quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Meio Ambiente repõe ipês que morreram na beira valão

Meio Ambiente repõe ipês que morreram na beira valão

A morte de duas árvores, no período da prolongada estiagem recentemente, levou a secretaria de Meio Ambiente a providenciar o plantio de mudas na avenida José Alves de Azevedo, no centro de Campos, imediações da Rodoviária Roberto Silveira. O objetivo da medida é manter as árvores como cartão-postal na primavera.
O secretário Zacarias Albuquerque destaca que foram plantadas cinco mudas já desenvolvidas, com altura superior a 2,5m, para evitar que vândalos danifiquem as mudas com facilidade.
— O ipê é uma árvore que proporciona beleza natural na floração. Por isso, cuidamos de repor a árvore que morreu e acrescentar outras, como medida preventiva, caso alguma outra venha a ter algum problema. Cuidamos de todas elas para que permaneçam viçosas. De qualquer forma, as cinco árvores plantadas nesta semana no trecho compreendido entre a Avenida 28 de Março e a Rodoviária Roberto Silveira vão acrescentar mais beleza neste trecho, quando atingirem a idade do florescimento — detalha o secretário.
Zacarias acrescenta que devido à extensão da faixa em grama junto ao cais na margem do rio Paraíba do Sul, ao longo da Bartolomeu Lysandro, no Jardim Carioca (Orla I), foram plantadas 12 mudas do ipê amarelo, que vão dar mais beleza durante a florada.
(A.N.)
FONTE FOLHA DA MANHA ONLINE

Ameaça ao Paraíba só aumenta

Ameaça ao Paraíba só aumenta

Suzy Monteiro
Fotos: Héllen Souza/Antônio Cruz
Enfrentando a pior seca já registrada na história — ou, pelo menos, desde que começou a ser feita a medição do rio Paraíba do Sul, há 84 anos, — municípios da região estão recebendo intervenções emergenciais para evitar um desabastecimento. Em São João da Barra deverá ser feita uma dragagem nas proximidades de Cajueiro, para tentar reverter a inversão do fluxo no pontal, que tem provocado salinidade. No município de São Fidélis, a Cedae está realizando uma adaptação para manter a captação.
Em Campos, o Paraíba está na menor cota já registrada: 4,7 metros, mas a situação está sob controle, segundo informou a concessionária Águas do Paraíba. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que, junto com a secretaria estadual do Ambiente (SEA), vem acompanhando e monitorando todas as consequências da estiagem que assola a bacia do rio Paraíba do Sul, além de avaliar a necessidade de intervenções para diminuir os riscos de abastecimento para os usuários fluminenses.
Último município a receber a água do Paraíba, São João da Barra passa por uma situação crítica e já teve seu abastecimento interrompido durante horas em alguns dias este ano. O nível do Paraíba no município que, normalmente é de 4,20m, está em 2,20m, com alguns pontos chegando a 1,80m. Há alguns anos o rio já vem mudando seu curso no Pontal de Atafona e, quando a maré enche, acontece o fenômeno de intrusão salina — o mar avança para dentro do rio. Porém, de acordo com o diretor do Comitê do Baixo Paraíba, João Siqueira, agora, com a seca extrema, está ocorrendo com mais evidência.
— Antes, o mar avançava cerca de 4,5km, mas, depois, quando a maré baixava, tudo voltava ao normal. Agora já está em 6km a inversão de fluxo. Mas não é um problema único. Vários municípios estão em situação de alerta. Não há registro na história de um período de estresse hídrico como o atual — preocupa-se Siqueira.
O Inea confirmou a situação em SJB, informando que a tomada d’água da Cedae, para abastecimento do município de São João da Barra, localiza-se no rio Paraíba do Sul a cerca de 5km da sua foz e vem apresentando dificuldades na captação de água devido a intrusão salina, agravada pela diminuição na vazão em Santa Cecília e estiagem prolongada na bacia dos rios Pomba e Muriaé: “A Secretaria Estadual do Ambiente (Sea) e o Inea vêm avaliando, junto à Cedae, alternativas para minimizar os problemas pontuais de interrupção de fornecimento de água para o município de São João da Barra”, disse a assessoria, em nota.
Ainda de acordo com a assessoria, a Cedae, no início do mês de agosto, implantou a primeira medida emergencial para diminuir esses problemas. Reativou um poço de 20l/s, capacidade equivalente a 25% da demanda de todo o município. Alternativas complementares estão sendo avaliadas, como uma dragagem no rio Paraíba do Sul ou o deslocamento do local da captação atual para o outro braço do rio Paraíba do Sul ou a montante da captação atual.
Segundo o Inea, além de São João da Barra, existem ações emergenciais em implementação em Barra do Piraí, executada pela Cedae, e em Barra Mansa, executada pela prefeitura municipal com aporte financeiro do Comitê do Médio Paraíba do Sul. Essas intervenções serão suficientes para garantir a normalidade do abastecimento nestes municípios para a vazão de 160m³/s, que será implantada no próximo dia 10 de setembro.
Adaptação para evitar prejuízos à população
Em São Fidélis, a Cedae está fazendo uma adaptação na estrutura para manter a captação, descendo os canos cerca de 30cm. O nível do Paraíba no município é de 1 metro e na última sexta-feira, a régua registrada 25cm. O secretário de Meio Ambiente, Leandro Peixoto, diz que, com a intervenção da Cedae, a situação está estável e o abastecimento regular. Mas o município continua em estado de alerta: Existe uma instalação removível através de balsa preparada para fazer a captação, se continuar a seca.
Já em Campos, a concessionária Águas do Paraíba diz que a situação está sob controle: “Não há necessidade de alarmismo e sim, de conscientização em torno da indispensável economia de água e uso eficiente”. E acrescenta: “Mesmo em condições muito mais severas, a Estação de Tratamento de Água da Coroa, uma das maiores, mais completas e complexas do Estado do Rio de Janeiro, tem condições de captação, tratamento e distribuição de água, ou seja, até menos da metade do atual nível , que está em torno de 4,70 metros”.
Acordo intermediado para redução da vazão
Em função da seca que atinge a região Sudeste e com a ameaça de São Paulo de desviar parte da água do Paraíba para garantir o abastecimento da Grande São Paulo, a Agência Nacional de Águas (ANA) intermediou um acordo entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No último dia 1º, começou, em caráter experimental, a redução da vazão afluente à barragem de Santa Cecília, no rio Paraíba do Sul, de 165m³/s para 160m³/s, até 30 de setembro.
Nesta segunda-feira (8), acontece uma reunião de avaliação e para definir quanto da vazão será retirada do município do Rio e quanto do restante dos municípios fluminenses abastecidos pelo Paraíba. Essa nova divisão começa a valer dia 10 e vai até 30 de setembro. Mas a Resolução da ANA pode ser questionada judicialmente. O procurador da República em Campos, Eduardo Santos, afirmou que está analisando a publicação e deve pedir a anulação da Resolução, prevendo prejuízos no abastecimento de água no município. A publicação da ANA permite também que a vazão do rio Jaguari, afluente do rio Paraíba do Sul, seja elevada de 10 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 43 m3/s, o que faz com que o Estado do Rio passe a ter uma vazão menor de água. O procurador é autor de uma ação que questiona a transposição proposta pelo governo paulista e na próxima semana o Supremo Tribunal Federal (STF) deve escolher o relator.
FONTE

