terça-feira, 12 de novembro de 2013

Estrutura transforma ar do deserto em gelo e água potável

Estrutura transforma ar do deserto em gelo e água potável



Depois que a umidade do ar nas regiões desérticas do Egito foi equiparada à umidade presente nos Países Baixos, o artista holandês Ap Verheggen se uniu a um grupo de engenheiros para tirar do papel o incrível projeto do SunGlacier, uma estrutura arrojada capaz de transformar os níveis de umidade do ar em gelo – que, depois de derretido, pode ser consumido de diversas maneiras.
O SunGlacier foi inspirado em uma folha gigante, com 200 m² – e, de um lado, a estrutura comporta painéis solares que proporcionam a refrigeração dos condensadores, equipamentos responsáveis por converter a umidade do ar desértico em gelo.

Os engenheiros do projeto e os representantes da empresa Cofely Refrigeração afirmam que, dependendo da maneira com que forem usadas, as placas fotovoltaicas conseguem produzir quantidades de gelo mesmo com temperaturas altas e secas intensas – cenário comum do Saara.
Nos testes, o SunGlacier utiliza um sistema que reproduz as características do deserto: enquanto um umidificador reproduz os níveis de água encontrados na atmosfera, um ventilador gigante simula os ventos cortantes do deserto, capazes de derreter o gelo gerado pela estrutura. Aí, então, a água vai se acumulando até atingir o limite do SunGlacier, sendo entregue a um maior número de pessoas.

Com o agravamento da escassez de água na região, o ambicioso SunGlacier pode se tornar um dos projetos mais viáveis a serem implantados nos próximos anos no Saara. Entre as recentes iniciativas de desenvolvimento sustentável para regiões áridas, destaca-se o plano de construção de cinco usinas fotovoltaicas no Marrocos, que deverão ampliar a matriz de geração energética limpa até 2020. Com informações do InHabitat.
Redação CicloVivo

