sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Prédios verdes são quase metade dos lançamentos comerciais em Rio, São Paulo e Curitiba até 2013

Publicada em 31/10/2011 às 08h32m

SÃO PAULO - Quase metade dos lançamentos de imóveis comerciais no Rio de Janeiro nos próximos dois anos será de edifícios verdes, revela estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield. Esses imóveis, que usam materiais reciclados, métodos de construção ambientalmente corretos e consomem menos energia e água, devem responder por 40,8% das novas salas comerciais cariocas a serem lançadas até 2013, contra 47,2% dos novos lançamentos no mesmo período em São Paulo, e 48,3% em Curitiba.
Essas três cidades são os mercados mais rentáveis para as construções ambientalmente corretas, de acordo com a pesquisa. Apenas no Rio, a estimativa da Cushman é de que sejam adicionados 379,6 mil metros quadrados com certificação verde até 2013, mais que o dobro dos 144,2 mil m² já existentes na cidade.
Em São Paulo, serão 773,5 mil m² a mais, contra os 446,3 mil m² atuais, e em Curitiba, mais 78,8 mil m², além dos 7,8 mil m² existentes hoje.
Os grandes eventos esportivos - Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 - vão impulsionar ainda mais o avanço dos edifícios verdes no Rio. O Green Building Council (GBC) Brasil, órgão que certifica as construções dentro do selo verde Leed no Brasil, já firmou um protocolo de entendimentos com o Comitê Olímpico Brasileiro para que as obras que servirão aos Jogos Olímpicos sejam todas certificadas.
- Só no Porto Maravilha, serão mais de cem obras. Duas delas já deram entrada no processo de certificação - diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil.
Além da Olimpíada, Casado diz que as obras da Copa do Mundo também devem buscar a certificação verde. Segundo ele, nove dos 12 estádios da Copa do Mundo já estão em processo de certificação. Só estão de fora o Itaquerão, em São Paulo, o Beira Rio, em Porto Alegre e a Arena da Baixada, em Curitiba. Somados aos projetos comerciais, essa demanda vai ajudar a praticamente dobrar o número de projetos em análise para certificação em todo o Brasil, para mais de 400 neste ano, ante 211 registrados no ano passado.
No Rio, a maior parte dos lançamentos deve ocorrer no Centro, área que passa por uma ampla revitalização.
Segundo João Pacheco, diretor de Engenharia e Sustentabilidade da Cushman & Wakefield, a região central concentra grandes projetos de reforma, conhecidos como retrofit, em que edifícios antigos são praticamente reconstruídos, já seguindo os padrões exigidos pelas certificações ambientais.
- O Rio é o campeão em transformações de edifícios velhos em edifícios verdes - afirma Pacheco.
O exemplo mais recente desse tipo de obra no Centro é o Edifício Marques dos Reis, localizado na Praça Pio X, que foi relançado pela Previ na última quarta-feira. Construído em 1940, o prédio, de 10 mil m², passou por uma reforma completa nos últimos dois anos para incluir sistemas de economia de energia, água e de redução de resíduos.
Na reforma, o edifício recebeu sistemas para a economia de energia, como elevadores inteligentes e sensores de presença para o controle de iluminação. Ganhou também um gramado no terraço para absorver melhor a água da chuva e ao mesmo tempo controlar a temperatura do prédio. Ao todo, foram investidos cerca R$ 32 milhões na obra.
- Decidimos buscar o selo verde no ano passado, quando a reforma já estava em andamento. Isso trouxe um custo adicional de cerca de R$ 2 milhões para o projeto - diz Marco Geovanne, diretor de participações da Previ, acrescentando que o preço do aluguel do metro quadrado no edifício, que não chegava a R$ 20 antes, agora deve superar os R$ 100.
Embora represente um custo adicional, o projeto verde também traz um retorno maior para os construtores. Parte da rentabilidade vem no longo prazo, com a economia de energia. De acordo com o GBC Brasil, a economia chega a 30% no caso da conta de luz, de 30% a 50% na conta de água e de 70% a 80% na coleta de resíduos. Isso reduz os preços dos condomínios e permite que os proprietários cobrem um aluguel mais alto.
Na Clavi, incorporadora que se especializou na construção de edifícios verdes, a estimativa é que o preço do metro quadrado verde tenha um retorno de 15% a 20% superior se comparado ao comum. Para Vitório Panicucci, proprietário da empresa, essa taxa mais que compensa o custo adicional dos projetos, que pode ser até 5% mais caros que os convencionais.
- Há uma grande procura por esse tipo de imóvel. No lançamento que tivemos neste ano em Alphaville, vendemos 50% do edifício em 40 dias - diz Panicucci.


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Livro, indicado ao Prêmio Jabuti 2011, faz alerta sobre a geração de detritos superior ao que a Terra pode suportar




Não é de hoje que o lixo produzido pela raça humana é uma preocupação planetária. Do ponto de vista quantitativo, a natureza movimenta, em seu ciclo normal, 50 bilhões de toneladas de materiais por ano. Já os homens, 48 bilhões de toneladas no mesmo período, sendo que 30 bilhões são de resíduos. “Isso é muito mais do que o ambiente pode suportar”, sentencia o geógrafo e sociólogo Maurício Waldman, especialista no tema.

Seu livro, Lixo: Cenários e Desafios, indicado como um dos dez finalistas do Prêmio Jabuti 2011 na categoria Ciências Naturais, reflete exatamente sobre isso. Segundo Waldman, “O Estado não age e o cidadão não se movimenta. O resultado dessa combinação é dramático. A continuar assim, o lixo pode vir a inviabilizar a sociedade humana, pelo menos tal como a conhecemos”, adverte.
Waldman fala com conhecimento de causa. Ele fez uma pesquisa de pós-doutoramento, desenvolvida no Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, sob a orientação do professor Antonio Carlos Vitte e com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) sobre o assunto. Conforme o pesquisador, o lixo tem sido um problema recorrente em todo o mundo, inclusive no Brasil.