terça-feira, 9 de setembro de 2014

E o destino dessas embalagens?

E o destino dessas embalagens?Afonso Capelas Jr. - 05/08/2014 às 16:12

EMBALAGENS_OK_3
Tenho dúvidas se estas embalagens são recicláveis: as metalizadas de salgadinhos, biscoitos, café, chicletes e chocolates, conhecidas como BOPP; as plastificadas que embalam pacotes de papel sulfite; e as parafinadas de copos descartáveis como os de fast food. Gabriela Ferrari, São Paulo.
Gabriela, antes vamos desvendar o que é esse tal BOPP. É a sigla para polipropileno biorientado. Traduzindo, é um filme plástico muito resistente e largamente utilizado para produzir as embalagens de salgadinhos, biscoitos, chocolates e barras de cereais, sorvetes, entre outros.
A indústria alimentícia adora esse material. Ele é leve, flexível, resistente, suporta pintura e pode ser metalizado para preservar o conteúdo. De quebra, essas embalagens têm um apelo publicitário interessante, porque são coloridas e chamativas.
Os fabricantes também gostam de garantir que sim, os BOPPs são 100% recicláveis, e estampam essa informação nas embalagens para aliviar a consciência dos consumidores.
Só que não. A esmagadora maioria desse material vai mesmo é para os aterros (e para os lixões, já que eles não foram desativados até 2 de agosto passado, como exigiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Existe tecnologia para reciclar BOPP. Na prática, entretanto, o material é um“mico” para os recicladores, como diz o especialista em resíduos sólidos Sandro Donnini Mancini, da universidade Estadual Paulista (Unesp) de Sorocaba, SP.
Duvido que elas sejam recicladas. Os recicladores fogem delas, porque estão cheias de gordurasujeira e muita tinta, que atrapalham o processo”, explica Donnini.
Resumindo: no Brasil as embalagens BOPP são puro lixo que ninguém quer. Nem os catadores informais, porque não valem dinheiro para eles.
Dito isto – e para não ficar apenas nas notícias ruins – saiba que empresas alimentícias como a Nestlé e a Kraft Foods estão apoiando a construção de uma fábrica que recicla os BOPPs. Mas não se anime tanto: essa fábrica vai ficar na Inglaterra.
No Brasil, a TerraCycle consegue dar um destino mais nobre ao BOPP. A empresa recebe as embalagens dos consumidores e com elas produz bolsascarteiras,mochilaslixeiras e até displays para expor produtos em supermercados. Uma iniciativa plausível, mas ainda tímida diante da quantidade de embalagens produzidas e descartadas.
Quanto aos outros materiais como as embalagens plastificadas de papel sulfite e os copos de papel parafinado de refrigerantes, o professor Donnini é categórico: “Não existe uma linha própria de reciclagem para eles. Recomendo que o consumidor coloque esses materiais junto com os papéis comuns. Com alguma sorte eles podem ser reciclados junto com eles”.
O que nós, consumidores, podemos fazer para que a reciclagem seja uma prática séria e economicamente viável neste país? Certamente o primeiro passo é eleger políticos efetivamente engajados com a questão.
cobrar deles o que precisa ser feito. É nossa responsabilidade como cidadãos. Caso contrário vamos chafurdar no lixo.
Imagem – Creative Commons
Tem alguma dúvida sobre qualquer tema de sustentabilidade no seu dia a dia (mobilidade urbana, energia, reciclagem, inovação, água, meio ambiente)? Então faça sua pergunta. Envie seu e-mail para pergunteaoafonso@gmail.com. Sua dúvida será respondida aqui no blog Sustentável na prática.

