sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Emissões de carbono aumentam sono no trabalho e na escola

Emissões de carbono aumentam sono no trabalho e na escola, diz estudo



Um estudo elaborado por pesquisadores alemães sugere que o aumento da concentração de dióxido de carbono nas empresas, escritórios e salas de aula é responsável por deixar as pessoas mais sonolentas durante a hora do trabalho ou dos estudos. A pesquisa também aponta que os ambientes mais abertos e menos artificiais podem colaborar para a produtividade das tarefas, uma vez que a circulação de ar puro é maior nestes locais.
Dados apresentados anteriormente pela comunidade científica já comprovavam que a concentração de CO2 nos ambientes fechados e abafados é bem maior que nos espaços abertos, mas a equipe do Fraunhofer Institute for Microelectronic Circuits and Systems, que sugere a relação da poluição com o sono, foi além e vem até desenvolvendo uma solução para aumentar a produtividade no horário de trabalho e dos estudos.
Aliados à empresa alemã Athmer, os pesquisadores criaram um sistema de vedação especial para as portas, capaz de medir a concentração do dióxido de carbono nos ambientes. Quando a propriedade atinge um determinado limite, o dispositivo aciona a ventilação interna, melhorando a oxigenação das pessoas que estão no local. De acordo com os cientistas, além de melhorar a qualidade do ar, a solução também é um importante recurso de eficiência energética.
Fora do ambiente corporativo e das salas de aula, as mudanças climáticas e o aumento das emissões de carbono também afetam, diretamente, o desempenho das atividades econômicas. De acordo com um estudo publicado pelo CicloVivo em fevereiro deste ano, o aumento das temperaturas vai diminuir em 10% a produtividade das pessoas que atuam em lugares abertos, devido ao estresse térmico.
Redação CicloVivo

Cozinhar + reciclar = estimar

Cozinhar + reciclar = estimar

As dicas e a sabedoria de dona Francisquinha para não deixar desperdiçar um tiquinho sequer da comida que vai ao prato

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Carlos Solano

Cuia Guimarães
Carlos Solano é arquiteto e escritor. Coordena a campanha Vamos Plantar Um Milhão de Árvores e pesquisa com devoção a cultura popular, as terapias da casa, a ecologia e o bem-estar.

"A chuva está caindo na copa do meu chapéu, quando vou para sua casa parece que vou para o céu." É assim que me sinto como hóspede de dona Francisca, minha ex-faxineira rezadeira, e o marido, seu Antônio. Aqui, o dia começa junto com o canto do galo. "Deitar cedo, e cedo erguer, dá saúde e faz crescer." Eu estou na cama, tranquilinho ainda, quando ouço dona Francisca caminhar pela casa orando e abençoando. Na hora do café, ela abraça o pão com as mãos e diz: "Que traga união e paz". Após a faxina, joga pétalas de flores nos quatro cantos da casa com uma boa intenção e deixa por três dias.

Faz isso, faz aquilo, ela insiste que "temos de fazer o melhor, sem esmorecimento e com esclarecimento". 


Aí tem coisa... Pensei, enquanto fui ajudá-la a abençoar, digo, a cozinhar. "Como conversa não cozinha o arroz", aprendi: se ele queimar, não jogue fora. O gosto e o cheiro ruins diminuem ao juntarmos uma cebola cortada ao meio. Se o bolo não ficar bem assado, molhe-o com um pouco de leite frio e volte ao forno médio. Requentar o café? Pode, em banho-maria.Dona Francisca não desperdiça nada e, agindo assim, já está em sintonia com uma das grandes campanhas do ano.


Em 2013, o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) teve como tema "Pense, Coma, Poupe - Diga Não ao Desperdício", pois, apesar de uma em cada sete pessoas do mundo passar fome, um terço da produção de comida é ainda desperdiçado, junto com os recursos naturais utilizados (em nível global, 70% da água potável, 80% dodesmatamento). Se cada um de nós deixa um só grão de arroz no prato, no final, toneladas irão para o lixo. E o que dizer dos legumes e verduras, mais sensíveis?

