quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Maracanã deve se tornar usina de energia solar


As obras feitas no estádio para sediar a Copa do Mundo de 2014 incluem a colocação de placas fotovoltaicas em toda a superfície que cobre as arquibancadas


Arthur Boppré/Wikimedia Commons
Vista aérea do Estádio do Maracanã
Placas serão capazes de gerar 670 mil kW/h por ano
São Paulo - Além de ser um marco para a história do futebol, o Maracanã está prestes a se tornar referência na produção de energia limpa. As obras feitas no estádio para sediar a Copa do Mundo de 2014 incluem a colocação de placas fotovoltaicas em toda a superfície que cobre as arquibancadas.
O projeto será financiado por duas empresas de energia, a Light, que coordena a produção e distribuição no Rio de Janeiro, e a EDF (Eletricité de France). Juntas elas instalarão placas sobre uma superfície de 2,5 mil metros quadrados, que serão capazes de gerar 670 mil kW/h por ano.
A produção seria suficiente para abastecer 25% da energia necessária para o funcionamento do Maracanã. No entanto, não é isso que irá acontecer, pelo menos, durante os cinco primeiros anos de funcionamento desta “usina solar”. O investimento é fruto de uma parceria entre as duas empresas e o Governo do Estado, por isso, elas terão direito a comercializar a energia produzida nos primeiros anos, para compensar os R$ 6 milhões gastos com a implantação da tecnologia.
A estimativa é de que a eletricidade produzida no Maracanã possa suprir a demanda de 240 residências. Mas, as empresas contam também com o apelo gerado por toda a tradição do Maracanã, para comercializar a energia limpa com valores mais altos.
Passados os cinco anos, a eletricidade vinda do Maracanã será propriedade do governo, mas mesmo assim pode não ser usada diretamente no estádio. “O maior consumo do estádio é durante a noite, em dias de jogos, e não no momento em que o sistema vai produzir mais energia, durante o dia. Por isso, ele vai gerar energia e injetá-la na rede e, à noite, ele a pega de volta”, explicou Evandro Vasconcelos, diretor de energia da Light.
Os projetos da concessionária não acabam no Maracanã. A Light ainda pretende gastar R$ 15 milhões para implantar células fotovoltaica em outros centros esportivos do RJ, como o Parque Aquático Júlio de Lamare, o Maracanãzinho e o Estádio de Atletismo Célio de Barros.

Nova lei transforma pneu usado em asfalto em SP

É importante garantir que este instrumento de destinação de resíduos seja respeitado, ainda mais que o artigo 1º da referida lei dá margens a interpretações subjetivas, uma vez que deixa claro que sua utilização não é absoluta, mas “sempre que possível”.
17 de janeiro de 2012, Ecologia
Por Victor Penitente Trevisan

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PSICOLOGIA SOCIAL




Pesquisa demonstra que maioria não descarta o próprio lixo 

Trabalho da psicologia social identificou comportamento dos consumidores nos shopping centers e propõe soluções para a sujeira
Alexandra Martins/UnB Ciência


Henrique Bolgue

Da Secretaria de Comunicação da UnB
Quase 100% das pessoas ouvidas por Cleide Maria de Sousa não recolhem o lixo que produzem durante refeições fast food. Para escrever sua tese – “Como, logo corro: sobre deixar o lixo em espaço semi-públicos” – a doutora em Psicologia ouviu 239 consumidores e observou outros 848. A atitude “inconsciente” despertou sua curiosidade. Além de descobrir padrões de comportamento, a investigação demonstrou que com pequenas ações é possível mudar esse cenário.

O trabalho focou a prática de abandono de lixo (restos de comida, pratos sujos, embalagens usadas etc) em praças de alimentação de shopping centers, um local semi-público – ambiente público apropriado pelo privado. Cleide descobriu o que parece óbvio, mas que passa despercebido, principalmente por quem pratica a ação: cerca de 93% das pessoas não recolheram os resíduos. “As pessoas agem assim diante de barreiras que as estimulam a deixar o lixo, mas provavelmente também influenciadas por fatores culturais”, diz a pesquisadora. Segundo ela, nem todos assumem a atitude. "No descarte do lixo, que é um comportamento normatizado, há uma discrepância muito grande entre o que se diz e o que se faz".
ORIENTAÇÃO - O estudo durou oito meses e foi realizado em regiões distintas do Distrito Federal. A pesquisa multimétodo envolveu aplicação de parâmetros, entrevistas e observação. A última etapa demonstrou uma possível solução para o problema. Em uma das praças de alimentação, por cinco semanas, as mesas receberam dois prompts (mensagem escrita). Na segunda semana, a frase no panfletinho era “Você deixa o lixo por aí?”; na quarta, “Você faz o que é certo? Por favor, leve para a lixeira restos de comida e descartáveis”. Uma câmera observou o comportamento em 1.465 casos. Todos as situações em que havia uma ou mais mesas com resíduos por perto foram desprezadas neutralizar a influência do efeito de “ambiente sujo”. Restaram 848 casos.
Depois da colocação dos avisos, cerca de 58% das pessoas começaram a recolher bandeja e resíduos, contra 93% que, na ausência de4 avisos, esqueceram a sobra sobre as mesas. “Orientações simples podem reverter o comportamento errado”, explica Cleide. Nesse caso, foi dada ênfase à dimensão moral da conduta, compartilhando a responsabilidade pela sujeira. As mensagens foram uma saída de baixo custo e de fácil operacionalização. “É a psicologia criando tecnologia social de intervenção para mudar comportamentos cotidianos, como lidar com o lixo”, afirma ela.