Papa critica religiosos que vivem como ricos

Papa critica religiosos que vivem como ricos

O pontífice também defendeu a castidade que 'expressa a entrega exclusiva ao amor de Deus'

Getty Images
Papa Francisco
Francisco encerrará na segunda uma visita histórica por ser a primeira de um papa em 25 anos à Coreia do Sul
Seul - O papa Francisco criticou neste sábado a 'hipocrisia' dos religiosos que 'vivem como ricos' e pediu que a comunidade eclesiástica mantenha o voto de pobreza durante sua visita a um centro católico de atendimento a incapacitados na Coreia do Sul.
'A hipocrisia dos homens e mulheres consagrados que professam o voto de pobreza e, no entanto, vivem como ricos, prejudica a alma dos fiéis e prejudica à Igreja', declarou Francisco perante quatro mil membros das comunidades religiosas sul-coreanas no complexo de Kkottongnae, 100 quilômetros ao sul de Seul.
O pontífice também defendeu a castidade que 'expressa a entrega exclusiva ao amor de Deus', em um momento em que se propõe o desaparecimento do celibato na Igreja Católica.
'Todos sabemos o exigente que é (a castidade) e o compromisso pessoal que comporta. As tentações neste campo requerem humilde confiança em Deus, vigilância e perseverança', disse o papa aos religiosos sul-coreanos.
Posteriormente Francisco se encontrou com 150 representantes dos laicos da Igreja Católica sul-coreana, a quem pediu auxílio para ajudar aos pobres e esforços para que todos os cidadãos desfrutem da 'dignidade de ganhar o pão e manter suas famílias'.
Também lhes instou em seu discurso a 'promover os casamentos' nos tempos atuais, que qualificou como 'uma época de grande crise para a vida familiar'.
O líder do Vaticano, que iniciou na quinta-feira uma viagem de cinco dias a Coreia do Sul, conheceu no terceiro dia de sua visita o complexo católico Kkottongnae, onde são atendidas milhares de pessoas com incapacidade.
Antes deste encontro com os incapacitados, o pontífice beatificou 124 mártires do país na praça de Gwanghwamun de Seul, em cerimônia assistida por centenas de milhares de pessoas.
Francisco encerrará na segunda-feira uma visita histórica por ser a primeira de um papa em 25 anos à Coreia do Sul, que abriga 5,4 milhões de católicos, mais de 10 % da população. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014


Conjunto Nova Sepetiba; ao lado Garotinho entrega chave de casa a moradora
Conjunto Nova Sepetiba; ao lado Garotinho entrega chave de casa a moradora


Na minha campanha eleitoral em 1998 estive com Rosinha no Trevo das Missões, no acesso da Avenida Brasil à Rodovia Washington Luiz e fiquei comovido com a situação das pessoas que moravam ali, em barracos cobertos de papelão e pedaços de plástico, em condições degradantes. Prometi que se fosse eleito voltaria para construir casas dignas para as famílias. E naquele dia disse para Rosinha: "Precisamos fazer um revolução habitacional no nosso estado. Quero construir muitas casas". Nascia ali o "Morar Feliz", o maior programa habitacional da história do Rio de Janeiro, que nos governos Garotinho e Rosinha construiu 28 mil casas e reformou mais de 50 conjuntos habitacionais em todo o estado.

É claro que muita gente nem tem idéia do que nós fizemos porque a imprensa escondeu. E é importante destacar que construímos casas com recursos do Estado. Não é como hoje, quando as únicas casas construídas são do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Cabral nem na Região Serrana fez as casas que prometeu aos desabrigados.


