O projeto das duas Termelétricas a gás no Porto do Açu e sua relação com o Brasil
O vice-presidente do grupo gaúcho Bolognesi,Paulo Cesar Rutzen, disse em entrevista hoje, ao site PetroNotíciasque a Bolognesi planeja junto com a Prumo Logística Global S.A., controladora do Porto do Açu, construir duas novas termelétricas a gás com um total de 3 GW de capacidade instalada.
Na entrevista Rutzen disse ainda que a “Bolognesi vem fechando diversas parcerias para viabilizar seus negócios, como com a GE para fornecimento de turbinas, com a Sulgás para construção e operação de gasoduto e com a construtora espanhola Duro Felguera. Como a Petrobrás não tem disponibilizado gás para o mercado termelétrico independente, a Bolognesi ainda precisou buscar alternativas de fornecimento, incluindo o primeiro projeto de terminal de GNL privado do país”.
A Bolognesi Energia tem a autorização do Ministério de Minas e Energia para instalação de duas usinas termelétricas a gás de 1.500 MW, cada uma junto a complexos industriais-portuários: uma no Porto de Rio Grande (RS) e outra no Porto de Suape (PE).
Eu já tratei do assunto sobre portos-indústria (MIDAs - Maritime Industrial Development Areas) aqui no blog algumas vezes, e também num artigo científico “O MIDAs numa conjuntura de crescimento econômico do Brasil e crise econômica mundial: os portos transformados em complexos industriais” que apresentei em outubro de 2013, no II Congresso Internacional em Sociais e Humanidades, em Belo Horizonte.
Na ocasião o artigo se referia aos portos-indústrias brasileiros: Suape,PE, Pecém, CE; Itaqui, MA; e ao Porto do Açu, RJ. Eu hoje, reescreveria o mesmo com o aprofundamento deste processo diante da crise do valor do barril do petróleo e da Petrobras, mas incluindo dois outros portos Vila do Conde, PA e Rio Grande, RS.
Observar este processo com foco no "Plano de Investimentos em Logística (PIL)" com projetos de ampliação da infraestrutura logística e portuária e, no "Plano Nacional de Exportações (Brasil Export)", ambos do Governo Federal, permite uma série de interpretações sobre o esforço do país em fazer sua inserção global, agora, em meio à crise econômica brasileira e mundial.
Na entrevista Rutzen disse ainda que a “Bolognesi vem fechando diversas parcerias para viabilizar seus negócios, como com a GE para fornecimento de turbinas, com a Sulgás para construção e operação de gasoduto e com a construtora espanhola Duro Felguera. Como a Petrobrás não tem disponibilizado gás para o mercado termelétrico independente, a Bolognesi ainda precisou buscar alternativas de fornecimento, incluindo o primeiro projeto de terminal de GNL privado do país”.
A Bolognesi Energia tem a autorização do Ministério de Minas e Energia para instalação de duas usinas termelétricas a gás de 1.500 MW, cada uma junto a complexos industriais-portuários: uma no Porto de Rio Grande (RS) e outra no Porto de Suape (PE).
Eu já tratei do assunto sobre portos-indústria (MIDAs - Maritime Industrial Development Areas) aqui no blog algumas vezes, e também num artigo científico “O MIDAs numa conjuntura de crescimento econômico do Brasil e crise econômica mundial: os portos transformados em complexos industriais” que apresentei em outubro de 2013, no II Congresso Internacional em Sociais e Humanidades, em Belo Horizonte.
Na ocasião o artigo se referia aos portos-indústrias brasileiros: Suape,PE, Pecém, CE; Itaqui, MA; e ao Porto do Açu, RJ. Eu hoje, reescreveria o mesmo com o aprofundamento deste processo diante da crise do valor do barril do petróleo e da Petrobras, mas incluindo dois outros portos Vila do Conde, PA e Rio Grande, RS.
Observar este processo com foco no "Plano de Investimentos em Logística (PIL)" com projetos de ampliação da infraestrutura logística e portuária e, no "Plano Nacional de Exportações (Brasil Export)", ambos do Governo Federal, permite uma série de interpretações sobre o esforço do país em fazer sua inserção global, agora, em meio à crise econômica brasileira e mundial.
Para o bem e para o mal, os portos são a espinha dorsal deste processo. Janelas de conexão para dialogar com o mundo. Assim, o esforço para a ampliação da inserção internacional, neste momento da Economia Global, poderá ser de forma a ganhar autonomia e propiciar a inclusão social internamente, ou manter a dependência global e a exclusão social interna. A compreensão deste fenômeno tem sido o meu esforço nos últimos meses.
FONTE BLOG DO MORAES
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