A salada, Francisca só tempera no prato para não murchar e ser reaproveitada depois. Mas e se a alface e a couve já estiverem murchas? Ressuscite-as na água com suco de limão por uma hora na geladeira. Cenouras velhas? Corte as pontas e coloque em um pote cheio d’água por uma noite. Se os biscoitos amolecerem, leve-os ao forno aquecido. Os tomates se recuperam na água quente salgada (dois minutos), esfriando na geladeira. A parte branca da melancia (energética), Francisca refoga com tempero e serve igual a chuchu. Talos de verduras enriquecem tortas, feijão e sopas. E a comadre ainda faz "palmito de mandioca", para preservar os palmitais, com a casca branca, que é picadinha, aferventada e cozida. "É preciso estimar o mundo, sem esmorecimento", ela diz. 

Tá bom, mas e o "esclarecimento"? Francisca não responde e me pede para ajudar no doce. É um tal de trocar a água da fruta, duas, três, quatro águas, e a gente aqui com água na boca. "Não pode ter pressa de tirar o amargor e revelar a doçura", ela ensina. De repente, entendi o "esclarecimento": na convivência de cada dia, "remover pedras amargas e plantar roseiras doces", pensei, brincando com o poema de Cora Coralina. A cada dia, reciclar as relações, reaprender a estimar. E Francisca cantarolando: "A vida é como a rosa, cultivada com ardor, ficará mais formosa se regada com amor".

quinta-feira, 12 de setembro de 2013


Garotinho e Rosinha inauguram a Farmácia Popular, de Campos; abaixo a unidade de Duque de Caxias
Garotinho e Rosinha inauguram a Farmácia Popular, de Campos; abaixo a unidade de Duque de Caxias


Em 2003, no governo Rosinha nascia mais um programa de enorme alcance social, que virou um marco na vida dos idosos: a Farmácia Popular. Vendia 50 tipos de medicamentos e fraldas geriátricas, tudo a R$1. Através do Instituto Vital Brazil, que era presidido por Oscar Berro, o governo Rosinha espalhou 18 unidades por todo o estado, onze na região metropolitana do Rio.

O programa das Farmácias Populares foi um sucesso tão grande que Lula resolveu copiá-lo e lançou a Farmácia Popular do Brasil. Infelizmente, Cabral abandonou todo esse trabalho. Como já mostrei aqui diversas vezes no blog, e hoje o jornal Extra também corrobora, as farmácias não têm nem fraldas, nem remédios há 3 meses. Os idosos penam andando de uma unidade para outra, mas sempre ouvindo a mesma resposta: "Está em falta, volte outro dia". Esse é um programa que precisa urgentemente ser revitalizado. 
fonte : BLOG DO GAROTINHO


Conheça 4 iniciativas de voluntariado que você pode adotar

Conheça 4 iniciativas de voluntariado que você pode adotar



No dia 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado. A data é celebrada desde 1985, quando foi instituída pela Lei nº 7.352, pelo então presidente José Sarney. Destacamos abaixo alguns exemplos de voluntariado que ganharam adesão de grupos de diversos países.
Ensine a pedalar
Quem está acostumado a andar de bicicleta desde a infância pode se admirar com a quantidade de pessoas adultas que nunca aprenderam a pedalar. Há também aquelas que estão acostumadas a utilizar o modal apenas para o lazer, e têm receio de encarar os conturbados centros urbanos. Para auxiliar essas pessoas, um grupo de ciclistas experientes criou o Bike Anjo.
Por meio do projeto, são oferecidas dicas, informações e acompanhamento. O serviço é disponibilizado gratuitamente e feito para dar segurança aos novos ciclistas que desejam perder o medo de pedalar na cidade, e, quem sabe, adotar a bicicleta como meio de transporte.
Criada em São Paulo, a iniciativa chamou atenção de pessoas de outras cidades e até de outros países. Já são mais de duas centenas de voluntários em 36 cidades brasileiras. A iniciativa pode ser implementada no seu bairro. Conheça o projeto Bike Anjo.
Conserte objetos
Há sempre um amigo, parente ou conhecido que possui habilidades para consertar tudo o que vê pela frente. Foi refletindo sobre essa questão que a jornalista Martine Postma criou o Repair Café, em Amsterdã, na Holanda. O grupo de voluntários se reúne para consertar objetos, tomar café e compartilhar experiências.
Parece ser uma ideia longe da realidade? Pois um grupo na baixada santista, em São Paulo, resolveu testar o projeto. A iniciativa é da Agência Nacional de Desenvolvimento Eco-social (ANDES), que segue o modelo holandês e já promoveu até uma edição especial só de conserto de brinquedos.
Além de oferecer um trabalho gratuito, o bacana do projeto é que ele estimula, principalmente, a reutilização de objetos que seriam descartados. Para conhecer mais o Café Reparos, clique aqui.
Ajude a construir residências
A ONG TETO reúne jovens de todos os lugares do mundo na construção de casas emergenciais para famílias carentes. O módulo pré-fabricado de 18 metros quadrados é construído em dois dias pelos jovens voluntários e as famílias da comunidade. Com início no Chile, a organização já atua em 19 países, inclusive no Brasil.
Para ajudar na construção de unidades habitacionais, basta se inscrever no site como voluntário. Há diversos processos, antes e depois da edificação. Clique aqui para saber mais.
Sirva refeições grátis
Uma iniciativa de reaproveitamento de alimentos na Alemanha inspirou o surgimento do projeto francês Disco Soupe. Trata-se de um movimento que recolhe os ingredientes no fim das feiras livres e de doações para preparar almoços gratuitos para a população.
Quinze cidades francesas já aderiram à proposta. É uma ideia simples e fácil de ser implementada. Chame os amigos cozinheiros e ajude a combater o desperdício na sua comunidade. Saiba mais sobre o Disco Soupe.
Entre na corrente do bem
Aplicar iniciativas voluntárias pode não ser tão difícil quanto parece – além de ajudar uma determinada comunidade, você exerce a cidadania e dedica-se a atividades que em troca lhe trarão orgulho e satisfação.