E aos que eventualmente possam considerar as suas previsões catastróficas, ele simplesmente rebate com números. De acordo com Waldman, o Brasil, um dos países que mais sofrem com a problemática, é um grande gerador de lixo. Embora sua população seja equivalente a 3,06% do total mundial e seu Produto Interno Bruto (PIB) corresponda a 3,5% da riqueza global, os brasileiros descartam 5,5% dos resíduos planetários. “Quer outros dados? Pois bem, entre 1991 e 2000 a população brasileira cresceu 15,6%. No mesmo período, o País ampliou seus descartes em 49%. Em 2009, o incremento demográfico foi da ordem de 1%. Entretanto, a geração de rejeitos aumentou 6%. Trata-se de uma expansão perversa”, afirma.

“Infelizmente, não temos políticas públicas para essa área. Os únicos que têm trabalhado verdadeiramente em favor da sociedade são os catadores de lixo, que em vez de serem parabenizados, são discriminados e maltratados tanto pelas elites quanto pelo poder público. Para se ter uma ideia, dos resíduos secos gerados no País, 13% são recuperados. Destes, 98% são coletados pelos catadores e apenas 2% pelos programas de Coleta Seletiva de Lixo [CSL]. Em 2010, pasme, dos 5.565 municípios brasileiros, somente 142, ou 2,5% do total, mantinham algum tipo de parceria com esses trabalhadores. Eles são os grandes heróis nacionais do Meio Ambiente”, considera o geógrafo e sociólogo, que foi colaborador do sindicalista e ativista ambiental Chico Mendes, assassinado em 22 de dezembro de 1988.

No entender de Waldman, o Brasil poderia ampliar significativamente o índice de reciclagem do lixo, tanto o seco quanto o orgânico. “Aliás, muita gente, até quem se diz especialista no assunto, costuma cometer um erro gravíssimo ao citar unicamente a reciclabilidade do lixo seco. O úmido também é reciclável, visto que pode ser recuperado pelo ciclo da natureza. Algumas estatísticas apontam que a taxa de reaproveitamento dos resíduos no País poderia ser ampliada para 52% ou 59%.

Além de menor agressão à natureza, isso representaria a geração de renda e trabalho. Um levantamento do Ipea [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, órgão vinculado à Presidência da República] aponta que, na linha do tempo, nós já desperdiçamos US$ 8 bilhões por não reaproveitarmos o lixo. É um dinheiro que poderia ter sido aplicado na saúde, na educação e em programas de inclusão social”, imagina o especialista.
O livro Lixo - Cenários e Desafios, editado pela Cortez, já pode ser encontrado em livrarias. Tem preço sugerido de R$ 34,20.

Mitos e verdades da reciclagem – um guia para você tirar todas as suas dúvidas


Editora Globo
Separar o lixo reciclável em casa é algo muito mais simples do que parece. Porém, pouca gente sabe disso. O resultado? Falta de engajamento. Para mostrar que a tarefa é simples (e traz resultados expressivos), elaboramos um guia prático, com perguntas e respostas. Dois especialistas nos ajudaram nessa tarefa: Eduardo Antonio Licco, professor do curso de Administração em Gestão para a Sustentabilidade, do Centro Universitário Senac, e André Vilhena, diretor executivo da ONG Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), que difunde informações sobre reciclagem.
Também vamos ajudar você a encontrar os locais próximos da sua casa que recebem o lixo reciclável. Sim, você não precisa enfrentar longas distâncias para ser ecologicamente correta. Agora não tem mais desculpa para não colaborar. Confira! 
1) QUAL É A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM? 

André Vilhena, do Cempre A reciclagem traz benefícios econômicos, sociais e ambientais. Quanto ao meio ambiente, a reciclagem diminui a pressão sobre os aterros, o que é importante, porque muitos já chegaram ao limite. Reciclar também significa reduzir a utilização de recursos naturais pela indústria, poupando o meio ambiente, além de diminuir o custo da matéria-prima e o gasto energético no processo fabril. Além disso, a reciclagem gera renda para os catadores de materiais recicláveis, que têm garantia de trabalho remunerado. 

2) É PRECISO SEPARAR, EM CASA, OS MATERIAIS DE ACORDO COM O TIPO DE CADA UM, OU SEJA, PLÁSTICO, PAPEL, ALUMÍNIO E VIDRO? 

André Vilhena, do Cempre - Não. Basta separar o que é seco do que é úmido, como restos de comida. A triagem é feita depois, pelas cooperativas de catadores. 

3) É PRECISO LAVAR TODAS AS EMBALAGENS ANTES DE ENCAMINHÁ-LAS PARA A RECICLAGEM? POSSO ENCAMINHAR UM GUARDANAPO SUJO, POR EXEMPLO? E UM COPINHO COM RESTOS DE CAFÉ? O PAPEL DE UMA BITUAC DE CIGARRO POR SER RECICLADO? 

André Vilhena, do Cempre - Você não deve lavar as embalagens, porque essa atitude gera um outro problema ambiental, que é o desperdício de água. Use a água da lavagem da louça apenas para enxaguar os recipientes, quando for o caso. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Um guardanapo sujo tem destinação mais adequada sendo descartado no lixo comum. Copinhos de café são recicláveis, mesmo sem lavagem. Não há praticidade nem economicidade na reciclagem de papel em bitucas de cigarro. O que manda é o bom senso. 

4) O QUE PODE SER RECICLADO, AFINAL? 

André Vilhena, do Cempre - Tudo pode ser reciclado, inclusive isopor, lâmpadas fluorescentes e pilhas. O isopor deve ser separado em casa, assim como o plástico e o papel, por exemplo. Quanto às pilhas, uma opção é levá-las aos postos do Papa-Pilhas, que existem em vários pontos das cidades. Se a pilha for alcalina, ela não terá metais pesados em sua constituição e poderá ser descartada no lixo seco, em casa, junto aos outros materiais recicláveis. Quanto às lâmpadas, é preciso ter cuidado na hora do descarte. Elas não podem ser quebradas, porque têm mercúrio na composição, uma substância poluente. Empresas do Brasil todo reciclam esse tipo de lâmpada. 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Teoricamente, tudo pode ser reciclado. Quem vai decidir se haverá ou não reciclagem é o mercado. Se não houver compensação econômica, material ou energética, a reciclagem não se justifica. Por exemplo, se há maior consumo de água, energia e de insumos para reciclar do que para descartar, não haverá razão para o reaproveitamento. Vale lembrar que a reciclagem de alguns materiais não é aceita. Um exemplo típico são os resíduos hospitalares, como agulhas, seringas e drenos. 

