segunda-feira, 8 de setembro de 2014

9 hábitos que ajudam você a funcionar melhor de manhã

9 hábitos que ajudam você a funcionar melhor de manhã

Mesmo quem tem disposição só durante a noite pode ter manhãs mais produtivas, com mudanças de alguns comportamentos

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Pessoa acordando com despertador
Fazer exercícios e dedicar a parte da manhã a tarefas simples são maneiras de funcionar melhor nesse período
São Paulo – Em uma sociedade em que a maioria das empresas, serviços e atividades funciona em horário comercial, das 9h às 18h, quem tem dificuldade para levantar cedo costuma sofrer com essa rotina. Com o cansaço, sono e atrasos frequentes, as pessoas que têm hábitos mais noturnos ainda podem ficar com a fama de preguiçosas e pouco comprometidas, diante daqueles que não encontram obstáculos para começar o dia a todo vapor. Esse problema, no entanto, não precisa ser eterno.
De acordo com o psicólogo e professor Sérgio Medeiros, alguns hábitos simples podem ajudar a funcionar melhor na parte da noite. “Há certos limites. A pessoa não vai inverter completamente seu ciclo biológico, mas ela pode ser produtiva, mesmo assim”, afirma. O especialista, que também é coordenador do curso de Psicologia no centro universitário IBMR, indica algunscomportamentos e ideias úteis para dar mais ânimo durante a manhã e melhorar a qualidade de vida. Confira.
Reconhecer a dificuldade de acordar, sem culpa
Viver sem culpa e reconhecer que o ritmo do próprio corpo não é igual ao de outras pessoas “matutinas” é o primeiro passo para conseguir mudar essa realidade, segundo Medeiros. Para ele, é importante adquirir o hábito de não se depreciar ou pensar mal de si mesmo pelo fato de ter mais dificuldade para funcionar de manhã. Essa consciência pode ser muito útil na hora de dar o segundo passo.
Perceber que hábitos são mutáveis
Outro padrão de pensamento que influencia diretamente na conduta diária é a convicção de que é possível mudar. “Os hábitos são mutáveis. Não é simples mudar o relógio biológico, mas é possível”, diz. Isso significa que, ao sentir a necessidade de render mais de manhã, nada impede que o corpo e a cabeça sejam treinados para tal.
Dormir mais cedo
Muita gente que tem dificuldades para acordar cedo adota uma rotina com atividades capazes de varar a madrugada. Não é de se admirar que os bocejos e desânimo invadam as manhãs dessas pessoas. Por isso, para Sérgio Medeiros, um bom hábito a ser incorporado no dia a dia é calcular quantas horas são necessárias para ter um sono revigorante e, a partir desse número, estabelecer um horário máximo para estar na cama.
“No começo, é comum ter dificuldade de dormir mais cedo, mas é importante entender que isso é transitório”, afirma. Para estimular o sono, ele recomenda realizar atividades mais calmas pouco tempo antes de dormir, como ler um livro cujo tema não seja muito estimulante ou ligado ao trabalho.
Não sofrer por antecipação na hora de dormir
Um hábito que atrapalha bastante a qualidade do sono e que, por isso, prejudica as atividades do dia seguinte é pensar nas tarefas pendentes antes de dormir. Esse costume típico dos domingos, em que as pessoas começam a sofrer antecipadamente pela chegada da segunda-feira, prejudica a noite de descanso e aumenta as dificuldades na hora de acordar. “É programar o despertador e mudar de assunto”, diz o psicólogo.
Começar o dia com o que dá mais prazer
Organizar as ideias e colocá-las em um papel pode ajudar a perceber que levantar junto com o sol pode não ser tão ruim assim. Sérgio Medeiros afirma que vale a pena fazer uma lista com aquilo que agrada e o que desagrada na nova rotina e, a partir dela, começar o dia com as coisas mais prazerosas.
Esse hábito funciona como uma espécie de recompensa para si mesmo, por ter conseguido acordar cedo. Esse método pode ainda ser ampliado para outros horários do dia. “Já que conseguiu levantar da cama no horário, a pessoa pode estabelecer uma premiação para si, como tomar um chopp depois do trabalho ou fazer outra coisa de que goste e se sinta bem”, diz.
Realizar tarefas mais simples de manhã
Para não demorar além do necessário em determinadas tarefas e não se frustrar com isso, o ideal, segundo o especialista, é deixar os afazeres mais complexos para o horário da tarde e da noite, quando se está mais focado. Assim, o período da manhã ficaria para aquilo que for mais simples de se fazer, como atividades mecânicas ou de contato pessoal.
Tomar café
Para driblar o sono e começar bem o dia, um bom café pode ajudar a despertar com mais facilidade. O mesmo vale para outras substâncias estimulantes e que contêm cafeína, como chá preto, chá verde e chocolate. “Algumas pessoas não gostam muito ou não podem consumir, mas, para quem pode e acha bom, isso é efetivo”, afirma Medeiros.
Fazer exercícios
Outro modo de ter mais disposição de manhã é fazer exercícios físicos logo no início do dia. Geralmente, praticar atividades físicas nesse horário acelera o organismo e dá mais disposição para enfrentar os desafios do dia. Mas esses benefícios são mais sentidos se a pessoa tiver uma boa noite de sono e se estiver bem nutrida e hidratada para malhar.
Evitar bebidas alcoólicas antes de dormir
“Quem tem hábito de ingerir bebida alcoólica pouco antes de dormir deve tomar cuidado, pois a pessoa pode acordar mais cansada no dia seguinte”, afirma o especialista. Segundo ele, para modificar a rotina e acordar mais cedo e com mais disposição, é preciso abrir mão desse pequeno prazer, pelo menos temporariamente, até que o corpo se adapte à nova realidade e o horário de despertar não seja mais um desafio hercúleo a ser transposto.