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

5 dicas para investir melhor seu dinheiro

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5 dicas para investir melhor seu dinheiroMônica comenta: “Navarro, sou recém-formada e estou no mercado de trabalho há menos de um ano. Uma das coisas mais importantes que ouço é: ‘aprenda a investir e comece cedo’. Gostaria de sua ajuda para colocar em prática essa decisão de investir para evitar gastar todo o dinheiro do salário. Como posso começar? Obrigada”.
Um comportamento interessante, relacionado com dinheiro, sempre chamou minha atenção. Nas conversas sobre finanças pessoais, a pergunta mais frequente e geralmente disparada logo no início do papo é “Qual é o melhor investimento hoje?”. A maioria das pessoas quer o “mapa da mina”, o “tiro certeiro”, na inocente tentativa de ganhar muito dinheiro, muito rápido.
Se você procura o “melhor investimento” puro e simples, a má notícia é que ele não existe. Por outro lado, se você quer investir melhor seu dinheiro, a boa notícia é que o melhor investimento depende muito mais do seu perfil, dos seus objetivos e do quanto você pode/quer investir do que de algum agente externo.
Separei cinco dicas que podem ajudá-lo a equilibrar melhor suas expectativas em relação aos investimentos, acompanhe abaixo.Ou seja, investir melhor depende mais do seu comportamento, do que você sabe e deseja colocar em prática do que de algum banco ou instituição que ofereça este ou aquele “produto sensacional”. Escrevi mais sobre isso em outro artigo, clique aqui para ler.
1. Fuja de oportunidades fantásticas demais
O amigo te chama para entrar em um “negócio quente”, capaz de trazer um retorno mensal fantástico depois de apenas poucas horas trabalhadas por dia. Muito dinheiro, em pouco tempo e com pouco esforço. É tentador, não é mesmo? É muito provável que se trate de um negócio insustentável, uma ilusão.
Cuidado! Oportunidades milagrosas de rentabilizar seu dinheiro não existem. Construção de patrimônio é um processo lento, cuidadoso e que deve ser feito com bastante dedicação e informação. Sugiro que você:
  • Evite investimentos de alto risco com rentabilidade prometida;
  • Procure sempre informações sobre a empresa/instituição junto aos órgãos reguladores de mercado;
  • Só invista em produtos/empresas devidamente regulamentadas e cujas operações você entende.
Atitude desejada: só invista em produtos autorizados e que você entenda.
2. Mantenha o assunto “dinheiro” no seu cardápio semanal
Como escolher uma alternativa de investimento inteligente se não ligamos para o assunto, não lemos a respeito e ignoramos as oportunidades gratuitas de entendê-los melhor? São muitas as fontes de conteúdo interessante e de fácil acesso disponíveis hoje em dia, desde a leitura de sites como esse a cursos gratuitos (online e presenciais).
É preciso entender que o “melhor investimento” não vai “bater à sua porta” da noite para o dia. É preciso estar envolvido com o tema, ainda que de forma superficial (mas não ingênua), para que termos como LCI, FII, ETF, CDB, Selic e etc. não soem como uma inútil sopa de letrinhas.
Atitude desejada: crie uma rotina semanal de contato com o universo das finanças pessoais.
3. Automatize seus investimentos
A tecnologia hoje permite que façamos investimentos a partir de nossos computadores, usando para isso Internet banking e as facilidades dos sistemas de informação dos diversos bancos e corretoras. Isso significa que você pode programar seus investimentos de forma que os aportes (ou transferências) sejam feitos automaticamente em uma data pré-estabelecida.
Tornar o investimento uma tarefa mais simples e integrada ao seu orçamento evita que você conte com o dinheiro para gastá-lo no seu dia a dia. Automatizar os investimentos afastará sua família da terrível decisão de “só investir quando sobrar algum dinheiro” (nunca sobra, afinal de contas, não é?).
Atitude desejada: programe e automatize seus investimentos de acordo com seu fluxo de caixa.
4. Tenha uma reserva de emergência
E se você perder o emprego repentinamente? E seu marido (ou esposa) perder o emprego? E se surgir um problema de saúde que necessite de um tratamento caro? Emergências acontecem e nossa tendência é pensar nelas apenas quando elas são a nossa realidade, o qué um erro grave.
Ter um montante aplicado em uma opção líquida e acessível garantirá a tranquilidade necessária para lidar com a emergência da forma que ela merece. A proposta aqui é permitir que a família mantenha sua rotina, concentrando os esforços em tratar apenas do problema. Além disso, quando oportunidades arriscadas surgirem, esse “colchão” lhe dará sossego para experimentá-las sem comprometer o dia a dia.
Atitude desejada: poupe e mantenha acessível uma reserva equivalente a dez meses de renda líquida familiar.
5. Associe investimentos a metas com prazo de validade
O resultado de um histórico econômico atribulado e repleto de piadas sem graça tornou o brasileiro um indivíduo desconfiado. Essa constatação serve para lembrá-lo de que nossa avaliação de curto, médio e longo prazo está prejudicada. Curto prazo são 12 meses, não “o mês que vem”. Longo prazo são 10 anos, não “o ano que vem”. Viu só?
Ao definir objetivos claros e associá-los com um prazo, tornamos mais simples a tarefa de precificá-lo e encaixá-lo no nosso orçamento. Saber o que você quer, definir um período para correr atrás disso e só então buscar o investimento adequado tornará a escolha mais acertada (mais rentabilidade, relação risco/retorno etc.).
Atitude desejada: defina objetivos de curto, médio e longo prazo e invista mensalmente uma quantia para cada uma dessas metas.
Investir melhor depende de você!
Você já parou para pensar nas razões que fazem você gastar seu precioso dinheiro? É claro que grande parte do que você ganha você usa para satisfazer necessidades básicas, tais como alimentação, transporte, moradia e por ai vai. Mas o que dizer dos gastos motivados pelas expectativas sociais e emoções?
Faço esse convite à reflexão para apontar o maior defeito da maioria dos não poupadores:o investimento não é uma prioridade familiar.
Vamos mudar nosso comportamento em relação aos investimentos? Comece por você! Leia mais, experimente conversar mais sobre o tema, coloque em prática as atitudes aqui listadas de forma gradual e mantenha a educação financeira sempre como um valor.
Por fim, preciso dizer que é muito gratificante poder compartilhar reflexões sobre dinheiro, investimentos e finanças pessoais em geral. Digo isso porque “grana” é um tema bastante particular, tratado em muitos lares como um tabu e cercado de influências externas (sociedade, expectativas, posição social, desejos, emoções etc.).
Que bom que podemos tratar a educação financeira sem amarras e de forma honesta, não é mesmo? Deixe suas considerações no espaço de comentários abaixo ou siga-me no Twitter – sou o @Navarro por lá – e vamos continuar esse papo. Obrigado pela companhia e até a próxima.

