quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ilha espanhola pretende usar apenas energia renovável ainda este ano

Ilha espanhola pretende usar apenas energia renovável ainda este ano
 Julho de 2014 •


A pequena ilha de El Hierro, na Espanha, está bem perto de declarar a sua independência energética. Para chegar a este objetivo e produzir 100% de sua energia de maneira renovável, as autoridades locais investiram em sistemas eólico, fotovoltaico e hidrelétrico.
A ilha faz parte do arquipélago de Canária e, mesmo tendo apenas onze mil habitantes e uma área de 260 mil metros quadrados, emite quase 19 mil toneladas de dióxido de carbono. Os novos projetos, prestes a entrar em funcionamento, devem ajudar a reduzir consideravelmente este impacto.
Conforme informado no jornal Diário de Notícias de Portugal, atualmente a principal fonte energética em El Hierro é o diesel, usado para alimentar residências e até mesmo as pequenas empresas locais. Mas, as novas estruturas permitirão uma diversificação na matriz, ao mesmo tempo em que impedirão que seis mil toneladas de diesel sejam consumidas ao ano.
Para aproveitar o potencial eólico, a ilha contará com cinco grandes turbinas, capazes de fornecer energia diretamente à rede, ao mesmo tempo em que mantêm o bombeamento de água em funcionamento. O complexo ainda terá dois tanques de água, uma central hidrelétrica e uma estação de bombeamento.
A construção do sistema começou em 2009 e envolveu 200 pessoas, entre eles biólogos e engenheiros. Inicialmente o complexo produzirá energia suficiente para abastecer 10% da demanda local. Mas, espera-se que ainda neste ano a capacidade aumente para 80% e logo chegue a produzir 100% da energia usada na ilha.
Redação CicloVivo

Comer muita carne faz tão mal quanto fumar

Comer muita carne faz tão mal quanto fumar

 4 de abril de 2014
carne1Calma lá, vegetariano, o problema não é só a carne. Abusar dos derivados animais (queijo, ovos, leite) também pode não ser uma boa escolha. O problema é o excesso de proteínas de origem animal, não apenas o consumo de carne.
É o que diz um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia. Eles descobriram que exagerar em alimentos ricos em proteínas animais aumenta em quatro vezes o risco de ter câncer – risco semelhante ao dos fumantes. E dobra a probabilidade de ter morte precoce. Pelo menos entre o pessoal da meia idade.
Para chegar à conclusão, os pesquisadores acompanharam pessoas entre 50 e 65 anos durante 18 anos. Aqueles que consumiam muita proteína (20% das calorias diárias vinham de proteínas) ocupavam o topo do ranking de vítimas em potencial do câncer (principalmente de mama ou pele). Não é preciso excluir esse tipo de comida da sua vida. É só diminuir: 0,8 g de proteína animal por quilo do seu peso é o ideal.
A explicação dos cientistas é que esse tipo de alimento reduz as atividades de um receptor hormonal que luta contra doenças relacionadas à idade. Então, quanto mais carne você come (ou queijo, leite, ovo), maior o risco de enfrentar uma dessas enfermidades lá pra frente.
Crédito da foto: flickr.com/lefthandrotation

