terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Secretaria de Serviços Públicos na prestação de contas

 Marcela Araújo


Mirian Silva, moradora da Ilha do Cunha, veio ao local para conhecer todas os serviços prestados esse ano, e informou que também queria agradecer pela melhoria na limpeza onde mora Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (16) a Secretaria Municipal de Serviços Públicos está presente na prestação de Contas da Prefeitura, na praça São Salvador, durante todo o dia, mostrando seus serviços prestados à população durante o governo da Prefeita Rosinha Garotinho.
- Em três anos de governo investimos em infraestrutura, conseguimos colocar Campos no topo de tratamento de resíduos do estado do Rio de Janeiro - ressalta o Secretário de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque.
A maior novidade da secretária é o disk entulho, onde a população, através de uma só ligação, consegue pedir o serviço de coleta de pequenos volumes de entulhos e demais resíduos para sua casa, rua e bairro. 
Construção da Usina de Tratamento dos Resíduos de Saúde para a correta destinação  do lixo hospitalar, implantação do aterro sanitário de Conselheiro Josino, da Usina de Reciclagem da Codin, do projeto de paisagismo das praças, canteiros e jardins, embelezando toda a cidade, expansão da coleta seletiva, com 2.500 quilos de lixo reciclável por dia, projeto “Vale Reciclagem”, onde a secretaria troca adubo orgânico por lixo reciclável, campanha de Logística Reversa, onde são recolhidos telefones celulares, baterias e outros resíduos que causam contaminação do meio ambiente, criação de postos de entrega voluntário de lixo são diferenciais que a secretaria oferece para a população.
O programa Jogue Limpo, que  recolhe as embalagens de óleo lubrificante, distribuições de sacolas bio degradáveis para os veículos, criação do Projeto de Arborização e Reflorestamento de Campos, para o plantio de 100 mil mudas de árvores em todo município e demarcação de 22 lagoas de Campos, são outros serviços que foram prestados pela secretaria nesses três anos de governo.
Mirian Silva, moradora da Ilha do Cunha, veio ao local para conhecer todas os serviços prestados esse ano, e informou que também queria agradecer pela melhoria na limpeza onde mora “Não precisamos mais ter medo de doenças transmitidas pro ratos, por exemplo, nossos terrenos estão sendo limpos e o lixo sempre é recolhido” explica à moradora.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Conselhos nacionais vão avaliar plano de resíduos sólidos 02 de dezembro de 2011 • 09h57

A versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai ser submetido a conselhos nacionais de meio ambiente, cidades, saúde e política agrícola, quando poderá receber novas contribuições. Após essa fase, será enviado ao Palácio do Planalto.

Na última de uma série de audiências públicas realizadas em várias cidades do País, o documento recebeu 168 emendas. Para o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, é fundamental contar com sugestões dos diversos setores envolvidos. "O plano é para todos eles", afirmou.

O resultado das consultas públicas é um documento que estabelece diretrizes, estratégias, cenários e metas para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Visto como um novo pacto entre governo e sociedade civil, o plano prevê um conjunto de medidas que deve resultar no fim dos lixões, implantação da coleta seletiva, valorização dos catadores e incentivo ao consumo consciente.
Em meados de 2012, o grupo coordenado pelo ministério e composto por dez ministérios, Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, vai encaminhar a proposta ao Palácio do Planalto. O texto final, que será transformado em decreto presidencial, prevê a realização de um novo e amplo diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no Brasil, traça metas e estabelece prazos para o cumprimento de etapas que resultaram no fim dos lixões e instalação de aterros controlados para destinação exclusiva de rejeitos.

*Fonte:http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5499733-EI10411,00-Conselhos+nacionais+vao+avaliar+plano+de+residuos+solidos.html

‘Lixômetro’ é instalado na orla da Pampulha para campanha educativa

Caixas transparentes foram instaladas para recolher lixo de córregos da região.
Em 2011, SLU recolheu cerca de 500 t de resíduos nos cursos d’água de BH.

Do G1 MG



Quatro caixas transparentes foram instaladas nesta quinta-feira (10) na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, para mostrar à população a quantidade de lixo retirada dos córregos da região. O “lixômetro”, como é conhecido, vai ficar na Praça Geralda Damata Pimentel até este domingo (13). Desde o início do ano, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) retirou cerca de 500 toneladas de resíduos dos cursos d’água da área. A região é conhecida por ser um dos cartões postais da capital mineira.
No local, foram recolhidos calçados, pneus, computadores, sofás, um vaso sanitário e até mesmo uma cela de montaria. Os objetos maiores foram colocados ao redor das caixas.

A iniciativa já foi realizada na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em setembro de 2011. Ao todo, foram recolhidas 14 toneladas de lixo durante a campanha educativa.

Por Regina de Oliveira
Quem chega a Campos já percebe que a cidade está diferente. Flores, arbustos e palmeiras dão um colorido diferente a diversos pontos do município, desde que foi iniciado o Projeto de Paisagismo, através da secretaria municipal de Serviços Públicos. Jardins e canteiros deixam mais bonitos praças, avenidas e o antigo Trevo do Índio, na Estrada do Contorno.
Morador do Parque Leopoldina, o advogado Ernesto Vicente de Oliveira Filho, 69 anos, está satisfeito com o projeto. Afinal, bem perto da casa dele, a Praça Ribeiro do Rosário foi revitalizada e oferece agora lazer e segurança. Agora, na opinião de Ernesto, falta apenas uma academia ao ar livre.
- Antes, o local era ocupado por pessoas que cometiam roubos e usavam drogas. Minha família evitava até passar aqui, por medo. Mas agora tudo mudou. Temos um comércio funcionando, um ambiente mais bonito e agradável e aquelas pessoas que ameaçavam nossa segurança já não estão mais - explicou o advogado.

Município que não planejar tratamento de resíduos sólidos perderá R$ 70 mil

 Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga municípios a eliminar os lixões e implantar aterros sanitários até agosto de 2014. Depois disso, esses locais receberão apenas materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados.(1’24” / 371 Kb) - Os estados, municípios, consórcios públicos e o Distrito Federal receberão R$ 70 milhões, em 2012, para o gerenciamento dos resíduos sólidos. 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece que os municípios eliminem os lixões e implantem aterros sanitários até agosto de 2014. Depois disso, esses locais receberão apenas materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados.  
Para continuar a ter acesso a recursos do governo federal nos anos seguintes, os estados e municípios estão obrigados a elaborar seus Planos de Resíduos Sólidos até agosto de 2012.
As propostas precisam prever mecanismos de participação de órgãos públicos e da sociedade civil, por meio de conselhos de políticas públicas. As decisões devem considerar o posicionamento de movimentos sociais, organizações locais de catadores de materiais recicláveis e outras instâncias de participação e controle social.
O Objetivo do Plano é assegurar a gestão adequada dos resíduos sólidos e estimular a coleta seletiva e a comercialização de materiais recicláveis. Também estão previstos o apoio a catadores e a adoção de um sistema ambientalmente adequado.
comentário:Campos já tem novo aterro em Conselheiro Josino, Usina de lixo Hospitalar na codim e Usina de Recicláveis.Estamos no topo em relação ao tratamento de resíduos.
*Fonte:De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.

