quarta-feira, 15 de junho de 2016

Estamos sofrendo o transtorno de déficit de natureza


O americano Richard Luov reúne pesquisas e argumentos para mostrar que qualquer humano – especialmente na infância – precisa de contato com a natureza para se desenvolver e ficar saudável


Richard Luov em um jardim. Ele defende que o contato com a natureza é essencial para a saúde (Foto: Divulgação/Josh Endres-Garden)

Richard Luov numa área natural. Ele defende que o contato com a natureza é essencial para a saúde (Foto: Divulgação/Josh Endres-Garden)


Nossa vida urbana cercada por cimento e asfalto. Ou pior, trancada dentro de garagens, escritórios e shoppings. Com cada vez menos contato com seres que fazem fotossíntese e outras espécies de animais (além da nossa). Isso não pode ser saudável, você imagina. E não é mesmo. O escritor americano Richard Luov cunhou o termo transtorno de déficit de natureza para chamar a atenção para o conjunto de problemas físicos e mentais derivados de uma vida desconectada do mundo natural. Ele reúne pesquisas e argumentos para mostrar que o ser humano precisa de experiências na natureza. Segundo Luov, crianças em contato com a natureza melhoram o desempenho na escola e podem até reduzir os sintomas de distúrbio de déficit de atenção. Luov tem argumentos para justificar, com fins médicos, a manutenção de mais unidades de conservação e de áreas verdes urbanas. Para ele, precisamos modernizar nosso conceito de urbanismo e incorporar a natureza do lado de casa, no meio da metrópole. Doses de natureza são fundamentais, diz Luov, para compensar os efeitos mentais e físicos de nossa imersão tecnológica. Ele conta tudo isso em seu livro A última criança na natureza (The last child in the woods), que já vendeu mais de 500 mil exemplares e foi traduzido em 15 idiomas. A tradução em português será lançada no Seminário criança e natureza, que acontecerá nos dias 13 e 15 de junho, respectivamente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tanto o seminário quanto a tradução são organizados pelo Instituto Alana. O seminário acontecerá no dia 13 de junho, no auditório da Bienal, em São Paulo, e no dia 15 no Teatro Tom Jobim, no Rio.
ÉPOCA - Por que as crianças precisam de contato com a natureza?

Richard Luov - O professor de Harvard Edward O. Wilson tem uma teoria chamada biofilia. Ele sugere que os seres humanos têm atração inata pela natureza. E que precisamos de experiências na natureza para nossa saúde mental e física. A pesquisa, a experiência e o bom-senso sugerem que nossa atração e necessidade de ambientes naturais e envolvimento com outras espécies são fundamentais para nossa saúde, nossa sobrevivência e nosso espírito. Essa conexão é parte de nossa humanidade.
ÉPOCA - Quando o senhor fala de contato com a natureza está se referindo a parques ou jardins urbanos ou a áreas naturais selvagens como as de parques nacionais?

Luov - Idealmente, o que chamamos de natureza deveria ser uma incubadora de biodiversidade. Devia servir para restabelecer a saúde e o bem-estar dos humanos. Devia ser um santuário para a vida selvagem e plantas nativas. Mas qualquer espaço verde oferece benefícios para o bem-estar físico e mental das crianças. A conexão com a natureza deve ser ocorrência diária. Se projetarmos as cidades para funcionar em harmonia com a natureza e a biodiversidade, essa conexão será um padrão comum. Uma novidade interessante agora é a popularidade crescente da natureza nas pré-escolas. É lá que as crianças aprendem sobre vida selvagem, enquanto aprendem a ler. Nas próximas décadas, os desafios ambientais exigirão mudanças fundamentais em nossas vidas e nas instituições. Precisaremos de líderes que entendam como o mundo natural funciona e como os humanos são parte da natureza.
ÉPOCA - A maioria da população vive em cidades. No Brasil, isso significa metrópoles com pouca conexão com a natureza. Quais são as consequências para as crianças que crescem cercadas por cimento e asfalto com pouco ou nenhum contato com a natureza?

Luov - À medida que as crianças passam menos tempo em áreas naturais, seus sentidos ficam limitados, no sentido fisiológico e psicológico. Acrescente a isso uma infância exageradamente organizada e a desvalorização das brincadeiras espontâneas. Isso tem enormes consequências para as capacidades de a criança se autorregular. Isso reduz a riqueza das experiências humanas e contribui para uma condição que chamo de “transtorno de déficit de natureza”. Criei esse termo como uma expressão forte para descrever  o que muitos de nós acreditam que sejam os custos da alienação da natureza. Entre esses prejuízos estão um menor uso dos sentidos, dificuldades de atenção, índices elevados de doenças mentais, maior taxa de miopia, obesidade adulta e infantil, deficiência de vitamina D e outros problemas. A ciência estabeleceu correlação entre experiências no mundo natural e melhoras em todas essas condições. É óbvio que o transtorno de déficit de natureza não é um diagnóstico médico. Mas podemos considerá-lo como uma doença da sociedade. Hoje, crianças e adultos que trabalham e estudam num mundo cada vez mais dominado pelo ambiente digital gastam grande energia bloqueando muitos dos sentidos humanos, inclusive alguns que nem sabemos que temos. Fazem isso para concentrar de forma estreita o foco na tela diante dos olhos. Essa é a definição exata de estar menos vivo. Qual pai quer que seus filhos estejam menos vivos? Quem dentre nós quer estar menos vivo? A questão aqui não é ser contra a tecnologia, que nos oferece muitos benefícios, mas encontrar um equilíbrio. Precisamos oferecer a nós e nossas crianças uma vida rica e um futuro rico em natureza.
ÉPOCA - Estamos ensinando nossas crianças a valorizar a natureza?

