segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O que diz o novo acordo para reduzir o efeito estufa - e o que ele tem a ver com a sua geladeira?

A complexa emenda ao Protocolo de Montreal alcançada em Ruanda tem sido descrita como um grande triunfo para a Terra, mas também é questionada


Delegados de 150 países chegaram neste sábado (15) na cidade de Kigali, Ruanda, a um acordo quetsido descrito como "monumental" e uma grande vitória para o clima.
Seu objetivo é remover gradualmente os gases hidrofluorocarbonetos (HFCs), que são amplamente utilizados em refrigeradores, condicionadores de ar e aerossóis e são considerados muito prejudiciais para o meio ambiente.
Na verdade, em termos práticos, o acordado na conferência em Ruanda fará com que futuros refrigeradores sejam fabricados para usar menos gases que causam o efeito estufa.
O acordo significa que refrigeradores utilizarão gases menos nocivos no futuro (Foto: Desmond Boylan/AP)O acordo significa que refrigeradores utilizarão gases menos nocivos no futuro (Foto: Desmond Boylan/AP)












De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PENUMA), os hidrofluorocarbonetos são um dos maiores agentes geradores de efeito estufa e têm uma vida atmosférica longa.
Os delegados que estão na cidade africana aceitaram uma alteração complexa do Protocolo de Montreal de 1987 que obriga os países mais ricos a reduzir a utilização de HFCs a partir de 2019.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que ajudou a concretizar o acordo durante uma série de reuniões, disse que foi uma grande vitória para a Terra e que estava confiante do impacto significativo na luta contra o aquecimento global.
Hidrofluorocarbonetos presentes no ar-condicionado têm efeito mais forte sobre o aquecimento global do que o dióxido de carbono (Foto: Altaf Qadri/AP)Hidrofluorocarbonetos presentes no ar-condicionado têm efeito mais forte sobre o aquecimento global do que o dióxido de carbono (Foto: Altaf Qadri/AP)
"Este é um passo monumental que responde às necessidades das nações em particular e nos dá a oportunidade de reduzir o aquecimento do planeta em meio grau centígrado", disse Kerry em conversa com a BBC.
"Sinto-me muito positivo sobre onde nós estamos. Nós fizemos todos os cálculos e todos se sentem confiantes de que os fundamentos estão lá", disse.
"É uma grande vitória para o clima. Demos um grande passo no sentido de concretizar as promessas feitas em Paris em dezembro", disse o Comissário Europeu para a Energia e Ambiente, Miguel Arias Cañete.
Ricos primeiro
O novo acordo será composto de três padrões para diferentes países, pois o objetivo é que as nações ricas reduzam a utilização de hidrofluorocarbonetos de forma mais rápida do que as pobres:

"É um dia histórico, certamente," disse Durwood Zaelke, membro do Instituto para o desenvolvimento sustentável e governabilidade (IGSD, na sigla em inglês), organismo que tem participado das negociações desde o Protocolo de Montreal.
"Nós viemos com a ideia de conseguir a redução intermediária e vamos partir de Kingali com cerca de 90% das modificações feitas", disse o especialista.
Comprando tempo
Se o acordo for implementado na íntegra, vai fazer uma grande diferença no que diz respeito ao aquecimento global.

"Os hidrofluorocarbonetos representam uma ameaça imediata para a segurança do clima devido à sua crescente utilização e alto potencial de causar o aquecimento global, que é milhares de vezes maior do que o dióxido de carbono", disse Benson Ireri, conselheiro sênior da organização britânica de ajuda humanitária Christian Aid.
"Ao acordar uma redução inicial de hidrofluorocarbonetos, estamos comprando um pouco mais de tempo para obter uma economia global de baixo carbono e para proteger as pessoas mais vulneráveis do mundo", acrescentou.
O mercado
Os defensores insistem que o acordo alcançado em Kigali vai ficar sobre o fundamento posto pelo Acordo de Paris, que foi assinado por mais de 190 países e entrará em vigência no início de novembro. O acordo foi firmado com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a menos de 2 graus Celsius.