Contrato de revitalização da Orla será assinado na sexta-feira


Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Serão remodelados sete quilômetros, entre o Gasômetro e a Ponta do Dionísio
Serão remodelados sete quilômetros, entre o Gasômetro e a Ponta do Dionísio
O prefeito José Fortunati assina nesta sexta-feira, 16, às 9h30, o contrato para revitalização da orla do Guaíba. A cerimônia será realizada no Centro Cultural Usina do Gasômetro. O evento, inicialmente marcado para amanhã, foi transferido em função das agendas da presidente Dilma Roussef e do prefeito José Fortunati. 
A intervenção, há muito esperada pelos porto-alegrenses, compreende uma extensão de 5,9 km, entre a Usina do Gasômetro e o Arroio Cavalhada, em frente ao Barrashopping. O projeto será desenvolvido pela equipe do arquiteto Jaime Lerner.
O trabalho, que será feito em etapas, iniciará no trecho entre a Usina e a primeira curva da avenida Beira Rio, sentido centro-bairro. Entre as melhorias estão previstas as construções de um terminal para barcos de turismo, calçadão, ciclovia, banheiros, quadras esportivas, instalação de bancos e quiosques, entre outros. Segundo Fortunati, o objetivo da prefeitura é dar unidade para orla e  uma concepção integrada, de ponta a ponta.“Queremos propor um espaço qualificado e funcional, que as pessoas gostem e que tenham prazer de estar”, afirmou o prefeito. 
O prefeito destacou ainda a importância de Lerner à frente do projeto. “A escolha do Jaime se deu pois ele já fez a concepção do Cais que está integrado a Orla. Além disso, tem competência e saber notório sobre o assunto. É hoje a pessoa mais adequada e preparada e por isso está sendo contratado. Como queremos o melhor para Porto Alegre, estamos contratando o melhor”, ressaltou.
A previsão é de que as obras, que serão feitas com recursos próprios do município, iniciem entre abril e maio de 2012. 

Nova contratada inicia coleta de lixo domiciliar amanhã


O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e a empresa Revita, vencedora da licitação, formalizaram na tarde de terça-feira, 6, o contrato emergencial para o serviço de coleta regular de lixo orgânico domiciliar de Porto Alegre, com duração de seis meses. A empresa assumirá a coleta a partir de amanhã, 14,  mantendo os roteiros já praticados na cidade, definidos pelo departamento.
Conforme o diretor do DMLU, Mário Moncks, serão utilizados 50 caminhões no serviço, sendo 43 compactadores e sete veículos de menor porte para coletar o lixo em lugares de difícil acesso. A empresa Sustentare, que solicitou a rescisão do contrato, realizará a coleta até a terça-feira, 13.
Transparência - Por iniciativa da prefeitura, o processo de transição na prestação de serviço da coleta de lixo está sendo acompanhado pelos órgãos de controle da administração pública - Ministério Público e Tribunal de Contas. Moncks e os secretários municipais de Gestão, Urbano Schmitt, e do Gabinete de Assuntos Especiais, Edemar Tutikian, foram recebidos em reuniões pelo presidente em exercício do TCE, Algir Lorenzon, e no MP, pelas promotoras da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre Ana Maria Marchesan e Annelise Steigleder e a promotora de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre, Luciana Maria Ribeiro Alice, que manifestaram apoio aos procedimentos adotados pelo município e estão colaborando na transição. 

Notificada empresa que despejou resíduos na rua

Denise Ferreira

A Secretaria de Serviços Públicos notificou uma empresa de recauchutagem nesta terça-feira (13), por despejo irregular de resíduos em via pública. Foi fixado o prazo de 48 horas para retirada do material e se a determinação não for cumprida será gerada uma multa pela infração. O secretário Zacarias Albuquerque foi ao local, na Rua José Naked, no Parque Julião Nogueira, para vistoriar pessoalmente o problema e teve a informação de que houve uma falha operacional.
- O local indicado para despejo de resíduos provenientes de materiais e serviços é o aterro sanitário da Codin. Neste caso, foi explicado que o material se extraviou indo parar na rua, porque o transportador contratado fez o serviço errado. Todos têm que se adequar ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - informa o secretário.

*Fonte: Site da PMCG

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ecoeficiência de sacolas depende do comportamento do consumidor

Em tempos de ecoeficiência, há quem acredite que as sacolas retornáveis são a melhor opção na hora de fazer compras.
Mas, de acordo com um estudo inédito, realizado pela Fundação Espaço ECO e Instituto Akatu, não é tão simples assim dizer que as sacolas retornáveis são melhores para o meio ambiente.
Ciclo de vida das sacolas plásticas – Os pesquisadores analisaram o chamado “ciclo de vida” de oito opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro.
Isso incluiu sacolas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis (papel, ráfia, tecido e TNT – tecido não-tecido). Todas foram avaliadas para um período de um ano.
Foram considerados vários cenários, envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado e de descarte do lixo, matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada uma, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não para reciclagem.
“Percebemos que cada material tem um desempenho mais adequado dependendo da função e da maneira como é empregado”, explica o gerente de ecoeficiência da Fundação Espaço ECO, Emiliano Graziano.
Vantagens e desvantagens de cada tipo de sacola : Segundo o pesquisador, a relação entre o número de idas do consumidor ao supermercado, o número de vezes que ele dispõe seu lixo em sacolas plásticas e o tamanho de sua compra definem quais sacolas são mais eficientes do ponto de vista da preservação ambiental.
Segundo os pesquisadores, as sacolas descartáveis são vantajosas em um cenário considerado de poucas compras (até duas idas ao supermercado por semana).
Já em situações de mais compras (mais de três visitas semanais ao supermercado), as sacolas descartáveis só seriam vantajosas se usadas no descarte de lixo ao menos três vezes por semana.
As sacolas de papel não se mostraram vantajosas em relação às demais em nenhum tipo de cenário. O motivo é a baixa capacidade de carga, reúso e reciclagem.
“O papel, por ter ficado como alternativa mais impactante no caso base do estudo, não significa que será sempre pior nas situações em que pode ser substituído pelo plástico. Ou seja, o desempenho da sacola de papel, como também ocorre nas outras alternativas, está diretamente ligada ao seu eco design (forma, estrutura, quantidade de matéria-prima empregada) e à sua condição de uso e durabilidade,” esclarece Graziano.
A sacola oxidegradável também não apresentou desempenho ambiental melhor do que a sacola descartável tradicional.
Polêmicas – O resultado é contrário ao que tem sido apregoado pela mídia, mas é coerente com outras pesquisas.
Este estudo, foi financiado pela Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, portanto, com interesses na questão.
Por outro lado, a empresa já fabrica também plásticos à base de cana-de-açúcar e teve o primeiro plástico verde certificado do mundo.
Outra crítica é que o trabalho não incluiu entre os fatores de impacto ambiental o tempo de decomposição de cada um dos materiais, principal preocupação daqueles que se opõem às sacolas plásticas.
Ou seja, perdeu-se uma boa oportunidade para um parecer científico sobre o assunto.
Hoje a população recebe como informação apenas boatos e mitos: é possível encontrar na imprensa estimativas de degradação das sacolas plásticas que variam de 50 a 1.000 anos, sem a citação de nenhum estudo científico para embasar as afirmações. 

*(Fonte: Site Inovação Tecnológica)

Secretário Catador ? Não ,é o Secretário indignado.

Final de semana passada, foi descartado 14 caminhões de resíduos de pneus nas Ruas José Naked e rua C no Parque Julião Nogueira.Foi uma "porcalhada" só.Muito incomodado,hoje resolví mexer no lixo para identificar a origem do resíduo e encontrei o responsável.Chamei o Coordenador de Postura,fomos a empresa e a mesma foi notificada para em 48 h. remover todo este resíduo para o aterro sanitário.
Na empresa, ví o processo industrial da empresa, que é bastante interessante.A raspa do pneu é comercializado para indústria de S.Paulo que fabrica tapetes automotivos e as carcaças, que não mais servem para serem recauchutados,também é destinado à São Paulo e utilizado na fabricação do asfalto ecológico.Essa é a grande novidade para aproveitamento dos pneus de forma ambientalmente conforme previsto na logística reversa.Voltando ao caso, o empresário,contratou um caminhoneiro que fez esta lambança. Era um lote antigo e volumoso  que estava misturado com papelão,aparas e etc. e não pode vender à S. Paulo.