Luov -  Nos Estados Unidos – e, pelo que sei, no Brasil –, o mundo natural foi desvalorizado na mídia e na educação, com exceção de alguma ênfase em espécies carismáticas. Mas estamos vendo algum progresso. Um número crescente de homeschoolers [crianças que estudam em casa] e escolas primárias e secundárias independentes estão incorporando experiências naturais no ensino. Não é só ler sobre natureza, mas usar os hábitats naturais como ambiente para várias atividades. Algumas escolas de vanguarda também estão fazendo isso. Estou otimista que isso continue a se expandir à medida que educadores e pais aprendam mais sobre a relação entre a natureza e o desenvolvimento infantil. Num cenário ideal, novas escolas serão projetadas com a natureza em mente. E as escolas antigas serão reformadas com espaços de recreação que incorporam a natureza no projeto central. Outra abordagem é usar as reservas naturais para trabalhos escolares ou a inclusão de fazendas e sítios como parte dessas novas instalações escolares. Precisamos incorporar a educação da natureza, e o conhecimento dos efeitos positivos, no treinamento de todo professor. Precisamos dar crédito aos muitos professores que insistiram em expor seus alunos à natureza, apesar da tendência na direção oposta rumo a um mergulho na tecnologia e na desvalorização das atividades ao ar livre. Os professores e escolas não podem fazer isso sozinhos. Os pais, políticos e toda a comunidade precisam participar. Esse tema precisa ser incluído nas faculdades de pedagogia.
ÉPOCA - O contato com a natureza é instrumento pedagógico?

Luov - Fala-se muito de tecnologia nas escolas. Mas a grande vanguarda em educação não são tablets nem computadores, mas pomares, hortas e jardins. Pesquisas sugerem que o contato com a natureza é elemento fundamental para nossa habilidade de pensar e criar. Precisamos da natureza como antídoto para alguns dos efeitos negativos da tecnologia. A maior capacidade multitarefa é viver simultaneamente no mundo digital e no físico. Quanto mais hi-tech nossa vida fica, de mais natureza precisamos. Na educação, para cada dólar investido em tecnologia virtual, precisamos investir o mesmo no mundo real – especialmente criando mais ambientes de aprendizagem em áreas naturais. Se fizermos isso, as crianças ficarão bem. Recentemente, visitei uma escola com ensino baseado na natureza numa região pobre. A escola tem conseguido mais avanço acadêmico do que qualquer outra no local.
ÉPOCA - Os próprios pais e professores também perderam suas conexões com o mundo natural. O que podemos fazer?

Luov - Muitos adultos estão dando mau exemplo. Eles ficam cada vez mais dentro de espaços fechados. Passam mais tempo com os eletrônicos e, como seus filhos, sofrem problemas de saúde relacionados a isso. O aumento da obesidade para adultos e jovens é um sintoma. A maioria das crianças e jovens simplesmente não sabe o que está perdendo. Nunca é cedo demais – ou tarde demais – para ensinar crianças e adultos a apreciar e se conectar com atividades ao ar livre. Pessoalmente, acho que passar tempo ao ar livre é vital para todas as idades. Certamente é verdade que líderes em conservação tiveram experiências na natureza que mudaram suas vidas durante a infância. Logo, as crianças de hoje que tiverem essas experiências positivas na natureza vão dar uma grande contribuição à sociedade como cuidadores da Terra. Se a hipótese de biofilia de E.O. Wilson estiver correta, nós, como espécie, estamos geneticamente programados para termos afinidade com o resto da natureza. Se isso for verdade, então nunca será tarde e você nunca estará velho demais para destravar essa conexão.

ÉPOCA - Em algumas partes do Brasil, distanciar-se da natureza é uma medida de ascensão social. Por alguma razão parecida, as cidades pequenas, mais próximas de áreas rurais, têm menos cobertura florestal urbana do que cidades em regiões mais industrializadas. A natureza é vista como sinal de pobreza e subdesenvolvimento. Como o senhor vê isso nos Estados Unidos?

Luov -  Isso é um problema geral. Os subúrbios nos Estados Unidos se desenvolveram com o corte de todas as árvores da paisagem. Um antídoto para os que pensam na natureza como algo do passado é adotar esta crença: não é hora de voltar para a natureza, mas avançar para a natureza. O futuro da nossa conexão com a natureza não é antiurbano e nem antitecnológico. Podemos criar novos ambientes naturais no interior e no entorno de nossas casas, escolas, bairros, centros comerciais, cidades e subúrbios. Precisamos imaginar um futuro em que nossas vidas estejam mergulhadas na natureza em cada prédio, em cada quarteirão.