Nova Sepetiba

Nova Sepetiba 2
Nova Sepetiba 2


Só no Conjunto Nova Sepetiba 1 e 2 foram entregues 4 mil casas a pessoas extremamente carentes ou que moravam em áreas de risco. É bom destacar que na época o deputado Carlos Minc (PT) e a secretária municipal de Habitação do Rio, Solange Amaral foram para a Justiça tentar impedir que construísse as moradias. É inacreditável. São da turma que não faz, por isso não quer que os outros façam. Mas foram derrotados e muitas famílias realizaram o sonho da casa própria.


Favelas que viraram bairros

Conjunto Fazenda Botafogo, em Costa Barros, e Parque Vila Nova, antiga Favela do Lixão, em Duque de Caxias
Conjunto Fazenda Botafogo, em Costa Barros, e Parque Vila Nova, antiga Favela do Lixão, em Duque de Caxias


Além do Trevo das Missões que era uma favela e virou um conjunto habitacional, outros casos iguais foram o da Favela do Lixão, uma favela que estava nascendo na Fazenda Botafogo e outra na Lagoinha, em Nova Iguaçu. Nesses locais o barracos deram lugar a casas e prédios.

A Favela do Lixão, na entrada de Duque de Caxias era uma vergonha. Fizemos a primeira parte das casas, depois Cabral parou com a obra. Demos dignidade aos moradores que ainda ganharam do lado, o Restaurante Popular Dom Mauro Morelli.

O Conjunto da Fazenda Botafogo tem uma curiosidade. Eu já era governador e um dia vinha de um inauguração na Baixada Fluminense, estava no helicóptero (a trabalho é bom que se diga) sobrevoando a região quando vi uma favela nascendo num descampado. Pedi ao piloto, meu amigo comandante Maia, para pousar, apesar da reclamação da segurança que achava perigoso, que dizia que eu estaria correndo um grande risco. Pousamos e os moradores quase não acreditaram. Um governador indo ali e fazendo questão de conversar com eles. Me abraçaram e pediram ajuda. Prometi que construiria casas para todos. E assim foi feito. Cumpri a minha promessa levantando o Conjunto Fazenda Boatafogo. Vocês não fazem idéia da emoção, da alegria de cada pessoa a que eu e Rosinha entregamos chaves das suas novas casas. É isso que me realiza como homem público, poder melhorar de verdade a vida das pessoas.


Casas por todo estado

Governadora Rosinha entrega casas no interior; abaixo, casas construídas no interior
Governadora Rosinha entrega casas no interior; abaixo, casas construídas no interior


Mas não pensem que fizemos casas apenas no Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense ou na Região Metropolitana. O programa Morar Feliz construiu moradias em mais de 75% dos municípios, de norte a sul do nosso estado levando em consideração a realidade de cada região.

Imaginem se nós tivéssemos recebido recursos federais como acontece com Cabral.

Por isso, em 2002 quando deixei o governo para ser candidato a presidente da República pelo PSB, quando tive mais de 15 milhões de votos, uma das minhas propostas era a criação do Ministério da Habitação. Estive no Senado (vide abaixo), onde critiquei a falta de uma política habitacional do governo FHC e defendi a criação de um ministério para cuidar dessa área prioritária para o desenvolvimento do Brasil e para dar dignidade a milhões de famílias que vivem em condições subumanas ou em áreas de risco.

Reprodução do Jornal do Senado
Reprodução do Jornal do Senado



Reforma dos conjuntos habitacionais

Conjunto do Moinho, em Campo Grande, reformado por Garotinho
Conjunto do Moinho, em Campo Grande, reformado por Garotinho


Dentro do programa Morar Feliz investimos também na reforma dos conjuntos habitacionais do estado, alguns da década de 1960, que jamais tinham passado por uma reforma. Recuperamos mais de 50 conjuntos beneficiando 46 mil famílias que voltaram a viver em condições dignas, em prédios pintados, com impermeabilização, reforma hidráulica e outras melhorias. Entre os conjuntos reformados está o maior da América do Sul, o Dom Jaime Câmara, em Bangu, onde moram 26 mil pessoas, mais do que muitas cidades. Em Bangu também fizemos um Restaurante Popular.

Como podem constatar construímos muitas casas, 28 mil, como nenhum outro governador fez. Melhoramos a moradia de dezenas de milhares de famílias. Isso sem falar no kit-construção que possibilitou a milhares de outras famílias que possuíam terrenos, poderem levantar suas casas. Foi uma verdadeira revolução habitacional, que a imprensa teve medo de mostrar, mas que agora vocês tomaram conhecimento. Isso tudo mostra que quando há vontade política, quando o interesse público fala mais alto, e não os negócios privados, como no governo Cabral, é possível fazer muito para melhorar a vida das pessoas. Essa é a função de um governo. 
FONTE: BLOG DO GAROTINHO

A Lei cidade limpa deveria ser nacional?

A Lei cidade limpa deveria ser nacional?

