quarta-feira, 19 de agosto de 2015



Os 3 pontos da Agenda Brasil que podem ser desastrosos para o meio ambiente


O governo avalia as 27 propostas de Renan Calheiros para enfrentar a crise. Por que os pontos ambientais são péssimos

BRUNO CALIXTO
11/08/2015 -
Assine já!


O governo federal anunciou nesta terça-feira (11) que decidiu analisar a Agenda Brasil, uma série de propostas elaboradas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar estimular a economia e reduzir a crise política.
O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), comenta as propostas da Agenda Brasil (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O documento, publicado no site do Senado, mostra os 27 pontos que serão negociados entre o Congresso e o governo. Também há uma versão de 28 pontos, quase idêntica, publicada pelo jornalista Fernando Rodrigues. Dessas propostas, três delas dizem respeito a legislação ambiental – e as três têm o potencial de serem desastrosas ao meio ambiente
Que medidas são essas?
- Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos;
- Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;
- PEC das Obras Estruturantes: estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças. Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa.
O primeiro ponto ambiental da proposta fala sobre a revisão de licenciamento na zona costeira e em áreas naturais protegidas para aumentar os investimentos. O problema é que o Brasil tem pouquíssima área protegida na sua zona costeira. As poucas, como Fernando de Noronha ou Abrolhos, são cruciais para a manutenção de recursos pesqueiros e proteção de corais e baleias. Rever essa legislação pode abrir a porta para a exploração de petróleo em áreas marinhas protegidas e pode fazer com que as rotas de navios voltem a passar por santuários de baleias, sendo que um dos principais motivos para as baleias jubarte saírem da lista de espécies ameaçadas foi justamente o controle dessas rotas.
O segundo ponto é ainda mais complicado. Ele fala sobre revisar os marcos jurídicos de terras indígenas para "compatibilizá-las com atividades produtivas". Que tipo de atividade econômica o Senado quer liberar? O texto não fala, mas há dois projetos já prontos esperando votação no Congresso que liberam a mineração nas terras indígenas. Segundo cientistas de alguns dos principais institutos do país – Embrapa, Inpe, Inpa e Imazon, entre outros – aprovar mineração e barragens em áreas protegidas pode causar grande dano ambiental no país. Também é importante lembrar que não é verdade a ideia que não existe produção econômica em terras indígenas. Ela existe, apenas não segue a mesma lógica das grandes empresas. Em Raposa Serra do Sol (RR), por exemplo, os índios não só produzem como vendem parte da produção para a Conab, que a distribui para outras terras indígenas.
Por fim, o terceiro ponto propõe mudar a Constituição para acelerar o licenciamento ambiental de grandes obras de infraestrutura. Essa proposta parte do pressuposto de que as obras no Brasil atrasam por causa do processo ambiental. Não é necessariamente verdade. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os principais motivos do atraso das obras estão na fase do planejamento. Como são as próprias empresas interessadas em construir uma obra que fazem os estudos preliminares, os custos e prazos são geralmente subestimados. Os projetos iniciais são mais otimistas do que a realidade. Por isso, as obras atrasam e ficam mais caras quando começam a ser executadas. Mas mesmo que o problema fosse o licenciamento ambiental, não seria mais correto contratar mais técnicos ambientais e alocar recursos no Ministério do Meio Ambiente para que o licenciamento fique mais rápido, em vez de optar pelo caminho fácil de flexibilizar o processo?
Ao dizer que tem "grande interesse" nas propostas de Renan Calheiros, a presidente Dilma Rousseff irritou ambientalistas. Em um manifesto divulgado nesta terça por 13 organizações, entre elas Greenpeace, SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental, os ambientalistas disseram que a agenda revela "a incapacidade do governo de formular um plano que não enxergue o meio ambiente como entrave". Em evento em São Paulo para divulgar estimativas de emissões de gases de efeito estufa, pesquisadores do Observatório do Clima classificaram a agenda como "um pacote de maldades". "O governo não trata o clima e o meio ambiente como uma agenda de desenvolvimento. Tudo isso vai na contramão de políticas para criar um país melhor", disse Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima.
Apesar das críticas, é preciso deixar claro que o governo não afirmou concordar com todas os pontos propostos pelo senador Renan Calheiros. Cada ponto será analisado por uma equipe de ministros, entre eles o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa. Sem nenhuma surpresa, porém, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, não está nessa equipe.

