terça-feira, 15 de novembro de 2016

APESAR DA PROTEÇÃO, AUMENTAM RISCOS A TARTARUGAS



Foto: Arquivo Tamar

Nana Brasil
ascomchicomendes@icmbio.gov.br

Brasília  – Apesar do sucesso obtido com os trabalhos de proteção e conservação das tartarugas marinhas, evidenciados pelos aumentos anuais de ninhos a cada temporada reprodutiva, as ameaças e os desafios têm surgido ou se intensificado, como a captura incidental de tartarugas na pesca, o uso e ocupação desordenada das áreas costeiras e o aumento da poluição nas praias e oceanos.

Essa foi a principal conclusão da oficina de avaliação do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Tartarugas Marinhas. O evento ocorreu entre os dias 4 e 6 no Centro Ecológico do Projeto Tamar, em Regência, município de Linhares (ES), encerrando um ciclo de cinco anos (o PAN teve início em 2011).

Além da elaboração do novo PAN, que terá validade de mais cinco anos, a oficina também permitiu o fortalecimento dos laços do Centro de Conservação e Pesquisa de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com os outros setores e entidades de todo o país envolvidos na conservação das tartarugas marinhas.

40 participantes

A oficina de avaliação contou com cerca de 40 participantes, entre servidores do Tamar/ICMBio, representantes de organizações não-governamentais, como a Fundação Pró-Tamar (co-executora do PAN), de universidades e outras entidades de pesquisa, além de servidores do Ibama e de outros centros de pesquisa do Instituto.

Para o oceanógrafo e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Agnaldo Silva Martins, os três dias de atividades foram muito produtivos, com todos os participantes bastante envolvidos e voltados para um objetivo comum.

“Se algum dia eu encontrar alguém que queira ameaçar a conservação das tartarugas, já sei o que vou dizer: Esteja preparado. Esses animais estão sendo defendidos por pessoas que são apaixonadas pelo que fazem. Que não vão se desviar de sua missão por dinheiro ou interesses pessoais. Elas estão espalhadas por todo o Brasil. Elas são determinadas. E não vão desistir. No que depender delas, as tartarugas marinhas podem se considerar protegidas”, disse o professor.

Saiba mais

PAN Tartarugas Marinhas reúne as principais estratégias para a recuperação e conservação das populações das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

Projeto Tamar é uma cooperação entre o Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-Tamar. Criado há 35 anos, protege cerca de 1.100 km de praias e está presente em 25 localidades, incluindo áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas. Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para outros países. 


FONTE: http://www.icmbio.gov.br/

Nova Agenda Urbana ajuda cidades a enfrentar desafios da rápida urbanização


Depois de a ONU ter adotado formalmente este mês em Quito, no Equador, uma série de diretrizes globais para lidar com a rápida urbanização, a atenção está na implementação da Nova Agenda Urbana, desenhada para atingir o desenvolvimento sustentável das cidades e comunidades no longo prazo.