Mutirão da limpeza até domingo em diversos pontos

Emilly Maitan

Até domingo (18) a equipe de limpeza vai percorrer diversos pontos no município Foto: Roberto Joia

Até domingo (18), a equipe responsável pela limpeza pública, organizada pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, estará presente em diversos pontos do município. Entre eles, o distrito de Ururaí, além do Parque São Caetano, Parque Santo Amaro, Farol de São Tomé e o bairro da Penha.
O mutirão da limpeza realiza atividades de coleta do lixo diária e em dias intercalados, de acordo com a necessidade de cada local. A equipe também prossegue executando tarefas como retirada de lixos e entulhos, capina, varrição, roçada de vegetação, remoção de terra e areia nas ruas, pintura de canteiros, de meio fio e bases de poste e a limpeza de bueiros.

*Fonte: Site da PMCG

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Alternativas para aproveitamento da casca do coco verde

  • A casca do coco verde pode ser utilizada na fabricação de vasos, estofamentos e forramento interno de automóveis








  • PORTAL DO AGRONEGÓCIO
    Segundo a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), o beneficiamento da casca do coco verde constitui um projeto de inclusão social, como forma de agregar valor aos resíduos da cultura do coco, além de contribuir para o fomento e incremento de renda da população excluída. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que tem a participação dos engenheiros da EBDA, Fernando Ramos Florence e Jorge Silveira.
    Segundo Florence, o Estado da Bahia é o maior produtor de coco do Brasil com uma área plantada de 83.115 hectares e produção superior a 623 milhões de frutos. Cultura tradicional dos solos arenosos da faixa costeira do estado, gera um resíduo (a casca) que possui um aproveitamento insignificante, pois somente duas empresas de beneficiamento da casca estão instaladas no Estado, no município do Conde.
    "Praticamente a casca do coco no Estado da Bahia é considerada lixo. No caso específico do coco verde, a casca é coletada na praia, custa recursos ao poder público, no sentido de coletar, transportar, além de provocar a redução do tempo de vida útil do aterro sanitário e não gerar renda, inclusão social e nem emprego. O aproveitamento desse material poderia gerar tudo isso para o pessoal que vier a trabalhar com o beneficiamento da casca", destaca Florence durante sua participação no Prosa RuralEle esclarece que o subtrato (pó) representa uma alternativa para a produção de mudas. "O substrato, por exemplo, pode ser amplamente utilizado na produção de mudas em grande escala, pois tem a capacitade de absorver 8,4 vezes o peso seco dele em água. Já a fibra pode ser usada principalmente na indústria automobilística e na contenção de encostas".
    De acordo com Florence, a fibra do coco foi recentemente exportada pelo Estado do Pará para a indústria calçadista da Espanha para a produção de palmilhas. "Isso porque a fibra de coco tem um efeito térmico e acústico".
    Por sua vez, Jorge Silveira destaca o uso do cocoxim (vaso feito com a casca do coco) como alternativa ecológica para o plantio de plantas ornamentais no lugar no xaxim. Ele lembra que o xaxim está em extinção, pois durante muitos anos foi uma planta muito utilizada para a confecção de vasos e hoje sua venda é proibida pelo Ibama.
    "No cocoxim é possível cultivar qualquer tipo de planta, desde que você o coloque na água por 24 horas para a retirada do tanino, substância que pode matar a planta. Feito isso, é possível utilizar o cocoxim para qualquer cultivo de plantas ornamentais. O cocoxim pode durar cerca de dez anos. Além disso, contém ferro, fósforo e potássio, muito bom para o desenvolvimento das plantas", explica Silveira durante entrevista ao programa de rádio da Embrapa.
  • Brasil terá sistema nacional de monitoramento de resíduos sólidos até 2013



    O governo federal trabalha na estruturação de um centro de monitoramento de resíduos gerados no país, que deverá entrar em operação em 2013. A previsão foi feita, pelo secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, ao participar de debate promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
    Será o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) que, segundo Bonduki, reunirá, em uma única central, informações sobre todos os resíduos gerados no país. Ele explicou que alguns tipos de resíduos, como os hospitalares, já têm sua destinação monitorada e fiscalizada. O objetivo, agora, é fazer isso com todos os tipos de materiais.
    O Sinir terá um papel fundamental para a fiscalização do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada e regulamentada em 2010. A lei prevê o fechamento de todos os lixões até 2014, o envio do lixo a aterros sanitários ambientalmente adequados e a criação de cadeias de recolhimento e reciclagem de materiais. Cidades, estados e setores produtivos que não respeitarem o determinado pela PNRS estarão sujeitos a punições. O Sinir será a base de dados usada para essa fiscalização.
    Segundo Bonduki, para quem o sistema deverá funcionar em, no máximo, um ano e meio, o mecanismo será importante para o cumprimento de metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “O sistema de informação e monitoramento será fundamental para que se regule o cumprimento das metas do plano nacional”. O plano está em fase final de elaboração e vai estabelecer metas sobre como as mudanças no tratamento do lixo terão de ser implementadas. A criação do plano estava prevista na PNRS e deve ser concretizada no primeiro trimestre de 2012.
    O plano servirá como base para os programas estaduais e municipais de resíduos que também terão de ser formulados.
    Bonduki destacou que a PNRS é uma política ampla e que precisa do envolvimento de todos para que dê certo. Para ele, só com a participação de todas as esferas de governo, das empresas, dos catadores e toda sociedade o problema dos resíduos será equacionado.
    O Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos por dia – pouco menos de 1 quilo de resíduo por pessoa. Desse total, 58% são levados a um aterro sanitário, recebendo, assim, tratamento adequado. Já o restante, geralmente, é levado aos lixões.
    *Editado pelo blog
    *Fonte:http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/brasil-tera-sistema-nacional-de-monitoramento-de-residuos-solidos-ate-2013/

    Bicicleta Lixeira

    Bicicleta lixeira utilizada no evento ECOBIKE, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Densenvolvimento Econômico. Os bons passeantes tiveram a oportunidade de descartar suas garrafas de água mineral na lixeira e não nas ruas.
    CIDADE LIMPA É A QUE MENOS SUJAMOS!

    Parabéns, Escola Municipal Marechal Castelo Branco!


    (convite da Professora Coordenadora)Senhor Secretário,Atendendo convite,fiz visita rápida na referida escola, que participa ativamente da coleta seletiva executada pelo município, através da concessionária e só tenho elogios para a direção, funcionários e alunos. Após mais de um ano da última reforma, a escola continua bastante limpa e conservada, além do trabalho de educação para gestão de resíduos. Foram vinte minutos de passagem pela escola, mas com muitos elogios a fazer.


    Parabéns pelo belíssimo trabalho que vem desenvolvendo no Município, fico muito grata pelo contato sobre o Projeto Cidade Limpa, pois a nossa escola está participando da Coleta Seletiva e divulgação da troca do lixo e do óleo usado. Ficaremos muito honrados pela sua presença em nossa Escola no dia 12/12/2011 às 9h para assistir a culminancia do nosso projeto e premiação das melhores frases sobre o lixo realizadas com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental.
    Atenciosamente,
    Professora Josilma Gomes Moço
    Escola Municipal Presidente Castelo Branco
    Tel: 27208066

    quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

    Reciclagem de CPU(motor de computador) e impressora

     

    As velhas atitudes em relação ao lixo, que provocam degradação do ambiente, compulsoriamente deverão ser mudadas. Foi-se o tempo que bastava depositar todo tipo de lixo em saco plástico, colocar no horário em frente da casa para coleta e a partir daí o problema seria da concessionária da coleta de lixo ou da prefeitura.

