sábado, 24 de agosto de 2013

Países devem discutir modelo efetivo de desenvolvimento sustentável

Países devem discutir modelo efetivo de desenvolvimento sustentável, diz ministra



Um ano após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falou sobre a importância do encontro internacional, destacando que chegou o momento dos países desenvolvidos discutirem um modelo efetivo de desenvolvimento sustentável. As declarações foram feitas na última segunda-feira (12), durante encontro da ministra com autoridades ambientais no centro da capital fluminense para debater as consequências e o legado da Rio+20 para o planeta.
"Um dos principais pontos da Rio+20 é conseguirmos debater a questão da sociedade de consumo. É impossível erradicar a pobreza extrema nesta sociedade atual. A agenda da Rio+20 tem destacado todas as negociações internacionais de desenvolvimento sustentável e, basicamente, é uma agenda que coloca no centro da discussão a questão do homem, a questão da erradicação da pobreza e da evolução de novos modelos econômicos, para permitir que possamos tratar a sustentabilidade não só como uma questão de desenvolvimento nacional, mas de desenvolvimento global", disse Isabella Teixeira.
A ministra traçou um paralelo entre a Rio+20 e a Conferência das Nações Unidas, Eco 92. Segundo Izabella Teixeira, elas representaram fases distintas da discussão da sustentabilidade. "A Eco 92 foi um ponto de chegada, em que se negociou um conjunto de acordos legais como a Convenção do Clima e a Convenção da Biodiversidade. A Rio+20 foi um ponto de partida. A partir do que foi definido aqui há um caminho de negociação e novos horizontes."
Segundo o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, que também esteve presente ao evento, a verdadeira herança da Rio+20 só será de fato introduzida na história na medida em que ocorra uma transformação efetiva e que se consolidem os debates. “Somente na esfera do documento oficial foram criados compromissos até 2015. Ou seja, teremos três anos e meio para definir os objetivos e metas do desenvolvimento sustentável e para fazer um novo acordo global sobre mudanças climáticas”, disse Minc.

Sistema aumenta produção agrícola sem usar água ou fertilizantes

Sistema aumenta produção agrícola sem usar água ou fertilizantes


Agricultores mexicanos desenvolveram um novo produto capaz de economizar a água utilizada para irrigar as plantações e ainda diminuir o uso de fertilizantes no solo. Chamado de Solid Rain(livremente traduzido para “chuva sólida”), o produto deve ser colocado na terra em que estão plantadas as culturas, a fim de garantir que elas se desenvolvam mesmo em localidades secas.
Por ser um polímero superabsorvente, o composto dispensa o uso de água nas plantações, pois “puxa” a água e os sais minerais para a região das raízes das plantas. A substância é vendida em pó, num pequeno pacote, para ser colocada ao redor dos vegetais. Os usuários podem aplicar o produto diretamente no solo, ou, ainda, hidratá-lo com água, potencializando a ação no plantio.
Um teste de qualidade mostrou que a produtividade das culturas analisadas chegou a aumentar em 300% com o uso do composto, que dispensa água ou fertilizantes que danificam não apenas o ambiente, mas também a saúde das pessoas. Nas plantações de feijão analisadas, por exemplo, o rendimento foi de três toneladas por hectare tratado com o Solid Rain – enquanto isso, nas áreas sem o produto, a safra chegou a apenas 450 kg.
Os criadores do Solid Rain dizem que, mesmo com a aplicação em uma vegetação rasteira em desenvolvimento, seria necessário regar as plantas apenas 35 vezes por ano até que elas se desenvolvam por completo, ainda que estes vegetais estejam em locais secos ou áridos.
O uso da substância também aumentou o desempenho nas culturas de aveia: o rendimento foi de cinco toneladas do cereal nas áreas com o produto. Já nas plantações sem a “chuva sólida”, o desempenho foi 50% menor. As informações são do Grist.
Redação CicloVivo

CAMPANHA:SEJA VOCÊ A MUDANÇA DO MEIO AMBIENTE 2


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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Exposição em SP retrata mudanças na Amazônia em 25 anos