Nova Agenda Urbana deve ser considerada em tomada de decisões nas cidades, segundo consultora da ONU-Habitat
Nova Agenda Urbana poderá ser utilizada na tomada de decisão em políticas urbanas.
Depois de a ONU ter adotado formalmente este mês em Quito, no Equador, uma série de diretrizes globais para lidar com a rápida urbanização, a atenção está na implementação da Nova Agenda Urbana, desenhada para atingir o desenvolvimento sustentável das cidades e comunidades no longo prazo.
A Nova Agenda Urbana estabelece uma série de objetivos gerais, como desenvolvimento de cidades sustentáveis e compactas, preservação do meio ambiente e planejamento de espaços públicos e assentamentos informais com participação dos moradores.
“A urbanização está ocorrendo a um ritmo e escala sem precedentes. Quase 4 bilhões de pessoas vivem nas cidades, e acreditamos que nos próximos anos, em 2050, esse número será o dobro”, disse o diretor-executivo do ONU-Habitat, Joan Clos.
“É histórico porque nunca na história da humanidade vimos uma transformação tão significativa na sociedade”, disse. “Isso representa enormes desafios, e a Nova Agenda Urbana tem como objetivo guiar a estratégia para enfrentá-los”.
“Queremos dizer que não é preciso temer a urbanização. Há alguns países que desejam interrompê-la, colocar um muro em sua frente. Nós queremos guiá-la.”
Muitos pontos da Nova Agenda Urbana estão relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pela ONU no ano passado para colocar fim à pobreza e reduzir a desigualdade até 2030. Um dos ODS, o número 11, busca cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Quase 1 bilhão de pessoas pobres vivem em favelas e assentamentos informais em aproximadamente 100 mil cidades do mundo todo. A ONU estima que o número triplicará até 2030.
“Sem um plano claro para a aplicação da Nova Agenda Urbana e objetivos globais relacionados, não vamos alcançar o progresso necessário, inclusive para a qualidade e meios de vida básicos nos assentamentos urbanos informais e outros”, disse Timon McPhearson, professor assistente de ecologia urbana da universidade The New School de Nova York.
Alguns membros da comunidade científica mundial propõem uma conferência internacional em 2018 para abordar as questões urbanas, suas soluções e observar o que foi implementado desde a adoção da Nova Agenda Urbana.
A Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III) foi considerada especialmente importante porque ocorreu em um momento em que mais pessoas vivem nas cidades que no campo, diferentemente da Habitat I e II, que ocorreram em 1976 e 1996, respectivamente. Em 2014, 54% da população mundial vivia nas cidades. A ONU prevê que, em 2050, esse percentual chegue a 66%.
Disponível em: https://nacoesunidas.org/nova-agenda-urbana-ajuda-cidades-a-enfrentar-desafios-da-rapida-urbanizacao/

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL: LICENÇAS REQUERIDAS

ATO DO SECRETÁRIO

REQUERIMENTO DE CERTIDÃO AMBIENTAL

A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi requerida pelo COMÉRCIO, SERVIÇOS E DISTRIBUIDOR GUIMARÃES LTDA - ME, CNPJ N° 10.884.605/0001-02, através do Processo n° 168/2016, para Certidão de Inexigibilidade para comércio varejista de materiais de construção, situado na Rua dos Goytacazes, n° 55/57 – Centro, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ), com as seguintes coordenadas UTM: 260648.98 m E e 7592460.16 m S.


CAMPOS DO GOYTACAZES, 05 de OUTUBRO 2016.


ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL: LICENÇAS REQUERIDAS


ATO DO SECRETÁRIO

REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL

A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi requerido pela W. W. MARTINS COMÉRCIO DE PEÇAS - ME, CNPJ N°24.665.170/0001-53, através do Processo n° 169/2016, para Licença Ambiental Simplificada para comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos automotores, situado na Avenida Professora Carmem Carneiro, n° 640 – Parque Jardim Carioca, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ), com as seguintes coordenadas UTM: 259766.22 m E e 7594317.24 m S.

CAMPOS DO GOYTACAZES, 07 de OUTUBRO 2016.


ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental

Parque do Pau Brasil abre para visitação

Unidade de Conservação criada para proteger espécies da Mata Atlântica na Bahia tem, agora, trilhas sinalizadas e atividades para ecoturismo.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, abriu nesta sexta-feira (28/10) uma nova etapa na história do Parque Nacional do Pau Brasil. Localizada em Porto Seguro (BA), a unidade de conservação criada em 1999 para proteger espécies da Mata Atlântica abre as portas para o lazer e o turismo no berço do Brasil. Até agora, o acesso era restrito para grupos de estudo.



“Momentos como este reforçam a posição do País como liderança global em questões ambientais, responsável por uma das mais importantes políticas de conservação em áreas protegidas do Planeta, reconhecida como referência internacional”, afirmou o ministro, em Porto Seguro. “Além disso, ajudam-nos a cumprir nossos compromissos com importantes instrumentos internacionais, como a Convenção sobre Diversidade Biológica e o Acordo de Paris”, completou.