Alexandra Martins/UnB Ciência

DESCULPAS - Uma diferença crucial para mudar o comportamento foi a retirada de cena dos funcionários da limpeza, que não estiveram visíveis durante a pesquisa. Segundo Cleide, essa é um dos fatores inibidores para o descarte correto, especialmente em um país ainda influenciado pela cultura colonial de serviçais. A justificativa assume ares virtuosos em uma conhecida desculpa usada Brasil afora: “Jogo lixo na rua para dar emprego para gari”. É o que Lory Simonetti, estudante do 3º semestre de artes cênicas costuma ouvir dos amigos. Desde que voltou da Inglaterra, onde passou seis anos, tenta acostumar-se. “Lá todos levam o lixo para a lixeira”, lembra. “É uma questão de etiqueta. Acho que essa desculpa de dar trabalho para alguém cria um valor negativo para o trabalho de quem limpa”.
Isso é chamado de justificativa social. “É um mecanismo de racionalização para não assumir responsabilidade”, explica Cleide. Entretanto, é uma desculpa sem lógica. “É a mesma coisa que deixar minha criança adoecer para dar emprego para o médico, ou morrer para ajudar o coveiro”, provoca Cleide.
PUNIÇÕES - A sujeira que vemos pela cidade em lugares de uso comum representa a falência da norma social para controlar esse tipo de conduta, segundo estudos de Psicologia usados como referência por Cleide. Eles apontam que o comportamento transgressivo de jogar lixo encoraja outros indivíduos na mesma direção ou até mesmo na violação de outras normas.
É muito provável que você já tenha visto alguém jogando lixo pela janela de um carro. Segundo Cleide, que também pesquisou essa forma de descarte inadequado, praticamente todos já presenciaram atitude semelhantes, o que demonstra impunidade. Pelo Código Brasileiro de Trânsito, jogar resíduos pela janela é falta média, que pode resultar em multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação. “Em outros países, as multas são mais pesadas e um número grande de punições”, disse. Ela afirma que a prática comum no Brasil pode provocar graves acidentes. “Já imaginou um coco verde sendo jogado pela janela em direção ao seu carro? Há diversas estatísticas que ligam o descarte de resíduo no trânsito a casos de morte”, diz Cleide.
*Fonte:http://www.unbciencia.unb.br/

Aterro Sanitário de Fresh Kills





Barcaças carregadas de lixo atracando próximas à uma das plantas de processamento do aterro de Fresh Kills
O Aterro Sanitário de Fresh Kills (Fresh Kills Landfill, em inglês) era um aterro santitário situado no distrito de Staten Island, na cidade de Nova iorque, EUA.
Inaugurado em  1947, esse aterro media 890 hectares. Inicialmente previa-se utilizar a área para despejo de lixo por um período não superior a 20 anos e, em seguida, a área seria recuperada com a instalação de construções residenciais e industriais sobre o terreno . Contudo, a elevada demanda por aterros devido a grande produção de lixo pela Região Metropolitana de Nova Iorque fez com que esse prazo fosse aumentado, ficando em funcionamento até 22 de março de 2001, data em que este aterro foi oficialmente fechado pela  United States Environmental Protection Agency  (EPA).
No auge de sua operação, essa instalação chegou a receber 13 mil toneladas de lixo por dia, sendo considerado o maior aterro de lixo do mundo.

11 de Setembro

Após os atentados de 11 de Setembro de 2001 o Aterro Sanitário de Fresh Kills foi reaberto, em caráter excepcional, para receber os escombros retirados do Ground Zero.
Com o desmoronamento das Torres Gêmeas do World Trade Center, não havia nas redondezas de Nova Iorque nenhum lugar com espaço o suficiente para que os destroços fossem despejados. Assim, optou-se pela reabertura temporária do Aterro de Fresh Kills. Como muitas partes de corpos não recuperadas permanecem enterradas nesse local, junto aos escombros, um memorial está sendo construído para homenagear as vítimas cujos remanescentes ali estão sepultados.
GRIFO NOSSO
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Reciclando com Arte abre exposições do Galpão da Comlurb


A exposição Reciclando com Arte, de Cida Mansur, está em cartaz no Galpão das Artes da Comlurb. A artista usa tampinhas de lata, botões de diversos tipos e tamanhos, entre outros materiais encontrados no lixo, agrupando, colando, forrando, para criar suas obras. Cida trabalha, desde 2009, como responsável pelas oficinas terapêuticas a pacientes de transtorno mental, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Bangu, unidade da secretaria de saúde do município.

Entre os destaques da exposição estão as famosas Mandalas, que são feitas com toda a sorte de materiais recicláveis, tornando o lixo matéria prima e aliado da artista. Cida transforma materiais que poderiam estar poluindo o meio ambiente em obras de extrema beleza e objetos de reflexão. A artista levou sua exposição, no ano passado, à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e ao Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Simpro-Rio), em Campo Grande, no Dia do Índio. 
Carioca, nascida no bairro de Paciência, Cida tem 50 anos e iniciou nas artes plásticas em 2003. A exposição, com entrada gratuita, vai até 24 de fevereiro.


O Galpão das Artes Urbanas Helio Pellegrino fica na Rua Padre Leonel Franca s/n - Gávea (em frente ao Planetário). 
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
Tel.: (21) 3874-5148

*Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2012/01/13/reciclando-com-arte-abre-exposicoes-do-galpao-da-comlurb-426049.asp

CRISTÃOS SÃO, HOJE, APENAS 3% NO ORIENTE MÉDIO!


