Poluição pode fazer plantas carnívoras virarem vegetarianas
20 de Maio de 2014 • Atualizado às 10h24
Uma pesquisa realizada na Suécia indica que plantas carnívoras expostas à poluição tendem a comer menos insetos. A justificativa para isso, deve-se ao fato de que em ambientes poluídos os níveis de nitrogênio são mais altos e absorvidos pela planta através de suas raízes, descartando a necessidade de se alimentar de insetos para adquirir este tipo de nutriente.
A espécie analisada foi a Drosera rotundifolia, bastante presente em pântanos, lamaçais e brejos, principalmente no continente europeu. Estes habitat possuem poucos nutrientes, por isso, a planta é obrigada a aumentar a ingestão de nitrogênio, normalmente aprisionado em mosquitos e outros insetos que ficam presos em suas folhas pegajosas.
O estudo mostra que, em consequência das ações humanas que envolvem a queima de combustíveis fósseis para transporte e indústria, a quantidade de nitrogênio depositado nesses locais aumentou muito. Por causa disso, os ecossistemas têm sofrido diversas alterações em seu crescimento.
De acordo com a pesquisa, que foi publicada na New Phytologist, em áreas levemente poluídas, as plantas têm 57% de seu nitrogênio proveniente dos insetos. No entanto, nas áreas com maiores índices de poluentes, o nível de nitrogênio obtida da maneira natural foi de apenas 22%. “Se há uma abundância de nitrogênio disponível para as suas raízes, eles não precisam comer tanto”, explicou o principal autor do estudo, Dr. Jonathan Millett, da Universidade de Loughborough.
Essa mudança na dieta pode ter vários impactos nas plantas, uma delas é tornar as folhas menos pegajosas, o que captaria menos presas. Além disso, a cor seria alterada de um vermelho vivo para verde, atraindo menos insetos. As plantas carnívoras que se enquadram nesta posição, recebem os nutrientes captados pelas raízes, mas se tornam mais fracas e vulneráveis ao longo do tempo.
Millett explica que é possível haver uma redução e talvez até mesmo a extinção de espécies carnívoras devido à poluição. As plantas ficam maiores, mas menos adaptadas e acabam perdendo nutrientes ao longo do tempo.
As análises foram feitas no norte da Suécia, onde as taxas de nitrogênio são de 1,8 kg por hectare ao ano. Agora, os cientistas se preparam para repetir as experiências no Reino Unido, onde a poluição é muito maior, perto de 30 kg por hectare.
Redação CicloVivo
A espécie analisada foi a Drosera rotundifolia, bastante presente em pântanos, lamaçais e brejos, principalmente no continente europeu. Estes habitat possuem poucos nutrientes, por isso, a planta é obrigada a aumentar a ingestão de nitrogênio, normalmente aprisionado em mosquitos e outros insetos que ficam presos em suas folhas pegajosas.
O estudo mostra que, em consequência das ações humanas que envolvem a queima de combustíveis fósseis para transporte e indústria, a quantidade de nitrogênio depositado nesses locais aumentou muito. Por causa disso, os ecossistemas têm sofrido diversas alterações em seu crescimento.
De acordo com a pesquisa, que foi publicada na New Phytologist, em áreas levemente poluídas, as plantas têm 57% de seu nitrogênio proveniente dos insetos. No entanto, nas áreas com maiores índices de poluentes, o nível de nitrogênio obtida da maneira natural foi de apenas 22%. “Se há uma abundância de nitrogênio disponível para as suas raízes, eles não precisam comer tanto”, explicou o principal autor do estudo, Dr. Jonathan Millett, da Universidade de Loughborough.
Essa mudança na dieta pode ter vários impactos nas plantas, uma delas é tornar as folhas menos pegajosas, o que captaria menos presas. Além disso, a cor seria alterada de um vermelho vivo para verde, atraindo menos insetos. As plantas carnívoras que se enquadram nesta posição, recebem os nutrientes captados pelas raízes, mas se tornam mais fracas e vulneráveis ao longo do tempo.
Millett explica que é possível haver uma redução e talvez até mesmo a extinção de espécies carnívoras devido à poluição. As plantas ficam maiores, mas menos adaptadas e acabam perdendo nutrientes ao longo do tempo.
As análises foram feitas no norte da Suécia, onde as taxas de nitrogênio são de 1,8 kg por hectare ao ano. Agora, os cientistas se preparam para repetir as experiências no Reino Unido, onde a poluição é muito maior, perto de 30 kg por hectare.
Redação CicloVivo
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