Exposição em SP retrata mudanças na Amazônia em 25 anos


Após o sucesso na cidade do Rio de Janeiro, chega a São Paulo, a exposição itinerante "Retorno à Amazônia" apresentada pela Veolia Water Brasil. Trata-se de uma expedição que teve início com o lendário Jacques Cousteau, o Rei dos Mares, em 1982, e percorreu toda a extensão de 6.800 quilômetros da Amazônia. A mostra é uma realização da Editora Cultura Sub e da Ocean Futures Society.
Há 30 anos, Jacques Cousteau, seu filho Jean Michel Cousteau e uma equipe de mais de 50 pessoas, faziam a primeira expedição na Amazônia como nunca havia sido explorada: por terra, água e ar. Vinte e cinco anos depois, seu herdeiro revisitou a grande floresta com os seus filhos e grande parte da equipe que fez a expedição em 1982, com um novo objetivo: em 25 anos, o que mudou na floresta? Essa e outras respostas estarão ilustradas nessa exposição, onde cada detalhe será desvendado em 30 telas ilustradas com as imagens feitas pela fotógrafa Carrie Vonderhaar e um painel informativo assinado por Jean Michel Cousteau curador da exposição.

Jean Michel Cousteau é Presidente da Ocean Futures Society, navegou durante décadas ao lado do seu pai e viajou ao redor do mundo se reunindo com líderes e formadores de opinião a fim de apoiar o fortalecimento e alianças pela proteção ambiental. Produziu mais de 75 filmes, ganhou vários prêmios, entre eles: Emmy, Peabody, 7 d'Or e CableACE.
"O foco dessa expedição foi observar as mudanças ocorridas na região e se as previsões feitas anteriormente se confirmaram. Infelizmente muita coisa ficou pior que o previsto, principalmente, com relação à quantidade de peixes e ao desmatamento. A exposição tem o objetivo de esclarecer as perguntas feitas por Jacques Cousteau, mostrar a beleza dessa região extremamente rica e chamar a responsabilidade para a preservação do meio ambiente", explica Ana Carolina Xavier, diretora da Editora Cultura Sub.

Além da exposição, toda essa experiência e imagens serão retratadas no primeiro livro de arte fotográfica a prova d'água, até o final do ano, pela Editora Cultura Sub. O conteúdo, de aproximadamente 250 páginas, será impresso em vitopaper, tecnologia 100% brasileira, único papel que utiliza uma mistura de vários tipos de plásticos reciclados, pós-consumo e pode ser reciclado infinitas vezes sem perder a textura e cor original.

A exposição e o livro "Retorno à Amazônia" são iniciativas da Editora Cultura Sub, com o patrocínio da Veolia Water Brasil, Cle Brasil, Grupo Bemol e apoio do Ministério da Cultura.
A exposição está no Espaço Cultural BM&FBOVESPA, localizado na Praça Antônio Prado, 48, no Centro de São Paulo. As imagens ficarão expostas até o dia 11 de outubro de 2013 e pode ser conferida de segunda a sexta das 9h às 18h. Entrada gratuita.


Gestores de dados de efluentes e resíduos sólidos terão treinamento

Gestores de dados de efluentes e resíduos sólidos terão treinamento

    Público alvo são os representantes dos órgãos integrantes do Sisnama, setor industrial, academia e sociedade civil.

    LUCIENE DE ASSIS

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) oferece aos profissionais responsáveis pelo controle e gestão de dados de efluentes líquidos, emissões atmosféricas e resíduos sólidos, referentes à Declaração Anual do Relatório de Atividades Potencialmente Poluidoras (RAPP) cursos gratuitos a distância visando disseminar os conhecimentos necessários à implementação do programa. Os cursos e as inscrições podem ser acessados por meio do portal ead.retp.com.br, sendo que o público alvo são os representantes dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), do setor industrial, da academia e da sociedade civil que contribuam com sugestões para o aprimoramento do Manual do Declarante RETP ano base 2013. 

    O portal de educação a distância foi desenvolvido para atender ao programa de capacitação de declarantes do RAPP do Cadastro Técnico Federal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursoa Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é implantar o Registro de Emissão e Transferência de Poluentes (RETP) do MMA, uma ferramenta de uso internacional, de levantamento, tratamento, acesso e divulgação pública de dados e informações sobre as emissões e as transferências de poluentes, por atividades produtivas, que causam ou têm o potencial de causar impactos maléficos aos compartimentos ambientais, ar, água e solo. 