A natureza remodelada

A natureza remodelada



Criaturas de todo o mundo estão se adaptando ao ser humano. É o que acontece quando aceleramos a 

evolução

por Stefan Gan

A evolução não é só aquela força que dá origem a mamutes e dinossauros ao longo de milhões de anos. Ela está agora aí ao seu lado – e, pelo que os cientistas estão descobrindo, de forma cada vez mais rápida. Basta alguma coisa dificultar a vida de uma espécie – o que os biólogos chamam de “pressão seletiva”– para que ela seja forçada a se adaptar ou desaparecer. Nas últimas duas décadas, os cientistas descobriram que essas mudanças nem sempre se dão de forma lenta e gradual – muito freqüentemente, elas acontecem em 10 ou 20 anos. Hoje, a atividade humana tem gerado pressões seletivas em várias espécies e, sem querer, estimulado os seres vivos a se adaptar a nós (veja abaixo). “É importante perceber que o que estamos descrevendo são mudanças quantitativas nos organismos, como alterações no tamanho, na forma e na idade de maturidade”, diz o biólogo David Reznick, da Universidade da Califórnia, em Riverside. Para ele, essas pequenas alterações são o primeiro passo para as grandes mudanças evolutivas, como o desenvolvimento de asas nas aves. “Não sei quais serão os resultados de tudo isso, mas acho que serão muito maiores do que o esperado”, afirma o botânico Donald Waller, da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA. Assim como o ser humano adaptou cavalos e cachorros ao seu modo de vida, é possível que ele sem querer domestique grande parte da natureza.