Groupon reverte parte da renda para Instituto de Tratamento do Câncer Infantil

Groupon reverte parte da renda para Instituto de Tratamento do Câncer Infantil



O Groupon realiza uma ação especial nesta semana para colaborar com o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI). Diversas ofertas do site, disponíveis até o próximo domingo (10), valem uma contribuição de quatro reais para o Instituto, sendo dois reais do Groupon e os outros dois reais do anunciante da oferta. O usuário também poderá doar quantias em dinheiro (R$ 10, R$ 20 ou R$ 30) por esta oferta.
A doação será feita por meio do Instituto Stella Demarco, importante parceiro do ITACI, que também atua no combate ao câncer infantil. Entre as diversas ações realizadas pelo órgão em benefício do hospital estão a instalação de equipamentos de última geração que garantiram o funcionamento da nova Ala de Transplante de Médula Óssea; a aquisição de itens específicos para o Centro de Treinamento Avançado de Enfermagem; e a criação da Classe Hospitalar, para que crianças em tratamento afastadas da escola possam seguir com as atividades educacionais.
O ITACI é um hospital público ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e hoje é referência no atendimento especializado à criança e ao adolescente com câncer e com outras doenças hematológicas ou raras.
“Além de ajudar diretamente o ITACI e o Instituto Stella Demarco por meio de doações atreladas às nossas ofertas, teremos a oportunidade de usar os canais do Groupon para divulgar o fantástico trabalho realizado por essas duas instituições”, avalia Michel Piestun, CEO do Groupon Brasil.

Britânico constrói casa sustentável com as próprias mãos

Britânico constrói casa sustentável com as próprias mãos



A residência de Simon Dale agrega várias técnicas e materiais sustentáveis empregadas por ele mesmo, com a ajuda de seu sogro. A construção foi feita dentro de uma Ecovila, na Escócia em apenas quatro meses.
Dale não tinha nenhuma experiência em carpintaria e arquitetura, mesmo assim conseguiu fazer uma casa interessante. Além disso, economizou dinheiro. Ao final foram gastos cerca de R$ 9 mil, valor bem abaixo do que pagaria para outros fazerem. Ele também não teve de pagar pelo terreno, pois o proprietário ficou satisfeito em ver sua propriedade, que estava abandonada, sendo cuidada.


Foto: Simon Dale
Do local, ele usou a madeira reaproveitada, também foram usados objetos que haviam sido descartados, como janelas e encanamento. Dale instalou uma clarabóia no telhado para permitir a entrada de luz natural e painéis solares. Os banheiros utilizam as técnicas da compostagem e a água do telhado.

Imagem: Simon Dale
“Essa construção parte de uma visão de vida que prega pouco impacto ao meio ambiente. Ela se baseia no conceito de viver em harmonia com o mundo natural e nós mesmos, fazendo as coisas de maneira simples”, afirmou Dale ao tablóide "Daily Mail".

Foto: Simon Dale
Para Dale, durante a construção houve momentos de muita exaustão, porém a satisfação e o incentivo das pessoas venceram este cansaço. A casa, inclusive, foi apelidada pelos vizinhos como hobbit, fazendo uma referência às casas da ficção produzida por J. R.R Tolkien nos livros "O Hobbit" e "O Senhor dos Aneis".

Foto: Simon Dale
Redação CicloVivo

Senado discute políticas públicas para as comunidades tradicionais

Senado discute políticas públicas para as comunidades tradicionais

    Anderson Vieira/Agência SenadoComunidades tradicionais no Senado: pressa na legislaçãoComunidades tradicionais no Senado: pressa na legislação
    Indígenas, quilombolas, pantaneiros e outros grupos expuseram as suas prioridades

    SOPHIA GEBRIM

    Políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais foram discutidas na manhã desta terça-feira (05/11), durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Representantes de povos indígenas, quilombolas, ciganos, pantaneiros, entre outros, reivindicaram urgência na aprovação do Projeto de Lei nº 7.447, de 2010, do deputado Federal Luiz Alberto (PT-BA), que estabelece diretrizes e objetivos com esta finalidade. 