(Daniela Kresch – Globo, 14) 


Dos mais de 500 milhões de habitantes do Oriente Médio atual, cerca de 15 milhões são cristãos, algo em torno de 3%. O percentual era de 20% há cem anos.  Um dos casos mais graves é o de Belém. A cidade onde Jesus nasceu era formada de 80% de cristãos há apenas 20 anos. Hoje eles são menos de 35%. No Líbano os cristãos -principalmente maronitas- eram maioria (75%), na época da independência do país em 1943. Hoje formam 35% da população. No Iraque em 2003 eram 8%. Hoje são apenas 2%. Na Jordânia são 7%, mas há um século chegavam a 18%.
*Fonte: Blog Cesar Maia

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Caça aos porcalhões


A sujeira recorde no réveillon leva a prefeitura a lançar medidas para o Carnaval

por Caio Barretto Briso | 11 de Janeiro de 2012

Um oceano de detritos: entre as 370 toneladas recolhidas pelos garis após a virada do ano em Copacabana, tinha até colchão



O réveillon de Copacabana tornou-se um programa comparável às grandes atrações da cidade, como as praias, o Pão de Açúcar e o Corcovado. Estima-se que, na noite do dia 31, cerca de 2 milhões de pessoas tenham ocupado as pistas da Avenida Atlântica, a areia e o calçadão do Leme ao Posto 6 para ver o show pirotécnico da virada do ano. Durante dezesseis minutos, 22 000 bombas e fogos de artifício espocaram no céu, diante de uma multidão mesmerizada. Com justiça, o espetáculo foi eleito pelo World Travel Guide, publicação voltada para o turismo, a melhor festa do gênero no planeta. Porém, os elogios se encerram aí. Terminada a celebração, o que ficou foi um cenário degradante. Ao alvorecer do primeiro dia de 2012, a faixa à beira-mar era uma imundície só. Parecia varrida por um tsunami, cujas causas, no entanto, não passam por um rompante da natureza. Estava apinhada de garrafas de vidro, latas de cerveja, caixas de isopor, restos de papel, sobras de comida e até colchões deixados para trás. Esse rastro de sujeira proporcionou uma triste marca. Apenas naquela área, a Comlurb recolheu 370 toneladas de lixo, um recorde negativo relativo à data. Pior: o número representa um aumento de 80% em relação à edição de cinco anos atrás. Além de ser uma mácula para os cariocas, o episódio provoca apreensão em relação ao Carnaval, que arrasta outros milhões de foliões às ruas. Medidas para uma ocupação civilizada do espaço público estão em estudo. “Vamos montar uma logística ainda mais elaborada, para que as pessoas sujem menos a cidade”, diz o secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório.
 A preocupação com o Carnaval é pertinente, como deixam claro as estatísticas do ano anterior. Em 2011, após a passagem dos 400 blocos que desfilaram a céu aberto pelo Rio, a Comlurb recolheu 1 304 toneladas de resíduos, mais que o dobro do registrado na festa do último fim de semana, se levarmos em consideração todo o município. Para evitar a repetição da porcalhada, uma nova estratégia de limpeza urbana será implantada pela prefeitura, dividida em três partes. A primeira delas, prevista para as próximas semanas, é a convocação dos representantes de todas as agremiações de rua. Eles receberão a tarefa de abraçar a campanha por um Carnaval mais limpo, ficando responsáveis por orientar seus seguidores sobre o óbvio: lugar de dejeto é na lixeira. A segunda etapa tem a ver com o trabalho dos garis. Como já aconteceu em alguns blocos no ano passado, a determinação é que a turma dos laranjinhas faça um arrastão com a vassoura em punho assim que os cortejos acabarem de passar, a exemplo do que ocorre no Sambódromo após a apresentação de cada escola de samba. Por fim, a prefeitura vai pedir à cervejaria patrocinadora do evento que ajude na missão de colocar os latões de lixo próximo aos pontos de venda móveis da bebida. Assim, quem terminar de tomar sua latinha não terá a desculpa da falta de recipiente por perto para depositá-la. A medida pode ajudar, mas está longe de resolver o problema. “Precisamos dividir nossa responsabilidade com quem faz e aproveita a festa”, avalia o secretário Osório. Ele lembra que houve progressos significativos na repressão a quem urina nas calçadas, outra conduta inconcebível - e infelizmente habitual - dos foliões do asfalto. “Agora é a vez de obter a mesma participação da sociedade.”


O Bloco da Preta, que no Carnaval passado arrastou uma multidão de foliões na orla de Ipanema: alerta vermelho ligado



Resolver o problema dos dejetos produzidos nos grandes eventos é um desafio complexo, que não só envolve uma estrutura pública mais eficiente como passa pela mudança de postura da população. De nada adianta centenas de contêineres se a pessoa não está disposta a depositar o lixo dentro deles, da mesma maneira que é inútil o cidadão querer jogar a latinha no local apropriado se não houver cestas disponíveis. Na passagem do ano em Copacabana, foram colocadas 1 300 lixeiras em pontos-chave ao longo da praia e em torno das estações do metrô. Não funcionou. Boa parte dos recipientes recolhidos estava bem abaixo de sua capacidade de armazenamento. Ao redor deles, entretanto, o acúmulo de detritos parecia um chiqueiro enorme. “Nunca vi tanta sujeita quanto na manhã do dia 1º. Acredito que 90% dos resíduos recolhidos estavam no chão”, relata Angela Fonti, presidente da Comlurb. “Minha vontade era pegar uma vassoura e ajudar os garis.” O mau comportamento, diga-se, reproduz-se diariamente. Mais de 40% do lixo coletado no Rio é retirado das ruas. Nos países desenvolvidos, esse porcentual cai pela metade. Para estimular o carioca a fazer a coisa certa, em 2009 a prefeitura começou a instalar pela cidade painéis que informam a quantidade de lixo produzida em cada região. Infelizmente, os lixômetros, como ficaram conhecidos, mostraram-se inócuos para mudar a situação. É deplorável, mas teremos de conviver com ela até o espírito de porco acabar.
*Fonte: http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/lixo-reveillon-copacabana-661358.shtml

Dilúvio de Três Vendas(5):a volta a "normalidade"

 Desde segunda-feira Mutirão de limpeza na comunidade.
 Muitos resíduos são bens domésticos perdidos com as cheias.