O mundo à imagem do homem

Nova rotina
A mudança que a humanidade está causando no clima também força os animais a se adaptar, alterando os padrões de migração ou de reprodução. Um exemplo é o esquilo-vermelho, que habita o território de Yukon, no Canadá. Por conta do aquecimento na região, a primavera chega mais cedo e as fêmeas da espécie dão à luz 18 dias antes do que ocorria há uma década. Os pesquisadores verificaram que pelo menos 13% da mudança estava relacionada à evolução da espécie e não à flexibilidade comportamental.
Peste reforçada
Insetos têm uma incrível capacidade de se adaptar às mais variadas situações – e os inseticidas e pesticidas que usamos para destruí-los só estimulam essa habilidade. Um estudo do Conselho Nacional de Pesquisa americano publicado em 2000 mostrou que alguns insetos precisam apenas de uma década para desenvolver resistência a um novo pesticida – alguns deles são imunes a vários. Estima-se que, só nos EUA, pestes resistentes a inseticidas custem entre 2 bilhões e 7 bilhões de dólares por ano à indústria agrícola.
Peixe pequeno
O bom pescador devolve os peixes menores ao rio, certo? Se apenas os peixes grandes forem pescados, no entanto, a tarefa de reprodução caberá aos peixes pequenos. Resultado: com o tempo, o tamanho da espécie tende a diminuir. Um estudo em laboratório da Universidade de Stony Brook, em Nova York, analisou dois aquários: em um, pescava os peixes grandes; no outro, os pequenos. Em apenas 4 gerações, os animais do primeiro aquário tinham em média metade do tamanho dos do segundo.
Bichos sem chifre
Caçador gosta de chifres: quanto maior eles forem em um animal, maior a probabilidade de ele ser abatido. O resultado dessa matança de chifrudos é que os genes que determinam essa característica estão sumindo. Resultado: sobram só animais com cornos pequenos para determinar o futuro da espécie. Em Alberta, Canadá, o tamanho dos chifres dos carneiros diminuiu 25 por cento nos últimos 30 anos. De forma parecida, a busca pelo marfim fez o número de elefantes sem chifres na China atingir mais do que o dobro da média normal.
Micróbios adaptados
Quase todos sabem que bactérias conseguem evoluir rapidamente e desenvolver resistência aos remédios que criamos para combatê-las. Mas a habilidade delas vai muito além disso. Em poucas décadas, bactérias conseguiram desenvolver a capacidade de quebrar e digerir substâncias que não existiam antes de o ser humano inventá-las em laboratório, como alguns herbicidas e explosivos como o TNT. Os truques para chegarem lá incluem enzimas capazes de aumentar as mutações em épocas difíceis e trocar genes entre vários indivíduos.

Vida radioativa

A vida em Chernobyl, na Ucrânia, parece estar voltando ao normal. Em 1986, uma explosão na usina nuclear local contaminou com radiação diversas regiões da Europa, destruiu florestas e provocou uma queda acentuada na vida selvagem dali. Hoje, o lugar é a primeira reserva natural radioativa do mundo e abriga mais de 100 espécies animais e vegetais. Os cientistas dizem que a biodiversidade é até maior do que antes, já que animais como ursos e lobos foram introduzidos na região depois do acidente. “O ecossistema parece estar normal”, diz o ecologista James Morris, da Universidade da Carolina do Sul, EUA, que pesquisou a região. O incrível é que a maioria das espécies não apresenta sinais físicos bizarros – em uma região com tanta radiação não seria estranho encontrar animais sem olhos ou com uma perna extra. A maioria das mutações são logo eliminadas pela seleção natural e as que permanecem são sutis, normalmente relacionadas a adaptações à radiação. Um exemplo são os ratos, quase extintos após o acidente. Hoje existem em grande número ali, apesar do estudo de um de seus genes ter indicado uma taxa de mutação 100 vezes maior do que o normal. É importante que os animais aprendam a lidar com a radiação: afinal, ela deve continuar ali por um bom meio milhão de anos.

domingo, 7 de setembro de 2014

Racionalização do Consumo da Água: O reúso para fins não potáveis

Racionalização do Consumo da Água: O reúso para fins não potáveis

Publicado por http://info.opersan.com.br/
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lavagem

Um grande equívoco ocorre no consumo da água pela maioria da população: é o senso comum de que uma água de alto padrão (ou seja, a água dita nobre ou potável) deve ser utilizada para as diferentes atividades da vida cotidiana. Se a água é um bem essencial para a vida, é preciso estar atento para o fato de que ela precisa ser preservada e utilizada com o máximo de eficiência.
Diversas pesquisas e até empresas têm aumentado seu investimento em tecnologias e análises para uma utilização mais racional do bem natural. Estima-se, por exemplo, que 33% da água usada em uma casa é gasta na descarga sanitária e que, se somada ao gasto com chuveiro, este percentual pode chegar a 70%. E então, será que essa água utilizada em vasos sanitários precisa mesmo ter o mesmo grau de pureza daquela que utilizamos no cozimento de alimentos e no consumo direto?