Tartarugas mortas em Atafona

Tartarugas mortas em Atafona

Aluysio Abreu Barbosa
Jhonattan Reis
Foto: Aluysio Abreu Barbosa
FONTE: FOLHA DA MANHA
Duas tartarugas marinhas da espécie Caretta-caretta — conhecida também como “cabeçuda” — foram encontradas mortas em Atafona, São João da Barra, na semana passada. A espécie, ameaçada de extinção, tem o litoral Norte Fluminense como um dos pontos de desova. A primeira tartaruga, de aproximadamente 90 cm, apareceu morta no último dia 23. A segunda, com cerca de 60 cm, foi encontrada na mesma situação no último sábado. O tamanho médio dos animais adultos desta espécie é de 90 cm e peso médio de 150 kg, porém já foram registradas espécies de 2,70 m e com quase meia tonelada de peso.
Segundo a bióloga e executora do Projeto Tamar na Bacia de Campos, Daniella Torres, as principais causas de morte de tartarugas nas praias são a interação com redes de pesca e resíduos de lixo.
— Quando as tartarugas ficam presas nas redes de pesca, acabam morrendo. O Tamar tem sede no Farol de São Thomé e faz patrulhamento diário no litoral, para verificar se algum animal foi encontrado — explicou a bióloga, lembrando que o projeto não tinha conhecimento de animais encontrados na praia de Atafona, mas que iria apurar os casos.
Segundo ainda o Tamar, as tartarugas marinhas desta espécie se distribuem nos mares tropicais e subtropicais de todo o mundo e, também, em águas temperadas, variando de habitat ao longo da vida. Os filhotes de tartarugas Caretta-caretta vivem em alto-mar, passando a habitar áreas de alimentação situadas a profundidades entre 25 e 50 m quando adultas. A tartaruga Caretta-caretta é uma das cinco espécies marinhas que habitam a costa brasileira.
Segundo o projeto, as áreas prioritárias de desova da espécie no Brasil estão localizadas no norte da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Sergipe.
Espécie — As fêmeas podem desovar de duas a cinco vezes por estação, depositando uma média de 110 ovos em cada ocasião. A tartaruga cabeçuda é conhecida popularmente, devido à sua cabeça ser de proporções maiores que o corpo, podendo medir até 25 cm. A sua carapaça, quando adulta é em forma de coração e a cabeça larga, ampla e subtriangular, com dois pares de escamas pré-frontais e coloração marrom-avermelhada.
Os filhotes da Caretta-caretta são escuros de cor marrom dorsalmente. O tamanho de fêmeas adultas está entre 81,5cm e 120 cm, com um peso de 75 kg podendo chegar a até 200 kg. Os ovos são depositados quase sempre de noite, ao abrigo da maré alta, em ninhos escavados pela fêmea em solo arenoso.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Green Urine: xixi em praça pública vira fertilizante em Amsterdã

Green Urine: xixi em praça pública vira fertilizante em AmsterdãJéssica Miwa -03/2014 

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Você sabia que a urina humana é rica em nitrogêniofósforo e potássio e esta também é a composição de muitos fertilizantes químicos? Só que, segundo alguns cientistas, essas substâncias – principalmente o fósforo – serão escassas no meio ambiente dentro de 50 a 100 anos.

Pensando nisso, os administradores da empresa responsável pelo abastecimento de água em Amsterdã, Waternet, lançaram campanha para transformar estes resíduos naturais em adubos orgânicos. Essa prática é muito comum entre agricultores e inspirou a ideia que foi apresentada durante a Semana Internacional da Água, que aconteceu na capital holandesa no final de 2013.
Coletores de urina foram colocados em praça pública para receber doação de voluntários e testar a possibilidade de reúso. O plano era processar o material ali mesmo para aplicar em campos, jardins e telhados verdes. Só com os resíduos de Amsterdã de um ano, estima-se ser possível fertilizar área equivalente a dez mil campos de futebol.
Além de tentar garantir que o fósforo e as outras substâncias que compõem a urina não desapareçam da natureza, a iniciativa dá nova utilidade para toda urina expelida na cidade holandesa e – por que não? – em qualquer lugar do mundo. E mais: a demanda do sistema de saneamento diminuirá e, com isso, também haverá economia de recursos.
No vídeo abaixo, veja a ação realizada para divulgar o método, que contou até com apresentador de televisão local:

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Foto: Reprodução e alan_adriana/Creative Commons

Rio Paraíba tem a menor cota e água esverdeada

Rio Paraíba tem a menor cota e água esverdeada

Publicado em 07/2014 fonte Jornal  O Diário


Carlos Emir
Clique na foto para ampliá-la

O Rio Paraíba do Sul, que ontem apresentou novamente a menor cota registrada este ano, 4,80m, está com a água esverdeada. A mudança na cor da água foi notada no trecho próximo a Ponte Leonel Brizola, no Centro de Campos e ocorre em função de algas presentes no fundo do rio. A ocorrência das algas não compromete a qualidade da água e está sendo monitorada pela coordenação regional do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em Campos.

De acordo com o coordenador regional do Inea em Campos, Renê Justen, a formação de algas nesse período está dentro do processo natural do rio. Ele explica que em função do baixo nível, da incidência solar e da luminosidade, a formação de algas é favorecida e fica mais evidente. "Essas algas já estão presentes no Paraiba e diante desse processo, acabam florescendo. É preciso deixar claro que não são algas tóxicas e que o rio está sendo monitorado", disse.
Renê informou ainda que não existe uma preocupação com a proliferação das algas, já que o fenômeno não costuma acontecer em temperaturas baixas. Ainda segundo ele, a água deve continuar esverdeada em função da escassez de chuvas, que deve acontecer até setembro. Além do Inea, equipes da Defesa Civil e da concessionária Águas do Paraíba também monitoram o rio.