    A declaração dos dados do RETP no Brasil, no modelo janela única, é integrada à declaração do RAPP e está em vigor desde a publicação da Instrução Normativa n° 31, de 3 de dezembro de 2009, editada pelo Ibama. Em funcionamento em diversos países, a implementação do RETP no Brasil decorre de um compromisso Internacional, firmado no Foro Intergovernamental de Segurança Química (FISQ). A partir da declaração de 2014, os dados reportados e não sigilosos do RETP por Atividades Potencialmente Poluidoras de Grande Porte serão disponibilizados para acesso público irrestrito no portal ead.retp.com.br.

    O curso A distância apresentará as alterações previstas para os campos do RAPP do CTF/IBAMA 2013; fornecerá visão geral dos métodos disponíveis para quantificar emissão para o ar, água e solo; indicar as situações em que cada método é mais adequado e auxiliará o declarante na utilização de dados disponíveis ou facilmente atingíveis, para quantificar, de forma custo eficiente, as emissões e transferências de poluentes.

    INSCRIÇÕES
    Os interessados podem se inscrever até o mês de novembro de 2013 numa das oito turmas oferecidas, que podem ter até 200 participantes cada. A inscrição é gratuita, porém restrita a profissionais envolvidos na elaboração do RAPP do Ibama, preferencialmente, representantes de atividades potencialmente poluidoras e enquadradas como de grande porte nos critérios do Instituto.

    A duração deste treinamento pode chegar a 40 horas, dependendo do interesse do participante em atividades complementares. As atividades serão divididas em três módulos, tendo a primeira e a segunda etapas duração de uma semana cada, e a terceira etapa, duração de duas semanas, totalizando um mês de curso por turma. 

    O cronograma de curso é semanal, com realização de aulas virtuais. Todos os participantes deverão acessar e realizar a aula da semana para obter subsídios suficientes ao desenvolvimento das demais etapas de estudo, compostas de leitura complementar de materiais disponibilizados nos links das aulas e no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), realização de teste com cinco questões para verificar a assimilação dos conceitos apresentados nas aulas, sendo que todos os participantes deverão responder ao teste para ter acesso ao desafio; realização do exercício de aplicação, em caráter de desafio; realização de atividades (tarefa operacional); autocorreção das atividades (tarefa operacional); e participação no fórum de discussão acerca dos temas selecionados para estudo e, também para o esclarecimento de dúvidas.

    Sistema aumenta produção agrícola sem usar água ou fertilizantes

    Sistema aumenta produção agrícola sem usar água ou fertilizantes


    Agricultores mexicanos desenvolveram um novo produto capaz de economizar a água utilizada para irrigar as plantações e ainda diminuir o uso de fertilizantes no solo. Chamado de Solid Rain(livremente traduzido para “chuva sólida”), o produto deve ser colocado na terra em que estão plantadas as culturas, a fim de garantir que elas se desenvolvam mesmo em localidades secas.
    Por ser um polímero superabsorvente, o composto dispensa o uso de água nas plantações, pois “puxa” a água e os sais minerais para a região das raízes das plantas. A substância é vendida em pó, num pequeno pacote, para ser colocada ao redor dos vegetais. Os usuários podem aplicar o produto diretamente no solo, ou, ainda, hidratá-lo com água, potencializando a ação no plantio.
    Um teste de qualidade mostrou que a produtividade das culturas analisadas chegou a aumentar em 300% com o uso do composto, que dispensa água ou fertilizantes que danificam não apenas o ambiente, mas também a saúde das pessoas. Nas plantações de feijão analisadas, por exemplo, o rendimento foi de três toneladas por hectare tratado com o Solid Rain – enquanto isso, nas áreas sem o produto, a safra chegou a apenas 450 kg.
    Os criadores do Solid Rain dizem que, mesmo com a aplicação em uma vegetação rasteira em desenvolvimento, seria necessário regar as plantas apenas 35 vezes por ano até que elas se desenvolvam por completo, ainda que estes vegetais estejam em locais secos ou áridos.
    O uso da substância também aumentou o desempenho nas culturas de aveia: o rendimento foi de cinco toneladas do cereal nas áreas com o produto. Já nas plantações sem a “chuva sólida”, o desempenho foi 50% menor. As informações são do Grist.
    Redação CicloVivo

    Batalhão da Maré, idealizado por Garotinho, foi um marco na segurança pública do Rio de Janeiro

    19/08/2013 16:18
    Batalhão da PM na Linha Vermelha, no complexo da Maré
    Batalhão da PM na Linha Vermelha, no complexo da Maré


    Em 2003, quando eu era secretário de Segurança do governo Rosinha, inauguramos o novo quartel do 22º Batalhão da PM, no Complexo da Maré. A minha idéia era colocar um batalhão na Linha Vermelha por onde vem grande parte do trânsito da Baixada em direção ao Rio de Janeiro e por onde passam os turistas que chegam ao aeroporto Tom Jobim.