    “Há algum tempo existe essa discussão, tanto na Câmara quanto no Senado, a cerca da necessidade de uma legislação específica que regule políticas públicas voltadas para povos e comunidades tradicionais, que conceitue adequadamente o que eles representam para a sociedade e estabeleça direitos e garantias para essa população que, historicamente, contribui com o desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente”, explicou o secretário técnico do Programa Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI) da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Jânio Coutinho, representante do MMA na audiência.

    Segundo ele, além de apresentar o que o governo federal já vem fazendo para beneficiar comunidades tradicionais, o encontro foi uma oportunidade para ouvir as demandas e visão desses povos a cerca dos direitos e garantias que necessitam ser defendidos por Lei. “O Bolsa Verde, importante iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, foi criado com o intuito de beneficiar comunidades extrativistas que vivem em Unidades de Conservação”, exemplificou Coutinho. O Programa Bolsa Verde remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias extrativistas que vivem e exercem atividades em áreas de preservação ambiental.

    SAIBA MAIS

    Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são reconhecidos pelo Decreto 6.040, de 2007, como "grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição."

    Há uma grande sociodiversidade entre os PCTs do Brasil. Segundo pesquisadores, cerca de 25 milhões de pessoas que ocupam um quarto do território nacional, correspondem a povos e comunidades tradicionais, entre eles: povos indígenas, quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, comunidades de fundo de pasto, faxinalenses, pescadores artesanais, marisqueiras, ribeirinhos, varjeiros, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, ciganos, açorianos, campeiros, varzanteiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros, vaatingueiros, entre outros.


    domingo, 10 de novembro de 2013

    Minas pode ter primeira fábrica no país a produzir placas e células fotovoltaicas

    Minas pode ter primeira fábrica no país a produzir placas e células fotovoltaicas



    Minas Gerais poderá ter a primeira unidade industrial nacional de produção de placas e células fotovoltaicas. As tratativas foram intensificadas com a presença de autoridades, empresários e técnicos durante visita à França. O vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, compõe comitiva formada por autoridades e empresários que visitam a região de Rhõne-Alpes, internacionalmente reconhecida pela produção de conhecimento na área de energia renovável, microeletrônica e nanotecnologia.
    O vice-governador destacou que a viagem à França, além de ampliar o conhecimento no setor de energias renováveis, marca e intensifica as relações econômicas do estado de Minas Gerais com aquele país.
    “Saímos daqui com a expectativa de ser instalada em Minas uma unidade industrial, com transformação de tecnologia, que irá fabricar placas e células fotovoltaicas. A fábrica será, ainda, capaz de beneficiar silício. Este será um enorme salto para  a economia mineira”, enfatizou Coelho. 
    De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que integra a comitiva, caso o investimento se concretize, Minas Gerais entrará na condição de protagonismo nessa área.
    “Eu diria que esta viagem é definitiva. A participação do Governo de Minas e também do governo federal têm sido fundamental. E, agora, nesta viagem à França as presenças aqui do vice-governador Alberto Pinto Coelho, assim também como a do Ministro Fernando Pimentel, e de representantes do BNDES, BDMG, Cemig e CPFL, assim como outros, são importantes para dar ainda mais segurança aos investidores e aumentar as expectativas de que Minas será pioneira neste tipo de indústria no Brasil”, afirmou o presidente da CNI.

