sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Prefeitura prossegue com limpeza no Canal do Saco




A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, em parceria com a Superintendência de Agricultura e Pecuária, prossegue com a limpeza do Canal do Saco. Uma retroescavadeira está na altura de uma creche do Parque Esplanada. Segundo a secretaria, o trabalho é necessário para remover o acúmulo de vegetação e lixo descartado irregularmente no local, facilitando o escoamento da água.

O mesmo trabalho está sendo realizado no Canal do Wilson, próximo à localidade de Marrecas, na Baixada Campista, beneficiando os produtores rurais. Outros canais passaram por limpeza, como o Canal Vala do Mato, Canal Marobá (entre o Canal da Andreza ao Canal Coqueiros), Canal Caxexa (São Martinho) e Cabal Poço da Banana.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=37904


Paris lança permissão para os moradores ‘verdejarem‘ tudo o que quiserem

Paris é uma das capitais menos "verdes" onde se encontra relativamente pouco espaço e quase nenhum verdadeiro pulmão verde, como aqueles que existem em Londres ou no Central Park de Nova York.

A licença de ocupação do domínio público a título gratuíto vai valer para um período de 3 anos, renovável tacitamente. Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.


A prefeitura de Paris está decidida desta vez com a sua proposta de tornar a cidade 100% verde. No fundo vemos propostas reais bastante ousadas para a capital francesa. A meta é dotar Paris, até 2020 de mais 100 hectares verdes. Várias soluções alternativas estão propostas. Telhados, paredes e fachadas podem ser cobertos de vegetação e um terço será dedicado à agricultura urbana. Oxalá essas propostas já lançadas não seja esquecidas. Isso acontecerá se houver um novo apagão da mídia sobre o assunto.
As licenças duram 3 anos


As licenças serão emitidas pela cidade de Paris, dentro de um mês. A licença de ocupação do domínio público de forma gratuita vai valer para um período de 3 anos, renovável automaticamente. Deve tornar mais fácil o uso dos espaços para os parisienses e incentivá-los a se tornarem "jardineiros do espaço público" para cobrir a capital de verde de várias formas: árvores frutíferas, nas fachadas, em jardineiras móveis, nas fechaduras, em canteiros, nos pés das árvores, em postes ou em outros lugares. A Prefeitura irá fornecer um kit de plantio para o solo, além das sementes.

Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.

Vamos oferecer os caminhos, mas esperamos principalmente as ideias
Em troca, os "cidadãos-jardineiros" vão assinar uma carta de ‘revegetação‘ e se comprometerão a usar plantas locais e melíferas para promoção da biodiversidade de Paris, não recorrer a pesticidas e garantir a estética e manutenção de suas plantas e materiais. “Com esta autorização, permitiremos que os parisienses participem do modelo urbano de mudança para uma Paris mais verde, para o embelezamento e para a melhoria da qualidade de vida, na frente de sua casa ou de seu trabalho. Além de promover a natureza e da biodiversidade na cidade, essa autorização também irá ajudar a criar laços sociais, através do reforço de intercâmbios com os outros, especialmente seus vizinhos", diz Penelope Komitès, adjunta da Prefeitura de Paris.
Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.
Com o estabelecimento de fazendas ao longo das fachadas, o plantio de flores sob as árvores e até mesmo instalações de mobiliário de rua, tais como cercas de vegetação a cidade agora pede aos parisienses que mostrem imaginação! "Vamos oferecer os caminhos, mas esperamos principalmente as ideias", diz Penelope Komitès.

Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.Foto: Christophe Noël et Jean-Pierre Viguié / Mairie de Paris.
Disponível em: http://saopaulosao.com.br/exemplos/2122-paris-lan%C3%A7a-permiss%C3%A3o-para-os-moradores-%E2%80%98verdejarem%E2%80%98-tudo-o-que-quiserem.html

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

CMA vota incentivo ao setor privado para melhorar a gestão de recursos hídricos

O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) apresentou relatório favorável ao projeto
Geraldo Magela/Agência Senado














































































