isso, a decisão questionada, que liberou a comercialização dos produtos, fica suspensa até o julgamento de mérito do mandado de segurança em curso no TJ-RS.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Crise hídrica:SÃO PAULO Alarme!

Crise hídrica: Alarme!

Publicado por Envolverde
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A cidade de São Paulo está diante de uma catástrofe social, econômica e ambiental sem precedentes. O nível do sistema Cantareira está em cerca de 6% e segue baixando por volta de 0,1% ao dia. O que significa que, em aproximadamente 60 dias, o sistema pode secar COMPLETAMENTE!
O presidente da Sabesp declarou que o sistema pode ZERAR em março ou, na melhor das hipóteses, em junho deste ano. E NÃO HÁ UM PLANO B em curto prazo. Isto significa que seis milhões de pessoas ficarão praticamente SEM UMA GOTA DE ÁGUA ou com enorme escassez. Não é que haverá apenas racionamento ou restrição. Poderá haver ZERO de água, NEM UMA GOTA.
Você já se deu conta do que isto significa em termos sociais, econômicos (milhares de estabelecimentos inviabilizados e enorme desemprego) e ambientais? Você já se deu conta de que no primeiro momento a catástrofe atingirá os mais vulneráveis (pobres, crianças e idosos) e depois todos nós?
O que nos espanta é a passividade da sociedade e das autoridades diante da iminência desta monumental catástrofe. Todas as medidas tomadas pelas autoridades e o comportamento da sociedade são absolutamente insuficientes para enfrentar este verdadeiro cataclismo.
Parece que estamos todos anestesiados e impotentes para agir, para reagir, para pressionar, para alertar, para se mobilizar em torno de propostas e, principalmente, em ações e planos de emergência de curto prazo e políticas e comportamentos que levem a uma drástica transformação da nossa relação com o meio ambiente e os recursos hídricos.
Há uma unanimidade de que esta é uma crise de LONGUÍSSIMA DURAÇÃO por termos deixado, permitido, que se chegasse a esta dramática situação. Agora, o que mais parece é que estamos acomodados e tranquilos num Titanic sem nos dar conta do iceberg que está se aproximando.
Nosso intuito, nosso apelo, nosso objetivo com este alarme é conclamar as autoridades, os formadores de opinião, as lideranças e os cidadãos a se conscientizarem urgentemente da gravíssima situação que vive a cidade, da dimensão da catástrofe que se aproxima a passos largos.
Precisamos parar de nos enganar. É fundamental que haja uma grande mobilização de todos para que se tomem ações e medidas à altura da dramática situação que vivemos. Deixar de lado rivalidades e interesses políticos, eleitorais, desavenças ideológicas. Não faltam conhecimentos, não faltam ideias, não faltam propostas (o Conselho da Cidade de São Paulo aprovou um grande conjunto delas). Mas faltam mobilização e liderança para enfrentar este imenso desafio.
Todos precisamos assumir nossa responsabilidade à altura do nosso poder, de nossa competência e de nossa consciência. O tempo está se esgotando a cada dia.
por Oded Grajew*
* Oded Grajew é empresário, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, presidente emérito do Instituto Ethos e idealizador do Fórum Social Mundial.
** Publicado originalmente no site Rede Nossa São Paulo.
Fonte: Envolverde.