Salvando os mananciais

reúso inteligente da água tem como principais benefícios a preservação ecológica e a redução de custos dos processos de tratamento. Com um sistema mais integrado de uso de água, seja doméstico ou em empresas, a captação do meio ambiente é reduzida drasticamente, além de a conta ficar mais barata para quem usa e para quem trata a água no final do mês. É uma estratégia essencialmente de ganha-ganha: todos se beneficiam, inclusive as próximas gerações que ainda nem vieram ao mundo.

Como fazer reúso de água?

O reúso de água se insere dentro de uma lógica maior, que é a da “racionalização do consumo” ou a “gestão inteligente” da água. Em outras palavras, significa utilizar o tipo de água adequado para cada processo. Além disso, tecnologias como sistemas de captação de água das chuvas e sistemas de tratamento de águas e efluentes industriais e sanitários, são ferramentas que ajudam nesse processo sustentável. É importante destacar, ainda, que a gestão inteligente também abarca o retorno adequado da água ao meio ambiente, seja em qual nível isso aconteça, tornando então o ciclo completo da água.

Diferentes níveis de pureza: por um consumo racional da água no cotidiano

É indiscutível que a água para beber precisa ser potável, com o mais elevado nível de tratamento - o pleno funcionamento do nosso corpo depende fundamentalmente disso. Porém, isso não se aplica às outras atividades do nosso dia a dia. Água da chuva, água reciclada, água tratada… são diferentes os níveis de pureza da água após cada um desses processos, e também diferentes as demandas de purificação para cada finalidade. Veja como várias atividades podem dispensar a água potável e ser perfeitamente realizadas com a chamada água de reúso:
  • Irrigação paisagística: abrange a rega de parques, jardins, cemitérios, campos de golfe, campi universitários, faixas de domínio de autoestradas, gramados residenciais e cinturões verdes.
  • Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas alimentícias, plantas fibrosas e de grãos, proteção contra geadas e viveiros de plantas ornamentais.
  • Usos domésticos: limpeza de calçadas, descarga sanitária, limpeza de utensílios, jardinagem, dentre outras atividades.
  • Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.
  • Usos industriais: alimentação de caldeiras, refrigeração, água de processamento, lavagem de pisos e frotas.
  • Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, dentre outros.
  • Finalidades ambientais: aplicação em pântanos, aumento de vazão em cursos de água, indústrias de pesca, terras alagadas.
  • Usos diversos: aqüicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais.
Se considerarmos a média de consumo de água de um cidadão, que é de 150 a 200 litros de água diários, perceberemos que uma parte bastante pequena deste volume de fato exige água nobre. As outras atividades do dia a dia, tais como citamos acima, não demandam a utilização desse recurso cada vez mais escasso, abrindo caminhos para alternativas sustentáveis como o reúso.
Em busca de uma imagem mais sustentável e ambientalmente consciente, sua empresa já considera a racionalização do consumo da água como importante missão? Já havia parado para pensar que a água utilizada para a lavagem das áreas internas e externas e também a irrigação dos jardins do seu empreendimento, por exemplo, podem ser realizadas com a água de reúso? Divulgue esta ideia e entre em contato conosco para tirar suas dúvidas a respeito da solução!

Em SP, Largo da Batata ganha mobiliário de madeira e novas plantas


Em SP, Largo da Batata ganha mobiliário de madeira e novas plantas

Luisa Coelho - VejaSP.com - /08/2014
Luisa Coelho

Largo da Batata está mais verde. Menos de duas semanas depois da instalação de um bicicletário público24 horas, a praça tem agora vasos com plantas, um tapete que se assemelha a grama e um mobiliário de madeira. A ação, nomeada Jardim Pop Up, é assinada pelo coletivo de designers Design Ok em parceria com Lauro Andrade, idealizador do evento Design Weekend, que acontece até domingo em diversos pontos de São Paulo.

O objetivo da intervenção, segundo os criadores, é promover o debate sobre a cidade, bem como chamar a atenção para a importância de sua arborização e ajardinamento, incentivando também a criação de mobiliários urbanos que contribuam para isso.