O acordo significa que refrigeradores utilizarão gases menos nocivos no futuro.
Também se destacam as conquistas do Protocolo de Montreal, que em seus 30 anos de história permitiu a eliminação de 100 gases fluorados.
A premissa é que quando o regulamento for aprovado, a indústria desenvolva rapidamente alternativas.
"O mercado vai inundar a Índia (que tem um prazo de adaptação mais longo) e isso fará com que o país faça a transição muito mais rapidamente do que tem sido planejado", disse Durwood Zaelke.
"A eliminação gradual sempre conduziu a uma transição no mercado, levando os retardatários a se sentirem obrigados a se mover no ritmo do mercado."
Questionamentos
Mas alguns críticos indicam que o compromisso teria um impacto menor do que o esperado.

Eles questionam as concessões dadas para Índia e China, porque elas, em sua opinião, enfraquecem o impacto global do acordo.
"Eles precisavam chegar a um acordo aqui para que parecesse como legado de Obama. É por isso que a delegação dos EUA tem sido muito agressiva para que China e Índia a adiram ao acordo", disse Paula Tejon Carbajal, da ONG Greenpeace International.
"É um passo na direção (redução) de 0,5 grau, mas ainda não foi alcançado. Eles dizem que o mercado vai trabalhar para nos levar até lá, mas nós não estamos lá ainda", acrescentou.
Nas primeiras horas do sábado havia um certo sentimento de júbilo entre os delegados quando o negócio foi anunciado.
"É muito importante o que aconteceu", disse um participante, "mas poderia ter sido maior."
O que é o efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno atmosférico natural que mantém a temperatura da Terra, ao reter parte da energia do sol. O aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) a partir da queima de combustíveis fósseis levou à intensificação do fenômeno eo consequente aumento da temperatura global, o derretimento do gelo polar eo aumento do nível do mar.

Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/10/o-que-diz-o-novo-acordo-para-reduzir-o-efeito-estufa-e-o-que-ele-tem-a-ver-com-a-sua-geladeira.html

TOP 10: árvores extraordinárias


A mais alta, a mais larga, a mais antiga: descubra algumas das plantas mais incríveis da Terra


Foto: iStockphoto/ Thinkstock

                Baobá, um ecossistema em uma única árvore

1- Baobá, um ecossistema em uma única árvore
O baobá pode sustentar a vida de incontáveis criaturas. Dos minúsculos insetos que perambulam por suas cavidades até o elefante, o maior mamífero terrestre, que procura a água estocada no tronco para sobreviver às duras condições dos desertos da África. Aves fazem seus ninhos nos galhos, babuínos devoram suas frutas, morcegos bebem o néctar de suas flores. É um mundo em forma de planta.

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                Cerejeira, a beleza e a fragilidade da natureza

2- Cerejeira, a beleza e a fragilidade da natureza
A floração das cerejeiras anuncia o início da primavera no Japão. Entre março e maio o país é tomado por diferentes tons de branco e rosa que transformam a paisagem de forma deslumbrante. As árvores ficam floridas durante uma semana aproximadamente, e suas flores simbolizam a beleza e a fragilidade da natureza e da própria vida.


Foto: iStockphoto/ Thinkstock

                Bristocone pines, as árvores mais antigas da Terra



3- Bristocone pine, a árvore mais antiga
Bristocone pine é uma espécie de pinheiro que vive no limite. Localizados a três mil metros de altitude, nas California's White Mountains, nos EstadosUnidos, suportam temperaturas congelantes e ventos tão fortes que só conseguem crescer durante seis semanas por ano. São as árvores mais antigas da Terra. O indivíduo mais velho, Methuselah, foi descoberto em 1957 e acredita-se que tenha aproximadamente 4.600 anos. A localização dessa relíquia é mantida em segredo para evitar vandalismo.


                Ipê, uma explosão de cores

4- Ipê, uma explosão de cores 
A floração dos ipês anuncia a primavera no Brasil. No final de agosto ou começo de setembro, as cidades e os campos são tomados por uma sucessão de cores. Primeiro são os roxos, depois os amarelos (foto), brancos e finalmente os rosas. Cada árvore fica florida durante uma semana, aproximadamente. Então as flores caem, dando um colorido especial ao chão.


                Figueira mata pau, a árvore assassina

5- Figueira mata pau, a árvore assassina
A figueira mata pau é dispersa por aves e macacos. Quando eles defecam, as sementes frequentemente caem em um galho de outra árvore e começam a se desenvolver. As folhas procuram a luz enquanto as raízes buscam o solo. Durante o processo a árvore hospedeira é envolvida em um abraço mortal. A pressão exercida pela figueira é tão grande que a outra planta não consegue mais transportar seiva e acaba perecendo.
Ela pode ser encontrada em regiões tropicais pelo mundo, incluindo o Pantanal, a Mata Atlântica e Amazônia.




