Agentes da vigilância sanitária e do Ibama fecharam uma loja em Pernambuco que vendia tecidos feitos com lixo hospitalar vindo dos Estados Unidos. Os fiscais descobriram que esse tipo de material abastece o pólo têxtil do estado há quase dois anos.
Em um depósito em Toritama, a 172 quilômetros do Recife, a vigilância sanitária encontrou tecidos com manchas que podem ser de sangue. O depósito pertence ao dono de uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, onde os fiscais encontraram jalecos e lençóis de hospitais dos Estados Unidos. O material era vendido sem lavar, e atraía compradores por causa do preço baixo. O comerciante Lázaro José de Lucena diz que não sabia da procedência do material: “Foi uma surpresa muito grande. A gente pode estar até doente e não sabe.”
Para o médico sanitarista Jaime Brito, o risco de contaminação existe. “Existe o risco, e em sendo um material contaminado, ele é considerado lixo hospitalar. É classificado como lixo infectante e é de um risco em potencial”, alerta.
O material é idêntico ao que foi apreendido esta semana no Porto de Suape. Os fiscais já sabem que esse tipo de carregamento abastece o pólo têxtil de Pernambuco há quase dois anos.
A mercadoria ilegal flagrada em Suape estava em dois contêineres. Ao todo, 46 toneladas de lençóis sujos e outros materiais descartados por hospitais americanos. Os estabelecimentos do interior do estado foram fechados. Por telefone, o dono informou aos fiscais que está viajando. Ele poderá responder por vários crimes, entre eles o de contrabando, e pagar multa de até R$ 2 milhões.
*Fonte: Jornal Nacional
Em um depósito em Toritama, a 172 quilômetros do Recife, a vigilância sanitária encontrou tecidos com manchas que podem ser de sangue. O depósito pertence ao dono de uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, onde os fiscais encontraram jalecos e lençóis de hospitais dos Estados Unidos. O material era vendido sem lavar, e atraía compradores por causa do preço baixo. O comerciante Lázaro José de Lucena diz que não sabia da procedência do material: “Foi uma surpresa muito grande. A gente pode estar até doente e não sabe.”
Para o médico sanitarista Jaime Brito, o risco de contaminação existe. “Existe o risco, e em sendo um material contaminado, ele é considerado lixo hospitalar. É classificado como lixo infectante e é de um risco em potencial”, alerta.
O material é idêntico ao que foi apreendido esta semana no Porto de Suape. Os fiscais já sabem que esse tipo de carregamento abastece o pólo têxtil de Pernambuco há quase dois anos.
A mercadoria ilegal flagrada em Suape estava em dois contêineres. Ao todo, 46 toneladas de lençóis sujos e outros materiais descartados por hospitais americanos. Os estabelecimentos do interior do estado foram fechados. Por telefone, o dono informou aos fiscais que está viajando. Ele poderá responder por vários crimes, entre eles o de contrabando, e pagar multa de até R$ 2 milhões.
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