terça-feira, 18 de agosto de 2015


Protesto na Avenida Paulista; reprodução da Época online
Protesto na Avenida Paulista; reprodução da Época online


Quando brasileiros saem às ruas de 291 cidades grandes e médias para protestar contra o governo, a Presidente Dilma, Lula e o PT, e os associam à corrupção, quando as pesquisas mostram reprovação de 71% e aprovação de 7,7%, não interessa de se foram 879 mil, 1 milhão ou 2 milhões. Está claro que a opinião pública condena o governo. É bom lembrarmos que estamos atravessando uma crise econômica, que deve piorar, e tem a Operação Lava Jato que ainda trará novos sobressaltos. Esses ingredientes são explosivos. O governo pode até estar respirando aliviado, mas apenas porque a situação não foi pior do que poderia ter sido. Mas sabe que não demorará para enfrentar novas turbulências. É como um paciente que ganhou uma sobrevida, mas ainda está respirando por aparelhos. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Câmara aprova Projeto destinado ao meio ambiente, proposto pelo Vereador Mauro Silva


A Câmara Municipal de Campos aprovou, por unanimidade na Sessão desta terça (11), o Projeto de Lei nº 0109/2015, proposto pelo Líder do Governo Vereador Mauro Silva.
O Projeto dispõe sobre a obrigatoriedade das concessionárias de automóveis plantarem árvores no âmbito do município de Campos dos Goytacazes, e dá outras providências.
“O objetivo do Projeto de Lei é compensar a emissão de gás carbônico na atmosfera, contribuindo com a melhoria da qualidade do ar, bem como, promover a responsabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável em nosso Município”, destacou Mauro Silva.
As concessionárias diretamente ligadas à venda de automóveis ficam obrigadas a comprovarem o plantio de árvores conforme a quantidade de carros vendidos no mês na forma estabelecida nesta lei.
Para cada carro novo vendido a concessionária deve plantar dez (10) árvores com a finalidade de contribuir para a formação de corredores florestais entre unidades de conservação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Capital paulista sediará feira de tecnologia a serviço do meio ambiente

Publicado por Assessoria de imprensa
Publicidade  

A BW Expo acontecerá de 20 a 22 de outubro e apresentará soluções para questões de resíduos, água, esgoto, ar, energia e drenagem 

A BW Expo é a primeira feira do setor que realmente pode levar o nome de evento de sustentabilidade, já que é o único a cobrir todas as áreas deste setor. Durante os três dias serão discutidos os temas e apresentadas as mais diversas soluções para resíduos, água, esgoto, ar, energia e drenagem.

Segundo o Ministério das Cidades aproximadamente 35 milhões de brasileiros não são abastecidos por água potável e mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto. Este cenário ainda fica pior se analisarmos que somente 39% de todo esgoto gerado é tratado e que 37% de toda água potável é perdida. Fatos que assustam ainda acontecer em pleno século vinte um.  Dados que potencializam as oportunidades de negócios para os fornecedores deste mercado, visto que a busca de novos produtos, serviços e tecnologias serão o caminho natural dos próximos anos.

Já nas questões de resíduos sólidos, de acordo com um estudo realizado pela ISWA (International Solid Waste Association), a principal organização internacional de resíduos sólidos, em 2013 houve um investimento global de 20,9 bilhões no setor. Além disso, foram realizados mais de mil projetos envolvendo waste-to-energy (recuperação energética de resíduos), processamento, geração de energia a partir de biomassa e reciclagem de resíduos. Números expressivos, mas pena que o Brasil ainda está na contramão deste crescimento, com grande parte de nossos resíduos encaminhados para locais inadequados. 

Esta condição tinha como prazo final agosto de 2014. A data não foi cumprida e o projeto ainda esta em análise. Resumindo a questão continua polêmica e necessita de soluções urgentes.

