terça-feira, 8 de outubro de 2013

MPT homologa acordo e Campos se livra de multa de quase R$ 900 milhões

CIDADES E REGIÃO - ACORDO COM O MPT

MPT homologa acordo e Campos se livra de multa de quase R$ 900 milhões

Multa por descumprimento de TACs foi reduzida para 5%  e será revertida em benefícios
 Vagner Basilio/Carlos Grevi

Multa por descumprimento de TACs foi reduzida para 5% e será revertida em benefícios

Depois de oito anos de impasse na Justiça do Trabalho, foi homologado nesta terça-feira (01/10), um novo acordo entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Prefeitura de Campos, que põe fim ao dilema de contratados e concursados no município.
O acordo vinha se arrastando desde 2005 e foi considerado um avanço na relação trabalhista no poder público municipal e para o Desembargador Cesar Marques Carvalho, que presidiu a Audiência de Conciliação, a maior beneficiada com o acordo vai ser a sociedade como um todo.
Com a homologação, 5% da multa de R$ 900 milhões que o município deveria pagar pelo descumprimento de dois Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), nos governos dos então prefeitos Arnaldo França Vianna e Alexandre Mocaiber, forçando a regularização das contratações irregulares no município deverá ser revertida em benefícios para a população. O valor foi definido, pelo MPT entender que parte destes benefícios já vem sendo executados pela gestão atual.
“A multa imposta vai ser revertida em investimentos e melhorias para a sociedade”, disse o secretário de Governo de Campos, Suledil Bernardino, que acrescentou que 5% dos R$ 900 milhões serão utilizados para reforçar e ampliar o que já vem sendo feito.
Suledil conversou com a equipe do Site Ururau e lembrou que em agosto de 2008, o então prefeito, Alexandre Mocaiber, teve que cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), e retirar 40% dos funcionários contratados de forma irregular.
“Essa mão de obra estava ganhando diretamente da Prefeitura, pois na Operação Telhado de Vidro, com a prisão de pessoas ligadas as empresas de terceirização da Prefeitura, não restou alternativa. No dia 31 de janeiro, a prefeita Rosinha deveria demitir o restante. Para não deixar esse pessoal sem pagamento e não parar a Prefeitura, foi feito um acordo com o Ministério Público que determinou que apenas 6 mil poderiam ficar e determinou a realização de concurso, que já foi feito, e para as atividades que não são atividades de meio, foi aberto processo licitatório. Nós não vamos mais pagar a ninguém diretamente pela Prefeitura, que não seja concursado ou contratado”, enfatizou o secretário.
NA JUSTIÇA DO TRABALHO
Foram as contratações irregulares que geraram a anulação das eleições de 2004 em Campos. O Ministério Público do Trabalho saiu então, em defesa dos funcionários demitidos e para obrigar a regularização foi gerada uma Ação Civil Pública, em 2007, em decorrência da anulação da eleição por contratações irregulares.
“Isso tirou dos ombros do poder público o peso criado por gestores irresponsáveis que tiveram a petulância de contratar milhões de pessoas em período eleitoral. Em 2004, eu fui pessoalmente à Praça de Espírito Santinho com a equipe do Jornal O Dia e uma senhora estava numa praça e disse que deram a ela o emprego de vigia, desde que votasse no candidato deles. Botaram um monte de gente pra tomar conta da escadaria da Igreja de Morro do Coco. Eles jogavam camisas de vigias para a população. Isso gerou a cassação de Carlos Alberto Campista. Tudo isso só trouxe sofrimento, angústia e dor para pessoas que foram ludibriadas por maus políticos”.
Campanha tenta inibir adoção de animais selvagens de estimação


