quinta-feira, 26 de março de 2020

Salário do servidor estadual em risco.

Witzel alerta: com crise do coronavírus, salário de servidores não está garantido após maio

Governador chamou atenção para a necessidade de um plano de socorro aos estados; relatório do Plano Mansueto pode conter medidas que ajudem os governos nesse período

POR PALOMA SAVEDRA

quarta-feira, 25 de março de 2020


Procon-RJ fiscaliza rede de material hospitalar e identifica aumento de 527%.

23.03.2020 - 09:55 FONTE PROCON RJ
IMG_8970-min_1584968123.03.JPG

O Procon Estadual do Rio de Janeiro, autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, realizou na última quinta-feira (19/03), operação de fiscalização para verificar denúncia de um profissional da saúde que relatava comprar a máscara N95 por R$5,50 no final de janeiro e o mesmo item passou para R$29,00 em março.

Os fiscais foram a três filiais da Casa do Médico localizadas na Zona Oeste e Baixada Fluminense e comprovaram o aumento de preço. Os estabelecimentos foram autuados.Os agentes comprovaram o que a denúncia relatava. O valor da unidade da máscara variou de R$5,50 para R$ 29,00.

As unidades da rede Casa do Médico fiscalizadas foram: Barra da Tijuca (Av. Ayrton Senna, 185-lojas P e Q), Jacarepaguá (Estrada dos Três Rios, 624, loja A) e Nova Iguaçu (Rua Dr. Luiz Guimarães, 75 lj 2 – Centro). A equipe de fiscalização também foi até a unidade de Marechal Hermes, porém a mesma estava fechada.

No momento da fiscalização, os responsáveis pelas lojas informaram que o aumento foi devido a um reajuste de preços feito pelo fornecedor. Os estabelecimentos terão que apresentar justificativa econômica para o aumento. Se não for justificado, os estabelecimentos poderão ser multados.

"Isolamento é a maior imbecilidade da história", diz Camargo

24 mar 2020 
   
 COMENTÁRIOS
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, voltou a causar polêmica nas redes sociais ao pedir o fim do isolamento de pessoas devido à pandemia do novo coronavírus. Em sua conta no Twitter, ele retuitou uma mensagem do presidente Jair Bolsonaro em que condenava "medidas extremas sem planejamento e racionalidade" que, segundo ele, "podem ser mais nocivas que a própria doença".
Sérgio Camargo na Fundação Palmares
Sérgio Camargo na Fundação Palmares
Foto: Facebook/Reprodução / Estadão Conteúdo
Camargo diz em seu post que o isolamento para toda a população "precisa ser imediatamente suspenso" e é "a maior imbecilidade da história da humanidade". Ele ainda finaliza seu post convocando os brasileiros "ao trabalho". A Fundação Palmares é uma entidade pública vinculada à Secretaria de Cultura.
Pouco depois dessa publicação, Camargo voltou às redes sociais e retomou o assunto, agora com críticas à oposição. "A esquerda usa o coronavírus como atalho para transformar o Brasil numa Venezuela. Não permitiremos!".
Sérgio Caramrgo já acumula outras polêmicas nos tempos de governo Bolsonaro. No mesmo dia em que foi nomeado presidente da Fundaçao Palmares, ainda em novembro de 2019, a internet recuperou mensagens antigas em que classificava o racismo no Brasil de "racismo nutella", enquanto dizia que nos Estados Unidos existe o "racismo real". Outras publicações de Camargo diziam que o movimento negro precisa ser "extinto".Ele também já disse que a escravidão foi "benéfica" aos descendentes de escravos, já que os negros viviam melhor no Brasil do que na África.

FONTE: TERRA.COM.BR 



Como brasileiros na Europa vivem isolamento por coronavírus
Fique por dentro das principais notícias
Receba notificações
Fonte: Equipe portal


Trump pretende afrouxar as restrições antes de 12 de abril, enquanto casos de Covid-19 disparam nos EUA

Desafiando os especialistas, presidente defende que “se perderá mais gente se o país mergulhar em uma recessão enorme”