Bancos com carregador solar são instalados em Boston

Bancos com carregador solar são instalados em Boston
 Julho de 2014 • 


Os moradores da capital de Massachusetts (EUA) agora podem desfrutar das áreas verdes da cidade, sem deixar a tecnologia de lado. Isso porque foram instalados bancos com entrada USB para carregar dispositivos móveis.
A estação carregadora, instalada em Boston, aproveita a energia solar para manter seu funcionamento nas ruas. Batizados de “Soofa”, os bancos implantados ao ar livre ainda fornecem informações sobre localização, qualidade do ar e níveis de ruído. Os dados de sensores ambientais foram desenvolvidos pelo laboratório norte-americano MIT Media Lab.

As designers Jutta Friedrichs e Sandra Richter e a engenheira Nan Zhao são as três mulheres responsáveis pela ideia e criação do mobiliário urbano inteligente, que tem como objetivo levar os moradores a experimentarem uma cidade moderna e sustentável. “Queremos conectar pessoas e cidades por meio de tecnologias inteligentes”, afirmou Nan Zhao.
Com custo de três mil dólares, os primeiros bancos foram instalados em Boston com o financiamento da empresa de tecnologia Cisco. Cada unidade possui duas entradas USB e acomoda três pessoas. A “nova experiência social compartilhada”, como definem as criadoras, poderá chegar a Cambridge (cidade de Massachusetts) e às lojas Starbucks.


Crédito das imagens: Soofa/Divulgação
Redação CicloVivo

Aparelhos eletrônicos desperdiçam U$ 80 bi em energia em 2013

Aparelhos eletrônicos desperdiçam U$ 80 bi em energia em 2013José Eduardo Mendonça 07/2014 

gasto-energia-2013
Problema está centrado no uso do modo “standby”
Cerca de U$ 80 bilhões foram desperdiçados em 2013 por aparelhos como modems, decodificadores de TV, impressoras e consoles de games, e isto poderá chegar a U$ 120 bilhões até o final da década, afirmou hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).
A organização, baseada em Paris, diz, em novo relatório, que o problema está centrado na prática ineficiente de manter uma conexão de rede quando eles não estão em uso, o que é conhecido como “standby”, o que gasta quase tanta energia quanto durante sua utilização plena.
A AIE calcula que, em 2013, os 14 bilhões de aparelhos em rede consumiram cerca de 616 terawatts/hora (TWh) de eletricidade, a maioria disto em modo standby. Deste total, 400 TWh, o equivalente à eletricidade consumida no Reino Unido e na Inglaterra combinados anualmente, foi desperdiçada por conta de tecnologia ineficiente.
A agência nota que o uso de energia em data centers tem recebido adequadamente muita atenção e inovação, mas que a demanda de energia de dispositivos em rede deverá ter alta acentuada, com a tecnologia se espalhando por uma parte maior do mundo e a conectividade chegando a aparelhos anteriormente “burros”, como máquinas de lavar, geladeiras, centros de iluminação e termostatos.
Ironicamente, estes aparelhos podem estar conectados para reduzir as contas de eletricidade, ligando-os nas horas em que ela for mais barata.
O uso de utensílios em rede deve se expandir de cerca de 50 bilhões de unidades em 2020 para 100 bilhões na década seguinte, calculou a agência em 2012. A melhora em sua eficiência equivaleria a fechar 200 usinas de carvão de 500 megawatts cada, diz aBloomberg.
Foto: Ben Andreas Harding/Creative Commons

terça-feira, 29 de julho de 2014

Superplanta faz mais fotossíntese

Superplanta faz mais fotossíntese

Cientistas americanos criam vegetal que produz mais oxigênio e elimina mais CO2 do ar. Técnica pode resolver problema do aquecimento global

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Salvador Nogueira
Superinteressante - 05/2014
Otávio Silveira

fotossíntese é uma das invenções mais fascinantes da natureza. A vida na Terra só existe graças a esse processo, que transforma luz e CO2 em oxigênio e glicose. Mas, agora, a engenhosidade humana pode ter descoberto um jeito de turbiná-lo: com a criação de uma planta que faz 30% mais fotossíntese.

O supervegetal foi desenvolvido no Instituto de Tecnologia de Massachusetts 1, e é uma versão modificada de plantas do gênero Arabidopsis. Ela absorve mais luz e CO2, libera mais oxigênio e produz mais energia que as plantas comuns. Tudo graças à nanotecnologia.