O Conselho Federal de Medicina Veterinária apresentou, na última quarta-feira (25), a Campanha Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Selvagens. Ela será iniciada no próximo domingo em várias capitais brasileiras com o “Dia de Conscientização” e terá a duração de um ano. O objetivo principal é conscientizar a sociedade para o combate ao tráfico de animais e impedir o avanço desse crime.
Segundo o presidente da Comissão Nacional de Animais Selvagens, Rogério Lange, a finalidade da campanha é despertar a opinião pública sobre os danos promovidos aos animais selvagens, o prejuízo que essa prática ilegal representa na redução da diversidade da fauna e o risco de doenças nas famílias que adotam animais selvagens como animais de estimação.
“As pessoas que tem animais de estimação de origem selvagem, tem porque gostam de animais, é um amor que causa um dano incomensurável, esse é o alerta que a gente quer fazer, é um amor madrasto que não deve seguir nesse rumo”, disse Rogério Lange.
Segundo o último estudo feito em 2001 pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Selvagens (Renctas), 38 milhões são retirados da natureza todo ano, isso equivale a 400 animais por dia, sendo que 90% morrem antes mesmo de chegarem ao destino final. O estudo ressalta as péssimas condições impostas pelos traficantes a esses animais.
A Renctas cita, por exemplo, as formas precárias de captura, o estresse a que são submetidos os animais, as más condições de alimentação e de transporte. Este semestre, em Brasília, foram apreendidos cerca de mil animais, quantidade quase 20% superior às ocorridas no mesmo período de 2012.
Além de reduzir e eliminar a quantidade de espécies da nossa fauna, o tráfico compromete o equilíbrio do ecossistema. Outra preocupação é com a saúde do homem, já que algumas doenças contagiosas são de origem animal.
A campanha será desenvolvida em zoológicos, praças públicas e em parques e terá a presença de médicos veterinários e zootecnistas esclarecendo a sociedade com distribuição de cartilhas para que as pessoas possam entender melhor o que significa o tráfico de animais.
Em Brasília, a programação começa às 9h de domingo (29) no zoológico, onde haverá uma estrutura montada com médicos veterinários e zootecnistas dando informações de como combater e denunciar o tráfico e dos os riscos das doenças. A programação também terá atividades infantis como contadores de história, pinturas de rosto e entrega de cartilhas para crianças.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Especial: Dia Mundial dos Animais e da Natureza

Especial: Dia Mundial dos Animais e da Natureza



Nesta sexta-feira (4) mais de 35 países comemoram o Dia Mundial do Animal e da Natureza. A data foi criada com o intuito de incentivar a reflexão sobre o cuidado com os animais, preservação e a importância e influência que eles têm na vida das pessoas.
A data foi instituída em 1930, em homenagem a São Francisco de Assis, que era um protetor dos animais e faleceu justamente no dia 4 de outubro de 1226. A comemoração ganhou força a partir de 1978, quando a Unesco criou também a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que diz, entre outras coisas, que os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
A conscientização deve ir muito além do cuidado com os animais domesticados, como cães e gatos, mas deve servir para que as pessoas analisem o impacto de suas ações no meio ambiente e consequentemente na vida de diversos animais que vivem livres na natureza.
Para preservar a fauna é preciso transformar hábitos, como o consumo e o descarte de resíduos. Ao contrário do que prega o capitalismo, o consumo exacerbado não promove o desenvolvimento, visto que colabora para o desmatamento e utilização de diversos recursos naturais finitos.
Além disso, o consumo também está diretamente ligado ao descarte. A lógica é que quanto mais se consome, mais será jogado fora e os resultados serão aterros sanitários repletos de lixo, que levará centenas de anos para se decompor, e poluição ambiental de diversos tipos.
A reciclagem é uma boa saída para este problema, mas na maior parte dos países, incluindo o Brasil, este trabalho é insuficiente para atender a toda a demanda de resíduos descartados diariamente. Uma forma bastante visível de notar este impacto é a imensa quantidade de plástico nos oceanos e como os animais marinhos são afetados por estes dejetos.
Somente no Oceano Pacífico existe uma camada flutuante de plástico com mil quilômetros de extensão, com lixo de todos os tipos, desde sacolas plásticas até caiaques e diversos outros itens feitos de plástico. As partículas de plástico já foram encontradas até mesmo em regiões distantes do Ártico, preocupando cientistas, pois causam também a morte de muitos animais.
Não é somente o plástico que afeta os animais, mas a poluição e diversas outras escolhas que os humanos têm feito prejudicam diretamente a natureza e geram impactos que serão sentidos durante muitos anos.
O frade católico São Francisco de Assis era um defensor da natureza, que estava sempre disposto a cuidar do meio ambiente e incentivar seus seguidores a fazerem o mesmo. Esta lição vai muito além da religião e se torna uma necessidade para a geração atual. É impossível pensar em um mundo melhor no futuro se as mudanças não começarem a ser feitas agora. A ideia de comemorar o Dia Mundial dos Animais e da Natureza é refletir, mas também colocar em prática as medidas necessárias para minimizarmos os impactos da humanidade no planeta.
Influência humana no clima é evidente, afirma novo relatório do IPCC