 Quem vai pagar a conta:Dilma ,DNIT ou ninguém?
 Com a ação,digo inquérito o MPF ?





 Flagrante do Secretário,do zeloso morador descartando móveis perdidos na cheia e com a devida proteção de luvas.

 Mobília destruída da creche da PMCG.

Prefeitura reforça ações no período pós-enchente


Lara Abreu e Verônica Nascimento

Serviços Públicos faz remoção de entulhos para não haver cotaminação da população Foto: Rogério Azevedo

A Prefeitura de Campos continua o trabalho de monitoramento, orientação e alerta aos moradores de áreas atingidas por cheias dos rios Paraíba do Sul e Muriaé a não retornem às casas sem autorização das autoridades. 
"As famílias só poderão voltar para as suas casas, após as ações de limpeza e higienização dos locais pelo poder público, visto que a insalubridade é grande nessas áreas e as pessoas se arriscam a sofrer acidentes ou contrair doenças como leptospirose. Os moradores que ainda estão nos abrigos ou em casa de familiares e amigos deverão ter paciência, para retornarem com segurança às residências", orienta o secretário de Governo, Geraldo Pudim.
Nesta segunda-feira (16), a Defesa Civil continua com o bombeamento das águas em Três Vendas, localidade inundada dia 5 pelas águas do Muriaé e onde 546 famílias resolveram permanecer, sobre as lajes.   A secretaria de Serviços Públicos realiza, na localidade, um mutirão com 100 homens trabalhando na limpeza das ruas. A previsão é de que o trabalho finalize na quarta-feira (18), conforme o secretário Zacarias Albuquerque. 
A secretaria da Família e Assistência Social também realiza hoje a distribuição de 394 kits de limpeza, 200 kits de higiene pessoal, 600 cestas básicas e 600 fardos de água nos abrigos e em Três Vendas, para os moradores que insistiram em permanecer sobre a laje das casas.
Dando continuidade ao trabalho de prevenção da população contra doenças pós-enchentes, a secretaria de Saúde inicia, nesta tarde, o trabalho de orientação a todos desabrigados do município, direcionado à leptospirose. Equipes visitarão abrigos repassando informações sobre formas de prevenção e sintomas da leptospirose. “Enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde foram treinados para orientação aos usuários e identificação precoce de casos.

*Fonte: Site da PMCG

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Cena suja! O que pensa este comerciante e/ou seu funcionário?



Alguns comerciantes instalados na área do coração da cidade têm se mostrado alheios à estética da limpeza. É inconcebível que os mesmos descartem seus resíduos às 12h, 14h, pois todos sabem que a coleta na área central é noturna. Estamos identificando estes responsáveis, que serão notificados e multados.

CES apresenta carrinho de bebê que gera energia


As rodinhas do Origami servem para recarregar as baterias dos seus motores, que são alimentados por energia limpa


O Origami apresenta luzes diurnas que têm a finalidade de ajudar os pais a evitarem buracos e solavancos indesejados


São Paulo - Atualmente, estão disponíveis no mercado os carrinhos de bebê mais modernos que se possa imaginar. Mas, certamente, nenhum é tão inovador quanto o Origami apresentado no CES 2012. Este carrinho é capaz de gerar energia e alimentar os seus motores.
Na maior feira sustentável de tecnologia do mundo, a CES, a empresa 4Moms apresentou um carrinho de bebê movido a energia renovável. O modelo ainda é capaz de se fechar e abrir sozinho, tornando-o mais prático, principalmente, quando for guardá-lo no porta-malas do carro. Ele tem a capacidade de se dobrar de várias formas utilizando apenas a sua própria energia.
As rodinhas do Origami servem para recarregar as baterias dos seus motores, que são alimentados por energia limpa. O carrinho é do mesmo tamanho que os modelos convencionais, mas é capaz de se transformar em um objeto compacto. Os usuários ainda podem recarregar as baterias dos seus celulares e MP3 Players no próprio carrinho.
O Origami apresenta luzes diurnas que têm a finalidade de ajudar os pais a evitarem buracos e solavancos indesejados. Estas luzes são localizadas na base frontal do carrinho.
Há também um display de LCD que mostra quantos quilômetros já foram percorridos e sua velocidade média. Apesar de o carrinho abrir e fechar sozinho não há perigo para a criança. Para que a segurança fosse garantida, a 4Moms instalou um sensor no assento do carrinho para evitar que ele se feche sobre a criança.
A maior parte do material utilizado na fabricação do produto pode ser reaproveitado. O enquadramento do assento e pernas é feitos de alumínio reciclável, assim como os pneus de espuma também são recicláveis. A empresa também se compromete a receber e descartar corretamente o carrinho quando ele não tiver mais utilidade.
O Origami está disponível no mercado por aproximadamente US$ 849. A empresa 4moms produziu um vídeo que mostra os detalhes do carrinho Origami.