Apesar da rapidez da instalação, feita em uma noite, tudo foi planejado com o cuidado de não atrapalhar a passagem das pessoas.

A ação é um motivo de comemoração para o movimento A Batata Precisa de Você, que desde o começo do ano organiza eventos e atividades com o objetivo de revitalizar o lugar.

Os "batatabancos" e outros elementos instalados por seus integrantes foram mantidos. Agora, com os idealizadores do Jardim Pop Up e a subprefeitura de Pinheiros, eles articulam a doação da instalação ao espaço público, para que o mobiliário se torne permanente e tenha a manutenção adequada
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Preserve o que é nosso!


sábado, 6 de setembro de 2014

Quem aí tem caneca no trabalho? Economize muitos copinhos de plástico. Compartilhe essa ideia!  #sejaconsciente #meioambiente #sersustentavel
Foto: Quem aí tem caneca no trabalho? Economize muitos copinhos de plástico. Compartilhe essa ideia! :) #sejaconsciente #meioambiente #sersustentavel

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Cetesb autoriza captação em rio altamente poluído para garantir água em SP

Cetesb autoriza captação em rio altamente poluído para garantir água em SP

Publicado por http://www.agsolve.com.br/
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 O comitê responsável pelas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari autorizou a captação para consumo de águas de um trecho de 22 quilômetros no rio Jundiaí, considerado altamente poluído pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). O trecho foi recentemente reclassificado para o nível três de poluição, quando a água pode ser utilizada para abastecimento após tratamento avançado. O trecho fica entre as cidades de Itupeva e Indaiatuba, no interior de São Paulo.
Antes, o local apresentava nível máximo de poluição, o que tornava o uso humano impossível. Em situações normais, a opção é por rios com indicadores menores de poluição mas, como o nível desses mananciais está bem abaixo do usual, a captação do Jundiaí deve ser uma alternativa para garantir o abastecimento da região. A reclassificação, no entanto, ainda precisa passar por aval da Secretaria de Recursos Hídricos e a Câmara Técnica de Recursos Hídricos.
O laudo que autoriza a captação, feito pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), indica que houve melhora na quantidade de coliformes na água. De acordo com relatório da entidade, a água não foi qualificada com IQA (Índice de Qualidade da Água) ruim em nenhuma das seis medições feitas no trecho durante o ano passado.
Além disso, uma série de metais altamente tóxicos, entre eles alumínio, arsênio, bário e cádmio, antes presentes no local, não foram mais encontrados na área, apesar de estarem presentes em outros trechos do mesmo rio.
A prefeitura de Indaiatuba, cidade de 200 mil habitantes na região de Campinas, já iniciou processo para retirar água do rio Jundiaí.O próximo passo é determinar quanta água será captada do manancial. Atualmente, a cidade retira água dos rios Capivari-Mirim e Piraí, além de outros ribeirões e córregos de pequeno porte. A água do Jundiaí irá complementar o abastecimento.
De acordo com a prefeitura, investimentos em despoluição realizados ao longo da bacia nos últimos 20 anos melhoraram a qualidade da água, principalmente no trecho entre Itupeva e Jundiaí. O projeto de despoluir o rio Jundiaí começou na década de 80, quando as cidades no entorno do curso do rio passaram a tratar o esgoto que era despejado na água. "Estamos enfrentando a pior estiagem dos últimos 90 anos, e o uso do Jundiaí é de extrema importância para Indaiatuba", disse o prefeito da cidade, Reinaldo Nogueira.
Já Nilson Gaspar, superintendente do Saee (Serviço Abastecimento de Água e Esgoto), diz que, além do relatório da Cetesb que atesta a qualidade da água do rio, foram realizados ensaios de tratabilidade com base na Portaria 2914/2011, do Ministério da Saúde, que demonstraram que após tratamento, a água do rio Jundiaí pode ser utilizada para abastecimento público. "É importante ressaltar que o Saae possui um laboratório credenciado pela ISO 17025, do Inmetro, e distribui água potável à população com qualidade e dentro dos padrões exigidos pela legislação".
O professor Wilson Jardim, autor de um estudo que mediu o impacto de substâncias químicas presentes nos mananciais da região de Campinas, acredita que, com a melhoria na qualidade da água, aliada a um tratamento eficiente, a água pode ser consumida sem problemas pela população. "Se há ausência de metais pesados e a qualidade melhorou, essa é uma opção válida", diz.
Repercussão
Entre a população, a ideia de consumir a água do Jundiaí não tem grandes adeptos. A comerciante Josefa Aparecida Salles, 42, disse que o local ainda é muito poluído. "Não gosto nem de comer o peixe, imagina beber a água. Acho que vai ser preciso muito produto químico para tratá-la", avalia.
Já o estudante Artur Figueira Santos, 21, acredita que, mesmo poluído, o rio pode ajudar no abastecimento. "Eles não iam permitir a retirada de água para abastecimento se houvesse riscos. Em tempos de seca, com os rios cada vez mais secos, pode ser necessário usar essa água, e vai ajudar", disse.
Fonte: Portal UOL