Implantada em 2007, a lei que restringiu propagandas em locais públicos deu uma nova cara à cidade de São Paulo. Só no primeiro ano, cerca de 1.300 outdoors e mais de 100 mil faixas foram banidos. Será que vale a pena expandi-la para todo o país? Confira abaixo prós e contras sobre a questão

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Gabriela Portilho Mundo Estranho - 07/2014
ILUSTRAÇÃO - Erik Souza


PORQUE SIM

1. São Paulo não é o único exemplo de sucesso. Mais de 100 cidades já a adotaram, total ou parcialmente. Entre elas, Londrina e Florianópolis. Grandes capitais, como Nova York e Barcelona, têm normas para a publicidade na paisagem urbana. São proibidos, por exemplo, anúncios ao redor da Torre Eifel, em Paris

2. Retirando a publicidade, aumenta a preocupação estética com construções e monumentos, que não ficarão escondidos atrás de placas. Valoriza-se o patrimônioartístico da cidade. "A paisagem é de todos, não apenas daqueles que querem vender os seus produtos", afrma a urbanista Regina Monteiro

3. "As cidades podem copiar apenas alguns trechos da lei, de acordo com suas necessidades", explica Regina. A adesão ampla resolveria outro problema: hoje, anunciantes migram os outdoors para cidades vizinhas que não têm a regra ou dão um "jeitinho", como instalar placas em terrenos particulares próximos às estradas estaduais

4. Atualmente, a publicidade está em tudo o que olhamos: na televisão, nas revistas, na internet, nos aplicativos de celular... Portanto, a diminuição dela nas ruas não prejudica nosso contato com novas marcas e produtos. E além disso, sem tantas faixas ou outdoors, conseguimos apreciar melhor a beleza da cidade

PORQUE NÃO
1. Nenhuma grande metrópole proibiu completamente anúncios exteriores, como em São Paulo. Em geral, eles são tolerados em áreas específicas, quase sempre longe dos centros históricos. Nova York e Tóquio, por exemplo, convivem bem com painéis eletrônicos de alta definição

2. "Se for organizadadisciplinada fiscalizada, não há motivos para proibir completamente a publicidade na cidade", afirma o publicitário Luís Cláudio Marchesi. Ela pode até atrair mais dinheiro para os cofres públicos. Anúncios em ônibus, por exemplo, poderiam custear o passe livre para estudantes

3. Segundo estimativas, 20 mil empregos foram encerrados em São Paulo com a restrição. Cerca de 100 empresas fecharam - não só agências de publicidade, mas serralherias, gráficas e marcenarias. Os pequenos comércios foram os mais impactados, porque não têm verba para recorrer à publicidade em outras mídias

4. Ela não só prejudica a indústria publicitária como também afeta as próprias empresas, que perdem dinheiro, porque não conseguem alcançar os clientes. Além disso, a fim de cumprir a norma, a prefeitura de São Paulo apagou murais de grafiteiros renomados, como OSGEMEO
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Amazônia sofre com o crescente desmatamento

Amazônia sofre com o crescente desmatamento

Triste notícia para as florestas: pelo segundo mês consecutivo, aumentou o desmatamento na Amazônia Legal. Segundo boletim elaborado pelo Imazon, foram detectados 355 km² de áreas sem vegetação

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Foto: Daniele Gidsicki/Creative Commons

Pelo segundo mês consecutivo neste ano, aumentou a área desmatada na Amazônia Legal, região que engloba nove estados brasileiros e corresponde a quase 60% do território do país.

Segundo o Boletim do Desmatamento, elaborado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia(Imazon), em Belém, em julho último foram detectados 355 quilômetros quadrados de áreas sem vegetação, o que representa 134% a mais do que em julho de 2013.

No mês passado, o Imazon já tinha constatado um exponencial crescimento no desmatamento em relação ao mesmo período do ano anterior, como noticiamos aqui no Planeta Sustentável 

De agosto de 2013 até julho de 2014, o desmatamento acumulado chegou a 2.044 quilômetros quadrados na região. O estado do Pará continua sendo o maior responsável por este resultado.

Já no Mato Grosso, é onde aparecem as maiores áreas de florestas degradadas, aproximadamente 97 quilômetros quadrados, número 5% superior ao encontrado em julho do ano passado.

O levantamento - que mais uma vez revela péssimas notícias, foi divulgado justamente dias após especialistas internacionais terem assinado a Declaração de Lima, em que conclamam governos do mundo todo a reconhecer o papel vital da Amazônia para a segurança climática da humanidade
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9 hábitos que ajudam você a funcionar melhor de manhã

9 hábitos que ajudam você a funcionar melhor de manhã

Mesmo quem tem disposição só durante a noite pode ter manhãs mais produtivas, com mudanças de alguns comportamentos