Empresas investem em lixo para decoração de ruas


RECIFE - Além da febre consumista típica da época do ano, outra economia vem movimentando o período - onde materiais que virariam lixo são utilizados para decorar ruas e praças de capitais como Vitória, Recife e João Pessoa. O novo modelo terminou fazendo a festa de empresas e também de catadores, que viram o valor de descarte dobrar num ano.
São de materiais reciclados os destaques da decoração de rua do Recife, inclusive da árvore de natal de 36 metros de altura, no Rio Capibaribe, que consumiu mais de 20 mil garrafas plásticas. A autora da façanha é Ana Lúcia Borba, proprietária da Lixiki, empresa que se dedica exclusivamente à produção de artigos a partir de materiais recicláveis e que, só nesse Natal, reutilizou mais de 70 mil PETs para enfeitar espaços públicos da capital.
A empresa lidera um consórcio formado com a Blachere Iluminação, que tem projetos em cidades como Paris, Londres e Nova York. Pela decoração e iluminação do Recife, vai faturar R$ 3,44 milhões. Caminho semelhante fez Edson Lira, da Lumisol. Neste fim de ano, fechou contratos de R$ 2,2 milhões em Recife, João Pessoa, Vitória e mais duas cidades da região metropolitana de Recife.
- Nem saí de casa atrás de cliente, e ainda tive que recusar três contratos.
Com a reciclagem, tirou de circulação 700 mil garrafas PETs, 200 mil CDs, 700 mil tampinhas, 100 metros quadrados de lona e sete mil quentinhas de um hospital. A demanda foi tanta que o preço do PET dobrou entre setembro e dezembro: subiu de R$ 0,10 para R$ 0,20 em um ano.

*Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/empresas-investem-lixo-decora%C3%A7%C3%A3o-ruas-213506730.html

Os 10 prédios mais feios do mundo


CNN listou as edificações que roubam a atenção por seus desenhos bizarros e polêmicos


Prédio da Petrobras, eleito um dos mais feios do mundo Foto: Divulgação
Prédio da Petrobras, eleito um dos mais feios do mundoDIVULGAÇÃO

RIO - A beleza, de fato, é relativa. O que é feio para alguns pode ser bonito para outros. E quando o assunto gira em torno de edifícios, as discussões tornam-se mais acaloradas. O site da CNN listou os dez prédios mais feios e polêmicos do mundo. E o Brasil não escapou dessa lista.
1. Ryugyong Hotel, Pyongyang, Coréia do Norte
Com típicas construções de regimes comunistas sem muita beleza, o hotel Ryugyong se destaca por seu futurismo exagerado, numa pirâmide de vidro de 330 metros de altura. O prédio começou a ser construído nos anos 80, mas as obras ficaram paradas por mais de 15 anos. Erguida, aparentemente, como uma resposta à Coréia do Sul para ganhar o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 1988, o empobrecido Norte ficou sem dinheiro para o projeto no início de 1990. Em 2008, um grupo de investidores egípcios retomou e está terminando a construção. Depois de um hiato de 16 anos, o hotel deverá ser inaugurado neste ano, a tempo das comemorações pelo 100º aniversário de nascimento de Kim Il Sun.
2. Atlantis Hotel, Dubai, Emirados Árabes Unidos
A exuberância das construções de Dubai pode acabar passando dos limites do bom gosto. Situado sobre a ilha artificial de Jumeirah, o Atlantis Hotel tem dois blocos massivos com um estilo duvidoso e duas torres no meio ligadas por uma passagem que cria, com o vão, o formato de um domo de arquitetura islâmica. Frente ao mar, o hotel tem muito luxo, com ótimos restaurantes, e interiores com uma decoração, mais uma vez, duvidosa.
3. Palácio do Parlamento, Bucareste, Romênia
Considerado o maior prédio administrativo do mundo, o Palácio do Parlamento de Bucareste é uma mostra em tamanho gigante da arquitetura burocrática da europa do leste comunista. Construído sob a ditadura de Nicolai Ceausescu, o prédio tem doze andares e mais de 1.100 quartos. Para construir esta edificação em 1984, as autoridades romenas removeram boa parte do centro histórico de Bucareste, incluindo 30.000 residências e 28 igrejas.
4. Torre de Televisão Zizkov, Praga, República Tcheca
Com 216 metros sobre três pilares de concreto, com formas cúbicas e ares de foguete espacial, a Torre de Televisão Zizkov, com certeza, não passa desapercebida em meio à paisagem da bela arquitetura tradicional de Praga. A torre foi construída entre 85 e 92 e causou muita polêmica com os habitantes da cidade. A torre já foi conhecida por tchecos como "Jakesuv PRST" ou "dedo de Jake", uma referência ao Milos Jakes, o detestado Secretário Geral do Partido Comunista da então Checoslováquia na época em que o prédio foi erguido.
5. Experience Music Project, Seattle, Estados Unidos
O Experience Music Project, conhecido como EMP, é um centro cultural de Seattle que funciona como sala de shows, museu interativo do Rock e museu de ciência ficção. Financiado por Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, o EMP custou US$ 240 milhões e o arquiteto Frank Gehry se inspirou numa das muitas guitarras que Jimi Hendrix (nascido em Seattle) quebrou em sua curta carreira. O resultado não lembra bem isso, mas sim uma série de formas futuristas sem muita coerência e cores brilhantes e estranhas.
6. Mausoléu de Ho Chi Minh, Hanói, Vietnã
Líder do Vietnã entre 1945 e 1969, Ho Chi Minh tinha deixado claro seu desejo de ser cremado quando morresse. Seu pedido foi ignorado pelos líderes socialistas do país e para piorar, seu corpo foi colocado em um mausoléu cinzento e sem graça na capital, Hanói, que pouco mostra a importância do líder na história do país.
7. Catedral Metropolitana, Liverpool, Inglaterra
A arquitetura de cidades industriais do oeste da Inglaterra, como Manchester ou Liverpool, é conhecida por sua falta de beleza. A Catedral Metropolitana de Liverpool, projetada na década de 60, colabora com a fama em questão, pois parece uma gigantesca tenda de concreto, cercada por vitrais e grandes colunas de alumínio.
8. Portland Building, Portland, Estados Unidos
Quando foi inaugurado no centro de Portland em 1982, o Portland Building, prédio municipal, causou uma impressão de modernidade e design. Com o tempo, a feiúra deste edifício quadrado de quinze andares, com janelinhas e formas esquisitas, ficou cada vez mais clara aos olhos do habitantes de Portland.
9. Fang Yuan Building, Shenyang, China
Shenyang, no estado de Liaoning, no leste da China, tem como principal curiosidade o Fan Yuan Building. O prédio, de 25 andares, foi projetado pelo arquiteto CY Lee, que fez um trabalho muito melhor com o arranha-céu Taipei 101, em Taiwan. O Fan Yuan Building tem uma base retangular da qual parte uma ¿moeda¿ futurista, com painéis de vidro e círculos dourados.
10. Prédio da Petrobras, Rio de Janeiro, Brasil
Uma das maiores empresas brasileiras, a Petrobrás, tem sua sede em um prédio projetado em 1967 no centro do Rio de Janeiro. A edificação é escura durante o dia, mas à noite fica parecendo uma nave espacial por causa da intensa iluminação combinada às linhas modernistas do prédio. Faz também referência ao jogo Lego.