Escola em Brasília troca copos descartáveis por reutilizáveis

Escola em Brasília troca copos descartáveis por reutilizáveis
Agosto de 2013 •



Você já imaginou ser possível modificar a consciência ecológica e comunitária através de uma fácil mudança de hábito? Pois um grupo de alunos da Escola das Nações, em Brasília, acreditou que sim, e conseguiu retirar todos os copos descartáveis que diariamente eram utilizados no local, através do projeto Oneless Cup.
Os estudantes apoiaram-se nos números apresentados pela instituição: cerca de 900 alunos e 200 funcionários lancham e almoçam na escola. As refeições consumiam 76.000 copos descartáveis por mês, onerando 2.500 reais por mês ao orçamento da escola. Todos estes copos não tinham nenhuma outra finalidade a não ser a lata de lixo e são pouquíssimas as empresas habilitadas para reciclá-los. Além, é claro, do estrago ecológico provocado por estes produtos, já que liberam toxinas cancerígenas.
“O projeto não consiste somente em substituir o copo descartável pelo reutilizável. Nós queremos alcançar um nível de consciência ecológica e comunitária, para que o aluno ou funcionário possa levar essa atitude para fora do ambiente escolar”, explica Lívia Verdolin Bernardes, uma das idealizadoras do projeto. E foi com este objetivo que os estudantes chegaram até os copos reutilizáveis produzidos pela empresa catarinense Meucopo Eco. “Vimos que o plástico é a melhor opção para o ambiente escolar, para o meio ambiente e seria financeiramente viável”, justifica.
Com a ideia fortalecida e o projeto aprovado, os alunos trataram de colocar em prática o projeto, escolhendo os Meucopo Eco personalizados da Escola das Nações. “Para nós foi uma surpresa ver jovens arregaçando as mangas e colocando em prática um projeto tão especial, já que além de reduzir o consumo dos copos descartáveis, eles ainda estão promovendo uma verdadeira modificação na consciência ambiental dos alunos, funcionários e, é claro, das suas respectivas famílias e comunidades. É disto que precisamos!”, destaca Larissa Kroeff, sócia do Meucopo Eco.
O projeto teve início em outubro de 2012. Nesta etapa inicial foram produzidos 6000 mil Meucopo Eco para o projeto One Less Cup. “Tenho muita expectativas em relação ao projeto e que ele abra uma consciência para o uso mais sustentável dos materiais. Espero também que, a partir de agora, nosso almoço não seja apenas gostoso, mas que cada um não tenha mais a culpa de jogar fora vários copos por dia”, finaliza Livia.

ESTADO LANÇA MAIS UMA CAMPANHA SOBRE ECONOMIA DE ÁGUA

ESTADO LANÇA MAIS UMA CAMPANHA SOBRE ECONOMIA DE ÁGUA 29/01/2015 - 

Iniciativa se junta à ação de combate ao desperdício, no ar desde novembro

O Governo do Estado prepara uma nova campanha institucional para conscientizar a população do Rio de Janeiro da importância de economizar água. A ação publicitária irá ao ar nos próximos dias. Esta não será a primeira iniciativa do Estado. Em novembro do ano passado, antes da chegada do verão, a Cedae já havia lançado uma campanha para chamar a atenção dos fluminenses sobre desperdício e economia de água.

Para ilustrar a ação, foram criados dois personagens, os irmãos Esbanja e Manera. O primeiro, como diz o nome, vive desperdiçando água. O outro, o Manera, é um menino consciente, que passa o tempo todo lembrando o irmão esbanjador da necessidade de economizar água.

Nos filmes e anúncios impressos, os irmãos Esbanja e Manera vivem situações do cotidiano, como tomar banhar, escovar os dentes, fazer a barba, entre outros. Nas rádios, o jingle, criado por Martinho da Vila, chama a atenção do ouvinte para a importância de ser o Manera e economizar água.

Os filmes, comerciais e anúncios estão sendo veiculados em rádios, televisões e jornais impressos.

Os filmes e o jingle estão disponíveis para download no site da Cedae (www.cedae.com.br).

Extinção de aves reduz tamanho de semente de palmito


Um grupo de cientistas estudou detalhadamente a ecologia da palmeira conhecida como palmito juçara (Euterpe edulis) em 22 áreas na mata atlântica. Os pesquisadores notaram que em locais onde os tucanos haviam sido extintos há mais de 50 anos pela caça ou desmatamento, as palmeiras juçaras produziam frutos pequenos, enquanto em florestas conservadas, ainda com as aves, as palmeiras possuíam frutos de tamanhos mais variados, pequenos e grandes.
O professor Pedro Brancalion, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, integrou a equipe da pesquisa, liderada por Mauro Galetti, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro. O resultado do trabalho foi publicado na última edição de maio da revista Science.
“Como consequência da redução da cobertura florestal e da caça, perdemos dispersores de sementes de maior porte, sejam eles aves ou mamíferos, por serem mais sensíveis à degradação e também mais caçados pelo homem”, comenta Brancalion. Se os grandes dispersores somem das matas, sobram as aves e animais de menor porte, que não conseguem dispersar plantas com sementes grandes. “Na falta desses animais, as sementes das plantas que dependem de animais dispersores se concentram próximas à planta mãe, prejudicando a regeneração da espécie”.
O palmito juçara é bem conhecido por produzir o palmito, muito consumido na culinária brasileira e por isso hoje ameaçado de extinção. Na Mata Atlântica, o juçara é uma importante fonte alimentar para mais de 50 espécies de aves, como papagaios, sabiás, jacús, arapongas e tucanos. “Muitas aves grandes que consomem frutos são caçadas ou não sobrevivem ao desmatamento e a redução da floresta” relata Mauro Galetti.
Segundo Brancalion, se a mata não tem mais esse tipo de animal perde-se o principal dispersor dos frutos maiores, o que pode comprometer a perpetuação da espécie. “Isso resultou numa mudança genética dessas populações ao longo dos mais de cem anos de fragmentação e defaunação da Mata Atlântica, fazendo com que hoje populações de juçara em matas sem tucanos produzam sementes menores”, observa.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