Trens da Índia vão ganhar ar-condicionado abastecido pelo sol

Trens da Índia vão ganhar ar-condicionado abastecido pelo sol




Os lotados trens da Índia vão receber sistemas de ar condicionado movidos a energia solar. A responsável pela instalação sustentável é a empresa férrea Indian Railways, que, em parceria com o Instituto Indiano de Tecnologia de Madras, também vai realizar esforços para tornar a iluminação nos trens mais eficiente, aumentando o conforto e a segurança dos passageiros durante as viagens.
Com as melhorias no sistema de transporte ferroviário, mais pessoas deverão aderir à alternativa de mobilidade – que passa por sérios problemas no país asiático. Segundo o site CleanTechnica, o acordo entre as empresas já foi assinado e o planejamento já teve início: agora, o objetivo é aliar a geração de energia fotovoltaica ao movimento e locomoção dos trens, um método ainda pouco explorado no mundo inteiro.
A instalação dos módulos fotovoltaicos na parte superior dos vagões reflete a preocupação da Índia com o uso das fontes de energia limpa. Em uma publicação do Digital Journal, os representantes da empresa norte-americana de painéis solares AC Solar Solutions comentaram a medida inovadora. "Os desenvolvedores deste projeto já perceberam o incrível potencial que a energia limpa possui para oferecer ar condicionado até mesmo nos vagões. É emocionante ver a tecnologia de energia solar caminhando na direção certa”, declararam.
Como o sistema ferroviário da Índia é controlado pelo Estado e sofre pressões políticas, a tendência é que o valor da passagem não suba muito com a inclusão do ar-condicionado movido a energia solar. Além do mais, a companhia indiana vem realizando esforços para reduzir os custos e eliminar a dependência de combustíveis fósseis.
Redação CicloVivo

Nova espécie de esquilo voador é descoberta em feira no Laos

Cientistas compraram corpo do animal em mercado no país asiático.
Caça é uma das ameaças à vida selvagem na região, diz pesquisa.