Outro fato importante, destaque no documento de 2013 da Carbon Disclosure Project (CDP), organização independente especializada no reporte climático das empresas, as 500 maiores empresas do mundo encabeçam a lista dos principais emissores de gases de efeito estufa, o equivalente a 3,6 bilhões de toneladas de CO2, ou seja, responsáveis por 75% das emissões de gases. Como as maiores geradoras, também representam a maior possibilidade de mudança em grande escala, já que têm mais a fazer para modificar este status.

Concluindo este panorama do mercado estão energia e água, os grandes destaques, que estão em debate nacional desde o ano passado. Onde a diversificação na geração de fontes energéticas pode ser a alternativa mais inteligente para o momento, mas, claro, que toda mudança demanda tempo e investimentos, entretanto em mercados que movimentam milhões/mês isto não acontece a toque de caixa, assim ideias para novas fontes de energias, serviços e tecnologias serão bem vindas, e, quem sabe, brilharão como a grande saída para crise energética brasileira.

Desta forma, um evento completo como BW Expo, é fundamental, reunindo na exposição as principais empresas de equipamentos, produtos e serviços para: água - extração, captação, tratamento, análises e distribuição; esgoto - tratamento, análise, distribuição e geração de energia; drenagem - controle de inundação, revestimento de taludes e canalização; gestão de resíduos - coleta, redução, aterro sanitário, reciclagem, geração de energia e logística reversa; energia - eólica, solar, gás, biocombustíveis, maremotriz, geotérmica e hidráulica; solo - descontaminação, tratamento, análises e monitoramento; ar: medição, monitoramento, tratamento e análises.

Além da exposição, o evento contará com a BW Conference, um amplo programa técnico-científico que abordará macro temas do setor, composta por Congresso e Seminários que trarão as últimas tendências do mercado; o Criar Sustentável que tratará de assuntos como tratamento e reuso de água e efluentes, monitoramento ambiental e biotecnologia; o Simpósio da ASEC/CETESB que apresentará temas como gestão de resíduos sólidos, educação ambiental, qualidade e segurança das águas, qualidade do ar, gestão em laboratórios e proteção e recuperação de áreas degradadas; e o Seminário Sotreq/Caterpillar voltado à soluções tecnológicas para operações em aterros sanitários e pátios de sucata. E ainda um curso técnico de propostas e contratos para sistemas de tratamento de água e efluentes, que será ministrado pelo portal Tratamento de Água. 

domingo, 16 de agosto de 2015


Presidente Dilma fala no ato com movimentos sociais, ontem, em Brasília
Presidente Dilma fala no ato com movimentos sociais, ontem, em Brasília


Se a semana terminasse hoje, o Palácio do Planalto poderia comemorar. De fato a contraofensiva do governo com Dilma, Temer e a participação de Lula conseguiu avanços na relação com o Congresso. Se irão perdurar por muito tempo, aí é uma incógnita, a política muda a todo o instante. Há uma semana se tratava o impeachment como inevitável, hoje está mais distante, o que não quer dizer que esteja sepultado. Além disso, o governo conseguiu na prática adiar o julgamento das contas de 2014, o que lhe dá mais tempo para negociar com o Congresso, além de ver Cunha começar a ficar isolado, e para culminar, a decisão do STF de que o julgamento das contas no Congresso será em sessão conjunta, presidida por Renan Calheiros. Dilma foi para rua, movimentos sociais deram o ar de sua graça em favor do governo. Sempre disse que não se podia subestimar a caneta de Dilma, que tem tinta, cargos e verbas, o que em momentos de crise sempre funciona como boa moeda de troca para muitos deputados e senadores descontentes.