 

Santos bate recorde em reciclagem de lixo


Cidade recicla metade do lixo não-orgânico que produz
A média nacional de produção de lixo reciclável é de 30% / STÉPHANIE SARAMAGO/ Arquivo/ AE/ ArquivoA média nacional de produção de lixo reciclável é de 30%STÉPHANIE SARAMAGO/ Arquivo/ AE/ Arquivo

Santos, litoral de São Paulo, bateu recorde na reciclagem de lixo em dezembro. Foram 565,45 toneladas, um aumento de 125,31 toneladas ante o mesmo período de 2010. De acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a média é de que a produção de lixo nas cidades seja composta de 70% de lixo orgânico e 30% de lixo reciclável.
“Em Santos estes números atingem 50%, ou seja, das 15 mil toneladas de detritos produzidas por mês na cidade 7,5 mil são recicladas, um índice acima da média preconizada pela Abrelpe, que é de 30%”, disse o secretário do Meio Ambiente, Fábio Nunes.
Segundo ele, o aumento na reciclagem deve-se à conscientização. “Há quatro meses foram colocados nas praias 67 contentores para lixo. O aumento vem exatamente daí, o cidadão se tornou mais participativo ao encontrar local onde depositar o lixo”, disse.
O reflexo disso é uma diminuição da demanda de varrição da faixa de areia.  Para o biólogo Orlando Couto Jr., professor do curso de Ciências Biológicas da Unisanta, os números são positivos. “Quanto mais lixo for reaproveitado, menos espaço vai ocupar em sua destinação final. Além disso, gera emprego e renda. Outro ponto é o fato de diminuir o uso dos recursos naturais, como a água.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os porquinhos vão à praia


As cestas de lixo nunca serão suficientes para os porquinhos. Porque o que conta é educação e cultura

RUTH DE AQUINO
Era lixo só. No domingo de Natal, ninguém se atrevia a ir à praia em Ipanema e Leblon, os bairros da elite carioca. É o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro, mas o que sobra em dinheiro falta em educação. Todo mundo culpou a Comlurb, a companhia municipal de limpeza. Que direito tem a prefeitura de expor nossa falta de respeito com o espaço público?

É verdade que houve uma falha operacional. Os garis do sábado à noite teriam de dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb no domingo. A praia mais sofisticada da cidade, que vai do canto do Arpoador até o fim do Leblon, amanheceu com 25 toneladas de lixo espalhadas, um espetáculo nojento. Cocos são o maior detrito: 20 mil por dia. Mas tem muita embalagem de biscoito e sorvete. As criancinhas imitam os pais que deixam na areia latas de cerveja, copos de mate, garrafinhas de água, espetos de queijo coalho, canudos de plástico. É o porco pai, a porca mãe e a prole de porquinhos.

Adorei o atraso da Comlurb por seu papel didático. Quem andou no calçadão dominical e olhou aquela imundície pode ter pensado, caso tenha consciência: e se cada um cuidasse de seu próprio lixo como pessoas civilizadas? O Rio está cheio de farofeiro. De fora e de dentro. De todas as classes sociais. Gente que ainda não aprendeu que pode carregar seu próprio saquinho de lixo na praia. A areia que sujamos hoje será ocupada amanhã por nós mesmos, nossas crianças ou os bebês dos outros. Falo do Rio, mas o alerta serve para o Brasil inteiro neste verão. Temos um litoral paradisíaco. Por que maltratar as praias?


Na Cidade Maravilhosa, o terceiro maior orçamento da prefeitura é o da Comlurb. Só perde para Educação e Saúde. Por ano, a prefeitura gasta R$ 1 bilhão coletando lixo dos prédios e das ruas. “Para recolher a lambança que as pessoas fazem nas ruas, parques, praias, são gastos R$ 550 milhões”, me disse o prefeito Eduardo Paes. “Daria para construir 100 escolas num ano, ou 150 creches, ou 200 clínicas da família.”
No ano passado, Paes criou o “lixômetro”, uma medição do lixo público nos bairros. Quem reduzisse mais ao longo do ano ganharia benfeitorias. O campeão foi a Cidade de Deus, comunidade carente pacificada. Menos lixo no espaço público significa economia para o contribuinte e trabalho menos penoso para os garis. A multa no Rio, hoje, para quem joga lixo na rua é de R$ 146, mas jamais alguém foi multado. Os guardas municipais raramente abordam os sujismundos e preferem tentar educar, explicar que não é legal.