ÉPOCA - Se as pessoas têm tantos bons sentimentos associados à natureza, por que tantos aceitam o desmatamento para a expansão urbana?

Luov- Uma razão é a competição econômica baseada na falsa premissa de que a natureza e a vida humana são coisas separadas. No entanto, muitas pessoas estão percebendo que criar mais natureza nas imediações é um bom investimento. Os benefícios de áreas naturais nas proximidades pode ser sentido pelos sistemas de saúde. Também têm efeitos positivos no sistema de educação, para a qualidade de vida, para o valor das propriedades e nos índices de criminalidade.

ÉPOCA - O senhor acredita que a exposição à natureza pode reduzir o uso de Ritalina para tratamento de síndrome de déficit de atenção?

Luov - Várias pesquisas relacionam a experiência na natureza com a redução dos sintomas de síndrome de déficit de atenção. Alguns dos trabalhos mais importantes nessa área foram feitos no Laboratório de Pesquisa de Humanos e Ambiente da Universidade de Illinois por Andrea Faber Taylor, Ming Kuo e William Sullivan. Em uma série de estudos, eles descobriram que espaços ao ar livre estimulam brincadeiras criativas, melhoram o acesso da criança à interação positiva com adultos e reduzem os sintomas de síndromes relativas a déficit de atenção. Quanto mais verde for o ambiente, maior o benefício. Em compensação, atividades internas ou atividades ao ar livre em áreas pavimentadas prejudicam as crianças. Os pesquisadores descobriram que contato com áreas verdes durante a infância – mesmo que olhando uma paisagem verde pela janela – reduz especificamente os sintomas de déficit de atenção. Como eles escreveram na revista científica Environment and Behavior, atividades ao ar livre em geral ajudam, mas “atividades em ambientes naturais têm maiores chances de melhorar o foco e a concentração de crianças com síndrome de déficit de atenção”. O estudo mais recente de Taylor e Kuo mostra que o grau de atenção de crianças sem medicação diagnosticadas com a síndrome era mais alto depois de uma caminhada de 20 minutos num parque com cenário natural do que depois de um passeio numa área urbana. Outros estudos na Suécia e nos Estados Unidos reforçam essas descobertas. Alguns pediatras americanos mapearam as áreas naturais, mesmo parques urbanos, na região onde atendem. Assim, eles passaram a receitar doses de natureza para os pacientes. Eles indicam os lugares aonde as pessoas podem levar as crianças para ter esse contato.
ÉPOCA - Se os humanos são parte da natureza, não podemos dizer que os ambientes urbanos cinzentos criados pelos humanos também são, de certa forma, parte da natureza?

Luov - Sim. As cidades são parte da natureza. Mas qualquer área natural, inclusive as florestas e as instalações urbanas, pode perder o equilíbrio. Pode se autodestruir por doenças ou excesso de uso. Em 2008, pela primeira vez na história, mais de metade da população mundial vivia em cidades. A urbanização continua. A tendência significa que os humanos perderão sua conexão diária com o mundo natural. Ou significará o início de um novo tipo de cidade. Se enxergarmos apenas um futuro apocalíptico, é o que teremos. Mas precisamos imaginar uma sociedade onde nossas vidas fiquem imersas na natureza, assim como hoje estão mergulhadas em tecnologia. No ano passado, a Liga Nacional de Cidades e a Rede Criança & Natureza criaram uma iniciativa de três anos para ajudar 19 mil prefeitos americanos a deixar suas cidades melhores para as crianças e a natureza. Vemos a emergência de projetos biofílicos em nossas casas e ambientes de trabalho.
ÉPOCA - Podemos mesmo estabelecer uma linha divisória entre o mundo natural e o ambiente artificial?

Luov - É uma questão difícil. A ciência tem dificuldade para definir a natureza. É uma das razões pelas quais a relação entre humanos e natureza tem sido tão pouco estudada. Mas, para mim, os humanos estão presentes na natureza onde quer que tenham alguma relação de afinidade com outras espécies. Por definição, um ambiente natural pode ser encontrado em espaços selvagens ou numa cidade. Sabemos que é natureza quando vemos. A natureza é inclusiva. Todos são igualmente bem-vindos e cartões de crédito não são exigidos. Podemos contar com a permanência, com a constância dos cenários naturais para fazer nossos problemas pessoais encolher para uma dimensão realista. A natureza oferece uma linguagem universal que qualquer pessoa no planeta compreende.
Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2016/06/estamos-sofrendo-o-transtorno-de-deficit-de-natureza.html


terça-feira, 14 de junho de 2016


Grupamento Ambiental da Guarda Civil resgata jiboia

O Grupamento Ambiental (GAM) da Guarda Civil Municipal resgatou nesta quarta-feira (8), uma cobra jiboia em uma árvore, em um terreno nos fundos de uma escola, no Largo da Garcia, distrito de Saturnino Braga. A cobra tem aproximadamente 1,60 metro de comprimento e pesa o equivalente a três quilos. A solicitação da retirada do animal foi feita pela direção da escola, através do número (153) da (GAM), como forma de evitar algum incidente devido à curiosidade das crianças.