    Autoridades mineiras visitam centro de referência de energia renovável na França. Foto: Divulgação
    Jovem da periferia de SP ganha prêmio por projeto que reaproveita lixo de feiras



    Uma consultoria portuguesa especializada em sustentabilidade, a GCI, realizou uma premiação que reconhece as melhores iniciativas no setor. Entre os ganhadores dos prêmios principais está o jovem Ricardo Thaler Beck, da Penha, zona leste da cidade de São Paulo, com o projeto Quero Verde.
    O programa chamado de Green Project Awards Brasil destaca projetos inspiradores em cinco categorias. Beck venceu a categoria Iniciativa Jovem. Sua ideia prevê produzir húmus a partir de resíduos de feiras livres, usá-lo na produção de flores e vendê-las nos bairros por meio de assinaturas. As flores são entregues em bicicletas. “Colocar o lixo numa sacolinha e deixar na rua para que ‘alguém’ pegue não é mais o ato mais sustentável que podemos fazer. Precisamos de lado algumas ações mesquinhas que adotamos. É hora de fazer alguma coisa pela sustentabilidade”, afirmou.
    Já na categoria Produto ou Serviço, o Banco do Brasil levou a melhor com o projeto da Loja da Sustentabilidade, que comercializa produtos sustentáveis pela internet. O Sesi-PR (Serviço Social da Indústria do Paraná) foi o vitorioso na categoria Iniciativa de Mobilização. A instituição promove as Redes de Desenvolvimento Local, com o objetivo de ajudar as cidades a atingirem os Objetivos do Milênio.
    Na categoria Gestão Eficiente de Recursos o prêmio principal foi para a Extrair – Óleos Naturais, de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), com o projeto que extrai óleo de semente de maracujá a partir de resíduos de indústrias de sucos.
    A pesquisadora Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira, da Universidade Federal de Santa Catarina, recebeu o prêmio principal na categoria Pesquisa e Desenvolvimento. Seu projeto prevê as aplicações ambientais de resíduos da mineração de carvão. A pesquisadora, muito emocionada, quase não conseguiu falar para agradecer o prêmio. “Estamos todos muito felizes”, resumiu.
    No total, foram reconhecidos 14 projetos de todo o Brasil. O evento foi presidido por Bruno Covas, secretário de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, no Teatro Vivo. Veja abaixo todos os vencedores:
    Categoria Iniciativa de Mobilização - campanhas e ações de sensibilização e informação.
    Vencedor:
    - Informação e mobilização em prol do desenvolvimento local — SESI-PR
    Menções honrosas
    - Brasil Sem Frestas, reciclagem de embalagens Tetrapak — Projeto Brasil Sem Frestas — Rio Grande do Sul
    - Heróis do Futuro — SESI-RJ
     Categoria Pesquisa e Desenvolvimento - projetos que já tenham sido temas de dissertação ou publicação científica.
    Vencedor:
    - Aplicações Ambientais de resíduos da Mineração de carvão — Regina de Fatima Peralta Muniz Moreira - Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina
    Menções honrosas
    - Geração de Energia e Produção de Nanotubos de Carbono a partir de Resíduos Sólidos — Joner Oliveira Alves e Jorge Alberto Soares Tenório - Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP
    Categoria Gestão Eficiente de Recursos - soluções inovadoras para o aumento da eficiência no uso de energia, água, materiais e para a redução da produção, reciclagem/tratamento de resíduos e outros critérios com impacto ao nível das várias dimensões da sustentabilidade (ambiental, social e econômica).
    Vencedor:
    - Extração de óleo de sementes de maracujá proveniente de resíduos gerados por indústrias de suco — Extrair - Óleos Naturais — Bom Jesus do Itabapoana, RJ
    Menções honrosas
    - Projeto de eficiência energética na Votorantim Industrial —Votorantim Industrial —SP
    - CenterVale Plantando o Futuro — CenterVale Shopping —São José dos Campos, SP
    Categoria Produto ou Serviço - projetos já concretizados, nas áreas de desenvolvimento social, economia, ética e ambiental.
    Vencedor:
    - Loja da Sustentabilidade do Banco do Brasil —Banco do Brasil — DF
    Menções honrosas
    - Programa RC - Reciclagem de Cartão —RS de Paula Indústria e Comércio Gráfico — São Paulo, SP
    - DIOX® - Sistema de produção de Dióxido de Cloro — Beraca — São Paulo, SP
    Categoria Iniciativa Jovem - iniciativas e/ou projetos criados e desenvolvidos por jovens (até aos 24 anos) ou movimentos universitários em prol da sustentabilidade.
    Vencedor:
    - Quero Verde — Ricardo Thaler Beck — São Paulo, SP
     Menções honrosas
    - Concerto Sustentável: aprendendo a cuidar do meio ambiente cantando e brincando — José Fernandes Dantas Junior — Currais Novos, RN
    - Parada do Livro — Helena Abreu e Helena Aranha — São Paulo, SP