Rafael SampaioDo G1, em São Paulo
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Pele do esquilo-voador 'Biswamoyopterus laoensis', identificado por cientistas (Foto: Divulgação/Zootaxa/Daosavanh Sanamxay)Pele do esquilo voador recém-identificado por cientistas (Foto: Divulgação/Zootaxa/Daosavanh Sanamxay)
Uma nova espécie de esquilo voador foi descoberta por cientistas de uma forma incomum: eles analisaram o corpo de um espécime obtido em uma feira de alimentos em uma província do Laos, na Ásia, situada em um ponto distante da capital do país.
Imagem lateral da cabeça do esquilo voador (Foto: Divulgação/Zootaxa/Daosavanh Sanamxay)Imagem lateral da cabeça do esquilo voador
(Foto: Divulgação/Zootaxa/Daosavanh Sanamxay)
A descrição foi publicada no site da revista científica "Zootaxa", no último mês. O animal recebeu o nome de Biswamoyopterus laoensis.
O esquilo foi identificado após o cientista Daosavanh Sanamxay, da Universidade Nacional do Laos, o adquirir junto com seus colegas em uma feira - trata-se do corpo de uma fêmea adulta, que estava sem o crânio quando foi comprada, em 2012, afima o texto da pesquisa.
Os pesquisadores se depararam com a nova espécie após um levantamento em várias feiras de regiões do Laos. Eles encontraram esquilos de diferentes tipos, e entre eles o espécime recém-identificado.
A região onde o animal foi encontrado abriga espécies raras de roedores, dizem os cientistas - além da Universidade Nacional do Laos, participaram pesquisadores da Universidade Princípe de Songkla.
A cauda tem formato cilíndrico e é negra, com exceção de pequenos tufos de pelos cinzentos próximos à conexão com o corpo.Grande esquilo
Trata-se de um grande esquilo voador, com quase 2 kg de peso e cerca de um metro de comprimento, indo da cabeça até a ponta da cauda, segundo dados levantados pelos pesquisadores.
Os pelos do dorso variam do preto ao marrom-avermelhado, às vezes pontuados por pelagem cinza, afirma o estudo. Já a cor do ventre é uma mistura de pelos alaranjados (variando entre tons claros e escuros) com cinzentos em alguns pontos.
Não se sabe exatamente qual o habitat da espécie, mas a estimativa é que sejam florestas situadas entre 5 km e 25 km da vila Thongnami, onde foi encontrado o corpo do animal. O problema da caça atinge regiões ao redor do vilarejo, o que pode estar colocando em risco animais comuns na área.
"Atualmente, as maiores ameaças à vida selvagem no Laos são a destruição dos habitats naturais e a caçada. Os esquilos são mais seriamente ameaçados pela caça, já que eles são os mamíferos geralmente mais vendidos em feiras locais" para consumo como uma iguaria específica de carne, dizem os cientistas na pesquisa.
"Há uma séria preocupação com a conservação da espécie [descoberta]", concluem.
Corpos de esquilos voadores comprados por pesquisadores em feiras no Laos (Foto: Divulgação/Daosavanh Sanamxay)Corpo de esquilo voador adquirido por pesquisadores no Laos (Foto: Divulgação/Daosavanh Sanamxay)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Voluntários reciclam flores de eventos para entregar a idosos carentes

Voluntários reciclam flores de eventos para entregar a idosos carentes



Os voluntários da ONG Flor Gentil recolhem os arranjos utilizados na decoração de eventos, como casamentos e batizados, separando e entregando flores aos idosos carentes que vivem em asilos e casas de repouso. Ao arrancar sorrisos dos velhinhos, a ação também reaproveita a decoração das festas – que, apesar dos preços altos, tem como destino mais comum o lixo. Fora isso, as pessoas envolvidas com o trabalho também aprendem a fazer novas criações decorativas.
Um dos principais objetivos do projeto é proporcionar uma nova visão de mundo a estes idosos, levando, por meio das flores, momentos mais felizes aos homens e mulheres que precisam vencer os desafios da terceira idade. O grupo atua na capital paulista, mas, através de parcerias, a ONG também realizará seu trabalho no Rio de Janeiro, em Santos e Campinas (SP).
As flores entregues para os idosos dependem da doação dos organizadores do evento – assim, é preciso entrar em contato com os voluntários e marcar a data de retirada, feita por uma equipe da ONG que se desloca até o local. Depois disso, os antigos arranjos das festas são enviados a uma central, onde ganham vida nova – e, a partir daí, são entregues aos asilos e casas de repousos parceiros do projeto.
A ONG Flor Gentil existe há três anos, fundada por Helena Lunardelli, florista que coleciona um portfólio com diversas participações em eventos e produções de campanhas publicitárias. Além de distribuir as flores para os idosos, os voluntários também já levaram a iniciativa para pessoas em tratamento no Hospital das Clínicas, na capital paulista.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Intervenção no Chile dá visibilidade aos cães abandonados

Intervenção no Chile dá visibilidade aos cães abandonados
02 de Setembro de 2013 •


Uma dupla de estudantes chilenos apostou em criatividade e engajamento para elaborar a ação "Estoy Aquí", intervenção urbana que tem por objetivo ajudar os cães abandonados de Santiago. No projeto, os estudantes utilizaram bexigas usadas em festas de aniversário com mensagens, a fim de chamar a atenção das pessoas para os maus tratos e o abandono de animais.
A atuação foi realizada numa importante estação de metrô, em que Violeta Pinda e Felipe Guzmán, os próprios criadores do projeto, amarraram as bexigas nos pescoços dos cães perdidos, com mensagens que clamavam carinho e atenção.