    Com a Lei da Política nacional de Resíduos Sólidos a responsabilidade pela correta destinação dos diversos tipos de resíduos (lixo) é responsabilidade compartilhada entre as empresas, coletividade e poderes públicos. Os resíduos eletrônicos (TV, microondas, DVD, celular etc.) não podem ser destinados para a coleta de lixo, nem tão pouco descartados nas vias públicas ou áreas particulares, pois se constitui infração à legislação ambiental e de postura.
    Em Campos, a Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos viabilizou parceria com empresa de reciclagem e a partir do dia 19/08/2011, estamos recebendo, na sede da mesma, TÃO SOMENTE CPU E IMPRESSORAS INSERVÍVEIS de pessoas físicas. Eventual descarte, em grande quantidade, de empresas deverá ser feito contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos.
    Em relação à telefones e baterias de celulares, o usuário final deve entregá-lo nas lojas das concessionárias (VIVO, TIM, OI, CLARO, NEXTEL). Outros bens que compõem o chamado lixo eletrônico orientamos guardá-los em casa até definição que será dada pelo Ministério do Meio Ambiente até março de 2012.

    *Mais informações sobre o mundo da limpeza e outros:

    Twitter: zacaalbuquerque@live.com

    Em caso de Reclamações e sugestões, ligue para o Disque limpeza da Secretaria de Serviços Públicos - tel. 2726-4809.

    Logística Reversa de Pilhas Alcalinas e Outras Inservíveis em Campos

     

    Foi-se o tempo que  todo tipo de residuo que tinhamos em casa ou na empresa podia-se descartar tudo em um saco de lixo comum.Pela nova legislação ,alguns residuos obrigatoriamente devem retornar ao comerciante,fabricante e importador,e que denomina-se LOGÍSTICA REVERSA.E o caso das pilhas e baterias alcalinas.No exercicio da cidadania ,cada munÍcipe deve fazer a devolução na loja onde comprou .Em Campos ,a SSP identificou os seguintes estabelecimentos que após receber estes residuos,posteriormente destinam para as indústrias de ,que destinam para a cadeia da reciclagem em São Paulo.
    • Eletrônica Real - Rua Boa Morte esquina com Rua Gil de Góis - telefone (22) 27240260
    • Eletrônica São Salvador - Rua Dr. Gesteira Passos, nº 38, Centro - telefone (22) 27330576
    • Agência Correios Campos dos Goytacazes - Praça Santíssimo Salvador, nº 53 - Centro - telefone (22) 27331641
    • Banco Santander - todas as agências de Campos dos Goytacazes
    • Supermercardo Wal-Mart.Av. Nilo Peçanha,s/nº
    • Agência da AMPLA-Rua Gov. Teotônio ferreira de Araújo,Centro

    Logística Reversa de telefones celulares e suas baterias


     

    No Brasil são 224 milhões de usuários de telefones celulares, colocando o país entre os campeões de uso da telefonia celular. No Estado do Rio de Janeiro, Campos, proporcionalmente, tem o maior número de usuários. Conforme pesquisa da ANATEL são 130 usuários para acada grupo de 100, o que significa que milhares de campistas usam dua linhas.

    O aparelho que é um bem quando perde a utilidade deixa de ser bem e se transforma em resíduo (lixo). O que fazer com esse tipo de lixo que quando jogado no ambiente (rios, lixões etc) é extremamente nocivo, pois possui componentes químicos altamente poluentes?

    FAÇA A COISA CERTA! ENTREGUE SEU CELULAR OU BATERIA EM UM DOS ENDEREÇOS, SEGUINTES:
      • CONCELL - Rua Gesteira Passos, 34 - Centro - Telefone: 3211-4107/2735-1804
      • CELL CENTER - Av. Alberto Torres, 17 - Centro - Telefone: 2733-4107
      • VIVO - Av. Rui Barbosa, 1001 - Centro e Parque Centro Shopping
      • CLARO - Rua Sladanha Marinho, 416, loja 103 - Centro - Telefone: 3052-9836
      • OI - Rua Tenente Coronel Cardoso, 445, lojas 1 e 2 - Centro - Telefone: 2723-0000 (próximo ao prédio da antiga Telemar)
    Faça a diferença para a limpeza e o ambiente da sua cidade!

    Lâmpadas Fluorescentes


     

    Sr. (a) Munícipe,

    A Prefeitura de Campos tem o dever de coletar o seu lixo doméstico. No entanto, nem todo o lixo da nossa casa ou empresa é resíduo domiciliar. Pilhas, baterias de equipamentos eletrônicos, inclusive bateria de telefone celular e o próprio telefone celular, pneus e também, lâmpadas fluorescentes são classificados como lixo especial.
                No caso das lâmpadas fluorescentes, você munícipe, que tem a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade na gestão deste tipo de resíduo, deve adotar as seguintes atitudes, de acordo com a Lei Estadual 5.131/2007, Decreto Regulamentar 41.752/2009 e Lei Federal 12.305/2010:

    1 - Deverá se dirigir com sua lâmpada inservível e entregar na loja onde foi adquirida;

    2 - Nas lojas que comercializam lâmpadas fluorescentes, em geral, a mesmas, por força de lei deverão ter caixas para armazená-las. Caso haja dificuldade ou recusa da loja em receber as lâmpadas, manter contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é o órgão responsável pela fiscalização ou com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, através do Disque Limpeza (22-2726 4809).

    A Secretaria Municipal de Serviços Públicos informa também, que com base na lei, lâmpadas fluorescentes que forem disponibilizadas para coleta terão sua coleta recusada e posterior adoção de medidas por parte do órgão público.

    Cidades conscientes de seus resíduos

    Ao dar início às apresentações, Javier Maroto, prefeito de Victoria-Gasteiz, nomeada Cidade Verde Europeia 2012, demonstrou estratégias e políticas aplicadas ao tema em uma população local de cerca de 250 mil habitantes. Para Maroto, “o grande desafio é fazer com que cada habitante se preocupe com a destinação dos resíduos de seu próprio consumo”. 