Sarney Filho defendeu a criação e a consolidação das unidades de conservação como prioritárias para a pasta ambiental. “Com aprofundamento técnico, transparência e participação social”, detalhou o ministro. Ele também reforçou a importância do trabalho conjunto com as comunidades da região e parceiros que viabilizaram a nova estrutura do parque, como a Conservação Internacional (CI-Brasil), que anunciou durante a cerimônia o aporte de 2,1 milhões de dólares para beneficiar sete unidades de conservação do sul da Bahia.
PARCEIROS
O planejamento das atividades de turismo e lazer foi executado ao longo de 17 meses por meio do Projeto de Fortalecimento do Parque Nacional do Pau Brasil, realizado em parceria com a CI-Brasil. Também foram parceiros a Prefeitura de Porto Seguro, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Rio do Brasil, vizinha ao parque; e a Associação Despertar Trancoso (ADT), que desenvolve o projeto Vizinhos do Parque, com foco em duas comunidades do entorno do parque (Coqueiro Alto e Sapirara).
O parque é gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão vinculado ao Ministério. “Proteger e criar espaços como este parque é uma grande conquista e uma grande alegria”, afirmou o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski. Ele destacou, também, o diferencial do parque por estar localizado em área não urbana.
Fábio Faroco, diretor da unidade de conservação, afirmou que “este parque pode não ser o maior nem o mais bonito, mas é muito importante, pois foi onde tudo começou”, referindo-se à região do Descobrimento do Brasil.
HOMENAGEM
O Centro de Visitantes do local recebe o nome de Rômulo Mello, presidente do ICMBio morto no início de outubro, aos 58 anos, em decorrência de um infarto. “Nos poucos meses que passamos nessa nova gestão, ele foi fundamental, com seu espírito colaborador e sua liderança. Perdemos um amigo sincero”, lamentou Sarney Filho.
Designado para assumir o Instituto, Soavinski também homenageou o ex-presidente do ICMBio. “Rômulo deixará muitas saudades como amigo, como profissional e como liderança. O desafio de substituí-lo é muito grande”, afirmou.
O Centro de Visitantes abriga uma exposição sobre a história do parque, o encontro de civilizações que ocorreu na região, as comunidades locais e a riqueza da biodiversidade na costa do Descobrimento.
ESPÉCIES PROTEGIDAS
A unidade de conservação possui 19 mil hectares e protege espécies ameaçadas de extinção como o sabiá-pimenta (Carpornis melanocephala), o pica-pau-de-coleira-do-sudeste (Celeus torquatus tinnunculus), a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor greeni), entre outras espécies da fauna e da flora brasileiras.

Na região, os visitantes encontrarão cachoeira, trilhas abertas e sinalizadas (algumas com acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção), mirantes de observação para apreciar as paisagens naturais, mais de 40 km de estradas para a prática de ciclismo, além de terem a oportunidade de conhecer árvores de até 600 anos de idade e o berçário de árvores pau-brasil.

Para conhecer a unidade de conservação, o agendamento pode ser feito por meio do e-mail parnadopaubrasil@gmail.com, ou ainda, por meio das operadoras de turismo, de segunda a sexta, das 8h30 às 16h. Devido aos cuidados com a preservação do local, é importante ressaltar que o transporte na região só será possível com veículos 4x4.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=1947

Gestão de Resíduos Orgânicos

Os resíduos orgânicos representam metade dos resíduos urbanos gerados no Brasil e podem ser tratados tanto em escala doméstica quanto em grande escala para a produção de fertilizante orgânico. Saiba mais sobre este tema:

O que são os resíduos orgânicos?

Os resíduos orgânicos são constituídos basicamente por restos de animais ou vegetais. Podem ter diversas origens, como doméstica ou urbana (restos de alimentos e podas), agrícola ou industrial (resíduos de agroindústria alimentícia, indústria madeireira, frigoríficos...), de saneamento básico (lodos de estações de tratamento de esgotos), entre outras. 

São resíduos que, em ambientes naturais equilibrados, se degradam espontaneamente e reciclam os nutrientes nos processos da natureza. Mas quando derivados de atividades humanas, especialmente em ambientes urbanos, podem se constituir em um sério problema ambiental, pelo grande volume gerado e pelos locais inadequados em que são armazenados ou dispostos. A disposição inadequada de resíduos orgânicos gera chorume, emissão de metano na atmosfera e favorece a proliferação de vetores de doenças. Assim, faz-se necessária a adoção de métodos adequados de gestão e tratamento destes grandes volumes de resíduos, para que a matéria orgânica presente seja estabilizada e possa cumprir seu papel natural de fertilizar os solos.