Getty Images
Pessoa acordando com despertador
Fazer exercícios e dedicar a parte da manhã a tarefas simples são maneiras de funcionar melhor nesse período
São Paulo – Em uma sociedade em que a maioria das empresas, serviços e atividades funciona em horário comercial, das 9h às 18h, quem tem dificuldade para levantar cedo costuma sofrer com essa rotina. Com o cansaço, sono e atrasos frequentes, as pessoas que têm hábitos mais noturnos ainda podem ficar com a fama de preguiçosas e pouco comprometidas, diante daqueles que não encontram obstáculos para começar o dia a todo vapor. Esse problema, no entanto, não precisa ser eterno.
De acordo com o psicólogo e professor Sérgio Medeiros, alguns hábitos simples podem ajudar a funcionar melhor na parte da noite. “Há certos limites. A pessoa não vai inverter completamente seu ciclo biológico, mas ela pode ser produtiva, mesmo assim”, afirma. O especialista, que também é coordenador do curso de Psicologia no centro universitário IBMR, indica algunscomportamentos e ideias úteis para dar mais ânimo durante a manhã e melhorar a qualidade de vida. Confira.
Reconhecer a dificuldade de acordar, sem culpa
Viver sem culpa e reconhecer que o ritmo do próprio corpo não é igual ao de outras pessoas “matutinas” é o primeiro passo para conseguir mudar essa realidade, segundo Medeiros. Para ele, é importante adquirir o hábito de não se depreciar ou pensar mal de si mesmo pelo fato de ter mais dificuldade para funcionar de manhã. Essa consciência pode ser muito útil na hora de dar o segundo passo.
Perceber que hábitos são mutáveis
Outro padrão de pensamento que influencia diretamente na conduta diária é a convicção de que é possível mudar. “Os hábitos são mutáveis. Não é simples mudar o relógio biológico, mas é possível”, diz. Isso significa que, ao sentir a necessidade de render mais de manhã, nada impede que o corpo e a cabeça sejam treinados para tal.
Dormir mais cedo
Muita gente que tem dificuldades para acordar cedo adota uma rotina com atividades capazes de varar a madrugada. Não é de se admirar que os bocejos e desânimo invadam as manhãs dessas pessoas. Por isso, para Sérgio Medeiros, um bom hábito a ser incorporado no dia a dia é calcular quantas horas são necessárias para ter um sono revigorante e, a partir desse número, estabelecer um horário máximo para estar na cama.
“No começo, é comum ter dificuldade de dormir mais cedo, mas é importante entender que isso é transitório”, afirma. Para estimular o sono, ele recomenda realizar atividades mais calmas pouco tempo antes de dormir, como ler um livro cujo tema não seja muito estimulante ou ligado ao trabalho.
Não sofrer por antecipação na hora de dormir
Um hábito que atrapalha bastante a qualidade do sono e que, por isso, prejudica as atividades do dia seguinte é pensar nas tarefas pendentes antes de dormir. Esse costume típico dos domingos, em que as pessoas começam a sofrer antecipadamente pela chegada da segunda-feira, prejudica a noite de descanso e aumenta as dificuldades na hora de acordar. “É programar o despertador e mudar de assunto”, diz o psicólogo.
Começar o dia com o que dá mais prazer
Organizar as ideias e colocá-las em um papel pode ajudar a perceber que levantar junto com o sol pode não ser tão ruim assim. Sérgio Medeiros afirma que vale a pena fazer uma lista com aquilo que agrada e o que desagrada na nova rotina e, a partir dela, começar o dia com as coisas mais prazerosas.
Esse hábito funciona como uma espécie de recompensa para si mesmo, por ter conseguido acordar cedo. Esse método pode ainda ser ampliado para outros horários do dia. “Já que conseguiu levantar da cama no horário, a pessoa pode estabelecer uma premiação para si, como tomar um chopp depois do trabalho ou fazer outra coisa de que goste e se sinta bem”, diz.
Realizar tarefas mais simples de manhã
Para não demorar além do necessário em determinadas tarefas e não se frustrar com isso, o ideal, segundo o especialista, é deixar os afazeres mais complexos para o horário da tarde e da noite, quando se está mais focado. Assim, o período da manhã ficaria para aquilo que for mais simples de se fazer, como atividades mecânicas ou de contato pessoal.
Tomar café
Para driblar o sono e começar bem o dia, um bom café pode ajudar a despertar com mais facilidade. O mesmo vale para outras substâncias estimulantes e que contêm cafeína, como chá preto, chá verde e chocolate. “Algumas pessoas não gostam muito ou não podem consumir, mas, para quem pode e acha bom, isso é efetivo”, afirma Medeiros.
Fazer exercícios
Outro modo de ter mais disposição de manhã é fazer exercícios físicos logo no início do dia. Geralmente, praticar atividades físicas nesse horário acelera o organismo e dá mais disposição para enfrentar os desafios do dia. Mas esses benefícios são mais sentidos se a pessoa tiver uma boa noite de sono e se estiver bem nutrida e hidratada para malhar.
Evitar bebidas alcoólicas antes de dormir
“Quem tem hábito de ingerir bebida alcoólica pouco antes de dormir deve tomar cuidado, pois a pessoa pode acordar mais cansada no dia seguinte”, afirma o especialista. Segundo ele, para modificar a rotina e acordar mais cedo e com mais disposição, é preciso abrir mão desse pequeno prazer, pelo menos temporariamente, até que o corpo se adapte à nova realidade e o horário de despertar não seja mais um desafio hercúleo a ser transposto.