A ideia deu certo, e, emocionadas, muitas pessoas voltaram o olhar para os animais, distribuindo sorrisos, carinhos e comidas. Além de melhorar a qualidade de vida dos cães que vivem nas ruas (pelo menos por um momento), a intervenção também serviu para provocar a reflexão sobre os animais carentes, que, muitas vezes, são considerados como “invisíveis” por boa parte da sociedade, em várias partes do mundo.
De acordo com uma pesquisa chilena, as ruas de Santiago servem de lar para cerca de 500 mil cães abandonados, e as autoridades locais vêm promovendo esforços para conscientizar a população sobre o preocupante problema. “Se cuidarmos de nossos cães, melhoraremos a qualidade de vida não só para estes animais, mas também para todos os habitantes da cidade”, declarou ao site chileno Biobiochile o prefeito de Santiago, Juan Antonio Peribonio. Assista a "Estoy Aquí": 

O remédio é integrar

O remédio é integrar

Práticas como a meditação, o reiki e a fitoterapia estão ganhando o aval da ciência e comprovando aquilo que muita gente já sabia: elas funcionam!

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Fábio De Oliveira
Vida Simples- 01/07/2013
Ängsbacka/Creative Commons

Às margens do km-8 da br-153, na região de Goiânia, onde as árvores baixas e de galhos retorcidos do Cerrado despontam, encontra-se um prédio de um piso, o antigo Hospital JK, hoje rebatizado como Hospital de Medicina Alternativa (HMA). Como o nome entrega, ele é o único do gênero no País voltado exclusivamente para as agulhadas analgésicas da acupuntura, as ervas da fitoterapia e as gotas da homeopatia, mas oferece também auxílio nutricional e psicológico. O embrião dessa iniciativa foi um curso de ayurveda, a medicina tradicional indiana.


Ministrado em 1986 na capital goiana por médicos da Índia especializados nessa terapêutica milenar, teve como alunos médicos, especialistas em farmácia e botânica. Ali dava-se o primeiro passo para a inclusão do uso de plantas medicinais na rede pública estadual. Quase 30 anos depois, no início de março de 2013, encontraram-se numa sala abafada do HMA representantes do Ministério da Saúde, de universidades e outras instituições para discutir a versão local para a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Ela está em vigor desde 2006 e institucionalizou no SUS métodos como acupuntura e fitoterapia. "A PNPIC serve de base e dá diretrizes para os Estados e municípios que, com ou sem regulamentações, podem incluir ações para ampliar o acesso a essas práticas e atender às demandas regionais", explica Felipe Cavalcanti, da Coordenação Geral de Áreas Técnicas do Ministério da Saúde. No País todo, são 4.139 estabelecimentos que oferecem práticas integrativas e complementares no SUS - para ter uma ideia, foram realizadas 850 mil sessões de acupuntura em 2012, um crescimento de 272% em relação a 2010. Mas elas não se restringem à saúde pública. Grandes hospitais privados também passaram a adotar essa visão de tratamento, sem falar em centros universitários - aqui e no exterior. Pesquisas com equipamentos de ponta comprovam seus efeitos benéficos. O que antes era conhecido como alternativa torna-se uma opção cada vez mais entrelaçada às terapias tradicionais da medicina alopática



O termo alternativa, aliás, caiu em desuso. O Centro Nacional para Medicina Alternativa e Complementar (NCCAM), braço dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, define medicina complementar como aquela que é usada juntamente com a convencional. Os métodos alternativos seriam utilizados no lugar dos alopáticos. Por fim, a abordagem integrativa combina tratamentos da medicina complementar e da tradicional para os quais há evidências de qualidade sobre segurança e eficácia. É essa nomenclatura, com alguma variação aqui e acolá, que vem sendo adotada atualmente. 



O hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, conta, por exemplo, com um Grupo de Medicina Integrativa. Os especialistas entram no quarto dos pacientes, se apresentam e mostram a grade de atividades. Há de ioga a acupuntura, além de outras modalidades, que não são ministradas para tratar algo específico. "Nosso olhar é global", diz o médico Paulo de Tarso Lima, coordenador do grupo. Ele desenha uma mandala num papel e continua: "O paciente está aqui no centro.