    Para quem não é do Rio de Janeiro, o batalhão fica no meio da Linha Vermelha e próximo ao acesso à Linha Amarela, duas das principais vias do Rio de Janeiro, numa área cercada por favelas, e por onde passam as pessoas que chegam ao aeroporto internacional.

    Vocês já pensaram se não houvesse esse batalhão naquela via?

    O Batalhão tinha câmeras - digo que tinha, porque hoje não funcionam mais - que monitoravam não só a Linha Vermelha como o movimento nos fundos e nas laterais onde fica a comunidade. E as câmeras eram ligadas ao Centro de Comando e Controle da secretaria de Segurança Pública, que também foi criado por mim.

    Na época houve quem achasse um absurdo levar um batalhão para uma área cercada de comunidades. Mas eu já tinha feito isso com a nova sede do BOPE, no morro Tavares Bastos, aliás, a única área que realmente foi pacificada inteiramente até hoje, e nem tráfico formiguinha tem.

    Hoje, o governo Cabral quer instalar o BOPE também no complexo da Maré, e as delegacias especializadas no Jacarezinho. Ou seja, eu estava certo, embora a imprensa só tenha me criticado. 

    quinta-feira, 22 de agosto de 2013

    Megafauna foi crucial para fertilizar a Amazônia

    Megafauna foi crucial para fertilizar a Amazônia

    Com a extinção de animais como os mastodontes e as preguiças gigantes, a dispersão de fósforo na bacia amazônica teria despencado 98%

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    Redação Veja.com

    Christian Baudet/Creative Commons


    Durante milhares de anos, os animais gigantes fertilizaram a bacia amazônica ao espalhar nitrogênio, fósforo e outros nutrientes contidos em seus excrementos, antes de desaparecerem abruptamente. Com isso, privaram definitivamente a região deste aporte maciço de adubo, revelou um estudo publicado neste domingo na revista Nature Geoscience.



    Predominantemente herbívoros, estes mamíferos gigantes consumiam quantidades importantes de vegetais, absorvendo nitrogênio e fósforo que liberavam nas fezes e na urina por onde passavam. Segundo o estudo, eles também contribuíram para redistribuir esse adubo natura lem distâncias muito grandes — sem ele, os solos permaneceriam estéreis, particularmente na bacia amazônica.



    Mas o que aconteceu depois que esta megafauna desapareceu há 12 mil anos, depois de uma extinção maciça provavelmente vinculada a uma mudança climática e às atividades humanas?



    Segundo cálculos dos pesquisadores, a dispersão do adubo cessou rapidamente com o desaparecimento da megafauna, há 12.000 anos. Assim, a redistribuição de adubo acabou limitando-se aos sedimentos transportados dos Andes por meio dos rios e ribeirões. Segundo o modelo matemático desenvolvido por eles, a dispersão de fósforo na bacia amazônica teria, desta forma, despencado 98%.



    "Em outras palavras, os grandes animais são como as artérias de nutrientes para o planeta. Se eles desaparecem, é como se cortássemos essas artérias", diz o principal autor do estudo, Christopher Doughty, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. "Porque a maioria destes animais desapareceu, o mundo tem muito mais regiões pobres em nutrientes do que teria tido caso contrário."

    CONE SUL
    O estudo se concentrou na Amazônia, mas o estudioso considera provável que essas transferências de nutrientes tenham ocorrido em todo o continente sul-americano, também na Austrália e em outras regiões do planeta. Em todos os cenários, as transferências foram interrompidas com o desaparecimento da megafauna



    "Mesmo que 12.000 anos seja uma escala de tempo que não tenha grande sentido para a maioria das pessoas, com esse modelo mostramos que as extinções que ocorreram na época continuam a afetar atualmente a saúde do nosso planeta", afirmou Doughty. Segundo ele, o modelo concebido para o estudo pode ser adaptado ao nosso mundo moderno. "Podemos estimar os efeitos de longo prazo na fertilidade do solo se animais como os elefantes desaparecessem", disse.