5) Quais materiais acabam indo para o lixo comum porque não existe a noção de que eles podem ser reciclados? 

André Vilhena, do Cempre: a matéria orgânica, os restos de comida e podas de jardinagem. Tudo isso poderia ser reaproveitado por meio da compostagem, que é a transformação da matéria orgânica em adubo e fertilizantes. Isso não ocorre porque falta empenho das prefeituras para coletar, além do baixo investimento em usinas de compostagem. 
6) O QUE DEVO FAZER COM ELETRÔNICOS QUE NÃO USO MAIS, COMO UM CELULAR OU UM TOCADOR DE MP3? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - A Política Nacional de Resíduos Sólidos especifica que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos são obrigados a implementar sistemas de logística reversa, ou seja, o retorno dos produtos às empresas após seu uso pelo consumidor. Por isso, procure o fabricante e veja qual é a orientação ao final da vida útil do aparelho. Também existem organizações que se dedicam a receber e a doar esses equipamentos quando eles estão em bom estado. Se eles não funcionarem mais, serão desmontados e reciclados. 

7) PARA ONDE DEVEMOS ENCAMINHAR O MATERIAL QUE FOR SEPARADO EM CASA? 

André Vilhena, do Cempre - Se sua cidade não tiver um programa de coleta seletiva estruturado pela prefeitura, você deve levar os materiais a um ponto de entrega voluntária ou encaminhar para uma cooperativa. No site do Cempre, há uma lista que pode ajudar você a encontrá-las. 

8) COMO ORGANIZAR UM PROGRAMA DE COLETA SELETIVA EM CONDOMÍNIOS OU NO TRABALHO? 

André Vilhena, do Cempre - É preciso mobilizar o maior número possível de moradores, demonstrando a importância da iniciativa e mostrando a eles como participar. Depois, é preciso definir os tipos de materiais recicláveis que serão coletados, tendo em vista a demanda de mercado existente nas proximidades, pois ela viabilizará um fluxo constante de saída de material, evitando o acúmulo. 

9) QUAIS MATERIAIS TÊM MAIS VALOR PARA OS CATADORES? 

Eduardo Antonio Licco, do Senac - Alumínio e cobre. 

André Vilhena, do Cempre - Além do alumínio, as garrafas PET, papelão e embalagens longa-vida. 

10) CONHEÇA A “Rota da Reciclagem”, UM MAPA QUE AJUDA A ENCONTRAR UM DESTINO PARA O LIXO DA SUA CASA 

O site Rota da Reciclagem foi criado pela Tetra Pak, com a tecnologia do Google Maps, para facilitar a busca por cooperativas, pontos de entrega voluntária e empresas ligadas à cadeia da reciclagem. Basta digitar o endereço para saber quais são os locais mais próximos da sua casa. De acordo com a Tetra Pak, o buscador conta com mais de 3.400 pontos de coleta seletiva e reciclagem em todo o país. 

*Fonte: Redação Marie Claire

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rio vai investir quase R$ 1 bilhão na gestão do lixo em 2012


O lançamento da versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu que os lixões a céu aberto serão proibidos no país a partir de 2014 e todos os municípios serão obrigados a separar os resíduos para realizar um descarte ambientalmente correto. Com isso, as cidades estão cada vez mais incrementando seus investimentos na Gestão de Resíduos Sólidos.
Na cidade do Rio de Janeiro não será diferente: A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos do Município (Seconserv) confirmou que o orçamento da Comlurb para 2012 enviado à Câmara dos Vereadores prevê que o planejamento do destino de detritos no município implicará em investimentos da ordem de R$ 991,3 milhões. 
O aterro de Gramacho, situado em Duque de Caxias, será desativado e substituído pelo Centro de Tratamentos de Resíduos de Seropédica, que já está operando desde abril deste ano, recebendo, diariamente, 3.000t de resíduos. Em dezembro passará  a receber 4.000t.. Esse CTR será responsável pelo recebimento de 80% da quantidade de lixo diária produzida pela cidade e o restante será despejado no aterro de Gericinó.
Segundo a Seconserv, atualmente, a quantidade de materiais recicláveis da Coleta Seletiva realizada pela Comlurb no Município do Rio de Janeiro em  2011 é de 707 t/ mês. Esse volume é  encaminhado às cooperativas de catadores cadastradas pela Comlurb.
A Companhia de Limpeza Urbana do Rio e o BNDES apostam atualmente em um projeto orçado em R$ 50 milhões para aumentar a capacidade de reciclagem e organizar a atividade dos catadores. Seis centrais de triagem serão implantadas. A primeira delas, dentro da usina da Comlurb, em Irajá, já está em fase de construção e deverá receber até 20 toneladas diárias de materiais recicláveis, gerando trabalho e renda para cerca de 200 catadores. A previsão é de que fique pronta em seis meses (abril de 2012).
Para debater os desafios e soluções do setor, a Planeja & Informa idealizou o Workshop Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que será realizado no dia 10 de novembro, no Rio de Janeiro. O objetivo é buscar modelos e experiências nacionais e internacionais no manejo de resíduos sólidos e apresentá-los aos profissionais de Construção Civil, Meio Ambiente, Saneamento e para a área acadêmica e governamental (prefeituras, governos estadual e federal). Uma oportunidade para a capacitação de gestores e de difundir boas ideias que podem ser aplicadas por todo o país.


*Fonte: Jornal do Brasil

Bancadas do RJ e ES decidem fechar BR – 101 em defesa dos royalties

Garotinho e parlamentares do RJ e ES com o senador Magno Malta (Foto de André Couto)
Garotinho e parlamentares do RJ e ES com o senador Magno Malta (Foto de André Couto)

Numa reunião esta noite, no gabinete do senador Magno Malta (PR – ES), os parlamentares do Rio e do Espírito Santo decidiram partir para o ataque para mostrar que não vamos aceitar passivamente o golpe que querem dar contra os nossos dois estados, nos tirando os royalties.
Ficou acertado que na próxima quinta-feira (03), será feita uma manifestação fechando a BR – 101, no Espírito Santo, em direção à Bahia e a Minas Gerais; depois na terça-feira (08), em Campos, a BR – 101 será fechada em direção ao Rio.