Os cientistas injetaram nanopartículas de dióxido de cério (um metal raro) nos cloroplastos - as estruturas da planta que fazem a fotossíntese. Essas partículas de metal facilitaram o fluxo de elétrons dentro do vegetal, acelerando a fotossíntese. Aparentemente, a injeção não provocou efeitos nocivos às plantas.

A ideia, para o futuro, é criar grandes usinas só com superplantas. Elas sugariam muito CO2 do ar, o que ajudaria a brecar o aquecimento global. E também usariam a energia do Sol para produzir glicose (que depois poderia ser convertida em eletricidade para uso humano). "Essa técnica tem potencial para melhorar muito a coleta de energia solar", afirma o engenheiro químico Michael Strano, líder do estudo.

O trabalho tem gerado polêmica na comunidade científica, pois não revela todos os detalhes envolvidos no processo (talvez porque o MIT pretenda patenteá-lo). Mas pode ser o início de algo revolucionário.


*Fontes 1. Plant nanobionics approach to augment photosynthesis, Michael Strano e outros, MIT
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Índia prepara inauguração da primeira usina solar flutuante do mundo

Índia prepara inauguração da primeira usina solar flutuante do mundo
 Julho de 2014 • 


A Índia prepara a inauguração da primeira usina solar flutuante do mundo. A estrutura já está em fase de construção no estado de Kerala e deve ser capaz de produzir 50 megawatts de energia limpa. A inauguração do sistema está prevista para outubro deste ano.
A tecnologia foi desenvolvida pela Universidade das Energias Renováveis. Conforme informado por Gon Choudury, presidente da instituição, esta é uma alternativa para tornar a produção de energia solar mais eficiente, aproveitando a grande quantidade de corpos d’água existentes na Índia.
O sistema é bastante simples, com os painéis fotovoltaicos instalados em plataformas flutuantes ancoradas. Os cientistas ainda trabalham em soluções que tornem a estrutura mais segura e firme em caso de ventos fortes. Mas, por enquanto, para ser instalado em lagos, o modelo é suficiente.
As usinas flutuantes utilizam área até 20% menor que os modelos tradicionais, construídos na terra. Além disso, Choudury explica que usinas na terra tendem a perder rendimento quando o chão se aquece demais, o que não ocorre na água.
Desde que o governo indiano anunciou a intenção de expandir a produção de energia solar, os terrenos aptos às construções chegaram a aumentar 30%, de acordo com o The Economic Times, o que torna a opção de aproveitar os lagos ainda mais viável.
Choudury garante que as estruturas não devem prejudicar os mananciais. “A ecologia do corpo d’água não deve ser afetada. Além disso, a usina deve reduzir a evaporação, ajudando a preservar os níveis de água durante o verão extremo”, informou o especialista.
Redação CicloVivo