Mas no meio do caminho, no final de semana, tem uma pedra. Domingo estão marcadas manifestações de protesto em mais de uma centena de cidades do país. A dimensão das manifestações dirá se será uma pedra ou um pedregulho no caminho do governo. Pela movimentação nas redes sociais diz-se que a mobilização é menor do que em 15 de março. Vamos esperar domingo. No Palácio do Planalto vão cruzar os dedos. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

TEMPORADA DE REPRODUÇÃO ATRAI 15 MIL BALEIAS PARA O LITORAL BRASILEIRO

Elas buscam as águas cálidas do nosso litoral
 © Todos os direitos reservados. Foto: Enrico Marcovaldi/Instituto Baleia Jubarte
Nana Brasil
ascomchicomendes@icmbio.gov.br
Brasília (29/07/2015) – A temporada de reprodução das baleias, que acontece de julho a novembro, deve atrair para a costa brasileira mais de 15 mil indivíduos das espécies franca e jubarte. Para fugir do inverno rigoroso da Antártida, onde buscam alimento entre os meses de dezembro e junho, as baleias viajam milhares de quilômetros para acasalar ou dar à luz seus filhotes nas águas cálidas do nosso litoral.
"Os filhotes precisam passar um tempo por aqui se fortalecendo para então terem condições de encarar o frio da Antártida", explica Fábia Luna, coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), um dos 14 centros de pesquisa administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Declaradas Santuário de Baleias e Golfinhos – através do Decreto 6.698/2008 –, as águas brasileiras são palco da temporada de reprodução das baleias-franca e, em maior número, das baleias-jubarte. Seus principais berços reprodutivos são a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, no litoral catarinense, e o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia, mas elas também costumam aparecer na região do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, em Pernambuco.
 © Todos os direitos reservados. Foto: Enrico Marcovaldi/Instituto Baleia Jubarte A presença das baleias e suas acrobacias impressionantes são um espetáculo à parte para o público visitante desses locais. De acordo com Marcos Monteiro, monitor ambiental em Abrolhos, o turismo de observação de baleias, ou whalewatching, tem crescido bastante nos últimos tempos. "A procura pelo turismo de avistagem aumentou muito. As baleias são animais que impressionam pelo tamanho, mas são extremamente dóceis", afirma Monteiro.



Ações para conservação das espécies
Embora ainda ameaçadas, as baleias que visitam a costa brasileira apresentaram melhorias no seu estado de conservação ao longo dos últimos anos, sobretudo a jubarte, que deixou a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção em 2014. Hoje, a baleia-jubarte é considerada Quase Ameaçada (NT), segundo as categorias da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Nesse contexto, a coordenadora do CMA, Fábia Luna, destaca a importância dos marcos jurídicos para a proteção das baleias, a exemplo da Lei 7.643 de 1987, que proibiu a pesca e o molestamento intencional de toda espécie de cetáceo na costa brasileira. "Antes dessa lei a caça era praticada livremente", aponta Luna.
Outro marco normativo relevante é a Portaria 117, de 1996 (alterada em 2002 pela Portaria 24), que regulamenta o turismo de observação de baleias e estabelece, entre outras regras, a distância mínima de 100 metros para os barcos de turismo em relação aos animais. Cabe destacar, ainda, a Instrução Normativa de 2011 que determina períodos e locais de exclusão da atividade sísmica (etapa da exploração de petróleo que dispara pulsos sonoros), no intuito de proteger as baleias enquanto elas estiverem no nosso litoral.
Para Fábia Luna, é preciso frisar também os resultados obtidos pelo ICMBio através do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação dos Grandes Cetáceos e Pinípedes, que contempla as baleias franca e jubarte, além de outras 14 espécies de mamíferos aquáticos. "O Plano de Ação diminuiu a captura acidental de baleias e ampliou as atividades de fiscalização", ressalta a coordenadora.
Sobre o CMA
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio) coordena, executa e apoia estudos, projetos e programas de pesquisa e manejo para a conservação de mamíferos aquáticos, atuando principalmente sobre as espécies ameaçadas e migratórias. Sediado no município de Itamaracá (PE), o CMA opera em todo o território nacional e desenvolve diversas atividades, a exemplo do Projeto Peixe-Boi, que tornou-se referência internacional em conservação.
O Centro coordena também a implementação dos quatro Planos de Ações de Mamíferos Aquáticos do ICMBio (Sirênios, Grandes Cetáceos e Pinípedes, Pequenos Cetáceos e Toninha), além de participar de fóruns que tratam de questões relativas a esses animais, como a Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB) e a Comissão Internacional da Baleia (CIB).
Saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pelo CMA.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280

Florestas demoram até quatro anos para se recuperar de secas

Demora afeta captura de gases de efeito estufa e acelera aquecimento global

POR 


Floresta atingida pela seca no Sudoeste dos EUA - Divulgação/Leander Anderegg
As florestas são ecossistemas valiosos para conter o aquecimento global, devido ao seu poder para capturar gases de efeito estufa na atmosfera. Sua devastação provocará efeitos cada vez mais graves, devido à previsão de que as estiagens serão mais frequentes e intensas nas próximas décadas.