    Google condenado a prestar esclarecimentos sobre informações privadas coletadas no Street View

    Google condenado a prestar esclarecimentos sobre informações privadas coletadas no Street View

    • Caso empresa descumpra decisão judicial, multa pode ser de R$ 100 mil por dia. Cabe recurso
    ANDRÉ MACHADO(EMAIL·TWITTER)
    Publicado:
    RIO - A Google recebeu ordem da Justiça brasileira, em primeira instância, para apresentar até o final desta semana as informações privadas de usuários coletadas pelo seu serviço Google Street View. O sistema, através de câmeras instaladas em automóveis circulando pelo país, teria capturado dados sigilosos de indivíduos via Wi-Fi, o que poderia configurar violação de privacidade. A sentença, proferida no início desta semana pela 23ª Vara Cível de Brasília, condena a gigante de internet a prestar os esclarecimentos sob pena de multa diária de R$ 100 mil, até o limite de R$ 1 milhão.
    O processo foi instaurado pelo Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática (IBDI), representado pelo advogado Sérgio Palomares. Segundo a entidade, a ação judicial seu após a condenação da Google no exterior pelo mesmo motivo — a interceptação de dados pessoais e comunicações wireless através das ferramentas do Street View. Segundo Palomares, é preciso entender melhor a extensão desse tipo de monitoramento e seus objetivos.
    — A Google já reconheceu que captou dados privados, mas seu argumento de que isso foi um erro, que foi algo episódico, não nos convenceu, ao menos por enquanto — afirmou Palomares ao GLOBO. — Vivemos hoje um momento de insegurança em nossas vidas privadas digitais, não sabemos quem é amigo ou inimido, e é preciso contextualizar melhor a extensão e o propósito de coleta dessas informações. A sentença para obter esses esses esclarecimentos é importante nesse sentido. A partir deles, o IBDI analisará se será o caso de buscar uma reparação judicial pela interceptação.
    Em comunicado à imprensa, um porta-voz da Google fez questão de apontar que a companhia não foi condenada por “coleta ilegal de dados sigilosos”, como diz o informe enviado à imprensa sobre o caso pelo IBDI, mas apenas a prestar esclarecimentos. Como a decisão foi em primeira instância, cabe recurso.
    “O Google sempre se preocupa com o respeito à privacidade. Todos os aspectos relacionados à coleta de dados no projeto Street View foram endereçados tão logo identificados em 2010 e não há nenhum fato novo. Mais informações podem ser consultadas nestes posts,” escreveu o porta-voz. “Com relação à ação judicial e respectiva decisão, trata-se apenas de um pedido cautelar para prestação de algumas informações relativas ao Projeto Street View. O Google está avaliando se recorrerá da decisão.”
    Nos posts assinalados pela empresa, datados de 2010, ela defende que os dados coletados via Wi-Fi no Google Street View foram interceptados por engano, e cita casos similares de pedidos de esclarecimento por autoridades de Irlanda e Alemanha. Sustenta ainda que contratou uma firma de segurança à epoca para auditar as informações capturadas.
    O Street View começou a ser feito no Brasil em 2009 e um ano depois já estava em 51 cidades do país. A gigante de internet teve problemas judiciais com o serviço em diversos países, dos EUA ao Japão. Existe até um verbete (em inglês) na Wikipedia dedicado somente aos imbróglios com privacidade protagonizados pelo Street View ao redor do mundo.