Os porquinhos adoram um argumento: não haveria cestas de lixo suficientes. Na orla, as 1.400 caçambas não dariam para o lixo do verão. A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros. E nunca serão suficientes. Porque o que conta é educação e cultura. Ou você se sente incapaz de jogar qualquer coisa no chão e anda com o papel melado de bala até encontrar uma lixeira, ou você joga mesmo, sem culpa nem perdão. O outro argumento é igual ao dos políticos corruptos: todo mundo rouba, por que não eu? Pois é, todo mundo suja, a areia já está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos, que diferença eu vou fazer? Toda a diferença do mundo. O valor de cada um ninguém tira.
Em alta temporada, 200 garis recolhem, de 56 quilômetros de praias no Rio, 70 toneladas de lixo aos sábados e 120 toneladas de lixo aos domingos. A praia com mais lixo é a da Barra da Tijuca. Em seguida, Copacabana. Tenham santa paciência. Quando vejo aquela família que leva da praia suas barracas, cadeirinhas e bolsas, mas deixa na areia um rastro de lixo, dá vontade de perguntar: na sua casa também é assim?
A tímida campanha do “Rio que eu amo eu cuido” mostra que muito mais conscientização será necessária. A China produziu um gigantesco rolo compressor antes das Olimpíadas: em outdoors nas ruas, programas de rádio e televisão, o governo pedia à população que não cuspisse e escarrasse na rua. Era uma forma de tentar mostrar ao mundo que o povo não era tão mal-educado.
Experimente responder a estas perguntas. Jogo lixo na rua? Já deixei lixo na praia? De carro, furo o sinal vermelho? Acelero no sinal amarelo para assustar o pedestre? Buzino sem parar e xingo no trânsito? Dirijo depois de beber? Deixo meu cachorro fazer cocô na rua sem recolher? Já fiz xixi publicamente? Corro de bicicleta na calçada, pondo em risco velhinhos e crianças? Abro a mala do carro estacionado para fazer ecoar meu som predileto?
Que tal ser um cidadão melhor e menos porquinho em 2012?

*Fonte:http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2011/12/os-porquinhos-vao-praia.html

Pneus ficam mais verdes e mais doces


Bio-pneus 


Você gostaria de usar um pneu verde em seu carro? 

Mas não se preocupe com a estética, uma vez que o verde refere-se a ambientalmente correto. 
A Goodyear e a Michelin uniram-se com empresas do setor de biotecnologia para desenvolver novas matérias-primas para pneus - matérias-primas que sejam totalmente renováveis. 
E a escolha está recaindo sobre o açúcar - logo, os pneus ambientalmente corretos serão não apenas verdes, mas também doces. 
Os primeiros protótipos desses "bio-pneus" já estão prontos e em testes, embora as empresas afirmem que ainda levará de 3 a 5 anos para que eles cheguem ao mercado. 

Bio-isopreno 
A principal matéria-prima para os pneus é o petróleo, embora utilize-se também a borracha natural, que é renovável - gasta-se cerca de 30 litros de petróleo para fabricar um pneu de um carro médio. 
A Genencor, empresa de biotecnologia parceira do projeto, desenvolveu micróbios que imitam o processo natural que a seringueira usa para produzir o látex. 
Esses micróbios usam como matéria-prima o açúcar comum, produzindo um composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo. 
Trocando alimentos por pneus 
A notícia não é boa para o mercado de etanol no Brasil. 
As usinas geralmente optam por fabricar açúcar em vez de álcool por ser o açúcar uma commoditie internacional, cotada em dólar, enquanto o etanol tem um mercado predominantemente doméstico. 
Uma maior demanda por açúcar deverá exercer uma pressão de alta no mercado internacional do produto, reforçando a necessidade do desenvolvimento do chamado biocombustível de segunda geração. 
A iniciativa das empresas também deverá encontrar resistência por competir com os produtos alimentícios. 
Enquanto, no Brasil, o etanol compete com o açúcar, nos Estados Unidos o biocombustível é feito sobretudo à base de milho. 

*Fonte: http://www.revistadae.com.br

Catadores de recicláveis dizem que vida melhorou, mas continuam vítimas de discriminação