A natureza remodelada

A natureza remodelada



Criaturas de todo o mundo estão se adaptando ao ser humano. É o que acontece quando aceleramos a 

evolução

por Stefan Gan

A evolução não é só aquela força que dá origem a mamutes e dinossauros ao longo de milhões de anos. Ela está agora aí ao seu lado – e, pelo que os cientistas estão descobrindo, de forma cada vez mais rápida. Basta alguma coisa dificultar a vida de uma espécie – o que os biólogos chamam de “pressão seletiva”– para que ela seja forçada a se adaptar ou desaparecer. Nas últimas duas décadas, os cientistas descobriram que essas mudanças nem sempre se dão de forma lenta e gradual – muito freqüentemente, elas acontecem em 10 ou 20 anos. Hoje, a atividade humana tem gerado pressões seletivas em várias espécies e, sem querer, estimulado os seres vivos a se adaptar a nós (veja abaixo). “É importante perceber que o que estamos descrevendo são mudanças quantitativas nos organismos, como alterações no tamanho, na forma e na idade de maturidade”, diz o biólogo David Reznick, da Universidade da Califórnia, em Riverside. Para ele, essas pequenas alterações são o primeiro passo para as grandes mudanças evolutivas, como o desenvolvimento de asas nas aves. “Não sei quais serão os resultados de tudo isso, mas acho que serão muito maiores do que o esperado”, afirma o botânico Donald Waller, da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA. Assim como o ser humano adaptou cavalos e cachorros ao seu modo de vida, é possível que ele sem querer domestique grande parte da natureza.

O mundo à imagem do homem

Nova rotina
A mudança que a humanidade está causando no clima também força os animais a se adaptar, alterando os padrões de migração ou de reprodução. Um exemplo é o esquilo-vermelho, que habita o território de Yukon, no Canadá. Por conta do aquecimento na região, a primavera chega mais cedo e as fêmeas da espécie dão à luz 18 dias antes do que ocorria há uma década. Os pesquisadores verificaram que pelo menos 13% da mudança estava relacionada à evolução da espécie e não à flexibilidade comportamental.
Peste reforçada
Insetos têm uma incrível capacidade de se adaptar às mais variadas situações – e os inseticidas e pesticidas que usamos para destruí-los só estimulam essa habilidade. Um estudo do Conselho Nacional de Pesquisa americano publicado em 2000 mostrou que alguns insetos precisam apenas de uma década para desenvolver resistência a um novo pesticida – alguns deles são imunes a vários. Estima-se que, só nos EUA, pestes resistentes a inseticidas custem entre 2 bilhões e 7 bilhões de dólares por ano à indústria agrícola.
Peixe pequeno
O bom pescador devolve os peixes menores ao rio, certo? Se apenas os peixes grandes forem pescados, no entanto, a tarefa de reprodução caberá aos peixes pequenos. Resultado: com o tempo, o tamanho da espécie tende a diminuir. Um estudo em laboratório da Universidade de Stony Brook, em Nova York, analisou dois aquários: em um, pescava os peixes grandes; no outro, os pequenos. Em apenas 4 gerações, os animais do primeiro aquário tinham em média metade do tamanho dos do segundo.
Bichos sem chifre
Caçador gosta de chifres: quanto maior eles forem em um animal, maior a probabilidade de ele ser abatido. O resultado dessa matança de chifrudos é que os genes que determinam essa característica estão sumindo. Resultado: sobram só animais com cornos pequenos para determinar o futuro da espécie. Em Alberta, Canadá, o tamanho dos chifres dos carneiros diminuiu 25 por cento nos últimos 30 anos. De forma parecida, a busca pelo marfim fez o número de elefantes sem chifres na China atingir mais do que o dobro da média normal.
Micróbios adaptados
Quase todos sabem que bactérias conseguem evoluir rapidamente e desenvolver resistência aos remédios que criamos para combatê-las. Mas a habilidade delas vai muito além disso. Em poucas décadas, bactérias conseguiram desenvolver a capacidade de quebrar e digerir substâncias que não existiam antes de o ser humano inventá-las em laboratório, como alguns herbicidas e explosivos como o TNT. Os truques para chegarem lá incluem enzimas capazes de aumentar as mutações em épocas difíceis e trocar genes entre vários indivíduos.