Melhor mobilidade urbana tem que deixar de ser promessa

Melhor mobilidade urbana tem que deixar de ser promessa

Notícia -ago - 2014
Em intervenção em pontos de ônibus na cidade de São Paulo, Greenpeace Brasil desafia governantes a assumir verdadeiro compromisso com transporte público de qualidade

Intervenção em ponto de ônibus próximo ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo, desafia governantes a assumir compromisso com mobilidade urbana de qualidade (©divulgação)
Os paulistanos acordaram nesta quarta-feira com uma surpresa:  cem pontos de ônibus das regiões da Vila Madalena, Avenida Paulista, Vila Mariana, entre outras, estampavam cartazes com a seguinte frase: “A espera acabou. Até o final de 2014 a extensão do metrô de São Paulo vai dobrar”. Os cartazes continham também uma foto-montagem de Geraldo Alckmin, atual governador do Estado de São Paulo, e de Dilma Rousseff, presidenta do Brasil. A união dos políticos de partidos diferentes também reforçava o estranhamento da “propaganda”.
A provocação realizada pelo Greenpeace Brasil tem o objetivo de pressionar os candidatos (Dilma é candidata à reeleição assim como Alckmin) a assumir verdadeiro compromisso com a melhoria do transporte público e com a mobilidade urbana para além de promessas eleitoreiras. A intervenção foi destaque na imprensa e provocou reações dos partidos dos candidatos. “Mas ninguém lembrou que o voto dos cidadãos é  sempre conquistado com promessas que depois não são cumpridas e que a população convive com condições indignas de transporte público”, afirma Barbara Rubim, da Campanha de Transporte do Greenpeace. “Isso tem que mudar”.
O planejamento inicial da atividade previa a revelação de seus objetivos e autoria no final da quarta-feira 13. Diante da comoção nacional e em respeito ao falecimento do candidato Eduardo Campos e equipe, o Greenpeace decidiu postergar a assinatura do protesto para hoje, quinta-feira.