Empresas que investirem na melhoria da gestão dos recursos hídricos poderão pagar menos pelo uso da água. Projeto nesse sentido integra a pauta da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) da terça-feira (18). De acordo com o PLS 397/2014, os Comitês de Bacia Hidrográfica poderão adotar mecanismos para incentivar investimentos privados voltados à melhoria da qualidade e da quantidade de água e do regime fluvial.
A proposta foi apresentada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e segue deliberação do 1º Fórum Nacional de Infraestrutura, evento realizado pela CI em março de 2014.
O relator na CMA, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), diz que o texto altera a lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/1997) para ampliar as possibilidades de destinação dos recursos arrecadados por meio da cobrança pelo uso da água.
Atualmente, esses recursos são aplicados em estudos, projetos e obras previstos nos Planos de Recursos Hídricos, e também no custeio dos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
O PLS 397/2014 abre a possibilidade de que também o setor privado seja beneficiado e uma das formas de incentivo seria a diminuição do valor da cobrança pelo uso da água para as empresas que realizem investimentos para melhorar a gestão dos recursos hídricos.

Transparência

Ataídes Oliveira também outro projeto em pauta na CMA, o PLS 444/2015. Apresentado por Jorge Viana (PT-AC), o projeto permite à população acesso a relatórios sobre o nível dos reservatórios de água para abastecimento público e outros dados relativos à segurança hídrica.
A proposta visa dar mais transparência e controle social à gestão dos reservatórios de água mantidos pelos prestadores de serviço de abastecimento à população. Conforme o autor, isso permitirá que situações de escassez hídrica sejam detectadas com maior antecedência, permitindo providências em tempo hábil para as respectivas correções na gestão.
A pauta da CMA inclui ainda outras 16 propostas. A reunião está marcada para 9h30 na sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.
Disponível em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/10/14/cma-vota-incentivo-ao-setor-privado-para-melhorar-a-gestao-de-recursos-hidricos?utm_source=midias-sociais&utm_medium=midias-sociais&utm_campaign=midias-sociais

Um lembrete para economizar água

Marca de cosméticos alemã traz em seu próprio nome o aviso para fecharmos a torneira enquanto utilizamos seus produtos

- | <i>Crédito: Vida Simples Digital

Sabemos  que desligar o chuveiro enquanto nos ensaboamos pode poupar valiosos litros de água. Só que implementar um novo hábito, ainda simples, nem sempre é fácil. Para nos lembrar disso, uma marca de cosméticos naturais alemã traz a ideia em seu próprio nome. Stop the Water While Using Me (Pare a Água Enquanto Me Usa, em tradução livre) traz o aviso estampado na embalagem de seus produtos, para ninguém dizer que se esqueceu de fechar o registro. 

Do xampu ao creme dental, o lembrete está lá para dar uma ajudinha. Além disso, a marca é vegana e só utiliza elementos orgânicos, óleos e essências naturais. Não aplica qualquer corante ou aromas sintéticos e também não faz teste de seus produ tos em animais. As embalagens, recicláveis, também permitem o uso de refil, reduzindo o impacto de mais material no meio ambiente. 

A marca também iniciou uma campanha chamada Good Water Projects, uma iniciativa que apoia projetos em busca de melhorar o acesso à água em regiões onde esse recurso é escasso, principalmente no continente africano. Assim, parte da compra desses produtos é destinada a projetos inspiradores e de ajuda humanitária. Um exemplo bacana de como empresas podem fazer de seu negócio uma forma de melhorar, ao menos um pouquinho, o mundo.

Disponível em: http://vidasimples.uol.com.br/noticias/compartilhe/um-lembrete-para-economizar-agua.phtml#.WAdmOvkrI2w

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Caminhões de lixo com pinturas divertidas colorem as ruas no Japão

Caminhões de lixo estão sendo pintados de forma divertida e criativa? 

Veja alguns exemplos criativos!

