Contratações públicas sustentáveis em pauta
Ministério do Meio Ambiente participa de evento que 
debateu o assunto. Caminho para sustentabilidade passa pela redução de 
material, de água e de consumo de energia.
O I Seminário de Compras Públicas Sustentáveis, promovido pelo 
Ministério da Fazenda, contou com palestra sobre os componentes de 
sustentabilidade nas contratações públicas, ministrada pelo analista 
ambiental do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do 
Ministério do Meio Ambiente (MMA), Alexandre D´Avignon. O seminário 
aconteceu nesta terça-feira (11/10), em Brasília, com o objetivo de 
discutir, estimular e orientar os gestores públicos a implementar os 
princípios de sustentabilidade no ambiente de trabalho.
Consumo e produção responsáveis são o 12º item dos Objetivos do 
Desenvolvimento Sustentável (ODS), conjunto de 17 metas estabelecidas em
 1º de janeiro deste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU), para 
serem cumpridas até 2030.  
“O modelo de desenvolvimento predominante é insustentável: 20% da 
população mundial, que habita principalmente os países do hemisfério 
norte, consome 80% dos recursos naturais e energia do planeta”, destacou
 D’Avignon. 
CAMINHO
A tríade redução de material, de água e de consumo de energia, além 
do cuidado com a toxicidade do produto, são a base para que o gestor 
público, e qualquer cidadão, colabore com a perpetuação da vida no 
planeta. O percentual de compras públicas sustentáveis subiu, de 2012 
para 2015, de 0,03% para 0,25% em relação às compras totais efetuadas 
pela União.
As contratações públicas sustentáveis levam em consideração fatores 
ambientais, sociais e econômicos na hora de escolher, por meio de 
licitações, os fornecedores de produtos e serviços. 
Segundo D’Avignon, ao realizar licitações, o governo deve considerar o
 valor total da compra e não apenas o preço. “Para fazer uma contratação
 vantajosa do ponto de vista da sustentabilidade é preciso levar em 
conta o valor total de posse, que corresponde à soma do valor pago na 
compra; com o custo da logística; o risco ambiental, social e econômico;
 os custos de manutenção; a vida útil; e o valor de descarte ou 
deterioração do produto”. 
A3P
Uma das formas de estimular os órgãos públicos a adotar e cumprir as 
orientações da Agenda 2030 dos ODS é incentivá-los por meio de 
premiações. Pensando nisso, a A3P (Agenda Ambiental na Administração 
Pública) realiza no dia 26 de outubro o 6º Prêmio A3P de Sustentabilidade na Administração Pública,
 durante o 9º Fórum da Agenda Ambiental na Administração Pública, com o 
tema eficiência no uso dos recursos naturais: água e energia.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1912 
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