Vida radioativa

A vida em Chernobyl, na Ucrânia, parece estar voltando ao normal. Em 1986, uma explosão na usina nuclear local contaminou com radiação diversas regiões da Europa, destruiu florestas e provocou uma queda acentuada na vida selvagem dali. Hoje, o lugar é a primeira reserva natural radioativa do mundo e abriga mais de 100 espécies animais e vegetais. Os cientistas dizem que a biodiversidade é até maior do que antes, já que animais como ursos e lobos foram introduzidos na região depois do acidente. “O ecossistema parece estar normal”, diz o ecologista James Morris, da Universidade da Carolina do Sul, EUA, que pesquisou a região. O incrível é que a maioria das espécies não apresenta sinais físicos bizarros – em uma região com tanta radiação não seria estranho encontrar animais sem olhos ou com uma perna extra. A maioria das mutações são logo eliminadas pela seleção natural e as que permanecem são sutis, normalmente relacionadas a adaptações à radiação. Um exemplo são os ratos, quase extintos após o acidente. Hoje existem em grande número ali, apesar do estudo de um de seus genes ter indicado uma taxa de mutação 100 vezes maior do que o normal. É importante que os animais aprendam a lidar com a radiação: afinal, ela deve continuar ali por um bom meio milhão de anos.

domingo, 7 de setembro de 2014

Racionalização do Consumo da Água: O reúso para fins não potáveis

Racionalização do Consumo da Água: O reúso para fins não potáveis

Publicado por http://info.opersan.com.br/
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lavagem

Um grande equívoco ocorre no consumo da água pela maioria da população: é o senso comum de que uma água de alto padrão (ou seja, a água dita nobre ou potável) deve ser utilizada para as diferentes atividades da vida cotidiana. Se a água é um bem essencial para a vida, é preciso estar atento para o fato de que ela precisa ser preservada e utilizada com o máximo de eficiência.
Diversas pesquisas e até empresas têm aumentado seu investimento em tecnologias e análises para uma utilização mais racional do bem natural. Estima-se, por exemplo, que 33% da água usada em uma casa é gasta na descarga sanitária e que, se somada ao gasto com chuveiro, este percentual pode chegar a 70%. E então, será que essa água utilizada em vasos sanitários precisa mesmo ter o mesmo grau de pureza daquela que utilizamos no cozimento de alimentos e no consumo direto?

Salvando os mananciais

reúso inteligente da água tem como principais benefícios a preservação ecológica e a redução de custos dos processos de tratamento. Com um sistema mais integrado de uso de água, seja doméstico ou em empresas, a captação do meio ambiente é reduzida drasticamente, além de a conta ficar mais barata para quem usa e para quem trata a água no final do mês. É uma estratégia essencialmente de ganha-ganha: todos se beneficiam, inclusive as próximas gerações que ainda nem vieram ao mundo.

Como fazer reúso de água?

O reúso de água se insere dentro de uma lógica maior, que é a da “racionalização do consumo” ou a “gestão inteligente” da água. Em outras palavras, significa utilizar o tipo de água adequado para cada processo. Além disso, tecnologias como sistemas de captação de água das chuvas e sistemas de tratamento de águas e efluentes industriais e sanitários, são ferramentas que ajudam nesse processo sustentável. É importante destacar, ainda, que a gestão inteligente também abarca o retorno adequado da água ao meio ambiente, seja em qual nível isso aconteça, tornando então o ciclo completo da água.

Diferentes níveis de pureza: por um consumo racional da água no cotidiano

É indiscutível que a água para beber precisa ser potável, com o mais elevado nível de tratamento - o pleno funcionamento do nosso corpo depende fundamentalmente disso. Porém, isso não se aplica às outras atividades do nosso dia a dia. Água da chuva, água reciclada, água tratada… são diferentes os níveis de pureza da água após cada um desses processos, e também diferentes as demandas de purificação para cada finalidade. Veja como várias atividades podem dispensar a água potável e ser perfeitamente realizadas com a chamada água de reúso:
  • Irrigação paisagística: abrange a rega de parques, jardins, cemitérios, campos de golfe, campi universitários, faixas de domínio de autoestradas, gramados residenciais e cinturões verdes.
  • Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas alimentícias, plantas fibrosas e de grãos, proteção contra geadas e viveiros de plantas ornamentais.
  • Usos domésticos: limpeza de calçadas, descarga sanitária, limpeza de utensílios, jardinagem, dentre outras atividades.
  • Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.
  • Usos industriais: alimentação de caldeiras, refrigeração, água de processamento, lavagem de pisos e frotas.
  • Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, dentre outros.
  • Finalidades ambientais: aplicação em pântanos, aumento de vazão em cursos de água, indústrias de pesca, terras alagadas.
  • Usos diversos: aqüicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais.
Se considerarmos a média de consumo de água de um cidadão, que é de 150 a 200 litros de água diários, perceberemos que uma parte bastante pequena deste volume de fato exige água nobre. As outras atividades do dia a dia, tais como citamos acima, não demandam a utilização desse recurso cada vez mais escasso, abrindo caminhos para alternativas sustentáveis como o reúso.
Em busca de uma imagem mais sustentável e ambientalmente consciente, sua empresa já considera a racionalização do consumo da água como importante missão? Já havia parado para pensar que a água utilizada para a lavagem das áreas internas e externas e também a irrigação dos jardins do seu empreendimento, por exemplo, podem ser realizadas com a água de reúso? Divulgue esta ideia e entre em contato conosco para tirar suas dúvidas a respeito da solução!