                9Sequoia gigante, a maoir árvore do mundo

6- Sequoia gigante, a maior árvore do mundo
General Sherman é o nome da maior árvore do mundo em volume segundo o Guinness, o livro dos recordes. A sequoia de 82,6 metros de altura, 25,9 metros de diâmetro, 1.814 toneladas e aproximadamente 2.100 anos se encontra no Sequoia National Park, California, Estados Unidos. Teria madeira suficiente para a produção de cinco bilhões de fósforos. Mas convenhamos, seria um desperdício cortar esse gigante só para acender o fogão de casa.


                Cipreste mexicano

7- Cipreste mexicano, a árvore mais larga
A planta mais "gordinha" do planeta é um cipreste mexicano. Com 36 metros de cintura, a Árvore de Santa María del Tule, localizada no estado de Oaxaca, México, ganhou um lugar no  Guinness, o livro dos recordes, como a árvore com maior circunferência do mundo.


                Castanheira, a prova de que tudo na natureza está conectado

8- Castanheira, a prova de que tudo na natureza está conectado
O fruto da castanheira (do Pará), chamado de ouriço, abriga sementes ricas em gordura e nutrientes em seu interior. No entanto, sua casca é tão dura que é impossível de ser aberta pela maioria dos animais. Porém, um pequeno mamífero de dentes fortes é capaz de fazer um buraco nessa armadura impenetrável. A cutia pode encontrar até 30 castanhas lá dentro, o que é muito para comer de uma vez só. As sobras são enterradas na terra, para uma refeição posterior. Mas a memória do pequeno roedor não é perfeita: algumas sementes são esquecidas no solo da floresta amazônica e darão origem a uma nova geração. O ouriço é deixado no chão e, quando começa a temporada de chuvas, se enche de água – a partir do buraco deixado pela cutia – e se transforma em um berçário para sapos e insetos. Nada é desperdiçado.


Foto: Franz Xaver/ Creative Commons

                Embaúba, a pioneira

9- Embaúba, a pioneira
Quando uma clareira é aberta na floresta, as embaúbas são as primeiras árvores a ocupar o espaço. Possuem folhas largas, capazes de captar muita luz, aumentando a taxa de fotossíntese e, consequentemente, de crescimento. Seus frutos são atraentes para muitas espécies de aves e macacos. Na base de cada folha existe uma glândula de açúcar, um atrativo para formigas, que acabam se instalando no tronco oco da planta. Em troca, o exército de pequenos insetos irá proteger a planta contra os herbívoros.
A embaúba é encontrada desde o México até o norte da Argentina.


                Maior cajueiro do mundo, em Pirangi do Norte, Rio Grande do Norte

10- Cajueiro, o gigante de Piragi 
O Cajueiro de Piragi é o maior do mundo. Uma mutação genética faz com que sua copa cresça sem parar. Hoje seu tamanho é equivalente a um campo de futebol. A árvore dá cerca de 70 mil frutos ao ano e é uma atração imperdível em Natal, Rio Grande do Norte.

Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/arvores-pelo-mundo?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil#10
PARQUE ESTADUAL LAGO DO AÇU