Os catadores de materiais recicláveis e moradores de rua pediram nesta quinta-feira (22) à presidenta Dilma Rousseff a criação de um plano nacional de defesa da população de rua, durante a Celebração de Natal dos Catadores. Eles disseram que a vida melhorou nos últimos anos, mas ressaltaram, no entanto, que continuam sendo vítimas de discriminação e violência.
“Para nós, são muito claras as conquistas que tivemos. Mas só neste último ano 142 dos nossos morreram nas ruas, assassinados, além dos jatos de água e espancamentos da Polícia Militar. Quantos de nós continuarão morrendo, sendo desprezados pela sociedade?”, questionou, em discurso, a representante do Movimento Nacional da População de Rua, Maria Lucia Santos Pereira.
Maria elogiou a atenção que a categoria tem recebido do governo federal nos últimos anos, mas criticou as autoridades locais. “Temos conquistas federais, mas quando chega ao nível de município, nada acontece. De que forma podemos sensibilizar os prefeitos, dizer a eles que somos seres humanos”, disse.
Morador de rua há 22 anos, Silvano Santos de Oliveira, de 33 anos, conta que sua vida ficou melhor nos últimos anos, mas que apesar de sua renda ter aumentado, ele ainda não consegue se sustentar satisfatoriamente e ter um lugar para morar.
“Faço reciclagem por conta própria, e assim, melhorou bastante minha vida. Recebo auxílio-moradia do governo de R$ 100. Apesar de não dar para pagar um aluguel com isso, eu consigo me manter”, declarou.
Silvano, que mora na Praça das Mãos, em Salvador, diz que consegue ganhar R$ 50 por semana, mas que ainda é muito pouco para sobreviver. “Está difícil, ainda mais eu que tenho uma filha de oito anos”, se queixa. Apesar das dificuldades, ele se cadastrou no Programa Minha Casa, Minha Vida, e espera conseguir a casa própria. “O que eu mais quero é sair da rua”.
Ex-morador de um lixão em São Paulo e hoje reciclador de materiais, João Paulo de Jesus diz que a reciclagem passou a ser o meio de sobrevivência dele, e que conseguiu até estudar com os recursos obtidos com o trabalho.
“Desde que o governo passou a desenvolver projetos voltados para a categoria, os trabalhadores passaram a ter mais dignidade”, disse. “Podemos participar de projetos de capacitação, de formação de cooperativas, e isso tem ajudado muito”.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, várias ações foram tomadas pelo governo em 2011 para apoiar a categoria dos catadores de materiais recicláveis. Foi publicado o Decreto nº 7.619, que regulamenta a concessão de crédito a empresas que compram resíduos sólidos de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, constituídas por, no mínimo, 20 cooperados pessoas físicas.
O ministério destaca ainda que lançou o projeto Logística Solidária, que destinou R$ 26 milhões para aquisição de caminhões, capacitação e assistência técnica, estruturação jurídica e instalações físicas de cooperativas.
Hoje, segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), entre 300 mil e 1 milhão de pessoas vivem no país diretamente do recolhimento de utensílios destinados à reciclagem.

(Fonte: Bruno Bocchini/ Agência Brasil)

Sony desenvolve bateria sustentável alimentada por resíduos de papel




A empresa Sony está desenvolvendo uma bio-bateria que utiliza papel para produzir energia. | Imagem: 
A multinacional japonesa Sony desenvolveu um novo tipo de bateria que funciona utilizando resíduos de papel. A bio-bateria consegue produzir eletricidade transformando papel picado em açúcar, que por sua vez é utilizado como combustível. Se comercializada, a inovação pode permitir que os usuários carreguem seus dispositivos móveis utilizando resíduos do lixo.
O processo funciona usando a enzima da celulose para decompor os materiais em açúcar glicose. Estes são, então, combinados com o oxigênio e enzimas que transformam o material em elétrons e íons de hidrogênio, dando à célula os recursos necessários para fazer uma bateria trabalhar. Este processo é muito parecido com o sistema digestório do cupim que come madeira.
A tecnologia foi apresentada no início de dezembro na exposição Eco-Products 2011, em Tóquio. Na demonstração, os engenheiros da empresa usaram uma pasta de papel (algo como o que é usado para fazer papel machê) e colocaram-na em uma mistura de água. O grupo de pesquisadores disse que a celulose servirá apenas como um catalisador para que ele possa ser usado várias vezes tornando a bateria reciclável e sustentável.
Atualmente, esta bio-bateria é apenas forte o suficiente para rodar um pequeno ventilador. Os pesquisadores da empresa alegam que os resíduos da bateria de papel podem gerar até 18 wh de eletricidade, o que seria suficiente para a maioria dos dispositivos de música digital existentes no mercado.
Ao contrário das pilhas tradicionais, esta não utiliza metais ou outros produtos químicos.
"Claro que a pesquisa ainda está em fases muito precoces do seu desenvolvimento, mas quando você imagina as possibilidades que essa tecnologia poderia oferecer, torna-se muito emocionante, de fato”, disse Yuichi Tokita, pesquisador sênior do Laboratório de Pesquisa de Materiais Avançados da Sony.
A organização ambiental Greenpeace saudou o desenvolvimento: "Qualquer maneira de fornecer uma tecnologia mais verde pode ser uma mágica em potencial. Eu acho fantástico que empresas, como a Sony estejam buscando fazer a geração de energia mais ambientalmente amigável”, disse diz John Sauven, diretor executivo do Greenpeace UK, à BBC. Com informações da Sony.
Redação CicloVivo

Campanha de sacolas veiculares

Em 2012 tem mais campanha de distribuição de sacolas para veículos.No entanto  ainda é lamentável,o quanto se joga de pequeno lixo nas ruas  da cidade.NÃO TEM BATALHÃO DE LIMPEZA CAPAZ DE ENFRENTAR ESTA SITUAÇÃO.
Distribução  na Praça de s. São Salvado e  na Avenida artur Bernardes com  a dinâmica  Associação do Alfavile.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ato Público


 
OAB Conselho Federal
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Cena Limpa!


Supermercado Charles, localizado no parque Cidade Luz dá bom exemplo, porque faz reciclagem.

Cena Suja!



Esta loja localizada no Jardim Carioca dá péssimo exemplo, conforme foto, agredindo a estética da limpeza na cidade. Está faltando informação, pois a loja pode embalar e comercializar este material, fazendo reciclagem ou dispor de forma organizada ou doar para catador.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cena Suja! Morador da Av. Campista indignado



Alguns moradores da Av. Campista estão sentido-se incomodados com os diversos tipos de resíduos lançados no canteiro arborizado e gramado da referida avenida. De tanto resíduo descartado clandestinamente, muitos canteiros perderam a sua grama.