PCS realiza curso de Gestão Pública Sustentável em Colatina

PCS realiza curso de Gestão Pública Sustentável em Colatina


Por Luana Copini, da Rede Nossa São Paulo (foto: Americo Sampaio)
O Programa Cidades Sustentáveis (PCS), em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Fundação Alphaville, Associação Brasileira de Municípios e Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo – e com o apoio da Prefeitura Municipal de Colatina –, realiza o curso de Gestão Pública Sustentável.
A abertura aconteceu na manhã desta quinta-feira (17), no auditório da Diocese de Colatina, e a mesa foi composta por representantes da administração pública e parceiros do PCS, dentre eles, Leonardo Deptulski, prefeito de Colatina, Dalton Perim, prefeito de Venda Nova do Imigrante e presidente da Associação de Municípios do Estado do Espírito Santo, Romero Gobbo, prefeito de João Neiva, José Neto, prefeito de Baixo Guandu, Werle Carlos da Silva, representante da Fundação Alphaville, Dom Décio Sossai Zandonade, bispo emérito da Diocese de Colatina e Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, administrador apostólico da Diocese.
Colatina é signatária do programa desde 2013 e tem uma comissão formada para a elaboração do Plano de Metas – uma das propostas do PCS. Para Leonardo Deptulski, o curso, que será estendido até amanhã (18), é significativo para o avanço das ações previstas nos eixos do programa. “Além de sensibilizar outros municípios a aderir à Carta Compromisso, o curso nos orienta como trabalhar com os indicadores e, consequentemente, como realizar uma gestão apoiada na sustentabilidade”, destacou o prefeito.
O objetivo do curso é auxiliar os gestores públicos e técnicos das cidades signatárias a colocarem em prática a agenda de sustentabilidade prevista pelo Programa Cidades Sustentáveis, baseada nos 12 eixos: governança; bens naturais comuns; equidade, justiça social e cultura de paz; gestão local para a sustentabilidade; planejamento e desenho urbano; educação para a sustentabilidade e qualidade de vida; economia local dinâmica, criativa e sustentável; consumo responsável e opções de estilo de vida; melhor mobilidade, menos tráfego; ação local para a saúde; do local para o global; cultura para a sustentabilidade.
De acordo com Zuleica Goulart, coordenadora de mobilização do Programa Cidades Sustentáveis, “o pressuposto fundamental de uma gestão pública eficiente é a capacidade dos tomadores de decisões de avaliar adequadamente a realidade, contemplar as prioridades e necessidades da população, elaborar políticas públicas que atendam às variadas demandas da sociedade e propor planos de metas que permitam atingir estes objetivos”.
Durante o evento, a Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (AMUNES) assinou o Protocolo de Intenções que prevê uma série de ações em prol do desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras. O documento detalha que a parceria visa “promover a difusão e divulgação do Programa Cidades Sustentáveis junto aos vereadores, lideranças governamentais e partidos políticos”. Uma das diretrizes especificadas no documento prevê a articulação com as câmaras municipais para a aprovação do Plano de Metas nas cidades.
“Assinar o protocolo é pensar em um novo modelo alinhado às necessidades e à qualidade de vida das pessoas. Temos que pensar não apenas nas eleições, mas nos preocupar como as próximas gerações. O que temos visto no setor público são políticas imediatistas e pontuais, que não se preocupam com o futuro. O homem está caminhando para a sua autodestruição. Então, está na hora de pensarmos em longo prazo também”, afirmou Dalton Perim, presidente da AMUNES.
Dos 78 municípios do estado do Espírito Santo, 25 estão participando do curso, são eles: Vitória, Vila Velha, Colatina, Baixo Guandú, Marechal Floriano, Jaguaré, Marilândia, São Gabriel da Palha, Ibatiba, Aracruz, Cachoeiro do Itapemirim, São Roque do Canaã, Venda Nova do Imigrante, Santa Teresa, Afonso Claudio, Linhares, Laranja da Terra, Ibiaraçu, Marataízes, Presidente Kennedy, Pancas, Muniz Freire, João Neiva, Alto Rio Novo e Irupi.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Segunda Sem Carne: vídeo da HSI apoia campanha

Segunda Sem Carne: vídeo da HSI apoia campanha

Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 26/09/2013

Divulgação



A iniciativa da Sociedade Vegetariana Brasileira acaba de ganhar ainda mais força. A organização Humane Society International (HSI) divulgou vídeo, em português, apoiando a Segunda Sem Carne.

Lançada em 2009, a campanha brasileira se apropria de um dia da semana em que as pessoas, normalmente, escolhem para adotar novos hábitos - como fazer dieta, se matricular na academia ou iniciar um trabalho voluntário - para convidá-las a não comer carne, uma vez a cada
sete dias.

O novo vídeo, narrado pelo apresentador Cazé Pecini, explica a iniciativa, mostra às pessoas como é possível aderir à campanha e ainda explica os benefícios da Segunda Sem Carne. Entre eles, a prevenção de doenças - como problemas cardiovasculares e alguns tipos de câncer e diabetes -, a redução das emissões de gases do efeito estufa provenientes da agricultura e amelhoria do bem-estar animal. Sabia que os animais de produção são os que mais sofrem maus-tratos?

Além de governos de vários municípios brasileiros, nomes conhecidos - como o Nobel da Paz Rajendra Pachauri, os cantores Gilberto Gil e Paul McCartney, a modelo Ellen Jabour e os atores Diogo Vilela e Cleo Pires - apoiam a iniciativa. Que tal aderir também?