FONTE BLOG DO GAROTINHO
Reproduções de O Dia online e do Extra online
Reproduções de O Dia online e do Extra online


A PETROBRAS já vinha suspendendo contratos no COMPERJ por conta da Operação Lava Jato, porque várias empresas que tocam as obras estão envolvidas no Petrolão. Agora no mês de janeiro, a presidente demissionária da PETROBRAS, Graça Foster anunciou que a obra do COMPERJ vai ser tocada em ritmo mais lento, com a revisão das prioridades de investimentos da empresa. Por conta disso só em janeiro foram demitidos 8 mil trabalhadores no COMPERJ, ou seja desde o último bimestre de 2014 já são quase 12 mil desempregados. Os efeitos na economia de Itaboraí e municípios vizinhos são desastrosos. Para completar alguma empresas que continuam na obra estão com os salários atrasados há dois meses. Por isso hoje teve uma manifestação dos trabalhadores, no Centro do Rio. É preciso que os deputados estaduais acompanhem essa crise dramática, que só faz piorar. 

Presença de árvores melhora a qualidade da lavoura, diz estudo

Presença de árvores melhora a qualidade da lavoura, diz estudo
Janeiro de 2015 


Agricultores que preservam a floresta têm melhores resultados no rendimento e qualidade das lavouras. Este foi o resultado apresentado por um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, que contou com seis anos de análises.
O trabalho não considerou apenas informações científicas e teóricas. A pesquisadora da Embrapa, Mariella Uzêda, contou com o apoio de agricultores assentados em Cachoeiras de Macacu, no interior do Rio de Janeiro. Durante o período de estudo, eles se dispuseram a mudar o formato tradicional para incluir árvores nativas próximas às áreas de plantio, conciliando a produção de alimentos com a preservação da biodiversidade.
De acordo com a pesquisadora, a agricultura tradicional acabou criando barreiras. Em consequência disso, ocorreu a redução de uma grande quantidade de espécies, entre elas, espécies necessárias para o bom desenvolvimento da lavoura, como as vespas, que ajudam a polinizar os vegetais e controlam insetos-pragas.
Somente este motivo não era suficiente para que os agricultores optassem pela preservação. Assim sendo, os pesquisadores levantaram os impactos do manejo antigo para o meio ambiente e mostraram como a floresta poderia contribuir para a lavoura, principalmente em termos econômicos. “Não adianta você descartar a possibilidade de o agricultor produzir ou só obter resultados em longo prazo porque isso não funciona. Procuramos ouvir o que ele gostaria de fazer para reduzir esses impactos”, explicou Mariella.

Foto: Divulgação
Para a realização do estudo três pilares foram fundamentais: conhecimento da biodiversidade nativa, relacionando-a com o potencial econômico; estudo das técnicas já existentes para a inserção de árvores na paisagem, relacionando-as aos interesses dos agricultores; e adaptação das técnicas à realidade do agricultor, que não pode deixar de produzir e obter renda.
Os resultados foram positivos e comemorados pelos produtores. Pelo menos vinte agricultores participaram do estudo. Ao final do período de experiência eles identificaram maior produtividade na lavoura, melhora nas condições das nascentes e, consequentemente, aumento na renda familiar. “Aumentou o número de passarinhos, que consomem os carrapatos. O capim fica mais verde nas árvores e no verão, quando o sol queima mesmo, os bezerros ficam melhor na sombra”, comentou Francisco Araújo, um dos produtores integrantes do projeto.
As árvores frutíferas usadas no sistema de plantio colaboraram para um bom retorno financeiro, como prova o agricultor João Batista. Ele tem apenas dois pés de cajá em sua propriedade, mas colhe o suficiente para receber R$ 500 por semana com a venda da fruta durante o período de safra, que vai de janeiro a março. A mudança ainda reduz consideravelmente a quantidade de insumos usados no cultivo, o que diminui os gastos com a manutenção e minimiza os impactos ambientais da lavoura.