Criado pelo Decreto Estadual nº 43.522, de 20 de março de 2012, com área total aproximada de 8.251,45 hectares, abrange partes dos municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra.
A criação do Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG) teve os seguintes objetivos: assegurar a preservação de parte de um dos mais ricos e bem preservados remanescentes de vegetação de restinga do Estado do Rio de Janeiro, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes; assegurar a preservação de áreas úmidas remanescentes no litoral norte fluminense, especialmente da Lagoa do Açu e o banhado da Boa Vista; manter populações de animais e plantas nativas e oferecer refúgio para espécies raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e flora nativas; estimular o ecoturismo, como alternativa sustentável de geração de emprego e renda; assegurar a continuidade da prestação dos serviços ambientais proporcionados pela biodiversidade e pelos corpos hídricos locais; oferecer oportunidades de visitação, recreação, aprendizagem, interpretação, educação, pesquisa científica e relaxamento e resguardar de ocupação amostras representativas das praias do litoral norte fluminense.
O que é o Plano de Manejo?
O Plano de Manejo é um documento elaborado a partir de diversos estudos (do meio físico, biológico e social), que estabelece as normas, as restrições para o uso, as ações a serem desenvolvidas no manejo dos recursos naturais da UC e seu entorno, visando minimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais.
O zoneamento da UC, as medidas para promover a sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas e as regras para visitação também devem constar nesse documento.
O PELAG ainda não tem Plano de Manejo.
Situação: Conselho criado pela Portaria Inea/Dibap nº 33 – 2013
Publicação no D.O.: 31/08/2013
Número de instituições: 22
Regimento interno: SIM.
Gestão Participativa nas unidades de conservação estaduaisO Programa de Fortalecimento de Conselhos promove a criação e a renovação dos conselhos gestores das unidades de conservação administradas pelo Inea. As ações previstas no programa, como a realização de diagnósticos rápidos participativos (DRP) e reuniões periódicas, vêm sendo desenvolvidas com bastante empenho objetivando o fortalecimento da gestão participativa em 28 conselhos de unidades de conservação, sejam elas de proteção integral ou de uso sustentável.
Para a formação dos conselhos gestores são utilizadas metodologias participativas adequadas ao perfil de cada conselho, dentre elas os DRPs. Até a publicação da Portaria que legitima cada Conselho são realizadas pelo menos oito reuniões. Os representantes das instituições manifestam seu interesse em participar dos conselhos por meio do documento denominado carta de intenção.
Tais conselhos reúnem órgãos públicos, instituições de pesquisa, sociedade civil e mesmo empresas privadas, interessados na adequada implantação e gestão das unidades de conservação. São espaços de diálogo, consultivos ou deliberativos, compostos por diferentes atores sociais e o órgão ambiental estadual. Além da legitimação dos conselhos por meio da publicação de suas respectivas portarias, o programa também atua na capacitação dos conselheiros por meio da realização de oficinas, elaboração de vídeos e cadernos temáticos. Após dois anos, a contar da posse dos conselhos, é iniciado o processo de renovação do mesmo.
PELAG

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domingo, 27 de novembro de 2016

Alternativa para viabilizar aterros sanitários

Sarney Filho afirma que consórios municipais são a saída para gestores com dificuldades em implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu nesta terça-feira (22/11), em São Paulo, a realização de consórcios públicos como uma das saídas para a viabilização da implantação dos aterros sanitários nos municípios brasileiros que passam por dificuldades técnicas, administrativas e financeiras para manter e operar a adequada destinação dos resíduos.
"Estamos falando de cerca de 95% dos municípios brasileiros. Para recuperar a capacidade institucional desses municípios, a constituição de consórcios públicos é uma das saídas para ganho de escala e rateio proporcional de despesas, compartilhando não apenas os aterros sanitários, quando possível, mas também equipe técnica e administrativa e até equipamentos", afirmou o ministro. "É extremamente necessário quebrar arestas políticas e agruparmos municípios para a gestão regionalizada dos resíduos sólidos, daí a importância do estado na adoção de medidas para incentivar e viabilizar a gestão consorciada ou compartilhada", completou.
A afirmação foi feita durante a abertura da feira Waste Expo Brasil 2016 e do Fórum Internacional sobre Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos. O evento acontece até o dia 24 de novembro e reúne especialistas na área de meio ambiente, técnicos e empresas nacionais e internacionais que desenvolvem tecnologias para gestão de resíduos sólidos.
COLETA SELETIVA
A importância da participação da sociedade nesse processo também foi defendida por Sarney Filho. "Para atingirmos o objetivo e darmos a adequada destinação aos resíduos, torna-se imprescindível o incentivo à compostagem doméstica, individual e comunitária, assim como à pública e à industrial. É preciso incentivar também a coleta seletiva de materiais recicláveis secos, por meio da organização de cooperativas de catadores oriundos dos lixões a serem encerrados, incluindo-os correta e socioeconomicamente".
Ainda sobre a questão, o ministro destacou a importância da logística reversa. "O Ministério do Meio Ambiente tem feito a interlocução de acordos setoriais para a regulamentação da logística reversa, não apenas dos resíduos perigosos, como os de outra natureza, a exemplo do Acordo Setorial de Embalagens em Geral. Com esse importante instrumento de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o setor deverá se estruturar com um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição desses resíduos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos", ressaltou o ministro.
Por fim, Sarney Filho disse que uma série de medidas se faz necessária dos pontos de vista ambiental, social, econômico, político e cultural. "Da parte do ministério, vamos incentivar para que o país saia imediatamente da condição de disposição final inadequada no tratamento e destinação dos resíduos sólidos urbanos para a separação adequada."
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=2016