Após receber informação sobre a presença do animal, o Grupamento Ambiental foi ao local, fez o resgate e encaminhou a espécie para o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagem (Nepas), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Após avaliação, o animal será devolvido ao seu habitat natural.

Segundo o coordenador do Grupamento Ambiental, Sávio Tabagiba, o GAM realiza trabalho de prevenção de animais silvestres. Todo mês a equipe recebe diversas chamadas relativas a crime ambiental. Neste primeiro semestre de 2016, já foram resgatados 195 animais e 285 animais de diversas espécies foram devolvidos ao seu habitat natural.

- Em média 134 ocorrências foram atendidas, sendo 41% resgates e apreensão de animais silvestres, 26% soltura de animais silvestres, 8% apoio a outros órgãos e secretarias, 7% maus-tratos a animais, 7% caça e pesca ilegais, 6% educação ambiental e 5% desmatamento e aterramento - finalizou o coordenador do GAM.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36109

Coreia do Sul passa a cobrar moradores por quilo de lixo orgânico descartado

Coreia do Sul passa a cobrar moradores por quilo de lixo orgânico descartado

Dar destino adequado ao lixo não é fácil, principalmente em cidades onde a reciclagem não é incentivada pelo poder público. Quando se trata de lixo orgânico, então, a coisa fica ainda mais complicada.  
Para incentivar a população a produzir menos resíduos, o governo da Coreia do Sul passou a cobrar por quilo de lixo orgânico descartado. A medida pretende arrecadar fundos para a destinação correta e responsável do lixo e incentivar a redução do desperdício de comida – um dos maiores problemas da atualidade.
Conhecido como Pay as You Trash (Pague seu Lixo, em português), o projeto prevê que os cidadãos levem seus resíduos orgânicos a um dos postos de coleta espalhados pela cidade. A conta pode ser paga pela internet ou a partir de um esquema parecido com o boleto bancário que temos no Brasil. Há ainda a opção de compar sacos pré-pagos, onde o lixo orgânico pode ser descartado.
Segundo nota oficial do governo, a medida é um sucesso! “Depois que as pessoas começaram a pagar pelo que jogam no lixo, elas começaram a repensar seus hábitos de consumo.”

Disponível em: http://www.thegreenestpost.com/coreia-do-sul-cobra-moradores-por-quilo-de-lixo-organico-descartado/

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Defesa Civil instala barragens e cria acesso alternativo à estrada que liga Farol a Barra do Furad

Duas barragens, uma em cada extremidade da estrada vicinal que liga Farol de São Thomé a Barra do Furado e vice-versa, foram feitas na manhã deste domingo (12) pela Defesa Civil Municipal de Campos, nos pontos mais críticos para interditar a via que foi parcialmente destruída em função das várias ressacas do mar ocorridas nos últimos dias. Na madrugada de hoje, as ondas ultrapassaram os 3, 50 metros, segundo informações do diretor executivo da Coordenadoria major bombeiro Edison Pessanha.



O major informou ainda que foi criada uma via de acesso próximo ao local passando por propriedades particulares, com autorização dos mesmos. A passagem tem cerca de 500 metros de extensão. Uma retroescavadeira foi utilizada para o nivelamento do terreno e instalação das barragens.



 Quem necessitar fazer a passagem para Quissamã poderá também utilizar outros caminhos. Um deles é uma estrada vicinal com entrada na localidade de Mineiros e que aumenta o trajeto em 45 quilômetros e a outra em Santo Amaro, nesse caso, o percurso tem acréscimo de 25 quilômetros. Já os que vierem de Quissamã para Farol de São Thomé têm acesso pelas localidades de Tocos ou São Martinho.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36162

