sexta-feira, 23 de setembro de 2011

As alternativas para a reciclagem de pneus velhos

Em tempos de combate total ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, eles são considerados inimigos públicos número um por acumularem água parada com facilidade. Mas bem antes disso, os pneus velhos abandonados em qualquer canto já eram um problema de difícil solução para todas as cidades brasileiras. Em Campinas, onde 1,5 mil deles são retirados de lixões, terrenos baldios e córregos todos os meses. Outro grande desafio é conter a sua queima criminosa, que acontece principalmente na periferia. Em chamas, o material libera dióxido de enxofre, um perigoso poluente que ameaça o Meio Ambiente e a saúde pública.
Na tentativa de minimizar o problema, a Prefeitura encarrega os funcionários de suas 14 Administrações Regionais (ARs) e mais as quatro subprefeituras (dos distritos de Sousas, Joaquim Egídio, Barão Geraldo e Nova Aparecida) a coletarem todos os pneus que forem encontrados pela frente. Nenhum deles é depositado no Aterro Sanitário Delta 1. A montanha de borracha deixa de ser problema para se transformar em solução assim que chega ao Centro de Picotagem do Grupo Cimentos Portugueses, em Jundiaí.No local, os pneus que antes serviam apenas como criadouro para mosquitos são retalhados, incinerados nas condições de segurança adequadas e transformados em combustível para alimentar a fornalha que produz cimento na empresa. Por hora, passam pelo sistema dois mil pneus ou o equivalente a dez toneladas de material. "As cinzas que sobram da incineração ainda são aproveitadas na massa que compõe o cimento", lembra José Carlos Arnaldi, assistente da Secretaria Executiva da Anip.
*Editado pelo Blog
*Fonte:http://www.resol.com.br/arquivoNot/Reciclagem%20de%20pneus%20velhos.htm

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