O presidente Donald Trump durante entrevista coletiva.
O presidente Donald Trump durante entrevista coletiva.CONTACTO / CONTACTO (EUROPA PRESS)
Donald Trump quer que os norte-americanos voltem ao trabalho o quanto antes, apesar do coronavírus. Deixou isso claro, em cada oportunidade que teve, desde domingo à noite. Nesta terça-feira, enquanto o número de casos confirmados se multiplica no país, o presidente se aventurou inclusive a marcar uma data para o fim das medidas de confinamento. “Adoraria ter o país aberto para o domingo de Páscoa.” Que cai no dia 12 de abril. Daqui a 19 dias. O domingo de Páscoa será “o dia da ressurreição dos Estados Unidos”, disse no jardim da Casa Branca Bill Hemmer, apresentador do programa da Fox News que substituiu a habitual entrevista coletiva diária.
“Você pode destruir um país se o desligar”, disse Trump. “Perdemos milhares de pessoas todos os anos devido à gripe e nunca fechamos o país. Perdemos muito mais gente em acidentes de automóvel e não o proibimos. Podemos nos distanciar socialmente, podemos deixar de apertar as mãos por um tempo. Morrerá gente. Mas perderemos mais gente se mergulharmos o país em uma recessão ou uma depressão enorme. Milhares de suicídios, instabilidade. Você não pode fechar os Estados Unidos, o país mais bem-sucedido. As pessoas podem voltar ao trabalho e praticar o bom senso.” “O remédio é pior que a doença”, acrescentou, “mais gente morrerá se deixarmos que isto continue”.
Os Estados Unidos entraram em sua segunda semana de contenção da expansão do coronavírus na segunda-feira. Os casos confirmados se multiplicam e se aproximam dos 50.000 nesta terça-feira. Já é o terceiro país mais afetado. A cidade de Nova York, que concentra mais de 60% dos casos do país, tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, com uma taxa de contágio que dobra a cada três dias.
Ao mesmo tempo, as medidas decretadas de distanciamento social causaram uma desaceleração sem precedentes na economia. As ações de Wall Street perderam um terço de seu valor em um mês. Os analistas esperam que a economia encolha até 30% no segundo trimestre do ano e que a taxa de desemprego dispare até 13%. No pior momento da recessão de 2008, os Estados Unidos perderam 800.000 empregos por mês. Agora, alertam os especialistas, o país pode estar perdendo vários milhões em uma semana.
Entre governos e autoridades médicas o consenso é que a melhor maneira de deter a propagação do vírus é manter os cidadãos em casa e fechar os estabelecimentos não essenciais. Há evidências empíricas. A China conseguiu achatar a curva com uma estratégia de fechamento máximo. O Reino Unido tentou uma abordagem diferente, mas teve de recuar e ordenar o confinamento. Hong Kong conseguiu conter a disseminação decretando o distanciamento e, depois de afrouxar as medidas rigorosas cedo demais, assistiu a um aumento do número de casos.
Mas nos últimos dias a convicção de que o impacto na economia poderia ser mais grave para o país do que o coronavírus ganhou força entre certas vozes conservadoras e do mundo empresarial nos Estados Unidos. A Administração Trump estuda abrir setores da economia, isolar populações vulneráveis e permitir que os jovens trabalhem. Na próxima segunda-feira expira o período de 15 dias de vigência das diretrizes publicadas pelo Governo federal. Nesse dia, explicou o vice-presidente Mike Pence: “vamos reavaliar como podemos começar a abrir o país de maneira responsável nas próximas semanas”.
A postura encontra eco nos círculos empresariais. “As medidas extremas para achatar a curva do vírus são razoáveis, durante um tempo, para aliviar a pressão na infraestrutura de saúde. Mas destruir a economia, o emprego e o moral também é uma questão de saúde e mais do que isso. Em muito poucas semanas, deixemos aqueles com menor risco voltar ao trabalho”, disse no Twitter Lloyd Blankfein, ex-CEO do Goldman Sachs.
A urgência de voltar ao trabalho também é manifestada por políticos de todas as tendências. Alguns vão muito longe, como o vice-governador do Texas, Dan Patrick, de 70 anos. “Ninguém me perguntou se, como pessoa idosa, eu estaria disposto a arriscar minha sobrevivência para manter os Estados Unidos que amamos para meus netos e bisnetos. Se esse é o trato, eu aceito”, disse. Outros, como o democrata Andrew Cuomo, governador de Nova York, reconhecem que “não se pode paralisar a economia para sempre”. “Devemos começar a pensar sobre se todo mundo deve ficar sem trabalhar? Os jovens deveriam voltar a trabalhar antes?”, perguntou na segunda-feira.
A ideia também é levantada por acadêmicos de prestígio, como David L. Katz, especialista em saúde pública e medicina preventiva da Universidade de Yale, que defende um trânsito da “proibição horizontal” que é a norma para uma “mais vertical” ou “cirúrgica”, focada em concentrar os recursos na população mais vulnerável e colocar o resto na rua com as recomendações próprias de uma temporada de gripe. “Estou profundamente preocupado que as consequências sociais, econômicas e de saúde pública desse colapso quase total da vida normal possam ser duradouras e calamitosas, possivelmente mais graves do que o preço direto do próprio vírus”, escreveu Katz em um artigo publicado pelo The New York Times na sexta-feira.
Mas entre as autoridades sanitárias continua imperando a defesa de manter as restrições. Entre aqueles que não compartilham uma mudança brusca nas prioridades está o prestigioso epidemiologista Anthony Fauci, um homem-chave na estratégia contra o coronavírus na Casa Branca, que reiterou em várias ocasiões que é preciso que passem “ao menos” várias semanas para que as pessoas possam retomar sua vida normal. Trump reconheceu suas diferenças nesse ponto. “Não estamos de acordo”, admitiu o presidente na segunda-feira. Trump insistiu na terça-feira que sua relação com Fauci permanece boa. Mas o especialista, que acompanhava o presidente até recentemente em quase todas as entrevistas coletivas sobre o coronavírus, não esteve presente nas duas últimas dadas pela da equipe de trabalho. “Se dependesse dos médicos”, disse Trump, “diriam que parássemos o mundo inteiro”.
Durante seus três anos de presidência, agitada em muitos campos, Donald Trump cavalgou por um período extraordinariamente longo de expansão econômica. O presidente construiu sua campanha à reeleição com base no argumento do vigor da economia e se recusa a ver como tudo vai pelos ares a menos de oito meses das eleições nas quais se decidirá se ele entra na história como um presidente de um único mandato ou de dois.
Adotar as medidas de restrição por causa do coronavírus, disse Trump na terça-feira, foi “uma das decisões mais difíceis” que tomou. “Vieram e me disseram praticamente que era preciso fechar o país”, explicou. “Estão falando sério? Com pleno emprego? Do que estamos falando? Falam de perder 25 pontos de PIB. Já tivemos conflitos antes. Há 36.000 mortes por ano devido à gripe. Pensem nisso. Mas nunca fechamos o país por causa da gripe. Isso nunca foi feito. Dei a eles duas semanas. Agora eu avaliarei, daremos um pouco mais de tempo se for necessário. Mas é preciso abrir o país.”
fonte:JORNAL EL PAIS
REFLEXÃO CORONA