CNJ capacita equipe para avaliar planos de logística sustentável de tribunais

Divulgação/TJMT

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, nos dias 20 e 21 de junho, curso para capacitar a equipe que analisará os Planos de Logística Sustentável elaborados (PLS) pelos tribunais. Prevista na Resolução n. 201/2015 do CNJ, a formulação desses planos é um requisito para a adoção, no Poder Judiciário, de um modelo de gestão judiciária que gere economia de recursos materiais, além de sustentabilidade econômica e social.
A proposta da atividade de capacitação é um desdobramento das discussões realizadas pelo grupo técnico que revisará os planos, coordenado pelo conselheiro Norberto Campelo, e integrada por representantes de diferentes órgãos do Judiciário, do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ) e do Departamento de Gestão Estratégica (DGE/CNJ).
Segundo a servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e instrutora do curso, Adriana Tostes, os planos de logística sustentável são instrumentos de gestão pública que viabilizam o planejamento do Poder Judiciário. “A chave dos planos é a responsabilidade com o gasto público. Com os planos, podemos avaliar corretamente a eficiência do gasto público, que é inevitável. Precisamos do PLS para chegar a um ponto de equilíbrio do gasto que permita manter a máquina pública funcionando”, afirmou.
Análise – De acordo com a sistemática de revisão dos PLS, os planos elaborados por tribunais de determinado segmento do Judiciário serão analisados por representantes do mesmo ramo da Justiça que integram o grupo de assessoramento do CNJ. Os representantes do Tribunal Superior do Trabalho (TST), por exemplo, serão responsáveis por revisar os PLS dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). Servidores do DGE/CNJ e do DPJ/CNJ também participarão desse processo.
Os planos de logística sustentável conterão também indicadores que permitirão quantificar estatisticamente, em cada corte de Justiça, o consumo dos órgãos do Judiciário com papel, água, energia elétrica, assim como as despesas com serviços de limpeza e vigilância, por exemplo.
A formulação desses indicadores está sendo debatida pelo CNJ com tribunais de todo o país. O sistema que abrigará esses dados, chamado de PLS-Jud, encontra-se em desenvolvimento na área de Tecnologia da Informação e Comunicação do CNJ. O sistema disponibilizará relatórios que informarão como os tribunais brasileiros estão cumprindo os objetivos da Resolução n. 201/2015 do CNJ e as metas socioambientais que forem definidas. Quando entrar em funcionamento, a ferramenta oferecerá uma visão detalhada e acessível sobre o desempenho socioambiental de cada tribunal, em gráficos e tabelas.
Boas práticas – Além de promover a capacitação e a implantação do PLS-Jud, o processo de cumprimento da Resolução n. 201/2015 do CNJ envolve a divulgação de boas práticas dos tribunais no campo da sustentabilidade. “Os tribunais precisam saber realizar compras de forma compartilhada, o que promove um diferencial enorme em termos de impacto financeiro e ambiental. Outras práticas, mais pontuais, também contribuem para a sustentabilidade do funcionamento da Justiça. No Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins (TJTO), por exemplo, os oficiais de Justiça não imprimem mais as petições iniciais que antes eram levadas para as pessoas intimadas pelo juiz, em meio físico”, afirmou o conselheiro Norberto.
Segundo a coordenadora de Gestão Socioambiental do TJDFT, Adriana Tostes, existem muitas despesas que podem ser aprimoradas de forma a dar mais eficiência ao gasto dos tribunais brasileiros. “Alguns órgãos da Justiça economizaram com a manutenção dos veículos da sua frota quando passaram a alugar os carros oficiais que lhes prestam serviço. Os planos são uma oportunidade para a administração avaliar a real necessidade do consumo de uma variedade de itens, como água ou material de escritório, na prestação do serviço aos jurisdicionados”, disse a especialista.
Instrutores – Os instrutores do curso serão servidores do Poder Judiciário que acumularam experiência na temática da sustentabilidade atuando em seus respectivos tribunais. Ketlyn Scartezini é chefe da Assessoria de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Adriana Tostes é coordenadora de Gestão Socioambiental do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e Ganem Amiden Neto é assessor-chefe da Assessoria de Gestão Socioambiental do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Participantes – Segundo o conselheiro Norberto, a atividade também será aberta para servidores do CNJ, que podem se inscrever até a véspera do evento pelo e-mailgabinete.norberto@cnj.jus.br. Além do corpo técnico do CNJ, participarão representantes do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR) e do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL). Os dois órgãos da Justiça Estadual integram o Projeto Diagnóstico para Eficiência no Poder Judiciário. A iniciativa, que também é coordenada pelo conselheiro Norberto, tem por objetivo aprimorar o desempenho dos tribunais brasileiros de pequeno porte, identificando dificuldades que prejudicam o funcionamento da Corte e compartilhando estratégias de gestão para melhorar os indicadores estatísticos do tribunal.
Manuel Carlos Montenegro 
Agência CNJ de Notícias

Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj//noticias/cnj/82565-cnj-capacita-equipe-para-avaliar-planos-de-logistica-sustentavel-de-tribunais

Cientistas desenvolvem método para conter gases do efeito estufa transformando CO2 em pedra

Nova solução de sequestro e conservação de carbono conseguiu conversão em tempo surpreendente e sem vazamentos de gás.


 O experimento injetou 220 toneladas de dióxido de carbono a centenas de metros de profundidade  (Foto: Juerg Matter)

Cientistas acreditam ter encontrado uma maneira inteligente de reduzir as emissões de dióxido de carbono - apenas transformando-as em pedra.
Pesquisadores relataram um experimento na Islândia em que injetaram gás carbônico e água no interior de rochas vulcânicas.
Reações com os minerais nas camadas profundas de basalto converteram o dióxido de carbono em um sólido estável, com consistência de giz.
Outro resultado animador, como descreveu o grupo em artigo na revista "Science", foi a velocidade do processo: questão de meses.
"De 220 toneladas de gás carbônico injetado, 95% foi convertido em pedra calcária em menos de dois anos", afirma o coordenador da pesquisa, Juerg Matter, da Universidade de Southampton, no Reino Unido.
"Foi uma grande surpresa para todos os cientistas envolvidos no projeto, e pensamos: 'Uau, isso é realmente rápido!", lembrou Matter em entrevista ao programa de rádio Science In Action (Ciência em Ação), da BBC.
Reações nas rochas vulcânicas produziram depósitos de carbonatos (Foto: Observatório Lamont-Doherty)Reações nas rochas vulcânicas produziram depósitos de carbonatos (Foto: Observatório Lamont-Doherty)
Com o aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, e o consequente aquecimento do planeta, pesquisadores estão ansiosos para investigar as chamadas soluções de sequestro e conservação de carbono.
Experimentos anteriores injetaram gás carbônico puro em arenito, ou aquíferos profundos de água salgada.
As locações escolhidas - que incluíram poços desativados de petróleo e gás - se valiam de camadas impermeáveis de rochas resistentes para conter o dióxido de carbono. Mas o temor era que o gás sempre encontraria um jeito de voltar à atmosfera.
Tubos foram inseridos no subsolo para verificar o progresso das reações subterrâneas (Foto: Juerg Matter)
Tubos foram inseridos no subsolo para verificar
o progresso das reações subterrâneas
(Foto: Juerg Matter)
O chamado Projeto Carbfix na Islândia, por outro lado, busca solidificar o carbono indesejado.
Trabalhando com a usina geotérmica de Hellisheidi, no entorno de Reykjavik, a iniciativa combinou gás carbônico e água para produzir um líquido levemente ácido, injetado centenas de metros até as rochas basálticas que compõem grande parte dessa ilha do Norte do Atlântico.
A água de baixo pH (3.2) serviu para dissolver os íons de cálcio e magnésio nas camadas de basalto, que reagiram com o dióxido de carbono para gerar os carbonatos de cálcio e magnésio. Tubos inseridos no local dos testes coletaram pedras com os característicos carbonatos brancos ocupando os poros das rochas.
Os pesquisadores também "marcaram" o CO2 com carbono-14, uma forma radioativa do elemento. Desta maneira puderam verificar se parte do CO2 injetado estava voltando à superfície ou escoando por algum curso d'água. Nenhum vazamento foi detectado.
"Isso significa que podemos bombear grandes quantidades de CO2 e armazená-lo de maneira bem segura e em um curto período de tempo", disse o coautor do estudo Martin Stute, do Observatório Terrestre de Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia, nos EUA.
"No futuro, podemos imaginar o uso disso em usinas de energia em locais com muito basalto - e há muitos locais assim."
Matter acrescentou: "Você pode encontrar basaltos em todo continente, e certamente em alto-mar, porque a crosta oceânica, abaixo do leito oceânico, é todo de rocha basáltica. Não há problemas em termos de disponibilidade de basalto para dar conta das emissões globais de CO2."
No gráfico à esquerda, experimentos que injetaram CO2 puro em rochas sedimentares, onde o gás fica preso abaixo de uma camada de rochas impermeáveis. No CarbFix (à direita), o CO2 é dissolvido em água e reações químicas no subsolo asseguram que nada volte à superfície (Foto: P.HUEY/SCIENCE/AAAS)No gráfico à esquerda, experimentos que injetaram CO2 puro em rochas sedimentares, onde o gás fica preso abaixo de uma camada de rochas impermeáveis. No CarbFix (à direita), o CO2 é dissolvido em água e reações químicas no subsolo asseguram que nada volte à superfície (Foto: P.HUEY/SCIENCE/AAAS)
Ainda há, no entanto, o problema do custo. Capturar CO2 em usinas e outros complexos industriais é caro - sem incentivos, o processo estaria condenado ao prejuízo. Outro ponto a ser considerado é a infraestrutura necessária para bombear gás até o local em questão.
No caso do Projeto Carbfix, há necessidade de um volume significativo de água. Apenas 5% da massa bombeada terra abaixo é CO2.
Christopher Rochelle é um especialista em sequestro e conservação de carbono no Serviço Geológico Britânico, e não se envolveu com o experimento na Islândia.
Para ele, o Projeto Carbfix destaca a importância de ir além dos modelos e estudos de laboratório. Apenas com demonstrações reais, afirma, é possível verificar se a tecnologia é aplicável.
 A usina geotérmica de Hellisheidi continua a bombear CO2 nas profundezas da Islândia  (Foto: Lamont-Doherty Earth Observatory)A usina geotérmica de Hellisheidi continua a bombear CO2 nas profundezas da Islândia (Foto: Lamont-Doherty Earth Observatory)
"Precisamos de mais testes como esse da Islândia para entender melhor os tipos de processos que estão em curso e quão rápido eles atuam", afirmou Rochelle.
"Aqui eles injetaram (CO2) em rochas reativas e os minerais se precipitaram de maneira relativamente rápida, e não puderam mais se mover a lugar algum. Isso é ótimo, mas as rochas abaixo da Islândia são diferentes daquelas abaixo do Mar do Norte, por exemplo. Então o enfoque dependerá de onde você estiver. Precisaremos de um portfólio de técnicas."
A usina geotérmica de Hellisheidi agora já avançou para além do experimento descrito na revista Science, e está injetando CO2 rotineiramente no subsolo, e em grandes volumes.
A companhia também está enterrado sulfeto de hidrogênio - outro subproduto da usina. Isso ajuda moradores que tiveram que conviver com o eventual cheiro de ovo podre invadindo suas propriedades.
Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/06/cientistas-desenvolvem-metodo-para-conter-gases-do-efeito-estufa-transformando-co2-em-pedra.html
Reprodução do Facebook
Reprodução do Facebook


Nas redes sociais segue uma ofensiva, na verdade uma blitz, para pressionar a deputada Tia Eron (PRB-BA) a votar amanhã pela cassação de Eduardo Cunha. Estão sendo divulgados telefones, endereços eletrônicos e perfis nas redes sociais, mas não apenas de Tia Eron, mas também de Celso Russomano (SP) e Marcelo Crivella (RJ), além do diretório nacional do PRB. É pressão total em cima de Tia Eron. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Campos ganha primeira Estação de Tratamento de Água de Reuso nesta 5ª

 (Foto: Roberto Joia)
A Prefeitura de Campos, em parceria com a concessionária Águas do Paraíba, inaugura nesta quinta-feira (09), às 10h, a primeira Estação de Tratamento de Água de Reuso (ETAR), resultado de esgoto tratado. Com capacidade de produção de 25 metros cúbicos por hora, a unidade fica na Estação de Tratamento de Esgoto, no Conjunto Habitacional Oswaldo Gregório (Chatuba). Segundo o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque, na ETAR, as águas residuais passam por um sistema de tratamento que permite que possam ser reutilizadas de diferentes formas, seja para molhar jardins ou  lavar calçadas, entre outras finalidades.

- O município de Campos já vem utilizando essa água de reuso, a partir da crise hídrica. Na verdade, a crise não passou. Continua sendo uma realidade em várias regiões. Com isso, este uso racional e otimizado é uma medida cada vez mais necessária - afirma.

Resultante do tratamento de esgoto da cidade, a água de reuso pode ser utilizada na compactação de valas e intervenções em vias públicas feitas pela concessionária, além de obras de construção civil, rega de praças e jardins e limpeza de pátios.

O superintendente da concessionária Águas do Paraíba, Juscélio Azevedo, explica que o tratamento de efluentes para reuso é obtido através de equipamento compacto, dotado de sistema de desinfecção, decantação e filtração, além da possibilidade de armazenamento em um reservatório com capacidade de 123 mil litros de água.

Juscélio informou que, antes, o abastecimento dos caminhões responsáveis pela irrigação de parques e jardins de Campos era realizado através do sistema de captação de água bruta da principal ETA do município. “Com a instalação da estação, toda a água captada no Rio Paraíba do Sul será disponibilizada à população, após passar pelo devido tratamento na ETAR”, disse.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=36113

Vazamento de água e transtorno em ruas

Carolina Barbosa
Foto: Tércio Teixeira 
Moradores do Parque Tamandaré, em Campos, reclamam dos transtornos de alagamento em ruas do bairro. Além disso, chama a atenção o suposto desperdício de água que é da drenagem do terreno onde estão sendo feitas as obras do empreendimento do Hotel e Residencial Transamérica, no final da avenida Pelinca, área nobre de Campos. Em nota, a Prefeitura de Campos informou que a empresa responsável pela obra foi notificada para se adequar e que “a empresa, de forma clandestina, aproveitou o final de semana para fazer a drenagem”.
A água que sai pela rua Almirante Greenhalgh causa também transtornos a outras ruas, como por exemplo, a Marcílio Dias, onde a situação é mais crítica. Em um trecho da Marcílio Dias, a água cobre a rua. O problema dificulta não só pedestres, mas também motoristas. A água chega ainda na rua Marquês de Herval.
O cabeleireiro Felipe Araújo, de 24 anos, contou que a situação estaria ocorrendo a cerca de 15 dias. “Está alagando a rua. Acabei de limpar a casa, pois de madrugada a água seca e a poeira sobe”, acrescentando ainda que a rua Marcílio Dias já está danificada. Outro problema que chama a atenção dos moradores é a grande quantidade de água descartada.
Por telefone, antes da nota enviada pela Prefeitura, o gerente de obras da RMZ Engenharia (empresa responsávelo pela construção do empreendimento), Jônio Carvalho, informou que a drenagem é para fazer as fundações. “A rede que tem é deficitária e não dá conta, tem problemas de assoreamento. Isso dificulta nosso trabalho. A gente tenta minimizar os impactos”, disse ao acrescentar ainda que não existiria uma autorização específica para drenar, mas que a empresa atende a postura do município.
Sobre o descarte da água, Jônio ressaltou: “Não tem como reaproveitar. Não é água pura, não é potável. A gente fez análise para usar em uma fase, mas não foi possível”.
Em nota, a concessionária Águas do Paraíba disse que “o caso é de drenagem, cuja responsabilidade não é da concessionária Águas do Paraíba. Sendo água de subsolo de obras é água de drenagem”.
Já a assessoria do Inea informou que “o licenciamento desse empreendimento é de competência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Campos”.
Em resposta, a Prefeitura emitiu a seguinte nota: “A empresa já foi notificada pela secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, sendo orientada a entrar com toda documentação necessária para rebaixamento do lençol freático, informando a vazão, área de rebaixamento e números de pontos. A empresa, de forma clandestina, aproveitou o final de semana para fazer a drenagem. Ao tomar conhecimento, a secretaria enviou fiscalização ao local e cobrou providências, proibindo que continuassem a execução da obra. Após, o responsável compareceu nesta segunda-feira (06) à secretaria e tomou ciência de toda documentação necessária a regularização da obra, com risco de ser multado caso ocorra novo impacto à vizinhança e seu entorno”.
07/06/2016

terça-feira, 7 de junho de 2016

Marinha coloca relatório da lama do Rio Doce sob sigilo por 5 anos

Pesquisa mostra o impacto da lama de rejeitos da mineradora Samarco.
Em relação ao status de sigilo do relatório, a Marinha não se posicionou.