 

30 motivos para preservar as florestas do Brasil

30 motivos para preservar as florestas do Brasil
Julho de 2014 • 


Nesta quinta-feira (17) é comemorado o Dia de Proteção às Florestas. Esta é uma ótima oportunidade para refletir sobre o tema. Por isso, o CicloVivo aproveitou uma lista feita pelo Greenpeace, uma das ONGs de defesa ambiental mais famosas do mundo, com 30 razões para nos incentivar e alertar sobre os cuidados que devemos ter com as florestas brasileiras. Apesar de não ser uma listagem recente (ela data de 2011), os pontos apresentados continuam a ser atuais e merecem ainda mais atenção e preocupação.
Veja abaixo algumas razões para as quais precisamos abrir os olhos:

1. O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta.
2. O mundo perde 27 mil espécies por ano.
3. A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual.
4. O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta.
5. Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei.
6. Na mata atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido.
7. Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a mata atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano.
8. Perdemos 48% do cerrado.
9. Perdemos 45% da caatinga.
10. Entre 2002 e 2008, a área destruída no cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano, na caatinga o equivalente chegou a 300 mil campos.
11. Perdemos 53% dos pampas.
12. Entre 2002 a 2008 perdemos o equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos pampas.
13. Perdemos 15% do Pantanal.
14. Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal.
15. Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a três Estados de São Paulo até 2030.
16. O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito.
17. 61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas.
18. A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo.
19. Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações.
20. Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais.
21. Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de sete mil em 2010. É possível zerar essa conta.
22. Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos desvinculados da destruição da floresta.
23. Os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram em 2009 que não compram de quem desmata na Amazônia. O mercado não quer mais desmatamento.
24. O Brasil pode dobrar sua área agrícola sem desmatar, ocupando áreas de pasto ou abandonadas.
25. 60% da vegetação nativa do Brasil está contida nas reservas legais – instrumento de preservação do Código Florestal que os ruralistas tentam acabar.
26. A pecuária ocupa cerca de 200 milhões de hectares, quase ¼ de todo o Brasil. Boi ocupa mais espaço que gente. E isso porque a produtividade da pecuária no Brasil é muito baixa: um boi por hectare. Dá para triplicar o rebanho sem desmatar.
27. Um terço de todo o rebanho bovino brasileiro está na Amazônia, onde 80% da área desmatada é ocupada com bois. Ali há 22,4 milhões de hectares de pastagens abandonadas e degradadas, ou uma Grã-Bretanha, que poderiam ser reaproveitadas. Só não são porque derrubar é mais barato.
28. Mais de 70% das espécies agrícolas cultivadas dependem de polinizadores, que por sua vez dependem da natureza em equilíbrio. A FAO calcula que esse serviço prestado pelos insetos é equivalente a € 150 bilhões (R$ 345 bilhões), ou 10% produto agrícola mundial.
29. O Código Florestal  é fundamental para manter as florestas em pé.
30. Num cenário de desmatamento zero, a agricultura familiar teria tratamento diferenciado. Isso porque, a despeito de ocupar apenas 25% da área agrícola brasileira, é o real responsável por produzir a comida (70% do feijão, 58% do leite e metade do milho brasileiro vem da agricultura familiar) e por gerar emprego no campo (74% da mão de obra).
Por Redação CicloVivo e Greenpeace

Comer verduras e fazer exercício altera o seu DNA

Comer verduras e fazer exercício altera o seu DNA

Novos estudos revelam que a boa alimentação e os hábitos saudáveis são ainda mais importantes do que se imaginava - porque têm o poder de ligar ou desligar os genes humanos

por Eduardo Szklarz
Todo mundo sabe que fazer exercícios e comer verduras faz bem. Mas novos estudos estão revelando que esses hábitos são ainda mais poderosos do que se imagina: eles podem mudar o seu DNA, alterando o funcionamento dos genes.

A prova disso surgiu em um estudo realizado por cientistas da Universidade de McGill, no Canadá. Eles acompanharam 27 mil pessoas que possuíam o gene 9p21 -que aumenta o risco de doenças cardíacas. Nos voluntários que consumiram uma dieta rica em vegetais, esse gene parou de funcionar. Isso acontece porque o microRNA, molécula presente no material genético das plantas, interage com o DNA humano - tendo o poder de ativar ou desativar nossos genes. "Além dos nutrientes das plantas, também estamos comendo informações que podem regular nosso material genético", diz o líder do estudo, o bioquímico Chen-Yu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China.
Já a atividade física é capaz de mexer com o DNA dos músculos. Quando você se exercita, entram em ação enzimas que alteram o funcionamento dos genes dos músculos. "Elas reprogramam o tecido para que ele queime gordura e açúcar de forma mais eficiente", diz a cientista Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia. Em ambos os casos, as alterações são temporárias. Se você parar de se exercitar ou comer verduras, seus genes voltam ao estado anterior. A chave da vida saudável está programada no seu código genético - mas também depende de bons hábitos no dia-a-dia.