Biodigestor residencial transform resíduos orgânicos em gás de cozinha e fertilizante


Já imaginou poder, através dos resíduos gerados em sua casa, produzir o gás que irá consumir na sua cozinha e o fertilizante que utilizará na sua horta?
Biodigestores são sistemas que realizam a decomposição anaeróbica (sem oxigênio) dos resíduos orgânicos, como fezes de animais de estimação e restos de alimentos, e geram como produto desse processo biogás e biofertilizante. Esse sistema é conhecido por ser usado na área rural – em fazendas, granjas – para tratar os resíduos agropecuários… Mas a empresa Recolast revolucionou o mercado lançando um biodigestor residencial, que pode ser utilizado tanto em propriedades rurais, como residências urbanas. Ele é compacto, eficiente e de baixo custo.

Utilização do biodigestor

O biodigestor é dividido em duas partes: o digestor anaeróbio e o gasômetro localizado na parte superior. No digestor podem ser colocados qualquer biomassa como restos de alimentos, grama, fezes de animais de estimação e até mesmo de seres humanos, entre outros resíduos orgânicos. A produção não será significativa usando apenas alimentos, o ideal é alimentar o biodigestor com restos de alimento e fezes. Não poderão ser inseridos minerais como areia e pedras pois são materiais inorgânicos que não são decompostas pelas bactérias. Toda a matéria orgânica inserida no biodigestor servirá de alimento para as bactérias que decompõem esse material, gerando, como produto da reação, biogás e biofertilizante. Como recomendação, o ideal é que a alimentação do biodigestor seja feita metade por resíduos sólidos e metade por líquidos, e o processo fica mais rápido e eficaz se os resíduos passarem por um moedor antes de irem para o biodigestor (quanto menor a partícula, mais rapidamente será deteriorada e gerará mais gás). O biodigestor deve estar localizado em local aerado e ensolarado pois as bactérias necessitam de calor para se multiplicar rapidamente, como o processo é anaeróbio não há problemas com odores e pode ser instalado perto das residências. A manutenção é simples, deve-se observar sempre a válvula, que tem que estar no mesmo nível da água e a limpeza do biodigestor é feita através de um dreno de fundo.

Produção e utilização do biogás

O biodigestor demora em torno de 30 dias para iniciar a fabricação do biogás. A produção é equivalente a um botijão de gás por mês, podendo variar dependendo do tipo de biomassa (resíduo), temperatura, tamanho das partículas e movimentação do resíduo. O biogás gerado pelo processo é armazenado no gasômetro e é transportado por meio de uma mangueira do gasômetro até o local em que ele será utilizado. O equipamento que receberá o biogás poderá ter que ser adaptado para receber o mesmo. Por exemplo: se você for utilizar o biogás no fogão tradicional, o bico de entrada do fogão terá que ser adaptado, pois o bico de passagem do biogás é de maior diâmetro (porque o biogás tem pressão menor do que o gás natural).

Produção e utilização do biofertilizante

A quantidade de biofertilizante gerado é diretamente proporcional à quantidade de resíduos inserida no biodigestor, ou seja, se você alimentar o biodigestor com o volume de um balde (20 litros) por dia, gerará 20 litros de biofertilizante. Acompanha o kit do biodigestor um recipiente para coletar o biofertilizante que será gerado pelo processo. O biofertilizante gerado é rico em nutrientes (N, P, K), podendo ser utilizado para irrigação de uma horta, por exemplo. Porém, caso você não tenha onde utilizá-lo, e nem um vizinho para quem doar, você pode descartar esse material em qualquer local de descarte líquido, exceto rios e nascentes em geral.