SECRETÁRIO DO AMBIENTE ANUNCIA POLÍTICA DE REUSO DE ÁGUA PARA INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO

 
 » Ascom
Empresas terão que apresentar um documento oficializando a necessidade mínima para o funcionamento das mesmas

O secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa, anunciou hoje a adoção de uma política de governo permanente, incentivando o reuso da água, até então, descartada na linha de produção das indústrias. A proposta foi comunicada, nesta quinta-feira, a representantes das quatro principais empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz, convocados pelo secretário e pelo presidente da Cedae, Jorge Briard, para avaliar a situação dos reservatórios que abastecem o Estado do Rio de Janeiro.

Segundo André Corrêa, a situação destas empresas é particularmente mais grave porque utilizam a água do rio Paraíba do Sul, abaixo do sistema de captação do Guandu, responsável pelo abastecimento de 9 milhões de habitantes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O problema se agrava por conta da crise hídrica que afeta a região sudeste, a maior dos últimos oitenta e quatros anos. A estiagem prolongada é a principal causa da redução da vazão da barragem de Santa Cecília.

Os representantes dessas indústrias saíram da reunião, sensibilizados com a iniciativa, na avaliação do secretário. Nesta sexta-feira, as empresas terão que apresentar um documento oficializando a necessidade mínima para o funcionamento das mesmas. Elas terão que fornecer informações que apontem quantidade e qualidade da água utilizada para manter as suas operações. Com estes dados, o secretário do Ambiente, André Corrêa, e o Presidente da Cedae, Jorge Briard, esperam formatar um novo mecanismo de reuso da água destas indústrias.

André Corrêa antecipou, ainda, que outros segmentos da indústria que operam na região também serão convidados para debater mecanismos que estimulem o consumo eficiente em suas linhas de produção. A Refinaria de Duque de Caxias será a próxima convocada para uma rodada de negociação afim de se adequar ao novo sistema. Hoje, a empresa detém uma outorga de captação de 2 m3 por segundo, volume superior ao necessário. No caso específico da Reduc, este volume poderá ser revisto, e adotada uma solução semelhante à do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que já utiliza a água produzida a partir do esgoto tratado na Estação de Alegria, no Caju.

Como a prioridade é o consumo humano e as indústrias terão que se adequar à essa política de reuso, André Corrêa foi enfático ao afirmar que vai usar a prerrogativa da gestão de recursos hídricos, da legislação ambiental: “ Acredito que isso não vai acontecer, mas, nós podemos, sim, cassar outorgas de empresas”.

O sistema, administrado pela Cedae, foi projetado para operar com a vazão média de 250m3 por segundo e vazão mínima de 190m3. Atualmente, por causa da escassez de chuvas, a concessionária está operando com 145m3 por segundo, conforme recomendação da Agência Nacional de Águas (ANA) para compensar o período prolongado de seca na região.

O problema das indústrias torna-se mais preocupante, quando na reunião desta quarta-feira em Brasília, a ANA acenou com a possibilidade de propor a redução para 110m3 por segundo, o que para o secretário, torna a situação do Estado do Rio insustentável.

“Ela é extremamente limitante. A gente entende a gravidade do problema de São Paulo, todos nós somos brasileiros, mas a gente acredita que esse número dificulta sobremaneira, torna praticamente inviável a gestão de recursos hídricos do Rio de Janeiro”, reconheceu André Corrêa, acrescentando que não acredita que a ANA tome alguma decisão que não seja de comum acordo com São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O presidente da CEDAE, Jorge Briard, também não acredita numa decisão unilateral, que comprometa o Estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, essa definição passa por um grupo que envolve representantes dos 3 estados, ONS e ANA, que discute a melhor forma de se gerir a bacia do Rio Paraíba do Sul. Ele acredita, sim, que pode haver uma nova redução, mas não a esse nível. “E uma nova discussão sobre o uso da reserva técnica do Paraibuna, que é o maior reservatório, e que daria um pouco mais de conforto pra gente prolongar essa disponibilidade de água, em especial, para o principal uso, que é o uso humano” – explicou.