    Garotinho é destaque no jornal O Dia

    3/11/2013 12:16
    Reprodução do jornal O Dia
    Reprodução do jornal O Dia

    sábado, 9 de novembro de 2013

    Spray captura raios solares para iluminar cidade à noite



    Mais uma vez os britânicos surpreenderam o mundo com suas apostas em sustentabilidade: batizado de Starpath, o produto é um spray especial para pavimentos, capaz de absorver e armazenar os raios ultravioletas emitidos durante o dia, para iluminar a estrutura quando escurece. O spray deixa mais atraente a percepção estética do cenário urbano, e também é uma boa alternativa para poupar recursos de iluminação pública e reduzir o consumo de energia.
    Desenvolvido pela empresa Pro-Teq Surfacing, o Starpath (livremente traduzido para “Caminho das Estrelas”) foi aplicado no trecho de uma trilha do Christ’s Pieces Park, situado nas localidades de Cambridge, no Reino Unido. Como o spray faz com que o pavimento absorva os raios UV, a quantidade de luz emitida à noite depende da intensidade e da duração da incidência solar ao longo do dia, na via em que foi aplicado o produto.
    O spray faz o chão brilhar e pode ser implantado em qualquer tipo de pavimento já construído – seja em trilhas, ciclovias, ruas, avenidas, estradas ou calçadas – e também em madeiras, isso torna o Starpath uma alternativa totalmente sustentável, uma vez que reduz a dependência da rede elétrica convencional e incentiva o aproveitamento de fontes naturais, limpas e intermináveis de energia (neste caso, os raios ultravioletas emitidos pelo sol).
    Além de proporcionar um efeito atraente, o produto também aumenta a segurança dos pedestres, não só prevenindo quedas, mas também diminuindo o stress e a violência nas vias públicas.
    Levar a sustentabilidade aos pavimentos vem se tornando tendência em várias partes do mundo: recentemente, os norte-americanos apresentaram uma calçada capaz de gerar energia solar, e, em julho, foi desenvolvido na Holanda um asfalto que absorve a poluição do ar. Assista ao vídeo abaixo para entender melhor o Starpath:

    Livro sobre ecoturismo na mata atlântica é disponibilizado para download gratuito

    Livro sobre ecoturismo na mata atlântica é disponibilizado para download gratuito



    O “Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica” lançou um livro com os resultados e lições aprendidas sobre gestão de ecoturismo nos parques estaduais de São Paulo. A publicação reúne diversas atividades executadas pelo projeto, desde o planejamento em meados de 2006 até o encerramento em 2013.
    A gestão do ecoturismo dentro das Unidades de Conservação requer cuidados criteriosos sobre a preservação do meio ambiente e atividades socioeconômicas que promova o crescimento sustentável da população do entorno. Em vista disso, investimentos em estruturação dos parques, qualificação do pessoal envolvido com a cadeia produtiva do turismo e fortalecimento institucional das entidades e profissionais que atuam com o uso público foram diretrizes que nortearam as ações deste projeto.
    Os textos têm a intenção de servir de inspiração a novas ações para o fomento da visitação e conscientização pública sobre a importância da conservação do meio ambiente, estimulando alternativas econômicas sustentáveis para o desenvolvimento social das comunidades do entorno dos parques.

    Garotinho vai pedir a Dilma pelos produtores de cana do Estado do Rio


    Garotinho em reunião recente de líderes com a Presidente Dilma
    Garotinho em reunião recente de líderes com a Presidente Dilma


    Daqui a pouco, às 18h, terei um encontro com a Presidente Dilma, junto com mais sete líderes partidários para discutir, entre outros assuntos, o marco civil da internet. Quero deixar claro que sou contra a votação neste momento, e vocês entenderão daqui a pouco, no pronunciamento que fiz hoje na Câmara, e será reproduzido mais tarde no blog. Mas não posso deixar de tratar do erro a que a presidente foi induzida por sua equipe econômica ao vetar uma emenda de minha autoria, que concedia aos produtores de cana do norte-fluminense o mesmo tratamento dado aos do nordeste.

    Para se ter idéia, a equipe econômica escondeu da presidente que o índice pluviométrico (chuvas) 2010 - 2012 na região produtora de cana do nosso estado foi de 758 mm, enquanto no mesmo período no nordesre foi de 1.144 mm, os dados são da CONAB e portanto não podem ser contestados porque são do próprio governo. Outro dado que deixa sem explicação o veto da presidente é fornecido pelo Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura. Veja na tabela abaixo o que ocorreu nos estados do nordeste em comparação com o Estado do Rio de Janeiro.




    Vejam que a média do nordeste foi positiva em 2,3%, enquanto o Estado do Rio foi negativo. Vou pedir à presidente que reveja sua posição pois os 2.500 produtores de cana beneficiados com esse subsídio do governo não podem ser prejudicados por burocratas que a induziram a erro.