Segundo Anderegg, algumas florestas “ainda estão correndo atrás” para recuperarem-se da última seca.
A contatação de que o estresse hídrico limita em anos o crescimento das árvores sugere que as florestas já estocam menos carbono do que avaliavam os cientistas.
— Se as florestas não estão capturando o CO2, isso significa que as mudanças climáticas estão acelerando — disse Anderegg, que realizou o trabalho em parceria com outras nove instituições e universidades americanas. — A maioria dos modelos atuais que analisam ecossistema e clima considera que a recuperação da floresta é completa. Mas não é exatamente isso o que acontece.
A taxa de recuperação das secas é desconhecida na grande maioria das espécies de árvores. Anderegg mediu a recuperação do crescimento dos troncos após secas severas registradas desde 1948 em sítios florestais de todo o planeta.
Os pesquisadores descobriram que poucas florestas mostraram efeitos positivos, ou seja, observaram que o crescimento foi maior do que o previsto após a seca, principalmente na Califórnia e na região do Mediterrâneo. Na maioria das florestas no mundo, as árvores sofreram por anos após experimentarem estiagens.
O crescimento é, em média, 9% menor do que o esperado durante o primeiro ano da recuperação, e mantém-se 5% menor no segundo ano. Os efeitos duradouros da seca foram mais visíveis em ecossistemas áridos e entre pinheiros e espécies de árvores com baixos índices de segurança hídrica.
— Estas são as espécies que assumem riscos: elas tendem a usar uma quantidade elevada de água, mesmo quando a seca avança — comenta Anderegg.
O biólogo admite que ainda não é possível explicar por que os efeitos da seca têm uma duração tão longa nos sítios florestais. Há três respostas possíveis: a primeira estaria ligada à perda de folhagem e de reservas de carboidratos, que pode prejudicar o crescimento da árvore nos anos seguintes. A segunda teoria é que pestes e doenças podem acumular-se em árvores estressadas pela seca. Por último, os pesquisadores cogitam que a estiagem, ao afetar os tecidos vasculares da árvore, prejudicam o transporte interno de água.

— A seca, especialmente o tipo que afeta as florestas, é fruto do relacionamento entre as precipitações e a evaporação. E a evaporação é fortemente ligada à temperatura — lembra Anderegg. — O fato de que experimentamos o aumento da temperatura em diferentes partes do mundo, como na Costa Oeste dos EUA, é um sinal de que teremos secas mais extremas e severas, reduzindo substancialmente a habilidade da floresta em sugar o carbono da atmosfera.
O impacto da recuperação atrasada pelo seca não é trivial. Em um século, a capacidade de estoque de carbono em ecossistemas semiáridos teria caído cerca de 1,6 gigatoneladas métricas — o equivalente a 25% das emissões anuais dos EUA.


sábado, 15 de agosto de 2015


Reprodução do site da revista IstoÉ
Reprodução do site da revista IstoÉ


A Polícia Federal está investigando um superfaturamento de R$ 42,8 milhões na construção da Arena Pernambuco, que no final custou R$ 743 milhões. Segundo notícias da imprensa, a operação de hoje da PF também mira a construção do estádio do Itaquerão, em São Paulo. Só espero que a Polícia Federal não desperdice a oportunidade de investigar a reforma hiperfaturada do Maracanã, que ficou em quase R$ 1,5 bilhão, o dobro da Arena Pernambuco, que foi construída do zero. Para quem não lembra as obras da reforma do Maracanã foram tocadas quase todas pela Delta, de Fernando Cavendish, o amigo do peito de Cabral, e Pezão foi o responsável direto. 