Foi lançada nesta sexta-feira (27), a primeira parte do quinto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU). O grupo esteve reunido ao longo dessa semana em Estocolmo, na Suécia, junto a representantes de governos de 195 países.
Em seu relatório, o IPCC concluiu que é extremamente provável que a influência humana tenha sido a causa dominante do aquecimento observado desde meados do século 20. A evidência desse fato cresceu graças a maiores e melhores observações.
O aquecimento do sistema climático é evidente e desde 1950 muitas mudanças foram observadas em todo o sistema climático. Nas últimas três décadas, a superfície da Terra tem sido sucessivamente mais quente do que qualquer anterior desde 1850, relata o "Sumário para os Formuladores de Políticas" do IPCC.
"Nossa avaliação da ciência concluiu que a atmosfera e o oceano estão aquecendo, a quantidade de neve e gelo tem diminuído, a média do mar subiu e as concentrações de gases de efeito estufa têm aumentado", afirma Qin Dahe, copresidente do relatório.
Para Thomas Stocker, também copresidente do estudo, a manutenção das emissões de gases de efeito estufa causará um maior aquecimento e mudanças em todos os componentes do sistema climático. "As ondas de calor, provavelmente, ocorrerão com mais frequência e durarão mais tempo. A tendência é vermos regiões úmidas com mais chuvas e regiões secas com menos, apesar de haver exceções", acrescenta.
"Este primeiro estudo fornece importantes ‘insights’ sobre a base científica das mudanças climáticas. Ele fornece uma base sólida para considerações sobre os impactos das mudanças climáticas sobre os sistemas humanos e naturais e formas para enfrentar o desafio da mudança climática", afirma Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Avaliação da organização ambiental WWF
“Há poucas surpresas no relatório, mas o aumento da certeza sobre muitas das observações dos cientistas apenas valida aquilo que observamos ao nosso redor. Desde que o IPCC lançou o seu último grande relatório, em 2007, a perda de massas de gelo terrestre e o aumento do nível dos oceanos se acelerou de forma dramática, principalmente no verão Ártico, pois a perda de gelo é maior do que a projetada anteriormente”, afirma Samantha Smith, líder da Iniciativa Global de Clima e Energia da rede WWF.
Em particular, os resultados que demonstram maiores impactos em nossos oceanos são altamente preocupantes, considerando-se que mais de um bilhão de pessoas depende deles como sua principal fonte de alimentos e sobrevivência.
Para o WWF-Brasil, as informações científicas contidas no balanço do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, lançado há algumas semanas, e agora neste relatório do IPCC, são mais do que suficientes para demonstrar ao governo brasileiro que as mudanças climáticas não podem mais ser tratadas como tema de segunda importância em políticas públicas.
“Temos de investir nos recursos abundantes de fontes renováveis de energia de baixo impacto que temos à nossa disposição, como a energia solar, eólica e de biomassa, em vez de colocar 70% dos nossos investimentos em combustíveis fósseis”, afirma Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil.
“Por ora, o Brasil segue na contramão da ciência e na contramão da história. Nosso país vem investindo continuamente em grandes planos para expansão da infraestrutura, da geração de energia, da agricultura e pecuária e no fomento à indústria que irão provocar aumento das emissões de gases de efeito estufa do país, hoje ainda um dos grandes poluidores do planeta”, conclui Rittl.