Espécie de tubarão em extinção foi apreendida pelo Ibama no Arquipélago de Alcatrazes

Espécie de tubarão em extinção foi apreendida pelo Ibama no Arquipélago de AlcatrazesPDFImprimirE-mail
São Paulo (03/09/2013) - Ibama, Icmbio e Marinha do Brasil, em cumprimento a um plano de fiscalização conjunta, abordaram embarcação no Arquipélago de Alcatrazes, litoral norte paulista e após a checagem de documentação, detectou-se a estocagem irregular de camarão rosa, polvo e cação anjo no porão.
A embarcação não estava autorizada para a captura dessas espécies de pescado e não estava habilitada para a navegação em mar aberto segundo normas da Autoridade Marítima, no entanto, independente de mau tempo, o ponto de abordagem estava a mais de 20 milhas náuticas da costa, nos limites da navegação costeira com a oceânica.
Das três espécies de cação anjo que ocorrem na região Sudeste, duas estão em extinção e tem sua captura proibida. Assim, com o apoio do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sul e Sudeste – Cepsul/Icmbio, foram confirmadas as observações da equipe de fiscalização, que se tratava da espécie Squatina guggenheim (cação anjo espinhoso), e de acordo com a legislação, jamais poderia ter sido embarcada, descaracterizada e preparada para consumo.
Além da multa em torno de R$ 3 mil reais, por exercício da pesca em desacordo com a autorização obtida junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura, o pescador também será autuado pela captura de espécie constante de lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção. Considerando que a infração foi praticada com finalidade de obter vantagem pecuniária a multa atingirá o valor de R$ 90 mil reais.
O pescado apreendido foi doado para o Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo, Cebimar/USP, que desenvolve o Projeto Garoupa e necessita de pescados para alimentação de espécimes criados em cativeiro.
A apreensão do cação anjo espinhoso, uma espécie de tubarão em extinção, comprova a rica biodiversidade marinha do Arquipélago de Alcatrazes e reforça a necessidade de fiscalizações conjuntas no litoral norte paulista.
Escritório Regional do Ibama em Caraguatatuba/SP
Fotos: Ricardo Hiar e Ibama

terça-feira, 10 de setembro de 2013

WORKSHOP DEFINE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

WORKSHOP DEFINE ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
06/ 09/ 2013

Quando: Segunda, quarta e quinta-feira (9, 11 e 12 de setembro); das 9h às 17h
Onde: Jardim Botânico - Solar da Imperatriz (Rua Pacheco Leão 2040, Jardim Botânico)

Para consolidar a lista oficial de Espécies Exóticas Invasoras no Estado do Rio de Janeiro, a Superintendência de Biodiversidade e Florestas (SBF), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), juntamente com Instituto Hórus realizam workshop nesta segunda- feira, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.
Mais de 40 instituições governamentais e ligadas a pesquisa participam da oficina que tem como objetivo selecionar as espécies que vão entrar na lista oficial.
Além do documento, durante o evento também será elaborado o Programa Estadual para Gestão de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio de Janeiro.
A formulação de listas oficiais é o “pontapé inicial” para a formulação e implementação de políticas públicas voltadas para o controle e o monitoramento da presença dessas espécies em unidades de conservação estadual (UCs).

Cerca de 174 espécies exóticas invasoras da flora e fauna terrestre, dulcícola e marinha no Estado do Rio de Janeiro serão categorizadas em dois grupos. No grupo um, fica proibido o comércio, doação ou soltura. O transporte e as pesquisas devem ser previamente autorizados.
Já o grupo dois, refere-se às espécies que podem ser utilizadas para cultivo ou criação em condições controladas, com restrições, sujeitas à regulamentação específica.
A superintendente de Biodiversidade e Florestas, Alba Simon, participa do evento, que conta também com parceria do Instituto estadual do Ambiente (Inea).