Preços

O biodigestor doméstico é uma solução rápida, eficiente, e de baixo custo para o tratamento de resíduos orgânicos domésticos. Ele é ideal para residências e/ou propriedades rurais, e pode ser montado pelo próprio usuário (acompanha manual). 
Fonte: Ecycle

Grupamento Ambiental: 2053 animais resgatados em quatro anos

O Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal já resgatou 2053 animais silvestres, sendo 1493 devolvidos à natureza, em quatro anos de atuação.

Os animais resgatados são levados para o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagens (Nepas), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), onde passam por avaliação veterinária e tratamento quando necessário, até estarem aptos à soltura.

Segundo o comandante do GAM, Sávio Tatagiba, desde fevereiro, devido à crise econômica que atinge o país, o Nepas está recebendo apenas animais resgatados. As apreensões estão suspensas por serem animais que requererem maior tempo em cativeiro até a soltura, incorrendo em maior custo também.

Os telefones do GAM para denúncias de crimes ambientais ou resgate de animais silvestres são os seguintes: 153 e 27337655.

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=38235

COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA:APOIE A COOPERATIVA DOS CATADORESa



FAÇA COLETA SELETIVA NA SUA CASA.

A Unidade de Triagem de Material Reciclável, inaugurada em 04 de junho de 2015,no Novo Eldorado, funciona em regime de cooperativa. A unidade  beneficia a 40 ex-catadores que atuavam no antigo aterro controlado da Codim e tem capacidade de receber mais de 100 toneladas de resíduos a cada mês, mas inicialmente a Prefeitura de Campos vai direcionar 90 toneladas. 
Portanto todo lixo da coleta seletiva, é destinado à unidade e lá após o trabalho dos catadores,transforma-se em renda para sustento de 40 famílias.

LIGUE PARA O TEL 0800 282 2695


 FAÇA SUA ADESÃO E PARTICIPE DA COLETA SELETIVA.

O que entregar para a Coleta Seletiva:Veja os materiais que podem ser separados para a reciclagem.

• PAPÉIS: jornais, revistas, caixas de papelão, papel branco ou colorido, caixinhas tipo longa vida (leite, sucos).
• PLÁSTICOS: garrafas de refrigerante (PET), embalagens de produtos de limpeza, sacos e sacolas plásticas, potes de margarina, iogurte, requeijão e outros recipientes.

• VIDROS: garrafas, copos, potes e frascos.

• METAIS: latinhas de alumínio, latas de molho de tomate, conservas e óleo, latas de tinta, sucata de ferro.


O que não entregar para a Coleta Seletiva

• COMPOSTÁVEIS: restos de comida, cascas de ovos, frutas, legumes, folhas e galhos.

• REJEITOS: lixo de banheiro, fraldas descartáveis, absorventes, guardanapos sujos, papéis engordurados.

• RESÍDUOS PERIGOSOS: pilhas, baterias, lâmpadas, embalagens de produtos tóxicos.

• OUTROS MATERIAIS: embalagens de bolachas e salgadinhos, papel de bala, bandejinhas de isopor, papéis carbono, de fax e celofane, vidros planos, acrílico, madeira, espuma e couro.


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sábado, 26 de novembro de 2016