fonte BLOG DO GAROTINHO
Lei obriga reúso de água em postos de combustíveis e lava-rápidos na capital paulista

 A Prefeitura de São Paulo sancionou no dia 13 de abril uma lei que obriga os postos de   combustível e lava-rápidos da cidade a terem sistemas de reciclagem da água utilizada. O Programa de Reúso de Água, criado pela lei nº 16.160, foi divulgado no dia 14 de abril no Diário Oficial do Município e determina a instalação de “sistemas e equipamentos exclusivos para captação, tratamento e armazenamento da água, visando ao seu reúso em atividades que admitam o uso de água de qualidade não potável”.Segundo a nova lei “no processo de captação, tratamento, armazenamento e reúso da água deverá ser observada a legislação que rege a matéria, notadamente as resoluções do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente e eventuais normas emanadas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas”.

T
ambém estabelece que “os resíduos resultantes do processo de tratamento da água utilizada na lavagem de veículos deverão ter destinação ambientalmente adequada, de acordo com a legislação específica em vigor”.A regulamentação da lei tem um prazo de 120 dias para ser colocada em prática, enquanto as novas medidas entram em vigor em 180 dias, contados a partir do dia 14 de abril. Se flagrado descumprindo a nova lei, o estabelecimento deve ser notificado. A partir daí, terá 60 dias para adequar suas práticas e fazer o reúso de sua água. Os estabelecimentos que não estiverem de acordo com o programa receberão uma multa de R$ 1.000,00, valor que pode dobrar em caso de reincidência. Os estabelecimentos que não se adaptarem mesmo após serem multados, poderão ter o alvará de funcionamento do comércio cassado.O Projeto de Lei nº 323/10 de autoria do Vereador Dalton Silvano (PV), foi aprovado na Câmara em 10 de março e faz parte de projetos relacionados ao uso consciente da água.Faça abaixo o download para mais informações sobre a Lei N° 16.161, de 13 de abril de 2015.Gheorge Patrick Iwakigheorge@tratamentodeagua.com.brResponsável Técnico

ago132015

Seca. Outros canais do município estão na mesma situação. (Carlos Emir)
Seca. Outros canais do município estão na mesma situação. (Carlos Emir)
O Canal Cambaíba, em Campos, está sendo prejudicado pela estiagem que afeta a região. Com a ausência de chuvas, o nível do Rio Paraíba do Sul baixou e a água não tem conseguido chegar ao canal, que secou e está tomado por vegetação. “É possível caminhar por ele”, disse o secretário municipal de Agricultura, Eduardo Crespo.
O secretário explicou que, quando a Usina São José ainda estava em operação, o Cambaíba recebia água por meio de bombas instaladas pela própria usina em parceria com os produtores rurais, beneficiando, inclusive, outros canais. “Com a desativação da usina, o sistema de bombeamento sofreu vandalismo e parou de funcionar. A Usina Canabrava, que arrendou terras no local, ficou de providenciar o conserto e agora estamos na expectativa”, afirmou ele, destacando que a prefeitura arcava com os custos da energia elétrica.