Tempos de quarentena em um bunker em New Jersey

“O fundamental para mim foi criar uma nova rotina no novo normal para manter a sanidade mental”, conta Caio Blinder, colunista da Consumidor Moderno
Uma ironia que eu marque os 25 anos da revista, da qual sou colunista decano, escrevendo este texto digital do meu bunker em New Jersey. Quando escrevo, eu estou na condição de quase 1 em 3 americanos, em regime de confinamento. Meu dia-a-dia nesta era D.C. (depois do corona) mostra a capacidade de ajuste do ser humano. O fundamental para mim foi criar uma nova rotina no novo normal para manter a sanidade mental.
Nada se compara à nova rotina de minha mulher, Alma, uma guerreira. Professora de escola Montessori (com muitas crianças em condições especiais), ela precisou fazer uma transição brutal em uma semana para o ensino remoto. No jargão desta revista, isto que é um fantástico serviço de atendimento ao cliente (o aluno).
Já que entramos no assunto e no trocadilho infame com o nome da revista, eu sou um consumidor moderníssimo. De repente, me dei conta da importância de tantos trabalhadores agora visíveis que nos servem.
Não falo, claro, de médicos e enfermeiras, mas dos funcionários dos supermercados se desdobrando e se arriscando para que nós, aflitos com a próxima hora e o destino da humanidade, possamos comprar o que precisamos e, na neura tão comentada, também nos entupirmos de papel higiênico.
Mais ironia nesta coluna: eu sou um evangelista do otimismo e da globalização. O psicológo Steven Pinker fez minha cabeça com seus livros, mostrando como as coisas melhoraram desde que saímos das cavernas. Claro que no meio do caminho (apenas para ficar do século 20 para cá), tivemos alguns “percalços” como duas guerras mundiais, Holocausto, cenários nucleares apocalípticos e agora este novo companheiro de viagem, o coronavírus.