Compostagem domestica Visconde de Maua fonte www.amigosdemaua.net
Compostagem doméstica, Visconde de Mauá/RJ 

Compostagem institucional Fpolis
Compostagem institucional de resíduos de restaurantes, Florianópolis/SC

Compostagem municipal BH
Compostagem municipal, Belo Horizonte/MG


O que fazer com os resíduos orgânicos?

Segundo a caracterização nacional de resíduos publicada na versão preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os resíduos orgânicos correspondem a mais de 50% do total de resíduos sólidos urbanos gerados no Brasil. Somados aos resíduos orgânicos provenientes de atividades agrossilvopastoris e industriais, os dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos indicam que há uma geração anual de 800 milhões de toneladas de resíduos orgânicos.
Quando separados na fonte (ou seja, quando os resíduos orgânicos não são misturados com outros tipos de resíduos) a reciclagem dos resíduos orgânicos e sua transformação em adubo ou fertilizante orgânico pode ser feita em várias escalas e modelos tecnológicos. Pequenas quantidades de resíduos orgânicos podem ser tratadas de forma doméstica ou comunitária, enquanto grandes quantidades podem ser tratadas em plantas industriais. Os processos mais comuns de reciclagem de resíduos orgânicos são a compostagem (degradação dos resíduos com presença de oxigênio) e a biodigestão (degradação dos resíduos com ausência de oxigênio).
Tanto a compostagem quanto a biodigestão buscam criar as condições ideias para que os diversos organismos decompositores presentes na natureza possam degradar e estabilizar os resíduos orgânicos em condições controladas e seguras para a saúde humana. A adoção destes tipos de tratamento resulta na produção de fertilizantes orgânicos e condicionadores de solo, promovendo a reciclagem de nutrientes, a proteção do solo contra erosão e perda de nutrientes e diminuindo a necessidade de fertilizantes minerais (dependentes do processo de mineração, com todos os impactos ambientais e sociais inerentes a esta atividade, e cuja maior parte da matéria-prima é importada).
Apesar disso, atualmente, menos de 2% dos resíduos sólidos urbanos são destinados para compostagem. Aproveitar este enorme potencial de nutrientes para devolver fertilidade para os solos brasileiros está entre os maiores desafios para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Quanto à biodigestão, o Ministério do Meio Ambiente faz parte do Comitê Gestor do Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético de Biogás no Brasil (PROBIOGÁS), coordenado pelo Ministério das Cidades em parceria com a Agência de Cooperação Internacional Alemã. Acesse o site do projeto para mais informações sobre biodigestão e dos resultados já alcançados pelo projeto:

Resíduos orgânicos e a legislação brasileira

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) previu, no art. 36, inciso V, a necessidade de implantação, pelos titulares dos serviços, “de sistemas de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articulação com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido”Desta forma, entende-se que a promoção da compostagem da fração orgânica dos resíduos, assim como a implantação da coleta seletiva e da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, faz parte do rol de obrigações dos municípios instituída pela Lei 12.305/2010.
Segundo as definições dreciclagem e rejeitos da PNRS (Art. 3º, incisos XIV e XV), conclui-se igualmente que processos que promovem a transformação de resíduos orgânicos e adubos e fertilizantes (como a compostagem) também podem ser entendidos como processos de reciclagem. Desta forma, resíduos orgânicos não devem ser considerados indiscriminadamente como rejeitos, e esforços para promover sua reciclagem devem ser parte das estratégias de gestão de resíduos em qualquer escala (domiciliar, comunitária, institucional, industrial, municipal...).
As principais referências legais nacionais atualmente em vigor aplicáveis à reciclagem de resíduos orgânicos estão listadas abaixo:
-          Lei nº 6894, de 16 de dezembro de 1980. Dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas, destinados à agricultura, e dá outras providências. (Redação dada pela Lei nº 12.890, de 2013).
-          Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004. Altera o Anexo ao Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de 2004, que aprova o Regulamento da Lei no 6.894, de 16 de dezembro de 1980, que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, ou biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas destinados à agricultura.   (Redação dada pelo Decreto nº 8.384, de 2014)
-          Resolução CONAMA n. 375, de 29 de agosto de 2006. Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências.
-          Instrução Normativa SDA nº 25, de 23 de julho de 2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Aprova as normas sobre as especificações e as garantias, as tolerâncias, o registro, a embalagem e a rotulagem dos fertilizantes orgânicos simples, mistos, compostos, organominerais e biofertilizantes destinados à agricultura.
-          Instrução Normativa SDA nº 27, de 5 de junho de 2006, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Dispõe sobre a importação ou comercialização, para a produção, de fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes.
-          Instrução Normativa GM nº 46, de 6 de outubro de 2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Estabelece o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal de Vegetal.
-          Instrução Normativa GM nº 53, de 23 de outubro de 2013, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Estabelece disposições e critérios para a inspeção e fiscalização de fertilizantes, corretivos, inoculantes, biofertilizantes e materiais secundários; o credenciamento de instituições privadas de pesquisa; e requisitos mínimos para avaliação da viabilidade e eficiência agronômica e elaboração do relatório técnico-científico para fins de registro de fertilizante, corretivo e biofertilizante na condição de produto novo.