Eduardo disse ainda que as intervenções feitas pela prefeitura têm minimizado o problema de assoreamento dos canais. “É uma demanda grande de serviço que deveria ser realizada pelo Estado, que não o faz”. O secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira, disse que o Cambaíba não é o único canal que está seco. “Todos estão praticamente sem água e cheios de mato. Mesmo se o nível do Paraíba estivesse alto, a vegetação impediria a entrada da água”, afirmou ele.
Nesta quinta-feira, a cota do Rio Paraíba do Sul – que nos últimos meses tem registrado os menores índices da história por conta da estiagem -, era de 4,70 metros.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Gases de efeito estufa bateram recordes em 2014, alerta relatório
carbono-ecod.jpg
Dióxido de carbono, metano e óxido nitroso - os principais gases de efeito estufa liberados na atmosfera da Terra - mais uma vez atingiram concentrações médias recordes para o ano de 2014
Foto: Nick Humphries
Em 2014 os oceanos do mundo incharam, os principais gases de efeito estufa que alimentam o aquecimento global bateram recordes e a temperatura da superfície do planeta atingiu seu ponto mais quente em 135 anos - informaram pesquisadores internacionais na quinta-feira, 16 de julho.
Os resultados estão contidos no Relatório sobre o Estado da Temperatura de 2014, um estudo que examina temperatura, precipitação e eventos climáticos ao redor do mundo.
Um total de 413 cientistas de 58 países de todo o mundo contribuíram para o relatório, o 25º de uma série que se baseia em dados coletados pelas estações de monitoramento ambiental e instrumentos em terra, água, gelo e no espaço.
O calor atingiu profundamente os oceanos e a atmosfera, e os cientistas alertam que o clima continua a mudar rapidamente em comparação à era pré-industrial - mudança que ainda não tem um fim à vista.
O leste da América do Norte foi a única região principal do mundo que experimentou temperaturas abaixo da média anual
"Se fôssemos congelar os gases de efeito estufa em seus níveis atuais, os mares continuariam esquentando durante séculos, até milênios", explicou à AFP o oceanógrafo Greg Johnson, do Laboratório Ambiental Marinho do Pacífico, ligado à Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
"E isso significa que quando eles aquecem, também se expandem e o nível do mar continuaria a subir", afirmou Johnson em uma teleconferência para discutir o relatório.
'Imagem consistente'
Muitas das mesmas tendências verificadas nas últimas duas décadas continuaram em 2014.
"O dióxido de carbono, metano e óxido nitroso - os principais gases de efeito estufa liberados na atmosfera da Terra - mais uma vez atingiram concentrações médias recordes para o ano de 2014", afirmou.
Em meio a registros recordes de calor em todo o mundo, o leste da América do Norte foi a única região principal do mundo que experimentou temperaturas abaixo da média anual.
"A Europa teve seu ano mais quente já registrado por uma ampla margem, com cerca de duas dezenas de países batendo seus recordes de temperatura nacionais anteriores", informou o documento.
"Muitos países na Ásia tiveram temperaturas anuais entre as 10 mais quentes já registradas, a África teve temperaturas acima da média em quase todo o continente ao longo de 2014; a Austrália vivenciou seu terceiro ano mais quente já registrado, após o calor recorde de 2013".
Infelizmente, mesmo que a humanidade tome medidas fortes para reduzir o uso dos combustíveis fósseis, a tendência não se reverteria tão cedo, apontou o pesquisador
Na América Latina, o México teve seu ano mais quente já registrado, enquanto Argentina e Uruguai tiveram, cada um, seu segundo ano mais quente já registrado.
"É um quadro bastante consistente", disse Thomas Karl, diretor dos centros nacionais da NOAA para Informação Ambiental.
Aumento dos oceanos
Os oceanos do mundo tiveram um recorde de calor no ano passado, e o nível do mar também esteve em seu nível mais alto nos tempos modernos.
"Devido tanto ao aquecimento do oceano e quanto ao derretimento do gelo, o nível do mar global também bateu seu recorde em 201, 67 milímetros, maior do que a média anual de 1993", quando as medições de satélite do nível dos oceanos começaram, disse o relatório.
Johnson explicou que os oceanos são uma boa medida do aquecimento global porque absorvem grande parte do calor e dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis.
Tendência irreversível
Infelizmente, mesmo que a humanidade tome medidas fortes para reduzir o uso dos combustíveis fósseis, a tendência não se reverteria tão cedo, apontou o pesquisador.
"Eu penso nisso mais como um volante ou um trem de carga. É preciso um grande esforço para fazer funcionar", comparou Johnson.
O relatório completo foi publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana. Os dados do estudo reforçam a necessidade de que um acordo em nível global para a redução dos gases de efeito estufa - capaz de substituir o Protocolo de Kyoto - seja fechado em dezembro, quando representantes de 196 países estarão reunidos em Paris para a 21ª Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima (COP21).