    O diretor da Agência de Resíduos da Catalunha, Josep Maria Tost, dividiu com a plateia as políticas que também fizeram da gestão catalã um modelo de sustentabilidade. “Foram vinte anos trabalhando o tema, a partir de diretrizes e leis nacionais e da União Europeia. Não foi feito de um dia para o outro.” Segundo Tost, para sanar o problema das sacolas plásticas, “foram três anos de trabalho e muitos acordos para chegarmos em consensos. Negociamos com os fabricantes de sacolas plásticas, criamos mecanismos de controle que incluíram inspeções e multas”. O diretor acrescentou também que os valores arrecadados pelo “imposto verde” são revertidos para os programas de reciclagem dos municípios. 
    Assim, Tost sugeriu, “no Brasil não se deve ter pressa, mas aprender conjuntamente. Reciclar é uma das obrigações dos cidadãos do Século 21. Na Espanha, nossa motivação vem principalmente da geração de empregos e economia de matérias-primas”. 
    Acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil (PNRS), Pedro Stech, diretor de Tecnologia Ambiental da empresa Estre, alertou sobre a importância da gestão integrada entre municípios. “A PNRS deu enfoque a um tema que antes ficava em segundo plano, entre pessoas sem conhecimento pleno do trabalho. Os resultados melhoraram, a gestão tornou-se um ponto importante e a iniciativa privada passou a ver grandes oportunidades.” 
    No Brasil, segundo Stech, “ainda vivemos a realidade dos lixões. O destino de muitos deles é desconhecido e o gerenciamento, inadequado”. Para ele, “existem dois marcos na Política Nacional: o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que uniu a coleta seletiva, cooperativas e consórcios, oferecendo soluções conjuntas regionais, em regiões metropolitanas. Depois, vem o fato de que em 2014 os lixões serão proibidos no país. Isto gerará um novo ciclo de negócios na área”, acredita. Para Stech, “aterros controlados são formas de esconder o problema, sou contra. O mínimo que podemos aceitar são os aterros sanitários”, defendeu. 
    Para Maria Cecília Loschiavo, titular da Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo, é fundamental uma revisão do conceito de design: “uma compreensão leiga privilegiou aspectos estéticos nas práticas industriais. A PNRS nos traz vitalidade para trabalharmos a ‘desbanalização’ do termo”. Ela defendeu que “viemos de uma história de escassez para a de abundância. No Século 21, o excesso de consumo torna necessário repensarmos nossos parâmetros e estilo de vida”. Citando Guimarães Rosa, Loschiavo convocou os participantes para “uma conversa desarmada” em torno do bem comum: “o design deve servir à sustentabilidade, precisamos pensar cidades criativas, pontos de coleta com sistemas informatizados, oferecer educação e estímulo aos cidadãos por meio de cartilhas, guias e experiências. Todavia, estas por mais que sirvam enquanto referências, nem sempre poderão ser reaplicáveis”, ponderou. 
    No Chile, a política para resíduos sólidos também passa por aperfeiçoamento. Segundo a avaliação de Mayling Yuen, diretora de Metodologia da Fundação Casa da Paz, “é um trabalho de formigas, vamos de lugar em lugar. O processo se aprimorou a partir de 2008, com o plano de ação da Comissão Nacional do Meio Ambiente. Em 2009, criou-se o Santiago Recicla, estratégia de linha nacional”. 
    “Focamos no trabalho do reciclador, e tivemos que oferecer medidas como privatização da reciclagem para fomentar condições e poder avançar em processos de separação mecânica dos materiais e capacitação daqueles que coletam para reciclagem”, explicou Yuen.
    ......Editado pelo Blogueiro
    (Envolverde)

    CAIXA e Banco Mundial assinam acordo para projetos de resíduos solidos

    A Caixa Econômica Federal vai contratar operação de crédito com o Banco Mundial, no valor de 50 milhões de dólares, para aplicação em projetos de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) e financiamento de carbono. A contratação já foi aprovada pelo Senado Federal e será assinada nos próximos dias. A CAIXA é a única instituição no Brasil autorizada pelo Banco Mundial a intermediar recursos do Carbon Partnership Facility (CPF), plataforma inovadora de fomento ao mercado mundial de carbono. 


    *Fonte: www.revistadae.com.br

    O empréstimo possibilitará à CAIXA disponibilizar novo funding para aplicação em RSU, tanto para o setor público quanto para o setor privado. Os recursos serão utilizados para implementar o Programa de Financiamento para a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). Esse programa desenvolve ações integradas para a gestão dos resíduos sólidos urbanos envolvendo o tratamento e a disposição final, para reduzir impactos ambientais e sociais, melhorar a saúde pública, além de promover soluções econômica e ambientalmente sustentáveis. 
    Com o novo funding, além de financiar entidades públicas e privadas no tratamento de resíduos sólidos, a CAIXA desenvolverá ações para implementar e monitorar os investimentos no segmento. No setor público, podem ser contemplados os estados, Distrito Federal, municípios e empresas públicas com receita própria, como algumas companhias estaduais de saneamento. No setor privado, concessionárias ou subconcessionárias privadas de serviço público de saneamento básico ou empresas privadas, organizadas na forma de SPE (Sociedade de Propósito Específico) para o manejo de resíduos sólidos urbanos, desde que legalmente autorizadas a executar ações financiadas pelo Programa. Podem ser financiadas a construção e operação de aterros sanitários, o fechamento de aterros a céu aberto com o tratamento dos impactos ambientais, e o desenvolvimento de instalações alternativas para tratamento de resíduos. 
    Os créditos de carbono gerados pelos empreendimentos serão comercializados pela CAIXA sob guarda de acordo CAIXA-Banco Mundial/CPF, firmado em dezembro de 2009 na Dinamarca e poderão ser aceitos como garantia acessória ao financiamento. 

    Coppertone lança programa de coleta e transformação de embalagens em parceria com TerraCycle

    Embalagens de protetores solares coletadas pelos próprios consumidores terão um destino sustentável.
    Em uma iniciativa pioneira no Brasil, Coppertone lança, em parceria com a TerraCycle, um programa de coleta que permitirá a transformação de embalagens de protetores solares descartadas em matéria-prima novamente, substituindo material virgem e evitando que mais recursos naturais sejam extraídos.
    A nova Brigada Protetores do Planeta incentiva a coleta de embalagens de protetores solares pós-consumo, independente do tamanho e da marca. Cumprindo a primeira fase da Política Nacional de Resíduos sólidos, Coppertone oferece aos seus consumidores uma opção de descarte correto para as embalagens de seus produtos. O mote do programa é: "Ajude a proteger a pele do planeta".
    As embalagens recebidas serão transformadas em produtos reciclados - baldes, displays, brindes e outros produtos plásticos - e upcycled, como bolsas, estojos e sacolas de compras. Dessa maneira, os materiais que acabariam em lixões e aterros sanitários retornam ao ciclo produtivo. “Neste verão 2011/2012, Coppertone investe em uma parceria inédita com a Terracycle para mostrar que toda embalagem de protetor solar tem agora uma escolha verde e sustentável”, diz Carolina Lapetina, gerente de marketing da marca.
    Além de ajudar o planeta, coletar as embalagens de protetores solares também gera renda para uma instituição sem fins lucraticravos. Os consumidores poderão enviar suas embalagens pelos Correios ou descartá-las em um dos pontos de coleta que estarão distribuídos em locais diversos e automaticamente estarão doando R$ 0,02 por cada embalagem recolhida para a instituição escolhida por Coppertone, de sólido trabalho de responsabilidade social. Para participar, basta se cadastrar na Brigada Protetores do Planeta no site da TerraCycle (www.terracycle.com.br), e preencher um breve formulário – os times de coleta podem ser formados por amigos, família, companheiros de trabalho, etc. Depois, as embalagens devem ser enviadas pelos Correios para a TerraCycle, gratuitamente.
    “Acreditamos no projeto da Brigada Protetores do Planeta e temos certeza que os consumidores participarão ativamente da mesma, já que eles terão duas formas de participação, guardar as embalagens coletadas ou levá-las ao ponto de coleta, facilitando ainda mais a coleta.” diz Bruno Massote, presidente da TerraCycle Brasil.
    Coppertone – A marca Coppertone vem sendo precursora de inovação em proteção solar mundialmente, graças à equipe de pesquisa do Coppertone® Solar Research Center, nos EUA. Coppertone não só definiu os parâmetros de fator de proteção solar (FPS) junto ao FDA como lançou as primeiras loções e foi o primeiro protetor solar a proteger contra os raios UVA e UVB. A marca também foi pioneira na proteção à prova de suor e lançou os primeiros protetores infantis. No Brasil desde 1960, Coppertone oferece uma linha completa de produtos que inclui protetores, tanto para adultos quanto para pessoas que praticam atividades esportivas ao ar livre, bloqueadores solares para crianças e bronzeadores. Além do compromisso com a proteção solar, Coppertone se preocupa também com a saúde da pele, incluindo na formulação de seus produtos ingredientes antioxidantes e hidratantes como elementos extras na defesa contra os raios UV.
    TerraCycle -. Fundada em 2001, a TerraCycle é líder global na coleta e reuso de resíduos pós-consumo difíceis de reciclar. Em parceria com grandes marcas nos EUA e ao redor do mundo, coleta embalagens e produtos usados (embalagens de chocolate, salgadinho, refresco em pó, canetas, escova de dente, etc.) que seriam destinados aos aterros sanitários e lixões e os transforma em outros materiais e produtos. Atualmente a companhia está em 15 paises, tem mais de 15 milhões de pessoas participando dos programas e em torno de 2.5 bilhões de embalagens já foram coletadas. Para saber mais sobre como participar de uma Brigada da TerraCycle acesse www.terracycle.com.br. 

    *Fonte: Portal Fator Brasil

    Empresa usa resíduos de couro para fabricar blocos para a construção civil

    A empresa paulista produtos de couro, Couroecol, desenvolveu um processo que permite utilizar o resíduo de couro na fabricação de blocos com melhor isolamento térmico e que podem substituir os blocos convencionais na construção civil, disse à Revista Sustentabilidade, Emar Garcia Junior, dono da empresa. "Fiz um curso de curtume que me abriu a cabeça [para o problema dos resíduos]", lembrou empresário e arquiteto. "Aí comecei a pesquisar maneiras de aproveitar o resíduo". Segundo Garcia Júnior, só a cidade de Franca, onde encontra-se um dos maiores pólo calçadista do país, são destinados ao aterro industrial local cerca de 100 toneladas por dia de aparas e outros resíduos de couro descartados na fabricação de calçados. Este material contém 17 tipos de diferentes de produtos químicos usados para processar o couro cru e que são destinados a aterros. A maioria destes aditivos são nocivos ao meio ambiente e à saúde. O chorume dos aterros que recebem os resíduos da industria calçadista e dos curtumes, portanto, carregam estes produtos químicos. Acidentes podem acontecer. Em outubro de 2006, o rio dos Sinos no Rio Grande do Sul, local onde se concentra os cortumes gaúchos, foi contaminado pelo chorume dos aterros da região, provocando a mortandade de 86 toneladas de peixes.Segundo dados da Cetesb de 2005, cada tonelada de couro processado resulta em 2,4 tonladas de resíduos, O processo desenvolvido pela Couroecol, e que foi desenvolvido com recursos próprios, consiste no trituramento de resíduos da industria e adição de um aglutinante, que neste caso é feito a base de água e não poluente. O aglutinante já foi patenteado pela empresa. O couro vem das aparas e resíduos oriundos da fabricação de calçados, maior parte de Franca, cidade onde se concentra grande parte da indústria calçadista de São Paulo. A massa resultado deste processo é transferida para moldes, prensada e transferida para o processo de secagem, conhecido como cura. Na prensagem convencional a água contida na massa é retirada pela alta pressão, carregando produtos químicos utilizados no processo de fabricação do couro, entre eles o cromo, o enxofre e o alumínio. "No nosso processo, paramos de prensar antes de começar a sair água", informou Garcia Junior explicando que o processo visa manter alguns dos químicos, como o cromo, que dão durabilidade ao bloco. "O cromo torna o couro eterno, se você enterrar um sapato ele dura pra sempre". Outra diferença do processo convencional de fabricação de blocos de concreto é a secagem natural ao ar livre, o que evita a emissão de gases que ocorre na secagem industrial em fornos. O tempo de secagem dos blocos é em média sete dias, o mesmo tempo requerido na secagem dos blocos de concreto. Segundo Garcia Junior os blocos da Couroecol são até 50% mais leves que os blocos de concreto e são isolantes térmicos e tem eficiência de 40% no isolamento acústico. O produto tem alta durabilidade, característica adquirida com a adição de cromo ao couro pelos curtumes, disse Garcia Júnior. Segundo ele, ao utilizar os blocos de resíduos, o custo nas obras diminuirá pois não será necessário fazer os acabamentos convencionais, as paredes podem receber apenas uma camada de massa acrílica para impermeabiliza-las. O valor do bloco feito a partir de resíduos é o mesmo valor do bloco de concreto, ou seja cerca de R$1. Garcia Júnior disse que para cada bloco de 2,3 kg são necessários 2,3 kg de resíduos para produzi-lo, conclui Garcia Junior. A Courecol começou a porduzir os blocas há um ano e meio e, por meio de uma parceria, deve fornecer os blocos de couro para construir um refeitório de uma curtidora em Franca.. A exportação de couro brasileira alcançou em 2008 o faturamento de US$ 1,88 bilhões. Os maiores estados exportadores do material são São Paulo e Rio Grande do Sul que respondem por 30 e 27% respectivamente do faturamento. A indústria de couro em si também gera um grande volume de respiduos, efluentes líquidos e poluentes gasosos. Segundo dados da Cetesb de 2005, cada tonelada de couro processado resulta em 2,4 tonladas de resíduo sólido, 120 metros cúbicos de efluentes líquidos e 160 quilos de poluentes atmosféricos, em média. Os proximos passos são obter certificações que comprovem que o produto final é limpo e buscar uma forma de gerar créditos de carbono com o processo, disse Garcia de Souza. "As minhas expectativas são as melhores pois o déifict habitacional é alto e eu ofereço um produto com menor custo", disse. Fonte: Revista Sustentabilidade
    *Fonte: http://www.sustentabilidade.org.br/conteudos_sust.asp?scateg=292
    Parabéns a Associação Evangélica de Campos pelo evento,especialmente pela doação de sangue e Bíblia.No entanto este e outras dezenas  de  cartazes foi colado nos postes recém pintados na cor lilás  na Av. Zuza Mota.
    Se o Reino de Deus começa aqui na Terra,os representantes da Associação, sujaram um pouquinho  o Reino.
    Frase: "O REINO NÃO ADMITE PORCALHADA"

    Nova Beira Valão recebe paisagismo

    Telmo Filho

    Além de vias pavimentadas e um novo calçadão, para que os campistas possam desfrutar de mais um lugar para caminhar, a nova Beira Valão conta com arcos metálicos que vão sustentar bandejas, onde serão instaladas as floreiras Foto: Check
    A nova Beira Valão também está recebendo o projeto de paisagismo que vem sendo desenvolvido nos quatro cantos do município. O trabalho iniciou nesta terça-feira (6) e prossegue até a próxima semana. Segundo o secretário de Obras e Urbanismo, Edilson Peixoto, o objetivo é deixar o espaço mais agradável, proporcionando melhor qualidade de vida à população.
    - A Prefeita Rosinha Garotinho está deixando a cidade mais bonita e a nova Beira Valão não poderia ficar de fora, pois se trata de um projeto que vai transformar uma das regiões de maior movimentação do Centro de Campos – ressalta o secretário.
    Além de vias pavimentadas e um novo calçadão, para que os campistas possam desfrutar de mais um lugar para caminhar, a nova Beira Valão  conta com arcos metálicos que vão sustentar bandejas, onde serão instaladas as floreiras. 
    - A empresa responsável pela obra está finalizando a ligação dos arcos e pavimentando a Avenida José Alves de Azevedo, no sentido Rua Tenente Coronel Cardoso (Formosa) a Avenida 28 de Março – informa o secretário.

    *Fonte: Site da PMCG

    terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    AS 50 MELHORES CIDADES DO MUNDO: NENHUMA LATINO-AMERICANA!