Acordo de Paris entra em vigor. Desafio agora é torná-lo mais ambicioso


A rapidez na adoção do acordo por quase cem países cria um momento de empolgação diante de um problema complexo. As emissões de gases de efeito estufa precisam cair drasticamente, mas continuam subindo, enquanto o planeta está cada vez mais quente. Metas precisariam crescer 25% para conter aquecimento a menos de 2°C
O Acordo de Paris para o combate às mudanças climáticas entra nesta sexta-feira (4) em vigor em tempo recorde, menos de um ano depois de ter sido fechado na capital francesa por 195 países, com o desafio de acelerar e incrementar suas ações a fim de evitar os piores impactos do aquecimento global.
A rapidez na adoção, até ontem, por 94 países, cria um momento de empolgação diante de um problema complexo. As emissões de gases de efeito estufa precisam cair drasticamente, mas continuam subindo, enquanto o planeta está cada vez mais quente – a expectativa é que 2016 vai bater o recorde, pelo terceiro ano seguido, como o mais quente desde o início dos registros.
Por outro lado, novos cálculos confirmam que as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) – nome técnico dos compromissos que cada país ofereceu como contribuição ao acordo –, ao serem somadas, ficam bem aquém do necessário para limitar o aquecimento do planeta a menos de 2°C até o final do século. Estão mais distantes ainda do 1,5°C, valor mais desejado para evitar danos aos países mais sensíveis à mudança do clima.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) fez nesta quinta o alerta de que o mundo só vai alcançar a meta dos 2°C se fizer um corte adicional de 25% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030 em relação ao que já estava previsto para ser reduzido.
O dado consta do Gap Report, relatório que todo ano mede a lacuna entre as ações que a humanidade está tomando para diminuir a quantidade de gases que é lançada na atmosfera e o quanto de fato precisaria estar sendo feito para limitar o aquecimento.
Pela conta, em 2030 todos os países juntos deveriam emitir no máximo 42 gigatoneladas de CO2 equivalente (a soma de todos os gases de efeito estufa convertidos em dióxido de carbono), mas considerando o ritmo de ações atuais e os compromissos assumidos pelos países junto ao Acordo de Paris, a emissão do mundo estará entre 54 e 56 gigatoneladas. Com isso, o planeta fica no rumo de aquecer entre 2,9°C a 3,4°C até 2100, na comparação com níveis de antes da Revolução Industrial.
A rápida entrada em vigor do acordo passa um sinal claro aos países que ainda não o ratificaram, e também a empresas, mercado financeiro e setores que de algum modo estão ligados ao problema, que o mundo está comprometido a resolvê-lo. A expectativa é que também acelere as ações justamente para fazer essa conta fechar.
“É um momento para celebrar. E também de olhar para frente com vontade renovada para a tarefa que temos adiante. Em curto tempo – e certamente nos próximos 15 anos – precisamos ver reduções sem precedentes nas emissões de gases de efeito estufa e esforços inigualáveis para construir sociedades que possam resistir aos crescentes impactos climáticos”, afirmam Patricia Espinosa, secretária executiva da Convenção do Clima da ONU, e Salaheddine Mezouar, ministro das relações internacionais do Marrocos e presidente da conferência do Clima de Marrakesh.
Em artigo que será divulgado nesta sexta, eles lembram que as emissões ainda não estão caindo, “fato de deve estar à frente das preocupações no encontro de Marrakesh” para ser coletivamente resolvido.
Marrakesh
A partir da próxima segunda-feira, a cidade vai sediar a 22.ª Conferência do Clima da ONU, que terá a missão de dar o pontapé inicial nesse processo. Será a primeira oportunidade para as partes que já ratificaram o Acordo de Paris a começarem a decidir como se dará sua implementação. Desse grupo fazem parte os dois maiores emissores do planeta – China e Estados Unidos – e também pesos-pesados nessa discussão, como Índia, União Europeia e Brasil.
Na prática, porém, a entrada em vigor, comemorada como um arroubo de vontade política até então inédita nas negociações de clima – principalmente quando Estados Unidos e China resolveram tomar a dianteira desse processo –, não significa que imediatamente os países começarão a adotar novas medidas para cumprir suas metas de redução de emissões.
O acordo passa agora por um processo burocrático para definir algumas regras do jogo e só então torná-lo de fato operacional. É preciso definir, por exemplo, o conjunto de informações que os países terão de apresentar quando forem comunicar suas NDCs; qual será o mecanismo de contabilidade de avanços; como se dará o mecanismo de mercado e de financiamento (Veja propostas brasileiras para a negociação).
A verdade, afirma o embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, negociador-chefe da delegação brasileira, é que não se esperava que o acordo entraria em vigor tão rápido. Quando foi fechado, em dezembro do ano passado, se considerava que isso só ocorreria em 2020.
“A entrada em vigor marca um momento político favorável e demonstra consenso da comunidade internacional sobre a urgência de ações que devem ser tomadas para combater a mudança do clima”, disse ontem em coletiva à imprensa. Mas não quer dizer que a pressa não foi importante, ressalta. Segundo ele, isso vai acelerar os trabalhos de implementação.
Ao mesmo tempo, diz, é preciso ter uma solução para ações anteriores a 2020, que também estão previstas no Acordo de Paris.
Isso porque quase todos os compromissos que os países apresentaram para o acordo têm como ponto de partida o ano de 2020, para serem cumpridas até 2025 ou 2030. Mas o texto também estabeleceu que antes disso outras ações, ainda a serem definidas, têm de ser feitas, como incrementar compromissos anteriores, voluntários, que foram apresentados em 2009, na COP de Copenhague. “Não temos tempo a perder”, afirmou o embaixador.
Responsabilidade
Para Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima, o principal ganho da entrada em vigor é justamente que a partir de segunda já haverá o primeiro espaço formal para começar a regulamentação.
“Ninguém imaginou que o acordo entraria em vigor em menos de um ano e agora temos quase cem países que já o ratificaram. Imagino que isso vai impor um censo de responsabilidade para tirar o Acordo de Paris do papel”, disse ao Estado. “O que acontece é que nenhum país mais pode se esconder. O acordo é realidade. Os países têm de começar a se preparar.”
Ele lembrou que o Gap Report traz “uma mensagem contundente de que a coisa tá feita” e disse que espera que isso possa de algum modo influenciar as negociações em Marrakesh. “Talvez a conferência impulsione o inventário informal que será feito em 2018”, afirmou.
Rittl se referiu uma checagem que vai ser feita naquele ano para que os países digam se tem condições de aumentar a ambição de suas metas. “Começar a implantar o Acordo de Paris agora pode nos permitir vislumbrar um aumento das reduções de emissões já em 2018.”
Disponível em: http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/acordo-de-paris-entra-em-vigor-desafio-agora-e-torna-lo-mais-ambicioso

CAMPANHA +VERDE:PLANTE A ÁRVORE CERTA E SÓ TENHA BENEFÍCIOS.

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ATENTAI-VOS: Plantar árvores nativas e frutíferas é uma necessidade permanente da cidade,principalmente neste momento de acelerado crescimento e expansão física pelo qual estamos passando.
Mas  é necessário alguns cuidados na escolha,pois o plantio de uma árvore grande em área inadequada ou de raízes superficiais é sinônimo de dor de cabeça.(raizes danificando calçada ou muro/problemas com rede elétrica e esgoto e etc.
PLANTAR + ÁRVORES DEVE SER SINÔNIMO SÓ DE BENEFÍCIOS

+ SOMBRA+AR PURO+FLORES OU + FRUTAS.


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Coleta seletiva ajuda ex-catadores e o meio ambiente
A presidente da cooperativa Cata-sol, Érica Borges, relata a importância do material reciclável para os ex-catadores (Foto: Rodolfo Lins)
A Superintendência de Limpeza Pública realiza a coleta seletiva de materiais recicláveis em Campos e encaminha para as cooperativas do município. Atualmente várias famílias de ex-catadores do antigo aterro controlado da Codin mudaram de vida com a implantação de duas cooperativas: Reciclar, no Parque Novo Eldorado e Cata Sol, no Parque Aldeia, em Guarus. Ainda este ano, com previsão para 60 dias, será inaugurada uma nova cooperativa, desta vez na Codin.

- Existem atualmente 50 famílias de ex-catadores nas duas cooperativas e, com a abertura da terceira cooperativa, a estimativa é de ajudar mais 50 famílias - disse o superintendente da Limpeza Pública, Carlos Morales.

Além de ajudar as famílias, é importante destacar a preservação do meio ambiente e conscientizar a população sobre a importância da reciclagem. “Quem ajuda na coleta seletiva, encaminhando-a para o lugar certo, ajuda não só ao meio ambiente, mas também às cooperativas e a várias famílias”, destacou o superintendente.

A presidente da cooperativa Cata-sol, Érica Borges, relata a importância do material reciclável para os ex-catadores. "Ao separar e acondicionar adequadamente os lixos orgânicos dos recicláveis, colocando-os à frente das suas casas e empresas nos dias estabelecidos, a população estará ajudando não só ao meio ambiente, mas também as famílias que trabalham aqui na cooperativa", afirma Erica Borges.

A Superintendência de Limpeza Pública também realiza palestras de conscientização da população em relação à coleta seletiva. Os interessados em receber a palestra ou saber mais sobre a coleta do lixo reciclável, moradores ou comerciantes, podem ligar para o telefone (22) 2726 4345 ou para a secretaria de Limpeza Pública, situada na Avenida José Alves de Azeredo, 102, no Centro.

A pessoa deve informar o endereço, número do estabelecimento, bairro, nome e número de telefone, para que uma equipe possa realizar visita e efetivar o cadastro.


Por: Catarine Barreto e Thaisa Barreto (estagiárias) - Foto: Rodolfo Lins -  04/2016 
Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=35216