Sobre a hipótese de se adotar o racionamento no Rio, como já está sendo cogitado em São Paulo e Minas Gerais, André Corrêa reconhece que não está descartada nenhuma possibilidade. “Estamos trabalhando intensamente para que isso não aconteça. E temos uma preocupação de total transparência nessas informações. Não se pode criar pânico entre a população. Trata-se da maior crise hídrica dos últimos 84 anos, que precisamos da colaboração da sociedade, que pode ajudar abandonando hábitos corriqueiros do nosso dia a dia, como lavar calçada e o carro com mangueira, escovar os dentes com a torneira aberta e outras iniciativas de uso consciente da água” – recomendou o secretário.

Coleta seletiva da prefeitura recolhe quase 1,5 mil toneladas em 2014

De 2009 a 2014, foram 5.224 toneladas (Foto: Secom)


A coleta seletiva de lixo vem crescendo a cada mês em Campos. Só no decorrer de 2014 foram quase 1.500 toneladas, o que daria para ser transportado em 150 caminhões com 10 toneladas, por veículo. De 2009 a 2014, foram 5.224 toneladas. O importante deste programa, desenvolvido pela Prefeitura de Campos, é a contribuição que cada cidadão consciente vem dando à cidade para preservar o meio ambiente. 

Segundo o secretário de Limpeza Pública, Praças e Jardins, Jorge Rangel, é preciso aumentar ainda mais a participação da sociedade.  “Agora, ficou mais fácil para a empresa ou a família que queira participar do programa.  São dois tipos de lixo: o seco (reciclável) e o úmido. Além disso, a população está cada vez mais consciente da importância de preservar o meio ambiente e garantir uma vida mais saudável a gerações futuras”, informa o secretário.  

Cresce cada vez mais a quantidade de material recolhido pela coleta seletiva em Campos. Nos últimos 12 meses foram recolhidos 1.470 toneladas de papéis, plásticos, papelão, garrafas pet, latinhas, entre outros recicláveis. Este ano foi implantado o novo programa de coleta seletiva, separando o lixo seco (reciclável) do úmido (não reciclável).

Segundo o subsecretário de Limpeza Pública, Praças e Jardins, Carlos Morales, os números da coleta seletiva aumentam devido a dois fatores. “Um é porque a população está crescendo e outro é que os munícipes estão mais conscientes com a questão do lixo reciclável”, disse.

Atualmente, são mais de 3.500 pontos cadastrados. Os interessados em participar da coleta seletiva, moradores ou comerciantes, podem ligar para o Programa Alô Limpeza, através do telefone 0800-2822695, ou para os telefones da secretaria: 2726-4345/2724-2158/2724-2168.  A pessoa deve informar o endereço, número do estabelecimento, bairro, nome e número de telefone.

Os materiais coletados são doados integralmente à Sociedade de Apoio à Criança e ao Idoso (Saci), ONG administrada por rotarianos e fiscalizada pela Secretaria Municipal da Família e Assistência Social. 

Por: Da Redação - Foto: Secom -  02/02/2015 10:51:50

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

fonte blog do garotinho
Reproduções de O Dia online
Reproduções de O Dia online


Sabem quando uma pessoa não sabe nadar e cai na água, começa a se debater sem noção para que lado vai. Assim está o governador Pezão com a crise do abastecimento de água. Enquanto dormiu no ponto, São Paulo conseguiu do governo federal a obra de transposição do rio Paraíba do Sul. André Corrêa, o secretário de Ambiente, diz que nada está acordado com São Paulo. Já Pezão, pasmem, admite tirar água do Rio de Janeiro para ajudar São Paulo. E nós como ficamos? A situação no Rio vai de mal a pior, não podemos abrir mão da água que resta. Alguém precisa avisar Pezão, que ele foi eleito para cuidar dos problemas da população fluminense, e não dos paulistas, com todo respeito, claro.