    1. Mercer, uma instituição líder mundial em consultoria sobre recursos humanos e serviços de investimento, acaba de divulgar sua pesquisa anual sobre a qualidade de vida nas principais cidades do mundo. Tal classificação foi baseada em 10 critérios principais: 1. Ambiente político e social (estabilidade política, crime, aplicação da lei, etc.)./ 2. Ambiente econômico (regulamentação do câmbio monetário, serviços bancários, etc.). / 3. Ambiente sociocultural (censura, limitações na liberdade das pessoas, etc.). / 4. Saúde e saneamento (oferta de serviços médicos, doenças infecciosas, poluição do ar, etc.). / 5. Escolas e educação (qualidade das escolas internacionais, etc.). / 6. Serviços públicos e transporte (eletricidade, água, transporte público, congestionamento do trânsito, etc.). / 7. Lazer (restaurantes, teatros, cinemas, esporte e lazer, etc.). / 8. Bens de consumo (disponibilidade de itens correntes de alimentação, carros, etc.)./ 9. Habitação (habitação, equipamentos, móveis, serviços de manutenção, etc.). / 10. Ambiente natural (clima, desastres naturais, etc.).
    2. As cinco primeiras são: Viena, Zurique, Auckland, Munique e Dusseldorf com Vancouver. Conheça as 50.

    *Fonte: Ex-blog Cesar Maia 

    A VOLTA DE SULEYMAN - O MAGNÍFICO! O VERÃO ÁRABE!

    1. Suleyman I governou o Império Otomano desde Istambul por 46 anos, de 1520 a 1566. Poeta, legislador e guerreiro, controlou, além de seu Império, os Balcãs, a Hungria e fez o cerco de Viena que só levantou quando houve garantias para a liberdade de religião, apoiando os luteranos. Chamava o mar Mediterrâneo de "Meu Lago". Controlava também o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico, além de naturalmente a África do Norte e o Oriente Médio. Foi -é- um dos maiores líderes muçulmanos de todos os tempos.
    2. A primavera árabe resultou, na verdade, em um completo controle e ascendência política do islamismo sobre a África do Norte. Para os que imaginavam que a espetacular mobilização -a partir das redes sociais- significaria um caminho para a modernidade (além de derrubar os ditadores), hoje -menos de um ano depois-, estão frustrados com os resultados das revoluções e eleições.
    3. O predomínio islâmico é total e é generalizada a declaração que prevalecerá nos governos a Lei Islâmica, sinalizando estados teocráticos. Simultaneamente, prometem medidas modernizadoras em relação às mulheres e a liberdade de religião e política. Usam como exemplo o governo atual de Erdogan, na Turquia, com o chamado Islamismo Moderado.
    4. A eleição em Marrocos, na semana passada, só confirmou isso, com o PJD -islâmico- conquistando no entorno de 30% das cadeiras. Já havia sido assim na Tunísia e no Egito. Na Líbia, o grupo dominante na transição, após a guerra civil, também definiu que o governo adotará as Leis Islâmicas, dizendo que serão preservados os direitos das mulheres e a liberdade política.
    5. E é assim na Argélia, cuja Constituição define o Islã como referência de comportamento e seus adversários são apenas os islâmicos radicais. Esse é o risco avaliado por analistas: que o islamismo moderado, uma vez instalado, num momento de crise, radicalize suas posições usando a moderação como responsável pela crise. Da mesma forma, o crescimento do islamismo na África Ocidental, como a Nigéria, com 150 milhões de habitantes e potência em petróleo, que faz um sanduiche com o Marrocos, de outros países da região.
    6. Não custa lembrar que o Islã -moderado ou radical- é quem governa o Irã, a Arábia Saudita, o Iraque, a Síria, parte do Líbano, a Autoridade Palestina, e grande parte da Ásia Central. Entre sunitas -em princípio moderados- e xiitas -em princípio radicais- oscila o pêndulo do poder.

    *Fonte: blog do c. Maia

    segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

    Desafios da alternativa energética Publicação: 04 de Dezembro de 2011 às 00:00imprimircomentarenviar por e-emailreportar erroscompartilhartamanho do texto A+ A- Brasília (Adital) - A produção de biomassa no Brasil ainda está concentrada nos resíduos da cana-de-açúcar, e os investimentos para gerar energia a partir dos resíduos de milho e soja ainda são baixos. O pouco interesse, de acordo com Luciano Basto Oliveira, justifica-se pelo alto custo para retirar os resíduos de milho e soja das áreas de plantio. O pesquisador esclarece que o bagaço de produto é recolhido do campo porque ele "é um resíduo agroindustrial, cujo transporte é pago pelos produtos principais da cana-de-açúcar: açúcar e etanol". Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, Luciano Basto Oliveira também comenta a proposta de incineração do lixo, prevista no Plano Nacional de Resíduos Sólidos-PNRS. Apesar de esta ser uma das tecnologias mais utilizadas no mundo, assegura, a queima de plásticos e borrachas gera gases de efeito estufa. "A solução para os resíduos sólidos urbanos brasileiros requer a implantação e funcionamento do sistema de gestão integrada. Neste, a segregação dos materiais recicláveis na fonte conviverá com um equipamento de triagem (caso o engajamento popular seja pequeno, para melhorar o rendimento), sendo associados à instalação de biodigestores e a sistemas de incineração - cujas dimensões decorrerão da eficiência de cada etapa anterior -, contando com aterros sanitários para o material inerte, os rejeitos e os casos fortuitos, como prevê a PNRS", aponta. Luciano Basto Oliveira é graduado em Ciências com habilitação em Matemática pela Universidade Estácio de Sá, especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas - Ence/IBGE, e mestre e doutor em Planejamento Energético pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia - Coppe/UFRJ. Atualmente é pesquisador do Instituto Alberto Luiz Coimbra/Coppe/UFRJ. Confira a entrevista. O senhor menciona que os resíduos vegetais têm potencial de gerar um terço de toda a energia consumida no país. O que tem dificultado o investimento em biomassa no Brasil? O país é muito rico em fontes energéticas, o que remete a algumas poderem, pela natural limitação do consumo, acabar sendo inviáveis para o mercado interno. Mas também existem casos em que fontes mais baratas são desperdiçadas por conta de seu caráter inovador naquele mercado, o que, até certo ponto, é compreensível. Como estão os investimentos em biomassa no Brasil? Vêm evoluindo, mas ainda estão concentrados na cana-de-açúcar e seus derivados - que são excelentes representantes do setor; ajudaram a demonstrar a viabilidade desta alternativa e a competência técnica e empresarial no setor. Mas é necessário diversificar para aproveitar o potencial existente. Por que a geração de energia, a partir dos resíduos de milho e soja, são mais caros se comparados ao uso do bagaço da cana-de-açúcar? Porque o bagaço é um resíduo agroindustrial, cujo transporte é pago pelos produtos principais da cana-de-açúcar: açúcar e etanol, enquanto os resíduos de soja e milho atualmente ficam no campo, o que remete a um custo para coletá-lo. Assim, utilizando a mesma tecnologia para geração elétrica (ciclo Rankine), o bagaço disponibilizará eletricidade mais barata. Além disto, parte da energia disponível na forma de calor não é convertida em eletricidade e, no caso do bagaço, há o aproveitamento deste para fazer a usina de cana funcionar (cogeração), mercado complementar que inexiste nos demais casos. Considerando que o preço solicitado pelas usinas ao bagaço nos leilões não seja especulativo - uma vez que seu interesse é obter a garantia de receita, o que pode ser comprometido com o aumento artificial do preço e a competição com outras fontes -, o fato de parte da oferta não ter sido vendida significa que as alternativas mais caras, provenientes dos demais resíduos, também não conseguirão. Qual tem sido o papel das fontes alternativas de energia no Brasil? O conceito de "alternativa" depende da localização e da tecnologia. No Brasil, a maior parte da eletricidade provém de fontes renováveis e, assim, já não é alternativa. O próprio etanol, tão conhecido aqui, é uma alternativa no exterior. Parece-me mais adequado falar de fontes renováveis não convencionais e discutirmos como aproveitar nossas potencialidades, mesmo que o mercado interno tenha alternativas mais baratas e o caminho seja a exportação. É importante ressaltar que existe um mercado internacional de biomassa para fins energéticos, do qual o Brasil, com uma das maiores aptidões para esse setor, não participa de maneira significativa. Qual o potencial do Brasil em investir em biomassa? Apesar do significativo potencial, o conveniente é, a meu ver, identificar como aproveitar as dezenas de milhões de toneladas anuais que acabam sendo decompostas sem aproveitamento: a utilização local, para geração elétrica ou combustível veicular (biogás tratado ou produção de etanol de segunda geração), ou para exportação (briquetes ou pellets). Em que países o uso da biomassa para geração de energia é mais desenvolvido? Quais são os países que dominam, hoje, essa tecnologia? O Brasil é um dos principais, para geração elétrica e uso veicular. Mas o consumo de biomassa é expressivo para aquecimento no hemisfério Norte. Qual o potencial energético do uso de dejetos de aves, suínos e bovinos? Há no Brasil investimento nessa área? Considerando somente os rebanhos confinados, o potencial atinge 17,5 Mm³ de metano/dia - aproximadamente a metade do que importamos da Bolívia. Esse gás pode ser convertido em eletricidade, abastecer veículos, indústrias, residências, como o gás natural - desde que tratado. Adicionando o potencial dos resíduos agrícolas e dos urbanos, todos convertidos em gás, o potencial atinge 50 Mm³/d, em média, uma vez que esta oferta é sazonal. Sim, há alguns empreendimentos em funcionamento e outros sendo implantados. É importantíssimo lembrar que o descarte inadequado causa muitos danos ambientais e à saúde pública. Por outro lado, o sistema de tratamento é caro. Então, o aproveitamento energético atrelado ao tratamento ambiental transfere o custo para o combustível, que consegue competir com outras fontes. É possível gerar energia a partir do aproveitamento do lixo? Qual é o potencial de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos? Sim, é possível. Há diversas rotas tecnológicas em funcionamento no mundo, desde a queima do biogás recuperado de aterros até o arco de plasma, passando pelo gás de biodigestores e a incineração. É preciso ressaltar que a reciclagem é uma medida de conservação de energia, pois economiza o consumo industrial da conversão dos recursos naturais em bens - ou seja, mesmo não gerando diretamente, permite que a oferta seja ampliada de maneira maior que se o lixo fosse utilizado para geração. O potencial atual, considerando a reciclagem máxima associada à biodigestão da fração orgânica, atinge 60 TWh/a, equivalente a 15% do consumo nacional ou 65% do setor residencial. Entre as propostas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, discute-se a incineração do lixo. Como o senhor vê essa alternativa? Há implicações ambientais nesse processo? É uma das tecnologias mais utilizadas no mundo, dispondo de 650 usinas termelétricas, inclusive novas, funcionando no centro das cidades de Londres e Paris, por exemplo. Do ponto de vista técnico, aplica-se quando a participação de plástico e papel seco supera 30% do resíduo - o que é comum nos países mais ricos, onde a maioria dos alimentos é comprada em embalagens. Sua eficiência quanto à geração líquida (produzido menos consumido) local é a melhor dentre as alternativas. Mas, por queimar plásticos e borrachas, seu balanço de gases balanço de gases responsáveis pelo efeito estufa não é o melhor. Além disso, emite poluentes orgânicos persistentes - ainda que em teores controlados e em quantidades inferiores a diversas outras fontes emissoras, como usinas a carvão, veículos a diesel, combustão de lixo a céu aberto, queimadas, etc. Minha visão é de que a solução para os resíduos sólidos urbanos brasileiros requer a implantação e funcionamento do sistema de gestão integrada. Neste, a segregação dos materiais recicláveis na fonte conviverá com um equipamento de triagem (caso o engajamento popular seja pequeno, para melhorar o rendimento), sendo associados à instalação de biodigestores e a sistemas de incineração - cujas dimensões decorrerão da eficiência de cada etapa anterior -, contando com aterros sanitários para o material inerte, os rejeitos e os casos fortuitos, como prevê a PNRS. Esse tipo de aproveitamento requer tecnologia disponível no país e é capaz de gerar oportunidades de trabalho aqui, além de contribuir para a mitigação de emissões - mesmo que a biomassa seja exporta