Marca de sapatos utiliza algodão e fibra de PET para proteger os animais

Marca de sapatos utiliza algodão e fibra de PET para proteger os animais
13 de Agosto de 2013 



Criada no início deste ano em Franca, interior de São Paulo, a marca Ahimsa produz calçados e acessórios sustentáveis, que não prejudicam a natureza e nem utilizam recursos oferecidos pelos animais. Utilizando desde a lona 100% algodão até a cola para sapatos à base de água, o fundador Gabriel Mattos Silva, de 23 anos, constrói sua marca e diz que um de seus maiores desafios é convencer boa parte da população a abandonar calçados e acessórios feitos de couro.
Com objetivo de proporcionar a produção da maneira mais sustentável possível, os insumos de animais – como o couro e outras propriedades – são substituídos não só por lona e algodão orgânico, mas também por fios de garrafa PET e algodão reciclado. O fundador da marca diz que, logo no começo, percebeu muitas adversidades na indústria vegana. “Esse é um problema que esse mercado enfrenta hoje, tudo que se diz ‘vegano’, em termos de produtos, tem quase sempre origem sintética. Sapatos, carteiras, cintos e bolsas feitas com falso couro de plástico. Sou completamente avesso a isso”, conta Silva.
Uma das bandeiras da marca é questionar o modo com que as pessoas encaram a utilização dos produtos derivados dos animais. “A mudança tem que ser de pensamento, de ideais. Não se pode forçar esse processo, que é traumático, principalmente nos tempos consumistas de hoje em dia. Então, a mudança pode ter início antes mesmo de a pessoa se livrar das posses com produtos de origem animal, e, aos poucos, alterar seus pensamentos tradicionais”, explica o empreendedor.

O representante da marca também enumera uma série de prejuízos que são evitados com a produção de calçados e acessórios com materiais orgânicos. “Com a criação de gado, por exemplo, além da poluição gerada pelo transporte dos animais, pela dispersão de dejetos das grandes produções em cativeiro, ainda temos problemas como o alto consumo de água, os problemas criados por matadouros que espalham doenças silenciosamente ao mundo todo. Existe, ainda, a impureza dos processos químicos envolvidos no curtimento do couro para o uso humano”, completa o fundador da Ahimsa.
Para Silva, sustentabilidade não é tendência, e nem mesmo o aumento da oferta de produtos ecologicamente corretos no mercado é o bastante para um modo de vida que respeita o meio ambiente. “Ficou bonito ser ‘sustentável’, mas, às vezes, esquecemos que o propósito é muito maior que esse. Por isso, descrevo sustentabilidade como uma forma de viver. Acordando para essa necessidade, quase tudo na vida tem que mudar”, diz.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

Brasil atinge 95% de destinação dos pneus inservíveis

Brasil atinge 95% de destinação dos pneus inservíveisPDFImprimirE-mail
Brasília (04/09/2013) - O Ibama apresentou relatório sobre prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis. Os dados revelam que a meta de destinação nacional calculada para o ano de 2012 atingiu aproximadamente 95% da destinação adequada prevista para fabricantes nacionais e importadores de pneus. Foram consolidadas as informações de 17 empresas fabricantes e 604 importadoras declarantes do Cadastro Técnico Federal (CTF). A meta foi fixada em 479.429,60 toneladas e o saldo de destinação atingiu 459.030,18 toneladas.

Em 2009, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) instituiu a Resolução nº. 416, que determina aos fabricantes e importadores de pneus novos, com peso unitário superior a dois quilos, a coletarem e destinarem adequadamente os pneus inservíveis existentes no território nacional. Além disso, a resolução estabelece que sejam criados pontos de coleta desses pneus em todos os municípios com população superior a cem mil habitantes. Para cada pneus novo comercializado, fabricantes e importadores deverão dar destinação adequada a um pneu inservível.
A coleta e destinação dos pneumáticos inservíveis atende aos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, publicada pela Lei 12.305, de 06 de agosto de 2010. A Lei obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
As tecnologias de destinação praticadas pelas empresas que declararam no Relatório de 2012 foram: utilização dos pneus em fornos de clínquer como substituto parcial de combustíveis e como fonte de elementos metálicos; laminação, que é o processo de fabricação de artefatos de borracha; a reciclagem por meio de fabricação de borracha moída, em diferentes granulagens, com separação e aproveitamento do aço; a pirólise, em que ocorre um processo de decomposição térmica da borracha, com geração de óleos, aço e negro de fumo e o coprocessamento do pneu com xisto betuminoso, uma tecnologia desenvolvida pela Petrobras, usada como substituto parcial de combustível para obtenção de óleo de xisto.
A Diretoria de Qualidade Ambiental do Ibama é o setor responsável pelo controle do cumprimento da resolução e pela elaboração dos relatórios. Para dar efetividade à atribuição foi instituída a Instrução Normativa nº. 01, de março de 2010, determinando que fabricantes, importadores de pneus novos e empresas destinadoras de pneus inservíveis preencham o Relatório de Pneumáticos inserido no Cadastro Técnico Federal (CTF). Portanto, essas empresas são responsáveis e responderão pelas informações prestadas.
Nos anos de 2012 e 2013, o Ibama vem intensificando as ações de fiscalização, devido ao déficit apresentado pelos importadores de pneus no cumprimento da meta de destinação e para verificar as condições das empresas destinadoras de pneus inservíveis, apurando as informações prestadas no CTF.
A área ambiental do governo considera positivo o percentual de 95% alcançado na destinação de pneus inservíveis: “O incremento nas ações normatizadoras e fiscalizatórias contribuíram para o resultado de quase 100% da meta prevista”, declara o diretor de qualidade Ambiental do Ibama, Fernando Marques.
Ascom/Ibama
Foto: Ibama