&nbspCaminhões de lixo com pinturas divertidas colorem as ruas no Japão

Se você é fã da excêntrica cultura japonesa, então já deve ser familiar com o fenômeno que é o “dekotora“, que significa caminhão decorado. Comumente eles exibem neon ou luzes ultravioleta, com pinturas extravagantes.
Mas, outro caminhão comum também vem sendo decorado há algum tempo, no entanto, os resultados são menos “extravagantes” e mais amigáveis às redondezas de um subúrbio”.
Você pode não ter os notado com tanta atenção antes, recolhendo lixo, mas não passam despercebidos quando eles aparecem assim:
Os caminhões de lixo coloridos fazem parte de uma campanha de relações públicas que certamente os tornará mais populares entre as crianças. Se você se sentir um pouco mais feliz durante seu dia ao encontrar esses caminhões divertidos, então a missão da campanha está realizada!
Alguns até com tema de anime:
Às vezes podem até destacar uma celebridade local, mesmo que essa celebridade seja uma figura histórica
Disponível em: http://www.portalmie.com/atualidade/curiosidades/2016/10/caminhoes-de-lixo-com-pinturas-divertidas-colorem-as-ruas-no-japao/
Objetos que iriam para o lixo ganham vida em novas mãos

Pessoas se dedicam a encontrar e “salvar” peças descartadas para reutilizar sem destruir a forma


Uma pintura emoldurada é jogada em uma lixeira de rua do bairro Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Além da poeira, ela traz no verso uma dedicatória, a única pista sobre a história daquela obra. O texto, escrito em português e francês em 1983, parabeniza uma certa Luiza por seu aniversário de 30 anos. Por que aquela mulher resolveu apagar essa lembrança de sua vida? Uma desilusão, uma briga, a morte? Vários motivos começam a brotar na imaginação, sem respostas. Seja qual for, o fato é que ela quis dar fim ao objeto. Mas, por meio do arquiteto e designer Daniel Corrêa, 37, o destino do quadro foi outro.


O quadro foi levado para o Coletivo Au, loja de design de móveis em Belo Horizonte especializada em garimpar e dar nova vida a peças que alguém não quis mais e que, na maioria das vezes, virariam lixo. Só foi preciso tirar o pó da moldura e colocá-la à venda. Mesmo sem autoria renomada (identificada apenas por “Souza”), a obra tinha seu valor. A dedicatória carregada de sentimento e a pintura de faces humanas que remetiam ao cubismo despertaram o olhar de mais gente interessada naquilo que tem história. Em menos de uma semana, o objeto que seria destruído foi vendido por R$ 80.



Por coincidência, um amigo de um amigo de Daniel visitou a loja antes da venda e se surpreendeu ao ver o quadro de sua mãe ali. Sem fazer revelações, disse somente que Luiza teve seus motivos para se ver livre da pintura, o que só alimentou ainda mais a curiosidade e a imaginação de quem ficou sabendo a história.



Upcycling. O hábito de garimpar peças e móveis – antigos ou novos, mas que tenham uma identidade, um valor afetivo – à beira da destruição e reaproveitá-los reúne pessoas de diferentes áreas. Uma das vertentes dessa prática é chamada de “upcycling”, que significa dar um novo ciclo de vida para materiais que seriam descartados. O conceito é diferente da reciclagem, que gera resíduos e gasta energia em sua produção. O upcycling resgata coisas antigas e dá novo uso para elas, mas sem destruir sua forma.



O Coletivo Au – nome inspirado no símbolo do ouro na tabela periódica, o que remete ao garimpo – trabalha com esse conceito há três meses em Belo Horizonte. Quatro arquitetos se dedicam a fazer uma releitura de objetos que iriam para desuso e falam com entusiasmo do que fazem. “O principal do upcycling é trazer o objeto de volta para o ciclo de vida, seja com mesma função ou nova função”, explica Henrique Pirani, 36.

Móveis restaurados preenchem cômodos vazios
A sala de TV virou escritório compartilhado. Os quartos se tornaram salas de reunião e de oficinas. Assim, a Casa Imaginária transformou uma antiga residência de família, que estava fechada, em um espaço de incentivo a iniciativas locais no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul da capital.


Foi da garagem cheia de móveis e objetos sem uso que saiu também a mobília do lugar. No fim de setembro e início deste mês, as três idealizadoras do espaço realizaram a oficina “Garimpo e reaproveitamento de móveis”, que reuniu dez pessoas dedicadas a recuperar os materiais.



“Resolvemos olhar para cadeiras que poderiam ser lixo e compor uma sala de reunião. Uma porta que compramos com medida errada virou o tampo de uma mesa”, diz a relações públicas Bruna Viana, 26.



A casa era dos avós da produtora de eventos Bruna Pardini, 34, que diz ter uma família de acumuladores de objetos. “O legal é ter móveis que sejam úteis”, conclui.