04/2016

O resultado das pesquisas feitas por um navio da Marinha do Brasil na foz do Rio Doce está sob sigilo por cinco anos, limitando o acesso apenas à União. A pesquisa mostra o impacto da lama de rejeitos da mineradora Samarco, que poluiu o rio e parte do mar no Norte do Espírito Santo, após o rompimento de uma barragem.
Apesar de ter como uma das propostas utilizar os dados das análises na região para que órgãos de diferentes esferas do governo desenvolvessem ações de recuperação da área, o documento não está à disposição da sociedade. O navio hidroceanográfico Vital de Oliveira realizou pesquisas em Regência, no município de Linhares, no Norte estado, em novembro de 2015.
De acordo com um dos integrantes do Fórum Capixaba de Entidades em Defesa da Bacia do Rio Doce e membro da ONG Transparência Capixaba, Edmar Camata, os órgãos solicitaram à  Marinha do Brasil o acesso ao resultado das pesquisas, mas a resposta foi negativa.
A alegação é de que o documento estava classificado como 'informação sigilosa'. O termo de classificação de informação, que coloca o documento na condição de reservado, foi publicado em 11 de janeiro de 2016.

Sem informações

Para Edmar, os resultados são relevantes para a sociedade, e impedir que os cidadãos saibam o real conteúdo da pesquisa inflige a lei de Acesso à Informação.
“Existe uma carência muito grande de informação. Não há como estimar os danos produzidos pelo desastre, pela tragédia criminosa, que se abateu na bacia do Rio Doce, sem informações”, informou.

Resposta

A Marinha do Brasil informou que conforme tratado entre todos os envolvidos no processo de pesquisa, caberia a ela repassar aos órgãos ambientas os resultados dos dados coletados, o que foi feito em 11 de janeiro, para então ser emitido, por aqueles órgãos competentes, um parecer técnico conclusivo do impacto ambiental.
Dessa forma, encerrou-se a participação da Marinha no processo de pesquisa. Em relação ao status de sigilo do relatório, a Marinha não se posicionou.
O Iema informou, por meio de nota, que recebeu o documento da Marinha, mas em caráter reservado. Os resultados obtidos até o momento com esta análise integrada das informações, foram apresentados em um seminário realizado com pesquisadores da Ufes e de outras universidades do país e representantes do Iema, Tamar, ICMBio e Ibama.


Disponível em: http://g1.globo.com/espirito-santo/desastre-ambiental-no-rio-doce/noticia/2016/04/marinha-coloca-relatorio-da-lama-do-rio-doce-sob-sigilo-por-5-anos.html?utm_source=twitter&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
Energias renováveis
Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos

7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia


7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global


7.3 Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética



7.a Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa



7.b Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.

Disponível em: http://pnud.org.br/ODS7.aspx

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Jardim Vertical Canguru

O QUE É?

O Jardim Vertical Canguru é uma parede verde formada por contêineres de floreiras ou vasos. É o sistema ideal para pequenos espaços e pode ser comprado em kits.
O sistema foi projetado para reservar água e repassar o excedente ao vaso de baixo, formando um efeito cascata até o último recipiente. Possui um controlador automático de irrigação, que é ligado à rede de água, onde o tempo de rega e a periodicidade podem ser determinados. Suas jardineiras possuem aberturas na parte inferior por onde passa o excedente de água. Isto permite o crescimento e a comunicação das raízes do módulo superior com o inferior promovendo um crescimento natural da vegetação. O Jardim Vertical Canguru é ótimo para na decorar jardins internos ou externos, terraços e fachadas em pequenos espaços. Para paredes maiores, escolha o Jardim Vertical Mamute.

BENEFÍCIOS

·       -  Não há necessidade de impermeabilizar a parede.
·         - As raízes se comunicam entre os vasos.
·       -  Fácil e rápida instalação.
·         - Pode ser desmontado e remontado, com facilidade, sem perda de material.
·         - Tem apenas  um ponto de irrigação
·        -  Não extravasa água para fora dos vasos.
·         - Colabora com a diminuição dos efeitos da emissão de carbono, atenuando a poluição do ar.
·         - Diminui a poluição melhorando a qualidade e umidade do ar.
·         - Traz isolamento acústico e térmico.
·         - Decora os ambientes;
·         - Tem montagem e manutenção muito simples;
·         - Aumenta a interação com a natureza em diferentes locais.

PASSO A PASSO:

como fazer um jardim vertical

como instalar um jardim de parede

benefícios dos jardins verticais

jardim de parede

camadas jardim de parede canguru


Disponível em: https://ecotelhado.com/portfolio/ecoparede/jardim-vertical-canguru