4 maneiras de reutilizar latas de atum

4 maneiras de reutilizar latas de atum


É incrível pensar que todos os utensílios que temos em casa podem ser reaproveitados. Até mesmo as pequenas latinhas de atum ou sardinha. O CicloVivo selecionou algumas dicas de como reutilizá-las na decoração.
Luminária de velas
Tire a tampa das embalagens, com a ajuda de um abridor de latas, e os rótulos. Embale-as com papel contact, tecido ou outro tipo de papel que queira reaproveitar, como papel de presente velho, por exemplo. Passe o barbante envolta da lata e amarre-o na parte superior. Se quiser mais segurança, faça um pequeno furo na embalagem para passar o barbante e amarrar a ponta que fica no interior da lata. Depois, é só pendurá-las em um cabide e colocar pequenas velas. Para ver o passo a passo completo clique aqui.

Fotos: Croissant and Lavander
Vasinhos
Latinhas de atum podem servir de vasinhos. Para fazer uma peça de decoração realmente diferente coloque pregadores em torno de toda a lata. Não deixe espaço entre eles. Decore as peças a seu gosto. Na imagem da galeria é possível ver que o artista colocou corações de cartolina, o que deu um toque romântico ao ambiente. Clique aqui para ver todo o passo a passo.

Fotos: Family Chic
Porta joias de coração
As latas podem ser usadas para guardar pequenos objetos. Novamente, inspire-se para criar objetos originais, como transformar o formato redondo da lata em um coração e usá-la para guardar joias e acessórios. Para isso, corte a tampa e dobre a lata duas os três vezes até chegar ao formato de coração. Use a tinta spray de sua preferência para decorar a peça. Veja aqui todo o passo a passo.

Fotos: Family Chic
Alfineteiro
Elas também podem ser usadas como agulheiro ou alfineteiro. Para fazê-lo, basta revesti-lo com feltro e decorar com linha de bordado. Decore com rendas, adesivos de flores. Com fibra acrílica faça a almofadinha e depois é só colar dentro da lata. Veja o passo a passo completo aqui.

Fotos: We folk art
Redação CicloVivo

domingo, 6 de outubro de 2013

Poluição no trânsito elimina perfume das flores e prejudica as abelhas

Poluição no trânsito elimina perfume das flores e prejudica as abelhas


Pesquisadores britânicos da Universidade de Southampton afirmaram que a fumaça que sai dos escapamentos dos carros pode afetar a polinização realizada pelas abelhas, uma vez que a queima do diesel inibe os odores florais. Sem reconhecer os aromas das flores, as abelhas não conseguem extrair o néctar – e, de acordo com especialistas, a diminuição desta capacidade pode causar até mesmo uma crise global na distribuição de alimentos.
Liderada pelos professores Tracey Newman e Guy Poppy, a pesquisa comprovou que, quanto menor a atividade de polinização, mais prejudicada é a produção agrícola no mundo inteiro, uma vez que a atividade vital das abelhas pode ser encarada como “prestação de serviço” para até três quartos da agricultura mundial.
As experiências ocorreram em dois ambientes: no primeiro, com ar puro, o cheiro das flores não foi alterado; já no local em que o ar estava contaminado com a fumaça dos escapamentos, as substâncias que compõem os odores das flores foram alteradas, e o agradável cheiro desapareceu rapidamente. Depois, foi borrifado um perfume artificial semelhante ao das flores que perderam seu aroma, mas os insetos não demonstraram interesse pelo odor.
Ao concluir o estudo, Newman disse que a descoberta tem grande importância para o andamento de estudos, e que mostra novos efeitos nocivos da queima de combustível. “A exposição ao diesel altera os odores florais, o que é uma mudança significativa na química, já que até o olfato das abelhas é impactado”, afirmou o cientista para o jornal britânico Daily Mail.
Conhecido internacionalmente por defender o fim do uso de pesticidas contra abelhas, o ativista Paul de Zylva acredita que a queima de combustíveis é só mais uma ameaça para estes insetos. “As abelhas são criaturas extremamente sofisticadas, que vêm enfrentando vários rivais, inclusive a poluição do ar. Esta pesquisa é mais uma evidência de que elas sofrem ameaças por todas as partes”, comentou.
A redução da população de abelhas é um tema preocupante no mundo inteiro: além da urbanização intensa e do aumento da atividade agrícola, estes animais são ameaçados pelo uso de pesticidas e outros fatores.
 Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET



Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar, o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixa um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, porém, precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.
Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta para jardinagem;
- Terra preparada; Hortaliças.
Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa.
Confira o vídeo com o passo a passo:
Você também pode fazer uma jardineira, um jardim vertical e vasos de garrafa PET. Clique aquipara ver outras ideias de como reutilizar este material.

Uma cidade menos verde


Uma cidade menos verde

Apenas nas últimas duas décadas, Belo Horizonte perdeu quase um terço de sua cobertura vegetal

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Cedê Silva Veja BH 
imageshack.us/Victor Schwaner/odin


Belo Horizonte, que já foi conhecida como a Cidade Jardim por causa da farta arborização planejada por seus fundadores, anda cada vez menos verde. Entre 1986 e 2010, a capital perdeu quase um terço de sua cobertura vegetal. Nos anos 80, as imagens de satélite analisadas em uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade de Minas Gerais (UFMG) mostravam 117 km² tomados por árvores e plantas. Em 2010, eram apenas 82 km². Só metade dessa área é protegida - ou seja, tem uso assegurado como parque, praça ou reserva ecológica. 

Há uma média de 18,22 m² de área verde por habitante. Não é mau. O número supera com folga os 12 m² definidos como limite mínimo de preservação no plano diretor da cidade aprovado em 1996. A distribuição, no entanto, é o problema: deixa muito a desejar. Enquanto no Barreiro, a região mais verde por aqui, tem-se 58,22 m² por habitante, na Região Noroeste essa relação é de apenas 2,05 m².

A manutenção da cobertura vegetal da cidade é um dos assuntos que preocupam os ambientalistas reunidos no Fórum Sustentar, no Minas centro. "Cometemos erros no passado, é fato. Agora, precisamos discutir o que será feito daqui para a frente", diz o ecólogo americano Douglas Trent, que vive em BH há oito anos e é um dos organizadores do debate. 

Secretário municipal do Meio Ambiente e vice-prefeito, Délio Malheiros classifica como "natural" a perda de área verde nas últimas décadas. "Há que levar em conta que, vinte ou trinta anos atrás, bairros como o Buritis ou o Castelo não existiam", afirma. "É um fenômeno que acontece em qualquer cidade do mundo." 

Segundo ele, a prefeitura vem tomando medidas para aumentar as áreas verdes. Uma delas é exigir a criação de parques dentro dos novos loteamentos. Outra é estimular, com isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a preservação de grandes áreas verdes particulares. Proprietários de pelo menos vinte terrenos já foram identificados. 

Se pensarem como a escritora Priscila Freire, de 79 anos, eles poderão aderir ao programa municipal. Moradora da região da Pampulha há vinte anos, ela testemunhou aocupação desordenada ao redor de sua casa, uma chácara de 53 mil m² no bairro São Bernardo. Repleta de abacateiros, acácias, ipês e mulungus, a área é reconhecida desde 1994 como reserva particular ecológica. Há dois meses, Priscila procurou a prefeitura com um pedido incomum: transformar sua propriedade em uma reserva permanente. "A população de Belo Horizonte cresce sem parar. Fico preocupada", explica ela. O que fazer? A escritora resolveu deixar um parque para as futuras gerações. Uma bela contribuição para que possamos fazer jus ao apelido de Cidade Jardim. 


DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR 
Das nove regionais de Belo Horizonte, sete apresentavam uma relação de área verde por habitante abaixo da média da cidade, segundo levantamento da prefeitura. Em três delas (Nordeste, Venda Nova e Noroeste), o número está aquém do limite mínimo estabelecido pelo plano diretor, que é de 12 m² por habitante.

Manifestação de apoio aos professores e repúdio à violência da PM


Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online
Está marcada para as 17h, na Cinelândia, mais uma manifestação. Desta vez é para apoiar o movimento dos professores e repudiar a ação violenta da PM. A população está revoltada com a ação truculenta contra os professores. Só espero que infiltrados não voltem a promover vandalismo. 
FONTE :BLOG DOGAROTINHO

sábado, 5 de outubro de 2013

Águas vivas interrompem funcionamento de usina nuclear

Águas vivas interrompem funcionamento de usina nuclear


Depois de inúmeras manifestações ao redor do mundo contra o uso da energia nuclear, a natureza mostrou sua força contra os reatores: no último domingo (31), centenas de águas vivas forçaram o desligamento da usina de Oskarshamn, na Suécia. Os animais marinhos entupiram os encanamentos responsáveis por abastecer as turbinas da usina, responsáveis pela geração do polêmico tipo de energia.
A usina de Oskarshamn é uma das maiores em toda a Europa, e as medusas forçaram o desligamento de um equipamento capaz de produzir mais de 1.400 megawatts de energia. A informação é de que um funcionário da usina foi obrigado a parar as atividades do reator 3, ligado novamente na noite da última terça-feira por um grupo de engenheiros especializados.
Se, nessa história, as águas vivas assumiram o papel de protagonistas, a ocorrência é um dos resultados de um cenário nada positivo. Isso porque, quando encontrados em abundância, estes animais causam desequilíbrio entre as espécies do habitat marinho, além de prejudicarem a atividade pesqueira e indicarem vestígios de degradação ambiental.
A curiosa manifestação das medusas não é novidade nas usinas nucleares. Em 2005, a primeira unidade de Oskarshamn foi invadida por outra espécie de cnidários, que pararam os trabalhos do reator. Na Escócia, a central de Torness foi obrigada a interromper suas atividades, devido à presença destes animais. Com informações do InHabitat.