Os cartazes continham também a hashtag #JuntosPelaMobilidade para incentivar a população a compartilhar a imagem e questionar o anúncio nas redes sociais. Esse objetivo foi atingido e o estranhamento alimentou inúmeras discussões na Internet, gerando respostas dos partidos envolvidos (PT e PSDB). A discussão de fundo, contudo - que trata exatamente da falta de compromisso dos governantes com a melhoria do transporte público e com a mobilidade urbana -, não recebeu a mesma atenção por parte das agremiações políticas. Resultado: mais uma vez a disputa partidária deixou em segundo plano o que realmente interessa à população.
No balanço dos últimos quatro anos do que foi feito no estado de São Paulo em relação ao investimento em transporte público, por exemplo, apenas 13% do que havia sido prometido de expansão do metrô virou realidade. O governo federal, por sua vez, repetiu o papel de transferir a responsabilidade. Limitou-se a acompanhar passivamente a incapacidade dos entes estaduais e municipais de não aplicar os recursos transferidos pela União para  desenvolver e executar os projetos de mobilidade urbana. Tanto é que, dos cerca de R$150 bilhões prometidos nos últimos anos, aproximadamente 30% foi de fato convertido em melhorias para a população.
O Greenpeace não quer que esse erro se repita. Por isso, desde 2013, desenvolve a Campanha de Transportes para pressionar os governantes a quebrar esse ciclo nocivo que compromete a qualidade de vida nas grandes cidades. Em ano eleitoral, a organização pede aos candidatos à Presidência que priorizem investimentos regulares na mobilidade urbana. Como só investimento não vira realidade, o governo federal precisa também se envolver com a capacitação e a implementação de projetos em nossas cidades. Os governadores não podem encarar as melhorias de mobilidade como carta eleitoreira – as mudanças e compromissos assumidos precisam começar já em 2015, evitando que, daqui há quatro anos, elas continuem na lista de promessas.
Confira abaixo algumas das promessas não-cumpridas pelo governo de São Paulo em relação à ampliação de sua rede metroviária:
  • Em 2010, ao ser eleito, o governador prometeu terminar a linha 4 do Metrô, criar o Expresso Guarulhos e a linha 6 do Metrô, que ligaria as regiões São Joaquim, Freguesia do Ó e Brasilândia. Nenhuma dessas se cumpriu;
  • Em 2012, prometeu entregar mais 126 km de malha metroviária para São Paulo até 2018;
  • No mesmo ano, disse que até 2014 a cidade teria mais 30 km de metrô. Desses 30 km, no entanto, somente 13% saiu do papel.
O Governo Federal também não deixa a desejar no quesito promessas que não saíram do papel:
  • Em junho de 2009 foi anunciado o trem-bala que, apesar de ser questionável, deveria ter sido entregue para a Copa do Mundo, e hoje está sem previsão de inauguração;
  • Em 2010 estava previsto investimento de R$11,6 bilhões (valor não corrigido pela inflação) para as obras de mobilidade que seriam o legado da Copa, ao final de 2013 o valor já havia caído para R$8,5 bilhões. Em números de projetos, chegamos a ter 67 obras prometidas, das quais somente 42 foram mantidas, a grande maioria delas, contudo, só ficará pronta entre 2015 e 2017, se não atrasarem de novo;
  • Somando-se o valor prometido para a mobilidade entre PACs e o Pacto da Mobilidade (anunciado em junho de 2013), chegamos à vultosa quantia de R$150 bilhões, contudo, cerca de 70% desse valor nunca saiu dos cofres do Governo Federal. 

Abril Gráfica apoia movimento pela sustentabilidade do papel

Abril Gráfica apoia movimento pela sustentabilidade do papel

A iniciativa Two Sides chega ao Brasil com o objetivo de divulgar o uso responsável do papel em toda a sua cadeia de valor e elucidar mitos e fatos em torno da comunicação impressa

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sustentabilidade da comunicação impressa é tema de uma organização internacional que chegou ao Brasil neste ano, com o apoio da Abril Gráfica e outras empresas e associações ligadas à cadeia de valor do papel.

Surgida no Reino Unido, a Two Sides ("dois lados", em inglês) quer promover o uso responsável do papel em toda a sua cadeia de valor, desde o plantio das florestas até o consumo e a reciclagem.

Entre as ações, lançou uma cartilha, agora disponível em português e em formato digital, que busca desconstruir alguns mitos em torno dos impressos, como a que diz que o papel destrói florestas. A publicação esclarece, por exemplo, que todo papel produzido no Brasil vem de florestas plantadas. Essas florestas absorvem o triplo de carbono que a própria indústria do papel emite em um ano, segundo a cartilha.

A Abril Gráfica, que produz mais de 200 milhões de páginas de revistas, livros e folhetos por dia, tem uma forte preocupação com sustentabilidade, e apoia as ações da Two Sides.

"O apoio à iniciativa Two Sides é motivado pelo alinhamento entre o principal objetivo desse movimento e a nossa crença de que a decisão sobre a utilização do meio impresso possa ser tomada de forma consciente de seu reduzido impacto ambiental", explica o diretor-superintendente da Abril Gráfica, Eduardo Costa, que também é conselheiro do Planeta Sustentável. "Isso é fruto da preocupação em toda a cadeia de produção e consumo de papel e da altíssima taxa de reciclagem deste material fechando um ciclo com alto desenvolvimento tecnológico empregado".