Fonte: Eco Desenvolvimento

Reprodução do site da CUT
Reprodução do site da CUT


A CUT resolveu fazer uma manifestação de apoio ao governo Dilma e a Lula no mesmo dia e hora dos protestos. O ato da CUT será em frente ao Instituto Lula, em São Paulo na mesma hora em que muita gente estará se dirigindo para a Avenida Paulista com faixas e bandeiras. Tomara que isso não termine mal, mas com os ânimos acirrados entre petistas-cutistas e opositores do governo sempre há o risco dos mais exaltados partirem para o confronto. Ora, o PT, a CUT e os movimentos sociais que os apóiam já marcaram uma manifestação de apoio ao governo para o próximo dia 20. Essa manifestação de domingo vai soar como provocação. É falta de bom senso ou o objetivo é tumultuar o ambiente? 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Desenvolvimento Ambiental em atividades sobre Mata Atlântica

O objetivo da ação é estimular, de forma divertida, o interesse de crianças e adultos em adotar atitudes sustentáveis

10/08/2015    –    às 14h50     –      Foto: Sup. de Comunicação
photos (51)photos (52)Uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental esteve no Horto Municipal na manhã desta segunda-feira (10), participando do projeto itinerante “A Mata Atlântica é aqui”. No caminhão adaptado pela SOS Mata Atlântica, os colaboradores assistiram a vídeos interativos, palestras e contação de histórias, momento em que tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a Mata Atlântica em Campos, que está presente no Parque Estadual do Desengano.
Também nesta segunda-feira, a partir das 14h, várias escolas da rede municipal estarão visitando o caminhão. O subsecretário de Desenvolvimento Ambiental, Zacarias Albuquerque, destacou a importância da preservação.
– Com todas as explicações obtidas no projeto, estamos por dentro de como devemos proceder para preservar cada vez mais a Mata Atlântica, através de reflorestamento, recomposição de mata ciliar e proteção da nascente, e assim, ofertando mais qualidade de vida à população de todo o município – destaca Zacarias.
O veículo ficará na cidade até domingo (16), quando o público terá a oportunidade de participar de brincadeiras, encontros e atividades educativas e culturais. O objetivo da ação é estimular, de forma divertida, o interesse de crianças e adultos em adotar atitudes sustentáveis e destacar a importância da natureza para a qualidade de vida.
Fonte: Campos 24horas

Praça do Recanto Solares Campistas será inaugurada sábado

A Praça do Condomínio Recanto Solares Campistas, Morar Feliz Parque Esplanada, será inaugurada neste sábado (15), às 18h. A informação é da coordenadora do projeto Viver Feliz, Linda Mara Silva. A área de lazer vai receber o nome de Maria Geysa Messias Genásio, uma das primeiras moradoras do condomínio, já falecida.

- Ela era uma pessoa muito querida pelos moradores - disse a coordenadora do Viver Feliz. 

A praça conta com piso, paisagismo, playground, mesas com jogos, campo de futebol de areia, pista de caminhada, acessibilidade, cerca de 10 canteiros, onde foram plantados 50 pés de coqueiros, além de espécies, como pingo de ouro, barba de serpente, entre outras. O espaço também vai ter um sistema de iluminação.

O anúncio da construção da praça aconteceu durante o projeto Viver Feliz, no dia 28 de março, quando vários órgãos da prefeitura desenvolveram ações no condomínio habitacional. Na época, a prefeita Rosinha Garotinho também fez a entrega dos títulos de posse aos moradores do condomínio Recanto Solares Campistas. 

Por: Marcio Fernandes - Foto: Superintendência de Comunicação -  11/08/2015 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015


Reprodução da Veja online
Reprodução da Veja online


Os técnicos do TCU já analisaram a defesa do governo sobre as 13 irregularidades apontadas no relatório preliminar relativo às contas de 2014 do governo Dilma. O ministro relator, Augusto Nardes tem quando concluir seu relatório tem que entregar cópias aos demais ministros com cinco dias de antecedência da sessão deliberativa.

Segundo a assessoria do TCU, as contas podem entrar na pauta a partir do dia 26. Para quem não sabe, as sessões deliberativas do plenário do TCU acontecem às terças e quartas. Portanto se não entrar na pauta de 26 de agosto, as sessões seguintes serão em 1º e 2 de setembro. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO