segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O ano de 2016 pode se transformar no mais quente da história, diz OMM

No período foram observados níveis inusualmente altos de concentração de dióxido de carbono


A Organização Meteorológica Mundial (OMM) advertiu nesta sexta-feira (16/9) que 2016 está no caminho de se transformar no ano mais quente da história, com temperaturas extremamente altas.
"Fomos testemunhas de um prolongado período de extraordinário calor e tudo indica que isto se transformará na nova norma", sustentou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, ao apontar que foram observados níveis inusualmente altos de concentração de dióxido de carbono e quebraram recordes de temperatura. Esta situação e o aquecimento dos oceanos acelerou o braqueamento dos recifes de corais, lembrou.
"A temporada excepcionalmente longa de aquecimento globalcontinuou em agosto, que foi o mais quente em registros tanto na superfície terrestre como nos oceanos", acrescentou a porta-voz da OMM, Claire Nullis, baseando-se em dados da Nasa e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo.
Além disso, segundo os últimos dados, a superfície de gelo no Ártico alcançou sua mínima extensão durante o verão (boreal) no último dia 10 de setembro, o que foi a segunda mais reduzida há 37 anos, quando começaram os registros por satélite. Essa superfície é comparável com a observada no mesmo período de 2007.
A extensão de gelo no Ártico foi de 4,14 milhões de quilômetros quadrados e acredita-se que a principal razão para que a situação não seja dramática tem a ver com o fato de que o verão nessa parte do mundo foi fresco, nublado e com tempestades regulares.
"Historicamente, essas condições meteorológicas desaceleram a perda de gelo durante o verão, mas no essencial estaremos só um degrau abaixo do recorde", indicou Nullis.
A menor superfície de gelo ártico é de 17 de setembro de 2012, quando diminuiu até chegar a 3,39 milhões de quilômetros quadrados.
Disponível em: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Sustentabilidade/noticia/2016/09/o-ano-de-2016-pode-se-transformar-no-mais-quente-da-historia-diz-omm-sustentabilidade.html

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