Catadores e a compostagem

A Lei nº 8666, de 21 de junho de 1993, no art. 24, inciso XXVII, estabelece a possibilidade de dispensa de licitação “na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007)”.
A partir do entendimento da compostagem também como uma forma de reciclagem, conclui-se que a prestação deste tipo de serviço por cooperativas ou outras formas de associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis é mais uma forma de atuação possível destas entidades.

Como fazer compostagem doméstica?

Existem muitas formas de fazer compostagem doméstica. A medida que vamos entendendo que condições são necessárias para garantir que os resíduos se degradem de forma segura (sem gerar odores, nem atrair animais como ratos e moscas), podemos criar estas condições de infinitas formas.
Duas possibilidades simples são a compostagem em minhocários e a compostagem em baldes, que podem ser feitas até em locais com pouco espaços, como apartamentos.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/item/10615#compostagem-domestica

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL: EXPEDIÇÃO DE LEM

LICENÇA DE EXTRAÇÃO MINERAL Nº 066/2016



O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, com base na Lei Municipal Nº 8.098, de 06 de Julho de 2009, e no uso da competência de que trata o artigo 3º da Lei Federal Nº 6.567 de 24 de Setembro de 1978;
           
 R E S O L V E, obedecidas às disposições constantes na Portaria Nº 564 de 19/12/2008, do Diretor-Geral do DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL/DNPM, licenciar CONSTRUTORA BASTOS RANGEL LTDA - ME inscrita no CNPJ Nº 07.636.666/0001-80, estabelecida na ESTRADA DE GUANANDY, S/N° – SANTO AMARO DE CAMPOS – 3° DISTRITO, neste município, para extrair “ARGILA”, no imóvel rural denominado “VELHA INÁCIA”, na localidade de Tócos (17° Distrito), numa área de “33,50” hectares, coordenadas geodésicas Datum SIRGAS 2000, Latitude -21°54’35’’232 e Longitude -41°14’34’’511 de propriedade de CECÍLIA BASTOS RANGEL pelo prazo de 05 anos.
Pelo presente fica a licenciada responsável pelos danos causados, devendo promover o controle ambiental durante as operações e a recuperação da área degradada após o término das atividades.
A licenciada só estará legalmente habilitada a realizar a atividade objeto deste licenciamento após obter Registro de Licença no DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL (DNPM) e a Licença de Operação (LO) do INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE (INEA).

Campos dos Goytacazes, 01 DE NOVEMBRO DE 2016.

             ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA


                              

domingo, 13 de novembro de 2016

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL: LICENÇAS REQUERIDAS

ATO DO SECRETÁRIO

REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL

A Secretaria de Desenvolvimento Ambiental – SEDAM, do Município de Campos dos Goytacazes/RJ, nos termos do artigo 19, II do Decreto n° 272/2014 c/c o artigo 5° § 2° da Instrução Normativa n° 01/2015, torna público que foi requerida pelo R. RIBEIRO PARENTE E CIA LTDA - ME, CNPJ N° 01.888.930/0001-96, através do Processo n° 156/2016, para Licença de Instalação e Operação fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes, situado na Rua Visconde do Itaboraí, n° 390 - A – Parque Rosário, neste município de Campos dos Goytacazes (RJ), com as seguintes coordenadas UTM: 259209.22 m E e 7590488.97 m S.