*Fonte: Blog do Garotinho

PCs velhos ganham sobrevida e ajudam na inclusão social

Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) recebe doações de empresas e pessoas físicas, e usa as peças dos computadores velhos .... Foto: Divulgação Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática) recebe doações de empresas e pessoas físicas, e usa as peças dos computadores velhos para montar equipamentos que ainda podem ser utilizados
Foto: Divulgação

Roseli Andrion
Em vez de reciclar, instituições em diferentes partes do mundo resolveram lidar com a sucata eletrônica de outra forma: elas dão sobrevida a equipamentos que, para alguns, já não têm valor. O Centro para a Democratização da Informática (CDI), a ong britânica Computer Aid e o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir) estão entre as entidades que recuperam computadores e os doam para projetos sociais.
"Toda a energia gasta no processo de fabricação de um novo computador é economizada se os equipamentos forem reusados", lembra Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da Computer Aid. Desde 1997, a ong britânica ajuda empresas inglesas a se livrarem dos equipamentos que não querem mais. Começou como uma iniciativa social, para repassar para populações carentes - principalmente da África - os computadores descartados em terras inglesas. "Hoje, além de ajudar essas comunidades, resolvemos um problema pras empresas que precisam se responsabilizar pelo lixo eletroeletrônico que produzem", diz Marcos Gomes da Silva, diretor de operações da entidade.
Nem tudo, porém, pode ser reaproveitado. No CDI, a cada quatro máquinas recebidas, monta-se uma para doação. A proporção é semelhante no Cedir e na Computer Aid. E por que isso? "Não queremos que os computadores sejam descartados em pouco tempo por quem os recebeu", diz Tereza Cristina Carvalho, coordenadora geral do Cedir. "Para a Computer Aid, o ideal é que fiquem com o novo usuário por pelo menos mais cinco anos", completa Gomes da Silva.
A Computer Aid ainda vai além: envia apenas computadores para as entidades que vão em busca de equipamentos. "Isso impede que um produto se torne um objeto inútil. Por exemplo, se enviamos uma impressora sem que ela seja solicitada, podem haver problemas na compra de toner e o acessório acabar no lixo", constata o diretor de operações.
As instituições mantêm em estoque os componentes que não foram usados, mas estão funcionando. Já o material que não é útil, é separado e enviado para as recicladoras, que se especializam em itens específicos. "Há quem compre só plástico, outros compram metais e assim por diante, e existe um volume mínimo que as recicladoras exigem", explica Tereza. E o envio leva em conta, também, a regularização das empresas que vão tratar o material. "No Cedir, só negociamos com empresas certificadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), para garantir que a destinação do resíduos será correta", explica a coordenadora geral do Centro.
"Todos precisamos nos responsabilizar pelo consumo consciente: se cada indivíduo se mobilizar, o movimento se torna viral", incentiva Rodrigo Baggio, diretor-executivo do CDI. Fernando Rodrigues da Silva, professor do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universitário Senac, ressalta que é preciso se preocupar, antes da reciclagem, com a redução da produção de lixo, e lembra que essa diminuição é um dos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira, estabelecida em lei em 2010.
Outro gasto evitado quando se faz a recuperação de computadores é o de matéria-prima. "Uma grande parte do lixo eletrônico é composta por plástico, um material que, além de demorar centenas de anos para se decompor, é produzido a partir do petróleo, um recurso natural limitado", exemplifica Baggio. Além disso, existem diferentes tipos de plástico num mesmo equipamento e, na hora da reciclagem, eles não podem ser misturados. "É preciso que o plástico usado nos equipamentos esteja devidamente identificado, para facilitar a separação dos materiais", completa João Carlos Redondo, gerente-executivo de Sustentabilidade da Itautec.
Para evitar o impacto no meio ambiente causado pelo transporte, outra questão a ser observada, a Computer Aid só recebe computadores da Inglaterra. "Quando alguém nos procura de fora do país, preferimos indicar opções locais", diz Gomes da Silva. Ele conta que, apesar de não ter escritório em outros locais da Europa, a Computer Aid atua em conjunto com organizações com objetivos semelhantes para influenciar alterações na Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE - ou Lixo Eletroeletrônico, em tradução livre), a lei que regula o lixo eletrônico no território europeu.


*Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/tecnologia-verde/noticias/0,,OI5445674-EI18550,00-PCs+velhos+ganham+sobrevida+e+ajudam+na+inclusao+social.html

Campanha Cidade Limpa nesta quinta no Jardim Carioca

Thábata Ferreira

Entulhos, galhadas, telhas e bens inservíveis poderão ser descartados da maneira correta, a partir da Campanha Cidade Limpa, de orientação à população, que será realizada pela Secretaria de Serviços Públicos nesta quinta-feira (3), das 8h às 11h, na Avenida Bartolomeu Lizandro, no Jardim Carioca, e ruas adjacentes. Serão cerca de 10 funcionários trabalhando no local, que segundo o secretário Zacarias Albuquerque, sofre com o descarte de entulhos indevidos em sua extensão.
- Nosso intuito é orientar a comunidade sobre o novo serviço de descarte de entulhos através do telefone do Disque Limpeza e esclarecer que não há necessidade de se jogar lixo nas vias públicas, já que possuímos projetos para remoção de inservíveis.  Lançamos o serviço na semana passada e vamos trabalhar no Jardim Carioca, para apresentar o trabalho e conscientizar a população sobre a descarte correto dos inservíveis - destaca o secretário.
A solicitação do serviço de Disque Limpeza pode ser feita através do telefone 2726-4809 de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. O atendimento ocorrerá no máximo em cinco dias corridos, sempre de segunda-feira a sábado, no horário compreendido entre 8h e 18h. Todo o procedimento para o armazenamento correto de cada entulho poderá ser conferido nos panfletos distribuídos nas ruas.