Garotinho e Rosinha deram nova vida à Região dos Lagos



A Lagoa de Araruama; abaixo, Cabo Frio
A Lagoa de Araruama; abaixo, Cabo Frio


A Região dos Lagos é um dos destinos turísticos mais procurados do nosso estado. Lá tem as lagoas de Araruama e Saquarema, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios para citar as principais atrações turísticas. Antes de eu assumir o governo era uma região abandonada pelo governo do Estado. As lagoas estavam morrendo, os pescadores sem peixes para pescar, as estradas horríveis e o turismo, principal atividade econômica, amargando prejuízos.




Como podem ver nas fotos acima, fizemos uma obra importantíssima na barra de Saquarema abrindo a lagoa permitindo a entrada da água do mar e com isso salvando-a. Foi um marco para Saquarema. E no governo de Rosinha foi construída na entrada de Cabo Frio, a enorme ponte do Canal do Itajuru com um vão central de 22 metros de altura (só é menor que o da ponte Rio - Niterói). Isso permitiu a renovação da água da Lagoa de Araruama. Foi outro marco para a região. Os peixes voltaram e o turismo, além dos moradores é claro, passou a viver uma nova era.

Vale destacar para quem não sabe da história, que Cabral gosta de dizer que foi ele que fez a ponte do canal do Itajuru. Mas é mentira como podem ver abaixo. Cabral apenas a inaugurou logo no início do seu governo. Rosinha deixou a obra 90% concluída. Só faltava fazer o acesso que demorou por causa de desapropriações.




A recuperação das estradas



foto estrada

Fomos nós também que duplicamos a RJ - 140, entre Cabo Frio e São Pedro de Aldeia, assim como a entrada de Búzios. Além disso eu construía uma nova estrada ligando Arraial do Cabo à Praia Seca, em Araruama. Com isso a região ganhou um novo impulso.


O aeroporto internacional de Cabo Frio




No governo de Rosinha foi feita a obra que permitiu ao aeroporto de Cabo Frio receber vôos internacionais. Com isso incentivamos turistas estrangeiros a visitarem a Região dos Lagos. Foi outro avanço importante para toda a região.


O renascer do Jardim Esperança




Um dos maiores bairros de Cabo Frio é o Jardim Esperança que antes de eu ser governador vivia na lama, sem esgoto, sem calçadas, uma terra abandonada pelos governantes. Fizemos uma verdadeira revolução. O bairro inteiro recebeu esgoto, asfalto, urbanização e ganhou uma nova cara. Na campanha eleitoral do prefeito Alair Corrêa estive no Jardim Esperança e fui recebido pro uma multidão que demonstrou toda a sua gratidão. E estou sabendo que o prefeito Alair agora vai recuperar centenas de casas no Jardim Esperança.

Como podem ver, sem falas modéstia, eu e Rosinha demos vida nova e impulso para o desenvolvimento de toda a Região dos Lagos. É por isso que sempre que vou a alguma cidade da região, o povo me acolhe de braços abertos, me agradece por tudo o que fizemos. E o que mostrei aqui foram apenas as obras de grande vulto, as mais importantes, mas fizemos muito mais como casas, uma escola técnica de turismo, entre outras coisas. Para mim será um enorme prazer estar novamente com o povo da Região dos Lagos no domingo, nas convenções municipais do PR.