    ABLP e Selur lançam “Guia de orientação para adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos”
    Um ano após a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305, os 5.564 municípios do País ainda carecem de um perfeito entendimento da lei. Para auxiliar as prefeituras nessa tarefa, a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) e o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) criaram O Guia de orientação para adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos.  “Trata-se de um estudo de 136 páginas sobre como as prefeituras devem proceder quanto à PNRS”, diz Tadayuki Yoshumira, presidente da ABLP.
    A ABLP e o Selur contrataram a consultoria PwC para desenvolver o guia, que será um instrumento para que o gestor do município atenda às exigências da Política Nacional nos aspectos operacionais, financeiros e legais. De maneira didática, a publicação orienta as prefeituras a fazerem um inventário de todos os resíduos sólidos do município e aborda as tecnologias, as modelagens de contrato e a organização de consórcios. A sustentabilidade financeira de curto e longo prazo,  a obtenção  de recursos e a adequação à legislação vigente também são tratados.
    “O guia é um passo a passo que auxiliará os municípios a implementarem a PNRS, independentemente do estágio de implementação em que se encontrem”, diz Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur e diretor da ABLP. Também apresenta um comparativo dos sistemas de Barcelona (Espanha) e Bogotá (Colômbia), que são distintos entre si e atendem bem a população de cada cidade.
    Além doguia, a ABLP e o Selur abrirão em seus sites um espaço para que os gestores dos municípios esclareçam questões a respeito do conteúdo da publicação. Com isso, as entidades reforçam sua atuação para a melhoria da gestão de resíduos sólidos no Brasil e a parceria com as prefeituras.
    Lançamento
    *Fonte:http://www.inteligemcia.com.br/54884/2011/11/30/guia-orienta-municipios-a-se-adequarem-a-politica-nacional-de-residuos-solidos/

    Desafios da alternativa energética



    Brasília (Adital) - A produção de biomassa no Brasil ainda está concentrada nos resíduos da cana-de-açúcar, e os investimentos para gerar energia a partir dos resíduos de milho e soja ainda são baixos. O pouco interesse, de acordo com Luciano Basto Oliveira, justifica-se pelo alto custo para retirar os resíduos de milho e soja das áreas de plantio. O pesquisador esclarece que o bagaço de produto é recolhido do campo porque ele "é um resíduo agroindustrial, cujo transporte é pago pelos produtos principais da cana-de-açúcar: açúcar e etanol".

    Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, Luciano Basto Oliveira também comenta a proposta de incineração do lixo, prevista no Plano Nacional de Resíduos Sólidos-PNRS. Apesar de esta ser uma das tecnologias mais utilizadas no mundo, assegura, a queima de plásticos e borrachas gera gases de efeito estufa. "A solução para os resíduos sólidos urbanos brasileiros requer a implantação e funcionamento do sistema de gestão integrada. Neste, a segregação dos materiais recicláveis na fonte conviverá com um equipamento de triagem (caso o engajamento popular seja pequeno, para melhorar o rendimento), sendo associados à instalação de biodigestores e a sistemas de incineração - cujas dimensões decorrerão da eficiência de cada etapa anterior -, contando com aterros sanitários para o material inerte, os rejeitos e os casos fortuitos, como prevê a PNRS", aponta.
    *Editado pelo blog:
    comentário:É uma tendência irreversível, principalmente para os  municípios com milhões de habitantes.Muito em breve teremos algumas usinas no Brasil, cujo desafio maior é a equação do custeio.Tecnologia não é prolema,conforme experiências do Japão,EUA e diversos países da Europa.