*Fonte: Site da PMCG

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para onde vão os lençóis hospitalares sujos de sangue

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PF prende dois e apreende caminhão com lixo hospitalar descartado de forma irregular



Delegado informou que vai investigar de que hospital seria o material apreendido

Agentes da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal prenderam dois suspeitos de jogar lixo hospitalar em um aterro sanitário da cidade de Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro. 
De acordo com o delegado responsável pela ocorrência, Fábio Scliar, os agentes não estavam em operação quando avistaram o caminhão da mesma empresa em que outro veículo foi apreendido na tarde de sexta-feira (21). 
Ao seguir o caminhão, encontraram os dois suspeitos despejando de forma inadequada o lixo hospitalar. Presos em flagrante, os suspeitos e o caminhão apreendido foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal, na zona portuária do Rio de Janeiro. 
O delegado Fabio Scliar informou que vai investigar de qual hospital teria saído o lixo encontrado no caminhão. 
Na semana passada, o caminhão apreendido - depois de pegar lixo contaminado em uma das unidades da Rede D ´Or - possuía uma série de materiais descartados de forma irregular que seguiam para o mesmo aterro. 
Em poucos minutos, a PF encontrou seringas, objetos perfurantes, material com sangue e até remédios dentro do prazo de validade. 
Todos os itens foram utilizados como prova para incriminar os responsáveis pela Rede D´Or e a empresa que fazia o traslado do lixo contaminado para o aterro sanitário de Itaboraí, região metropolitana do Estado, de acordo com a Polícia Federal. 
- A empresa que faz o transporte do lixo hospitalar, embora administrativamente o hospital seja solidário, tem sua responsabilidade. Vamos ouvir os dirigentes dessas empresas para saber de fato o que está acontecendo. 
Estes materiais se encontram dentro de grupos de resíduos considerados perigosos e quem possuem resolução específica para descarte. De acordo com a Resolução RDC nº 33/03 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), foram encontrados materiais do grupo A (potencialmente infectantes), do grupo B (químicos), do grupo D (resíduos comuns) e do grupo E (perfurocortantes). 
Todos estes deveriam ter sido incinerados ou esterilizados, de acordo com as condições de cada resíduo, mas seguiam para o mesmo aterro sanitário destinado ao lixo comum em que a equipe da PF flagrou o caminhão realizando descarte irregular nesta quinta-feira.

*Fonte: Do R7 

Paisagismo prossegue pelos quatro cantos da cidade

Emilly Maitan


                  
As intervenções paisagísticas estão acontecendo em vários bairros do município Foto: Antônio Leudo

O Projeto de Paisagismo, implantado no governo da Prefeita Rosinha Garotinho, através da Secretaria de Serviços Públicos, está deixando a cidade mais colorida. A beleza de praças, jardins e canteiros já pode ser notada em diversos pontos do município por moradores e turistas.
As intervenções paisagísticas estão acontecendo em vários bairros e, nos próximos dias, a manutenção prossegue no Trevo do Índio, na Estrada do Contorno, onde o trabalho está sendo feito em 37 mil metros quadrados de área, colocação de gramado em toda a extensão e a plantação de diversas espécies de árvores.
A revitalização em áreas verdes também será realizada, ainda este mês, na Avenida Bartolomeu Lizandro, no canteiro da Avenida Princesa Isabel e em jardins, localizados ao redor do Palácio da Cultura. Entre os locais que já foram contemplados com reformas e com o plantio de espécies ornamentais, estão a praça Jacyr Barbeto, Praça da Ponte General Dutra e o Memorial do Soldado, na Praça São Salvador, o jardim da Álvaro Tâmega e da avenida Pelinca, entre outros.
*Fonte: Site da PMCG




PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA MANUTENÇÃO DE PRAÇAS E JARDINS

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA LIMPEZA PÚBLICA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Logística reversa reúne Serviços Públicos, Meio Ambiente e CDL

Marcela Araújo 


              
O projeto faz parte da logística reversa, que trata do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem Foto: Antônio Leudo 

Os secretários de Serviços Públicos e Meio Ambiente se reuniram nesta quarta-feira (26) com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para discutir sobre a possibilidade de descarte de lâmpadas florescentes nas lojas que são responsáveis pelas suas vendas. O projeto faz parte da logística reversa, que trata do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem.
- A idéia é fazer com que a população ajude ao meio ambiente destinando este tipo de material aos pontos de coleta ajudando na diminuição do impacto no solo e no ar pela poluição de mercúrio que é liberado pela lâmpada - explica o secretário de Meio Ambiente, Carlos Frederico da Silva Paes.
Para o secretário de Serviços Públicos, Zacarias Albuquerque, o projeto também evitará acidentes com os garis. “Ao recolher essas lâmpadas no lixo comum, os garis acabavam se cortando”, completa o secretário.


 *Fonte: Site da PMCG

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mutirão da Limpeza em vários bairros durante esta semana

 Emilly Maitan


A partir desta segunda-feira (24), a empresa responsável pela limpeza no município vai estar presente em diversas localidades Foto: Antônio Leudo

No decorrer desta semana, o mutirão da limpeza, promovido pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, estará presente em diversos bairros do município. Além da coleta do lixo diária e em dias intercalados, de acordo com necessidade de cada local, a secretaria prossegue executando tarefas como retirada de lixos e entulhos, capina, varrição, roçada de vegetação, remoção de terra e areia nas ruas, pintura de canteiros, bem como revitalização e manutenção de praças e jardins espalhados por toda cidade, através do Projeto de Paisagismo.
A partir desta segunda-feira (24), a empresa responsável pela limpeza no município vai estar presente no Parque Benta Pereira, Parque Jockey Club, Parque José Alves Dias, Morada do Oriente, Residencial do Jockey II, Parque Alvorada, Parque Zuza Mota, Parque Presidente Vargas e Parque Bonsucesso.
O secretário de Serviços Públicos, Zacarias de Albuquerque, ressalta que o serviço de coleta é feito de forma regular pelos caminhões da empresa Vital Engenharia, concessionária dos serviços de limpeza pública e coleta do lixo, mas que a população também precisa fazer a sua parte e contribuir com o Meio Ambiente.
- Estamos atuando com esquema especial de limpeza, conforme planejamento preparado para cada bairro. A prefeitura vem executando com toda regularidade os serviços que dizem respeito à limpeza no município. Contamos com o apoio dos moradores para evitar a poluição das ruas e também ajudar coleta seletiva do lixo - ressalta.
*Fonte: Site da PMCG


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Limpeza: Centro do Rio x Centro de Campos

   Recentemente passeando pelo Centro Histórico do Rio de Janeiro, foi inevitável fazer comparação.Pude constatar a enorme sujeira da área central do Rio.E menos por ineficiência da COMLURB, que reconheço com o uma grande empresa da limpeza pública no país.Os comerciantes em grande maioria não lavam as calçadas,que ficam sujas,manchadas ,poeiradas.Muitos comerciantes e comerciário(a)s jogam embalagens diretamente nas vias públicas.É muito sujo o Centro do Rio,diferentemente da área Central de Campos, que tem problemas, mas com uma manutenção mais adequada de limpeza.Recentememnte fomos eleogiados pelo ator francisco Cuoco na rádio o Diário. 