Duas eras diferentes

Mas, antes que eu me desgalhe ainda mais, de volta ao ponto. Meu evangelho da globalização e das fronteiras abertas neste março de 2020 é bem mais modesto. Significa caminhar com muito cuidado e protegido por três quadras até o supermercado, onde estão trabalhando os meus heróis.
E outros heróis nesta era D.C. são os porteiros do meu prédio, que seguem trabalhando e uma das tarefas essenciais destes heróis cada vez menos invisíveis é catalogar a montanha de entregas a domicílio pelo pessoal da Amazon e similares.
Mais ironia: eu moro segundo andar, com janela da sala para uma rua relativamente movimentada, praticamente acima da portaria do prédio (imenso, horizontal, quatro andares, ocupando um quarteirão). Na era A.C., eu trabalhava boa parte da semana em casa e me irritavam os entregadores da Amazon que paravam os furgões de entrega, deixando o motor ligado e a música a todo volume. Na era D.C., o barulho é uma sinfonia de Beethoven.
Na era A.C., eu era um fiel cliente do Tony, meu barbeiro italiano. Claro que a barbearia está fechada. Entre minhas incertezas prosaicas, está o destino de minha barba, companheira desde que eu tenho 20 anos. Talvez a raspe e na minha fidelidade de consumidor ao Tony eu vou comprar um gift certificate da sua barbearia.
Desejo saúde e resguardo aos leitores da revista e obviamente à equipe. Por uma questão de sanidade, eu acho fundamental manter algumas rotinas da era A.C. Assim, eu mantive esta coluna, em linhas gerais (sic) com cerca de 3 mil caracteres da edição impressa.
polêmica no ar.
Coronavírus: Por que população não deve seguir pronunciamento de Bolsonaro

FONTE UOL:  24.mar.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante pronunciamento em rede nacional Imagem: Isac Nóbrega/PR Carolina Marins Do UOL*, em São Paulo 24/03/2020 23h13 

RESUMO DA NOTÍCIA Pronunciamento do presidente contraria orientações adotadas em todo o mundo Fala vai contra medidas anunciadas pelo próprio Ministério da Saúde brasileiro Brasil tem 2.201 casos oficiais; número de mortes subiu em um dia de 34 a 46 O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento na noite de hoje no qual acusou a imprensa de provocar "pavor" a respeito do coronavírus e atacou estados e municípios que estão tomando... - 

Veja mais em 
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/24/bolsonaro-pronunciamento-coronavirus.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola

segunda-feira, 23 de março de 2020

Centro de combate ao Corona na Beneficência portuguesa,local p internação dos casos graves.

23 de Março de 2020

HOJE -
MIN º - MAX º
   

NOTÍCIA NO DETALHE

É pouco,como tem ocorrido em todo o país. Que nossas autoridades lutem para mais kits!

Campos possui kits para teste do coronavírus em pacientes com sintomas da doença

Na primeira remessa, Campos recebeu 30 unidades e, no momento, há 12 disponíveis
Por: Anna Luiza Paixão - Foto: Divulgação -  22/03/2020 - 20:26:44
Campos possui kits para testagem do coronavírus. Os kits são fornecidos pelo Ministério da Saúde e redistribuídos aos municípios pelo Governo do Estado. Na primeira remessa, Campos recebeu 30 unidades e, no momento, há 12 disponíveis. 

A diretora do departamento da Vigilância em Saúde, a infectologista Andreya Moreira, esclarece que conforme orientação do Ministério da Saúde, o exame está sendo feito em todos os pacientes com possíveis sintomas da COVID19, seguindo os critérios do Ministério da Saúde.  Até este domingo (23), no município de Campos não há casos confirmados da doença. São acompanhados 15 casos suspeitos, sendo cinco em estado grave, internados nas redes pública e particular. Os demais em isolamento domiciliar.   

— O município de Campos, através do Gabinete de Crise criado pelo prefeito Rafael Diniz,  vem adotando todas as medidas para enfrentamento ao COVID19. O município tem kits, os materiais coletados são encaminhados para o Lacen, o laboratório referência no estado do Rio e ainda a Prefeitura adquiriu os EPIs para os profissionais da saúde. Neste domingo, visitamos junto com o prefeito Rafael Diniz o prédio novo da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos (SPBC), onde funcionará o Centro de Combate ao Coronavírus — frisou Andréya Moreira.  
 
A médica ressaltou que Campos não tem casos confirmados da doença e não há transmissão local do vírus. “Não há motivo para pânico, medidas importantes estão sendo realizadas pelo município. É muito importante, neste momento, o isolamento social, para que caso haja confirmação da doença em Campos não tenhamos a transmissão local do vírus”, disse Andréya. 

Ainda de acordo com a diretora da Vigilância em Saúde, não há um prazo definido para o resultado do exame.