    "Se os humanos contribuíram para a extinção em massa dos animais gigantes há 12 mil anos, então podemos concluir que eles começaram a afetar o meio ambiente muito antes do surgimento da agricultura", diz Adam Wolf, pesquisador em Ecologia da Universidade de Princeton, nos EUA, que participou do estudo.

    Debate propõe mudanças sociais a partir da culinária

    Debate propõe mudanças sociais a partir da culinária
    04 de Julho de 2013 • Atualizado às 16h41


    Dentro do tema do evento Mesa Rio: “Uma Nova Atitude para uma Nova Gastronomia”, o chef e empreendedor social David Hertz junto a Rede de Jovens Líderes Globais (YGL) e Shapers Brazil do Fórum Econômico Mundial, convidam pessoas engajadas e transformadoras, para discutir os principais ingredientes para um Novo Brasil.
    O movimento global, apelidado de Food Vision, usa o poder e o potencial ao redor da comida, para criar diálogos, conexões entre pessoas e soluções práticas, que gerem impactos positivos na sociedade.
    A edição brasileira nascerá do encontro entre pessoas influentes do mundo gastronômico, social e político, que por meio de um debate, irão propor caminhos a seguinte pergunta: Como a comida pode contribuir para o desenvolvimento social do Brasil, gerando educação, desenvolvimento e inclusão social nos próximos anos?
    Desse encontro, sairá um manifesto em forma de “receita”, com os melhore ingredientes, valores e premissas de um movimento para a gastronomia social. A proposta é contribuir com os movimentos recentes que buscam um país melhor usando aquilo que a organização sabe melhor: a comida.
    O evento acontece neste sábado (6) na Unisuam – Av. Paris, 72, Bonsucesso – Rio de Janeiro. Mais informações disponíveis no site (clique aqui). As inscrições devem ser feitas pelo e-mail:stephanie@gastromotiva.org.

    Conheça 10 benefícios da maçã

    Conheça 10 benefícios da maçã




    Um velho ditado diz que comer uma maça, por dia, mantém o médico afastado. A concentração de fibras e vitaminas B, C e E faz desta fruta uma importante aliada na prevenção de doenças. Caso não saiba do poder da maçã, conheça dez benefícios que esta fruta pode trazer.
    Diabates: A maçã é rica em pectina, uma fibra que ajuda no controle da glicemia. Recomenda-se o consumo de duas maçãs pequenas diariamente, esta quantidade é suficiente para a dose de pectina necessária.
    Colesterol: Pesquisadores da Universidade da Flórida constataram que a fibra pectina também auxilia na redução do mau colesterol ao formar uma fibra na parede intestinal impedindo a absorção do colesterol e de outras gorduras. O estudo foi realizado com 160 mulheres entre 45 e 65 anos de idade.
    AVC: Frutas com a polpa branca, como maçã e pera, podem reduzir o risco de uma pessoa sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Esta é a conclusão de um estudo feito pela Universidade de Wageningen, na Holanda, em que foram acompanhadas 20.069 pessoas, entre as idades de 20 e 65 anos. A pesquisa levou dez anos para ser desenvolvida. Após este período, os pesquisadores viram que as pessoas que mais comiam alimentos de polpa branca de frutas e legumes tinham 52% menos chances de ter um AVC. Apesar de deixarem claro que é preciso ter mais estudos para confirmar as descobertas, os estudiosos afirmam que o consumo de uma maçã por dia, reduz o risco em cerca de 40%.
    Problemas respiratórios: A maçã possui antioxidantes que ajudam a melhorar a capacidade respiratória e ainda protegem os pulmões. Uma pesquisa feita pela Universidade de Nottingham, Inglaterra, mostrou que as pessoas que comem cinco maçãs ou mais por semana têm menos problemas respiratórios, incluindo asma. A maçã também possui uma propriedade adstringente que auxilia a garganta e as cordas vocais.
    Doenças estomacais: A maçã possui agentes cicatrizantes que ajudam os que sofrem de problemas como azia, gastrite e úlceras, além de auxiliar no funcionamento intestinal. Esta fruta age de forma benéfica na mucosa do sistema digestivo. Quem tem problemas de má cicatrização, equimoses e sangramento das gengivas também pode melhorar este quadro comendo maçã.
    Prevenção de cárie dentária: Esta infecção é causada por causa de bactérias e o sumo das maçãs têm propriedades que podem matar até 80% destes germes. Por isso, alguns dentistas recomendam oferecer maçãs para as crianças que comem muitos doces, pois a fruta ajuda a proteger a superfície dos dentes e gengivas.
    Cérebro: Devido às vitaminas do complexo B, a fruta também ajuda na prevenção de todo o sistema nervoso. Isso se dá por ela ser uma ótima fonte de nutrientes, sendo rica em vitamina C e ácido fosfórico.  Desta forma, a maçã ajuda a evitar doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
    Câncer e envelhecimento: Por ser rica em taninos e flavonóides, que são fitonutrientes que agem como antioxidantes, adstringentes e antiinflamatórios, a fruta ajuda na prevenção do envelhecimento precoce. Os flavonoides também auxiliam em doenças cardiovasculares. Além disso, a maçã possui componentes que ajudam na prevenção do câncer de cólon, de próstata e de mama.
    Saciedade: As maçãs são muito recomendadas aos que querem começar uma dieta. Isso porque a fruta possui fibras que ajudam a dar a sensação de saciedade. A casca, por exemplo, possui fibras insolúveis que não são digeridas e, por isso, ficam no estômago por mais tempo. Ela também tem o poder de reduzir a vontade de comer doces e chocolates.
    Vitaminas: Não é possível falar de todos os benefícios da maçã, que são inúmeros. Mas, em resumo, por ela ter vitaminas B1, B2, B3, a fruta auxilia no controle do crescimento, ajuda a evitar problemas de pele, evita a queda de cabelo e ainda regula o organismo.
    Márcia Sousa - Redação CicloVivo