Disponível em: http://www.otempo.com.br/cidades/objetos-que-iriam-para-o-lixo-ganham-vida-em-novas-m%C3%A3os-1.1386097

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Grupamento Ambiental registrou 402 ocorrências de janeiro a setembro



O Grupamento Ambiental (GAM), da Guarda Civil Municipal (GCM), completou quatros anos de atuação. No período de janeiro a setembro deste ano, foram 402 ocorrências atendidas, sendo 45% resgate de animais silvestres, 22% de soltura de animais silvestres, 8% apoio a outros órgãos e secretarias, 7% maus tratos a animais, 7% caça e pesca ilegal, 6% educação ambiental e 5% desmatamento e aterramento.


Foram devolvidos à natureza, no primeiro semestre, um total de 293 animais, sendo 54 mamíferos, 211 aves e 28 répteis. Animais silvestres resgatados no primeiro semestre foram 216, sendo 122 aves, 79 mamíferos e 15 répteis.



As apreensões deste ano foram 98 aves, 98 gaiolas de pássaros, 187 alçapões, 3 mil metros de rede de pesca, 18 tarrafas e 16 gaiolas de caçar lagostas.



— Os animais são levados para o Núcleo de Estudos e Pesquisa de Animais Silvestres (Nepas) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde passam por avaliação veterinária e tratamento (quando necessário) até estarem aptos para a soltura — destacou o comandante do GAM, Sávio Tatagiba.
Ele acrescentou que desde fevereiro, devido à crise econômica que atinge o país, o Nepas está recebendo apenas animais resgatados. As apreensões estão suspensas por serem animais que requererem maior tempo em cativeiro até a soltura, incorrendo em maior custo também.



O comandante do GAM lembrou que a partir de 1º de novembro até final de fevereiro ocorre o período de defeso das águas continentais - água doce (rios, lagos e lagoas), conforme Instrução Normativa do Ibama n° 195, de 2008. Fica proibida a pesca com redes e tarrafa, podendo utilizar somente a vara de pescar.



Os telefones do GAM para denúncias de crimes ambientais ou resgate de animais silvestres são os seguintes: 153 e 27337655.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=37868

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

SAIBA MAIS SOBRE MEIO AMBIENTE NO MUNDO,NO BRASIL E CAMPOS.

SAIBA MAIS SOBRE MEIO AMBIENTE NO MUNDO,NO BRASIL E EM CAMPOS.

Notícias sobre meio ambiente em Campos,no Estado do Rio e no Brasil:Saiba mais lendo,curtindo e seguindo:

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Nissan anuncia resultados da reciclagem dos seus veículos no Japão no ano fiscal de 2015

Nissan anuncia resultados da reciclagem dos seus veículos no Japão no ano fiscal de 2015

A Nissan anunciou uma taxa de recuperação de resíduos de desmantelamento dos seus veículos (ASR), no Japão, de 98,0%, durante o ano fiscal de 2015.

Iniciativa em linha com o Programa Ecológico da Nissan 2016, o plano ambiental a médio prazo da empresa, este foi, segundo o fabricante, o décimo ano consecutivo em que a marca excedeu a meta de 70% da Lei de Reciclagem Automóvel do Japão.
Já a taxa de recuperação de veículos em fim de vida foi de 99,6%.
A Nissan tem desenvolvido esforços para melhorar a reciclagem de veículos em fim de vida e alcançar uma taxa de recuperação de topo na indústria do Japão.
A Nissan anuncia os resultados da reciclagem de veículos no ano fiscal de 2015 no Japão recuperação de resíduos de desmantelamento de veículos da Nissan (ASR) foi de 98,0%*1 no ano fiscal de 2015.

domingo, 16 de outubro de 2016

Pacto Global da ONU no Brasil quer promover gestão sustentável da água e combater desperdício

 AUMENTAR LETRA DIMINUIR LETRA
Iniciativa vai criar grupo temático para promover uso consciente de recursos hídricos. A cada ano, no Brasil, 6,5 bilhões de metros cúbicos de água são desperdiçados nos sistemas de distribuição urbanos. Prejuízos chegam a 8 bilhões de reais anuais.
Desperdício de água no Brasil e gestão sustentável dos recursos hídricos são preocupação da Rede Brasil do Pacto Global. Foto: Agência Brasil / Tânia Rêgo
Desperdício de água no Brasil e gestão sustentável dos recursos hídricos são preocupação da Rede Brasil do Pacto Global. Foto: Agência Brasil / Tânia Rêgo
A cada ano, no Brasil, 6,5 bilhões de metros cúbicos de água são desperdiçados nos sistemas de distribuição urbanos. O volume representa 40% de toda a água produzida para o consumo no país. Empresas distribuidoras estima que os prejuízos com as perdas cheguem a 8 bilhões de reais anuais.
Como parte dos seus esforços para reverter esse quadro, a Rede Brasil do Pacto Global determinou nesta semana (8) a criação de um grupo temático sobre a gestão sustentável dos recursos hídricos.
Coordenado pela Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (SANASA), o organismo ficará responsável pela implementação da campanha “Menos perda, mais água” — lançada pelo Pacto em novembro do ano passado em parceria com governos, sociedade civil e setor privado. O grupo temático vai trabalhar ainda na articulação da representação da Rede Brasil do Pacto Global no Fórum Mundial da Água (WWF), que será realizado no Brasil em 2018.
O organismo se envolverá também com a promoção da plataforma mundial CEO Water Mandate. A iniciativa procura mobilizar lideranças de empresas para que promovam o gerenciamento consciente da água, realizem avanços em questões de saneamento e se comprometam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Além do grupo temático sobre água, a Rede Brasil do Pacto Global tem outros quatro grupos: Agricultura e Alimentos, Anticorrupção, Direitos Humanos e Trabalho e Energia e Clima. O Pacto conta também com a Comissão ODS e a Comissão de Engajamento e Comunicação (CEC).

Contratações públicas sustentáveis em pauta

Ministério do Meio Ambiente participa de evento que debateu o assunto. Caminho para sustentabilidade passa pela redução de material, de água e de consumo de energia.

O I Seminário de Compras Públicas Sustentáveis, promovido pelo Ministério da Fazenda, contou com palestra sobre os componentes de sustentabilidade nas contratações públicas, ministrada pelo analista ambiental do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Alexandre D´Avignon. O seminário aconteceu nesta terça-feira (11/10), em Brasília, com o objetivo de discutir, estimular e orientar os gestores públicos a implementar os princípios de sustentabilidade no ambiente de trabalho.

Consumo e produção responsáveis são o 12º item dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), conjunto de 17 metas estabelecidas em 1º de janeiro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), para serem cumpridas até 2030.  
“O modelo de desenvolvimento predominante é insustentável: 20% da população mundial, que habita principalmente os países do hemisfério norte, consome 80% dos recursos naturais e energia do planeta”, destacou D’Avignon. 

CAMINHO

A tríade redução de material, de água e de consumo de energia, além do cuidado com a toxicidade do produto, são a base para que o gestor público, e qualquer cidadão, colabore com a perpetuação da vida no planeta. O percentual de compras públicas sustentáveis subiu, de 2012 para 2015, de 0,03% para 0,25% em relação às compras totais efetuadas pela União.
As contratações públicas sustentáveis levam em consideração fatores ambientais, sociais e econômicos na hora de escolher, por meio de licitações, os fornecedores de produtos e serviços. 
Segundo D’Avignon, ao realizar licitações, o governo deve considerar o valor total da compra e não apenas o preço. “Para fazer uma contratação vantajosa do ponto de vista da sustentabilidade é preciso levar em conta o valor total de posse, que corresponde à soma do valor pago na compra; com o custo da logística; o risco ambiental, social e econômico; os custos de manutenção; a vida útil; e o valor de descarte ou deterioração do produto”. 

A3P

Uma das formas de estimular os órgãos públicos a adotar e cumprir as orientações da Agenda 2030 dos ODS é incentivá-los por meio de premiações. Pensando nisso, a A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública) realiza no dia 26 de outubro o 6º Prêmio A3P de Sustentabilidade na Administração Pública, durante o 9º Fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública, com o tema eficiência no uso dos recursos naturais: água e energia.

Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1912

 

Deputado quer sustar danos gerados por incentivos fiscais

Iniciativa é para evitar que haja renúncia fiscal em momento de crise

O deputado estadual Bruno Dauaire (PR) apresentou nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa (Alerj) um projeto de decreto legislativo que susta os efeitos dos últimos decretos publicados pelo Poder Executivo, que concedem benefícios ou incentivos para empresas instaladas e que venham a se instalar no Estado do Rio. A iniciativa do deputado é para evitar que haja renúncia fiscal em momento de crise. "Não sou contra os incentivos e defendo que eles devem funcionar, porque geram desenvolvimento, renda e emprego para o Estado". Bruno ressaltou que "neste momento de grave crise, motivo inclusive alegado pelo governo para decretar calamidade pública no território fluminense, é extremamente necessário que seja sustado qualquer benefício fiscal ou tratamento diferenciado durante sua vigência. Não é oportuno agora". 

Na opinião do deputado, "o Estado do Rio de Janeiro precisa, mais do que nunca, se reerguer, precisa cumprir seus compromissos, especialmente com os servidores e pensionistas, além dos serviços públicos que não estão funcionando como deveriam".
Esta não é a primeira iniciativa de Bruno Dauaire em relação à renúncia fiscal. Ele já procurou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para que o órgão analise seu pedido de liminar que solicita a anulação de um decreto governamental concedendo benefícios a uma mineradora, alegando falhas formais e materiais e o próprio cenário de crise.

É também de autoria de Bruno, em conjunto com o deputado Luiz Paulo (PSDB) um projeto para que as isenções fiscais sejam interrompidas por um prazo de quatro anos, excetuando alguns casos que devem ser criteriosamente analisados. 
FONTE O DIARIO

sábado, 15 de outubro de 2016

Parques saudáveis = gente saudável, defendem ambientalistas e a OMS



Movimento lançado pelo Sistema Nacional de Parques dos Estados Unidos foi abraçado pela organização de saúde, que defende uma maior presença de áreas verdes, e garantia de acesso a elas, especialmente no ambiente urbano, para melhorar a saúde das pessoas; contato com natureza melhora o sistema imune, facilita atividade física, reduz estresse e aumenta a convivência social
Giovana Girardi - O Estado de S. Paulo
“Está se sentindo cansado, irritado, estressado? Considere tomar uma dose de natureza! É um medicamento não nocivo que alivia os sintomas incapacitantes da vida moderna. Natureza é recomendada para humanos de todas as idades. Os efeitos colaterais podem ser euforia espontânea, se levar menos a sério e desenvolver uma preocupação genuína por outras pessoas e o mundo onde vivemos.”
As mensagens divulgadas em vídeos engraçadinhos do grupo americano Nature Rx, que promove uma maior conexão das pessoas com a natureza, abriram um evento do Serviço Nacional de Parques (NPS) dos Estados Unidos no início de setembro em prol de um novo movimento que está tomando corpo em várias partes do mundo: parques saudáveis = gente saudável.
O tema foi um dos mais discutidos durante o Congresso Mundial de Conservação da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), realizado no mês passado no Havaí. A ideia é que preservar vegetações nativas em grandes parques, além de ser um bom negócio para o ambiente e a humanidade como um todo – pelos serviços ecossistêmicos que eles prestam (como água, ar limpo, regulação do clima, absorção de carbono, entre outros) –, é importante, também individualmente, para a saúde de cada pessoa que frequenta esses lugares.
A defesa dessa relação extrapolou o âmbito de ONGs e instituições científicas ligadas ao ambiente e foi abraçada pelos próprios órgãos de saúde. No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conjunto com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da ONU, lançou o documento “Conectando prioridades globais: biodiversidade e saúde humana”, que compilou centenas de estudos científicos mostrando os benefícios que uma traz para a outra.
Estão ali listadas conexões nas mais variadas escalas, desde a planetária, com os grandes benefícios já bem conhecidos (além dos citados acima, também a oferta de nutrientes, produção de alimentos e possíveis medicamentos provenientes da biodiversidade, controle de pestes e doenças e polinização), aos impactos no nível mais pessoal.
O documento destaca, por exemplo, a relação entre a microbiota que vive nos nossos corpos – como os microorganismos que vivem na pele e no intestino e são fundamentais para fortalecer nossos sistemas imunológicos –, com àquela que está no ambiente.
“O reduzido contato das pessoas com o ambiente natural e a biodiversidade leva a uma redução na diversidade da microbiota humana, o que por si só pode levar à disfunção imunológica e a doenças”, alertam as organizações.
A diversidade microbial que está na natureza ajuda a regular a nossa própria, e quando essa regulação falha, pode acabar resultando em uma resposta imune contra o próprio corpo, levando a doenças autoimunes (como diabete tipo 1) e às múltiplas alergias. “Urbanização e perda de acesso a espaços verdes estão sendo cada vez investigados em relação ao aparecimentos dessas doenças não-transmissíveis”, ressalta o relatório.
De acordo com o documento, alguns estudos também sugerem uma relação entre a perda de contato com a diversidade microbial do ambiente a um controle mais fraco de processos inflamatórios de fundo, que parecem persistir em locais urbanizados de alta renda. Uma circulação persistente de mediadores inflamatórios pode predispor à resistência à insulina, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, obesidade e doenças cardiovasculares.
Fator de saúde pública
Por causa disso tudo, e também porque a presença de parques, especialmente em áreas urbanas, são incentivos à atividade física e colaboram com a saúde mental, ao reduzir o estresse, promover relaxamento e bem-estar, OMS e CDB recomendaram que o contato com a natureza e estratégias para sua conservação sejam consideradas importantes fatores de saúde pública.
Nessa toada, o assunto tem virado um dos pontos de atuação da OMS. Será, por exemplo, um dos focos da Habitat III, reunião da ONU que ocorre a cada 20 anos sobre urbanização e será realizada de 17 a 20 de outubro em Quito (Equador).
A tarefa está a cargo do brasileiro Daniel Buss, ecólogo e doutor em saúde pública que está há pouco mais de um ano na OPAS, o braço para as Américas da OMS. É ele que também está colaborando com a campanha do Serviço Nacional de Parques dos EUA, desenvolvendo uma ferramenta para avaliar quanto e como os parques americanos contribuem para a saúde de seus frequentadores.
A ideia é que, por um lado, esse indicador sirva de incentivo extra para que mais pessoas visitem os parques. Por outro, trazer subsídios para que esses espaços sejam conservados e haja mecanismos para aumentar o acesso a eles. Esse trabalho também está sendo feito com parques do Chile.
“A lógica que passa uma mensagem poderosa é que: se as áreas verdes promovem saúde; se saúde é considerado um direito humano, como está desde 1946 na constituição da OMS; mas se o acesso aos parques não é universal, então estamos falhando em entregar saúde para todo mundo”, afirmou Buss ao Estado.
“Até 2050, 70% das pessoas do mundo vão morar em cidades, então é preciso pensar em intervenções urbanas. A ideia cada vez mais forte no setor de saúde é que é preciso promover estilos de vida saudáveis em vez de só combater doença. E uma iniciativa é um novo desenho urbano que permita mais deslocamentos de bicicleta e tenha mais parques e ciclovias conectando com esses parques para melhorar o acesso”, disse Buss.
“Além de permitirem que as pessoas façam atividade física, combatendo obesidade e doenças cardiovasculares, papel também desempenhado pelas bicicletas, os parques promovem interações sociais. Quanto maior cidade, maior o sentimento de isolamento, e os parques agem contra isso”, defendeu o pesquisador.
Mesmo nos Estados Unidos, que têm um dos melhores sistemas de turismo de natureza – mais de 300 milhões de pessoas de todo o planeta visitaram os parques nacionais em 2015, ano do centenário do NPS, estima-se que a maior parte dos americanos passe mais de 90% do seu tempo em casa.
A estatística foi dada por Jonathan Jarvis, diretor do NPS, em sua apresentação no Havaí. O que o fez defender ainda mais a relação entre natureza e saúde.
“Nenhum de nós é imune a doenças, mas a boa notícia é que os parques e áreas protegidas nos oferecem um antídoto contra essas doenças ao nos oferecer locais de cura, esperança, reconciliação e transformação, e uma conexão de amor e respeito pela humanidade e toda a vida no planeta”, resumiu.
Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo.
Disponível em: http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/parques-saudaveis-gente-saudavel-defendem-ambientalistas-e-oms