CAMPOS DO GOYTACAZES, 05 de OUTUBRO 2016.

ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental


Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


O pacote de maldades de Pezão evidenciou que ele e sua equipe não têm a menor condição de gerir o nosso estado diante do colapso das finanças, falta-lhes o mínimo de competência para administra a crise. Pezão acha que o Estado do Rio de Janeiro vai dar a volta por cima contando mentiras na Globo e mantendo os apadrinhados dos deputados estaduais em cargos de confiança, além de fazer acordos por baixo dos panos com Jorge Picciani. Enquanto isso o buraco só vai ficando cada vez mais fundo. Já disse aqui que haverá intervenção no estado em 2017. Agora Temer não quer intervir porque, como mostramos mais cedo, essa solução impediria a aprovação da PEC do Teto de Gastos. Ninguém aguenta mais a incompetência, as mentiras, as maldades, e agora ameaças de Pezão. Pede para sair, Pezão! A população fluminense, principalmente os servidores, todo mundo ficaria imensamente agradecido. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL: LICENÇA DE EXPLORAÇÃO MINERAL (LEM)

ATO DO SECRETÁRIO


EXPEDIÇÃO DE LICENÇA

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL do Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e, com base na Lei Municipal Nº 8.098, de 06 de Julho de 2009;

R E S O L V E:

OUTORGAR LICENÇA ESPECÍFICA DE EXPLORAÇÃO MINERAL N°057/2016, licenciar a INDÚSTRIA DE CERÂMICA GAMA E SILVA LTDA inscrita no CNPJ Nº 07.638.597/0001-43, estabelecida na ESTRADA DE CAPÕES, S/N° – SÃO SEBASTIÃO – 4° DISTRITO, neste município, para extrair “ARGILA”, no imóvel rural denominado “FAZENDA ARAÚJO”, na localidade de “Coqueiro de Tócos, 17° Distrito”, numa área de “47,63” hectares, coordenadas geodésicas Datum SIRGAS 2000, Latitude -21°53’40’’260 e Longitude -41°18’27’’920 de propriedade de COMPANHIA AÇUCAREIRA PARAÍSO pelo prazo de 05 anos.
A licenciada só estará legalmente habilitada a realizar a atividade objeto deste licenciamento após obter o Registro de Licença junto ao DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL/DNPM e a Licença de Operação do INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE/INEA-RJ.

CAMPOS DO GOYTACAZES, 05 DE OUTUBRO DE 2016.

                                                    
ZACARIAS ALBUQUERQUE OLIVEIRA
Secretário Municipal de Desenvolvimento Ambiental


Coleta seletiva conta com 5.320 pontos cadastrados


 (Foto: Superintendência de Comunicação)

O Programa Coleta Seletiva em Campos está consolidado, com resultados que apresentam benefícios sociais e para o meio ambiente, com a geração de empregos e renda para famílias de ex-catadores. O programa conta com 5.320 pontos cadastrados em 156 bairros da cidade e recolhe, em média, 125 toneladas/mês de recicláveis, destinados para três cooperativas de ex-catadores: Reciclar, no Parque Novo Eldorado;  Cata Sol, no Parque Aldeia, e Nova Esperança, na Codin.


A estrutura do programa conta com equipes de garis treinados e caminhões com padronização de layout específico da Coleta Seletiva, com GPS para a localização dos pontos. A coleta é feita de segunda a sexta-feira, das 08h às 15h. “O cadastro permanece aberto e as famílias, síndicos, gerentes ou donos de empresas interessados em aderir à Coleta Seletiva podem fazer o cadastro através do telefone  2726-4345”, informa o gerente da Coleta Seletiva Franklin Cherene.



O gerente da coleta seletiva alerta às pessoas para que coloquem o lixo reciclável nos dias e horários certos da coleta seletiva. “As pessoas podem colocar todo o lixo seco em um mesmo saco. O importante é saber dia e horário em que o caminhão da coleta seletiva vai passar, para que o lixo reciclável não seja levado pelo caminhão comum”, conta, acrescentando que qualquer dúvida ou cadastramento para ser um ponto de coleta deve ser feito pelo telefone 2726-4345. 

Disponível em: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=38102