Loja que vendia tecidos feitos com lixo hospitalar dos EUA é fechada

Agentes da vigilância sanitária e do Ibama fecharam uma loja em Pernambuco que vendia tecidos feitos com lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos. Os fiscais descobriram que esse tipo de material abastece o pólo têxtil do estado há quase dois anos.
Em um depósito em Toritama, a 172 quilômetros do Recife, a vigilância sanitária encontrou tecidos com manchas que podem ser de sangue. O depósito pertence ao dono de uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, onde os fiscais encontraram jalecos e lençóis de hospitais dos Estados Unidos. O material era vendido sem lavar, e atraía compradores por causa do preço baixo. O comerciante Lázaro José de Lucena diz que não sabia da procedência do material: “Foi uma surpresa muito grande. A gente pode estar até doente e não sabe.”
Para o médico sanitarista Jaime Brito, o risco de contaminação existe. “Existe o risco, e em sendo um material contaminado, ele é considerado lixo hospitalar. É classificado como lixo infectante e é de um risco em potencial”, alerta.
O material é idêntico ao que foi apreendido esta semana no Porto de Suape. Os fiscais já sabem que esse tipo de carregamento abastece o pólo têxtil de Pernambuco há quase dois anos.
A mercadoria ilegal flagrada em Suape estava em dois contêineres. Ao todo, 46 toneladas de lençóis sujos e outros materiais descartados por hospitais americanos. Os estabelecimentos do interior do estado foram fechados. Por telefone, o dono informou aos fiscais que está viajando. Ele poderá responder por vários crimes, entre eles o de contrabando, e pagar multa de até R$ 2 milhões.

*Fonte: Jornal Nacional

Como adequar meu negócio à Política Nacional de Resíduos Sólidos?

Saiba como se adaptar às exigências da Lei 12.305/10, que obriga fabricantes e varejistas a dar destinação correta ao lixo e aos resíduos produzidos pelo negócio

por Felipe Datt

Editora Globo

Tornar o seu negócio sustentável, com o menor impacto possível para o ambiente, não é mais uma opção, e sim uma obrigação do empreendedor. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) obriga fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher e a destinar corretamente o lixo produzido em diversas etapas: no desenvolvimento do produto, na obtenção de matérias-primas e insumos, na produção, no consumo e na disposição final. A lei vai exigir que muitas empresas desenvolvam um sistema de logística reversa, que permita o retorno dos resíduos à indústria para serem reaproveitados. “As novas regras chegaram para dividir a responsabilidade entre todos os players, dos fabricantes aos consumidores”, diz a técnica especializada em Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente, Mirtes Boralli. 
Pela nova lei, toda empresa terá de descrever o ciclo de vida de seu produto e a operação de tratamento dos resíduos gerados durante sua fabricação. É o chamado plano de gerenciamento de resíduos sólidos(PGRS)Há uma exceção. O Decreto 7.404, que regulamenta a PNRS, diz que micro e pequenas (com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões) que gerem apenas resí­duos sólidos domiciliares (papel, lixo comum) estão dispensadas de apresentar um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. Para todas as demais, o plano é obrigatório: haverá fiscalização por parte dos municípios. 
Do lado de fabricantes, importadores e varejistas, as discussões estão a cargo de grupos que reúnem representantes do governo e de associações setoriais: a expectativa é que os planos de logística reversa sejam apresentados também até o início de 2012. Enquanto metas e procedimentos específicos de cada setor são discutidos, cabe aos empresários encontrar a melhor maneira de encaminhar os resíduos produzidos por seu negócio — e, quem sabe, até ganhar dinheiro com isso. 
 2 > A HORA DO DESCARTE
“Os pequenos podem e devem começar a elaborar desde já um diagnóstico dos resíduos que geram”, diz o responsável pelo Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade do escritório de advocacia Felsberg e Associados, Fabrício Soler. “Está na hora de pequenos e médios empresários reverem seus processos, desde a produção até o destino final do produto, passando por sua função social, seu design, embalagem e transporte”, diz Helio Cesar Oliveira da Silva, coordenador de Bacharelado em Administração — Gestão para Sustentabilidade do Senac-SP. 
Na prática, isso significa ir além da simples lição de casa (coleta seletiva de materiais, racionamento de energia e reúso de água, quando apropriado) e passar a ter um entendimento completo de toda a cadeia de matérias-primas e insumos em que a empresa está envolvida. Será necessário ainda treinar os funcionários para que se adaptem a essa nova cultura sustentável. “Essa preparação, aliada a uma campanha de conscientização do consumidor, será um grande facilitador para a parte final, que é o descarte”, diz Silva. 
Em vez de encarecer os custos de produção, a nova lei pode até gerar economia para os pequenos empreendedores, desde que usem a criatividade. “Um fabricante de sapatos, por exemplo, pode apostar no fim das caixas como uma oportunidade. O processo envolve mudanças na cultura do consumo, mas, ao mesmo tempo, diminui o custo com fabricação de embalagens e o impacto no ambiente”, diz o coordenador do curso do Senac-SP.
Uma coisa é certa: nenhuma empresa, seja de pequeno ou grande porte, poderá dar conta dos resíduos de forma isolada. Para que a lei funcione, será necessário desenvolver um processo articulado que envolva empresas, prefeituras, associações setoriais, fornecedores, clientes, cooperativas e recicladoras. Não cabe ao empreendedor tentar solucionar, sozinho, a questão do descarte. Em vez disso, deve optar por parcerias com outras empresas ou pela terceirização do serviço. 

 3 > A AÇÃO DAS ENTIDADES

Alguns setores específicos, como os de pneus e embalagens, já contam com legislações próprias para regulamentar o ciclo de vida dos produtos. A Reciclanip, entidade mantida pelos cinco maiores fabricantes de pneus do país, afirma que consegue dar destino final a cada unidade comercializada. Atualmente, são 702 postos de coleta espalhados pelo país, criados em parceria com prefeituras e empresas privadas, em cidades com mais de 100 mil habitantes. Em 2009, foram recicladas 250 mil toneladas dos chamados pneus inservíveis – no ano seguinte, foram 311 mil toneladas. A expectativa é atingir 355 mil toneladas neste ano. 