    Índia suspende teste de cosméticos em animais

    Índia suspende teste de cosméticos em animais




    A medida que proíbe os testes foi aprovada após uma extensa campanha da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), organização internacional de defesa aos animais. Houve também longas discussões com cientistas e o governo indiano aderiu à proibição assim como a União Europeia e Israel.
    "O fim de cruéis e pouco confiáveis testes de cosméticos é uma vitória para os animais e para a ciência", disse o assessor científico de política da PETA na Índia, Dr. Chaitanya Koduri, que integra o Comitê de Cosméticos Seccional da Índia e se reuniu com a Controladoria Geral do país, no início desta semana, para discutir a proibição. "PETA Índia está ansiosa para trabalhar o próximo passo com o governo: a proibição de testes de produtos de limpeza doméstica e produtos semelhantes."
    No início de março, a empresa japonesa Shiseido também anunciou a suspensão dos testes de cosméticos. Já a União Europeia proibiu a importação e a comercialização de qualquer ingrediente ou produto de beleza oriundo dos testes realizado em animais.
    Mais de 1.200 empresas em todo o mundo, incluindo The Body Shop, Urban Decay, Paul Mitchell e Tom's of Maine, juntaram-se a lista das empresas do PETA que não realizam testes em animais na elaboração de seus produtos.

    quarta-feira, 21 de agosto de 2013

    Desenvolvimento sustentável terá cinco linhas de ação, diz ministra

      Paulo de Araújo/MMAIzabella: novo caminho para não perder os avançosIzabella: novo caminho para não perder os avanços
      Inclusão social, erradicação da pobreza e promoção de uma economia verde estarão no documento da ONU.

      LUCAS TOLENTINO

      Cinco linhas de ação deverão compor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que passarão a valer a partir de 2015, em substituição aos Objetivos do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). O tema foi discutido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixiera, em conferência realizada na tarde desta segunda-feira (12/08), no Rio de Janeiro.

      O documento que contém a primeira versão dos ODS será apresentado no próximo mês em assembleia da ONU. Segundo a ministra, que integra o Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015 das Nações Unidas, os objetivos definem uma mudança na sociedade. "Os ODS sinalizam um novo caminho para não perder o que foi alcançado com os objetivos do milênio", explicou. "É preciso repaginar essa visão."

      INCLUSÃO

      Organizado pela presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a conferência enfatizou a importância da participação social no processo. Segundo Izabella, questões como inclusão social, erradicação da pobreza e promoção de uma economia verde estão entre os aspectos contemplados pelos ODS. "A inclusão social tem de estar cada vez mais presente no debate", afirmou.

      As metas propostas também deverão levar em consideração as particularidades de cada nação. "Serão trabalhadas soluções para os países em guerra e para aqueles que não vivem em regime de democracia", exemplificou a ministra. "Os objetivos tocam em uma série de situações e buscam uma ruptura com a polarização que existe atualmente."