5 maneiras de reaproveitar garrafas de vidro na decoração

5 maneiras de reaproveitar garrafas de vidro na decoração


Muitas vezes reutilizar um material é bem mais fácil do que se imagina. Além de economizar recursos, você poupa o meio ambiente, deixando de descartar materiais que podem ganhar uma vida nova.
As garrafas de vidro usadas podem se transformar em objetos de decoração. As cinco dicas podem ser feitas com utensílios simples.
Tocha
A primeira dica consiste em transformar a garrafa vazia em uma tocha. Para isso será necessário um cordão, que também pode ser feito com restos de jeans, um feixe de cobre e fita veda rosca. O ideal é que o feixe seja um pouco menor que a boca da garrafa, assim a fita será usada para encaixá-lo perfeitamente na borda, evitando o vazamento do líquido combustível. O cordão também deve ficar na grossura do feixe, para evitar que ele caia na garrafa. Feito isto, basta acrescentar o querosene como combustível e a tocha estará pronta para o uso.
Caso a intenção seja anexá-la à parede, muro ou portão será necessário utilizar um suporte fixo, que deve ser preso próximo à boca da garrafa.
Fotos: Design Sponge    
Abajures
O tamanho das garrafas é ideal para servir como suporte para abajures. Para isso é necessário um bocal, na medida do gargalo da garrafa, equipado com um fio que já tenha um plugue embutido. Neste caso, também é importante cortar o fundo da garrafa para a saída dos fios. A cúpula do abajur deve variar de acordo com o gosto do usuário. Use lâmpadas fluorescentes para reduzir o consumo de energia.
Fotos: Maison Martin Margiela      
Enfeites luminosos
Esta é a dica mais simples de ser feita. Basta escolher as garrafas preferidas e colocar pequenas lâmpadas natalinas dentro delas. A iluminação será diferente das tradicionais por refletir as cores das garrafas. Nestes casos, os colecionadores e grandes apreciadores de vinhos podem manter os rótulos nas garrafas, como recordação das bebidas apreciadas.
Fotos: vidasustentavel.net    
Copos ou Portas-Treco
As garrafas de vidro podem ser cortadas em tamanhos distintos (veja como no vídeo abaixo). A diversidade de cores das garrafas dá um toque especial nesses acessórios. Os recipientes, resultantes do corte da garrafa, podem ser usados como copos, portas-treco ou ainda como suporte para velas. Para enfeitá-los a sugestão é o uso de adesivos diferentes, com mensagens ou números.
Fotos: Curbily    
Luminárias
Garrafas de vidro podem servir como ótimas luminárias. Esta ideia é um pouco mais complexa e necessita de mais preparo e estrutura. No entanto, é possível replicá-la em qualquer residência. Novamente é necessário cortar o fundo das garrafas e quanto maior for a diversidade de formatos e tipos, mais interessante a decoração ficará.
Após cortar as garrafas (veja como no vídeo abaixo) é necessário utilizar cordões resistentes para fixá-las ao teto ou a um painel. Por necessitar de diferentes saídas de energia, é bem possível que você precise da ajuda de um eletricista, para garantir o funcionamento ideal da luminária.
Fotos: Oregon Live    
Existem muitas técnicas para cortar garrafas de vidro, no vídeo abaixo apresentamos uma maneira prática e segura de fazer isso.

Aqui e aqui você encontra outras dicas do que fazer com frascos de vidro.
Redação CicloVivo

Conama promove debate sobre licenciamento ambiental no Brasil

Conama promove debate sobre licenciamento ambiental no Brasil

    Martim Garcia/MMAReunião do Conama: desafios e avaliaçõesReunião do Conama: desafios e avaliações
    Ambientalistas, setor privado e governos federal, estaduais, municipais e judiciário apresentam desafios e propostas. 

    CAMILLA VALADARES

    Nesta terça-feira (02/10), o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) realizou, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, o “Seminário sobre licenciamento ambiental: da Resolução 01/86 aos dias atuais”. O evento foi coordenado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que destacou a importância dos diferentes atores dialogarem sobre os desafios e apresentarem soluções para aprimorar o licenciamento.

    Entre os convidados esteve o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, que lembrou a importância do diálogo da Lei Complementar 140 (que trata das competências dos entes federativos na proteção ambiental) com a Constituição Federal. O ministro destacou, ainda, a preocupação com a segurança jurídica e atuação do Conama nos processos de licenciamento.

    Além dos ministros, a mesa de abertura contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel; do representante da Advogacia Geral da União (AGU), Fernando Luiz Albuquerque; da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg; do presidente da Associação Nacional de Entidades de Meio Ambiente (Anama), Pedro Wilson Guimarães e Paulo Nogueira Neto, representando a sociedade civil.

    Diferentes setores apresentaram seus desafios e avaliações entre eles o Ministério Público Federal, o Ibama, a Abema, os ambientalistas e a CNI. O conteúdo do Seminário será sintetizado para dar continuidade ao processo de discussão e aprimoramento do licenciamento ambiental brasileiro. Para a ministra, a legislação atual traz benefícios, no entanto é preciso aprimorar questões técnicas e jurídicas a fim de resolver os impasses encontrados no dia a dia.