 4 > O PAPEL DOS MUNICÍPIOS

As prefeituras também podem funcionar como um canal de descarte de lixo. Uma iniciativa nessa linha já é desenvolvida pelo Inovapoa, programa do departamento de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre. O plano começou em 2010, com uma feira de descarte de eletrônicos voltada para pessoas físicas. Foram coletadas 14 toneladas de equipamentos, posteriormente destinadas a empresas especializadas em separar os diferentes elementos da cadeia (plástico, metais, tubos de monitores e placas de circuito interno de computadores), para depois recolocá-los no mercado. 

*Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios



“Após a feira, dez novas empresas de reciclagem de eletrônicos foram criadas em Porto Alegre”, diz o secretário de Inovação e Tecnologia, Newton Braga Rosa. A prefeitura mantém três pontos de coleta onde consumidores e empresas podem despachar seus eletrônicos obsoletos. Também no Rio Grande do Sul, a Fecomércio local lançou em agosto uma campanha com empresas varejistas de 111 municípios. A ideia é estimular os consumidores a descartar corretamente esses itens. 


Empresas de menor porte já se beneficiam dessa gerenciadora e destinadora de resíduos. A revendedora Caçula de Pneus, com 22 lojas na Grande São Paulo e faturamento na casa dos R$ 60 milhões, é uma delas. Desde 2006, realiza um processo completo de destinação de pneus e óleos lubrificantes, que inclui a coleta, o armazenamento e a destinação desses pneus, seja para a própria Reciclanip, ou para empresas da cadeia de reciclagem da borracha. “Fizemos questão de homologar os quatro parceiros logísticos da empresa com um selo de qualidade para garantir a correta destinação dos inservíveis”, diz o diretor-executivo da empresa, Carlos Alberto Delphim. 
Segundo o empresário, a prática da logística reversa ainda é bastante cara para o negócio. As próprias unidades da Caçula fazem a separação dos pneus, que são retirados pelas empresas de coleta. “Como conseguimos vender cerca de 50 mil carcaças por ano, isso acaba reduzindo as despesas com transporte”, diz. Para ele, o processo só passará a ser rentável quando o consumidor valorizar a atitude das empresas, que poderão repassar os custos da reciclagem nos produtos e serviços prestados. 


A primeira medida é descobrir se a associação responsável pelo seu setor já conta com um plano de gerenciamento consolidado, e entender como seu negócio se encaixa nele. Outra providência é entrar em contato com empresas recicladoras e cooperativas de catadores de lixo que atendam ao seu segmento. Verifique se o possível parceiro tem licença ambiental para garantir a correta destinação desses resíduos. Também leve em consideração que a maior parte dessas empresas cobra pelo recolhimento do material: faça uma pesquisa e vá atrás do melhor preço. 
Conscientizar clientes e fornecedores sobre a importância da coleta seletiva e centralizar os descartes foi a solução encontrada pela H Print, empresa com sede em Cuiabá que trabalha com gerenciamento eletrônico de documentos e manutenção de máquinas copiadoras. A marca, que tem um faturamento anual de R$ 40 milhões, começou o processo de gestão ambiental em 2009. Na época, iniciou a coleta seletiva de resíduos diversos, como papel, plástico e cartéis de toner, que também eram enviados por seus clientes. Só em junho deste ano foram recolhidos 1.149 cartuchos de tinta da filial de Curitiba e outros 528 na matriz em Cuiabá. Os resíduos são separados e posteriormente encaminhados a uma central de reciclagem, parceira da empresa. “Terceirizar a logística de recolhimento é mais barato do que manter uma estrutura com caminhões”, diz a gerente de Qualidade da H Print, Pietra Rosa. Os custos mensais de envio dos resíduos chegam a R$ 1.500, segundo ela. 
Outra aposta da empresa foi cobrar dos fornecedores e parceiros termos de responsabilidade socio-ambiental. “Fazemos a medição do nível de fumaça preta emitida pelos caminhões dos transportadores que recolhem lâmpadas, e também daqueles que fornecem produtos químicos. Em alguns casos, solicitamos a manutenção preventiva ou corretiva dos veículos”, conta. 

 

Brasil importou 350 mil toneladas de "lixo" em 2010

Deu no Globo - Coluna Eco Verde:
A lista de produtos é grande, inclui aparas de papel, latinhas de cerveja e refrigerante, restos de PET, pregos usados e até pedaços de navios. Só em 2010, segundo a Secretaria de Comércio Exterior, foram importadas mais de 350 mil toneladas de resíduos. O que para alguns pode ser lixo, para outros é um insumo de muito valor. O uso desses materiais, em vários setores da indústria, representa uma boa economia de recursos naturais, de água e de energia.
O benefício é tanto que justifica até a importação deste “lixo” de países distantes como a Coréia e a Alemanha. A produção de alumínio, por exemplo, feita com base em material reciclado usa 5% da energia que seria necessária para produzi-lo a partir da bauxita. Para que esse mercado mundial de resíduos fosse reduzido, seria preciso ter um sistema de coleta seletiva maduro no país. E estamos apenas engatinhando. Só 15% das cidades têm algum programa desse tipo e poucos atingem todos os moradores.
Outro problema grave é como separar o lixo bom do ruim. Os contêineres que foram apreendidos semana passada vindo dos EUA, estavam identificados como “tecidos novos, panos, pedaços com defeito”. Mas a carga tinha lençóis, batas, luvas e agulhas sujas de sangue, urina e fezes. O Brasil não permite a importação de resíduos perigosos desde 1996, mas a fiscalização ainda é falha. Casos parecidos com este de Pernambuco aconteceram em São Paulo (2009) e em Santa Catarina (2010).
Dados da convenção da Basileia, que regula o comércio de resíduos, indicam que 80% do lixo não perigoso que circula pelo mundo são reutilizados. Mas o tráfico internacional de lixo é um negócio em expansão e está cada vez mais ativo e criativo. Produtos perigosos muitas vezes são misturados com itens que poderiam ser reaproveitados. O desafio é identificar e punir os criminosos e, ao mesmo tempo, incentivar uma atividade econômica e ambientalmente sustentável.
*comentário do Blog: Lixo perigoso(industrial,saúde e nuclear) é que tem de ser RIGOROSAMENTE vedado a importação.Na lei municipal nº8.232/2011,ficou proibido qualquer deposição e/ou instalação para manuseio de resíduos nuclear no território do município.






Semae garante economia e respeito à natureza com utilização da água de reuso

Terça-feira, 02 de Agosto de 2011
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) vem intensificando, nos últimos três meses, a utilização da água de reuso produzida na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Cezar de Souza. Dos 120 litros de esgoto por segundo tratados diariamente na unidade, cerca de 110 litros por segundo se revertem em água de reuso – que não é potável, mas pode ser utilizada de diversas formas, como em obras públicas, irrigação e limpeza urbana. A iniciativa tem duas vantagens: proporciona economia para a autarquia, priorizando o uso de água potável para o consumo, e respeito à natureza, pois reduz o impacto ambiental do processo de tratamento
“Estamos trabalhando para que o Semae seja uma empresa cada vez mais moderna, economicamente saudável e ambientalmente responsável. E ações como a utilização da água de reuso caminham neste sentido. Temos uma Estação de Tratamento de Esgoto moderna e que proporciona este tipo de trabalho. Com uma gestão eficiente, é possível utilizá-la para garantir economia ao Semae e também adotar processos produtivos que assegurem respeito à natureza”, observa o diretor-geral do Semae, Marcus Melo.
Na prática, o esgoto enviado e tratado pela ETE se transforma, em sua maioria, em água não potável. Parte é devolvida ao Tietê – o que não acarreta qualquer tipo de poluição ao rio – e outra parcela é utilizada pela Prefeitura e por empresas que prestam serviços públicos para uma série de ações na cidade, principalmente nos bairros. A água de reuso não possui detritos e pode ser destinada a qualquer finalidade, menos ao consumo, já que não possui flúor e outros elementos que asseguram sua pureza. 
Diariamente, caminhões-pipa da Secretaria de Serviços Urbanos realizam o abastecimento na ETE e usam a água na limpeza urbana, irrigação paisagística, desobstrução de galerias pluviais e perfurações do solo. O próprio Semae utiliza a água de reuso para desobstrução de redes de esgoto, enquanto empresas privadas – principalmente empreiteiras que prestam serviços para a Prefeitura – compram esta água para ações como testes em tubulação e uso geral em obras públicas.
Estas ações consomem atualmente cerca de 20% da água de reuso produzida pela ETE. O objetivo da autarquia é aumentar gradativamente este volume. O Semae possui projetos em andamento para usar esta água em sistemas de descarga de banheiros públicos e está aberto, por outro lado, para comercializar o produto com empresas da cidade e mesmo da região.
“A consciência ambiental da sociedade vem evoluindo rapidamente e entendemos que este tipo de consumo também cresce de modo natural. O importante é que já estamos inseridos neste contexto e preparados para acompanhar este desenvolvimento”, frisou Melo, acrescentando que o aproveitamento da água de reuso em ações cotidianas praticamente elimina a utilização de água tratada – cuja produção é direcionada somente para o consumo da população. (MAS)
*Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes/SP

*Comentário: Também estamos em entendimento com  a CONCESSIONÁRIA ÁGUAS DO PARAÍBA, para viabilizar uso de a´gua residuária da Estação da chatuba, para irrigação das Praças e canteiros do município.

Semae garante economia e respeito à natureza com utilização da água de reuso

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA MANUTENÇÃO DE PRAÇAS E JARDINS

PORTARIA DO DISQUE ENTULHO































NOVO DISQUE ENTULHO,NOVA MENTALIDADE.

É o que se deseja,ou seja,superar o velho paradigma de descartar qualquer tipo de resíduo na via pública(canteiro,praça,rua)ou terreno baldio baldio.Esta velha prática só agride a estética da limpeza,agride a vizinhança .




Rosinha entrega Praça Ribeiro do Rosário revitalizada

Jualmir Delfino

            
Padre Márcio falou sobre a importância da revitalização da praça e da homenagem ao Dr. Ribeiro do Rosário, pároco da igreja de Nossa Senhora do Rosário, em frente à praça Foto: Roberto Jóia


A Prefeita Rosinha Garotinho entregou à comunidade do Parque Leopoldina, nesta quinta-feira (20), a conclusão da revitalização da Praça Dr. Ribeiro do Rosário, mais conhecida como Praça do Saco. O nome da praça é uma homenagem ao pai do padre Rosário, antigo pároco da igreja em frente à praça. O espaço passou por reforma geral, com intervenções de obras e paisagismo. A comunidade foi mais uma das beneficiadas com melhorias na área de lazer do município.
A solenidade contou com a participação do padre Márcio, pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário, e também da presidente da Obra do Salvador, Regina Wigand, Ong conveniada à Prefeitura de Campos, também localizada em frente à praça. Tanto o padre como a presidente da Ong prestaram homenagem à prefeita pela transformação do local. "Devo revelar que meu agradecimento é em nome da comunidade do Parque Leopoldina, da paróquia e, também, em meu próprio nome porque eu gostaria muito de ver esta praça recuperada para uma merecida homenagem ao Doutor Ribeiro do Rosário, médico humanitário pai do saudoso padre Rosário", revelou o padre Márcio.
- Este lugar, que era um ponto de prostituição e de drogas, é agora um local bem iluminado com tratamento paisagístico, com mais bancos, quadra recuperada e que passa a funcionar como um local de convivência. Aqui, padre Márcio, os seus fiéis podem conversar, enquanto aguardam o início da missa e, ao final dos eventos na igreja, as famílias e os amigos poderão sair da igreja e fazer um lanche no quiosque, que também foi recuperado neste novo espaço, que está muito bonito e que deve ser aproveitado pelos moradores do Parque Leopoldina - disse a prefeita.
A praça recebeu nova pavimentação nas áreas de circulação, reforma geral das quadras poliesportivas e dos brinquedos que estavam quebrados antes da obra. Na área de paisagismo, recebeu novas mudas e poda das grandes árvores, além de plantio de grama. Toda iluminação da área foi revista, proporcionando mais segurança à noite.

*Fonte: Site da PMCG

PROGRAMAÇÃO SEMANAL DA LIMPEZA PÚBLICA