sábado, 22 de agosto de 2015

Arquiteto cria torre que coleta água potável a partir do ar

Estrutura foi desenvolvida para beneficiar comunidades carentes na Etiópia.
Cerca de um terço da população mundial não tem acesso a água limpa.

Taís LaportaDo G1, em São Paulo
Torre do projeto WarkaWater é instalada em comunidade carente na Etiópia (Foto: Divulgação/Architecture and Vision)Torre do projeto WarkaWater é instalada em comunidade carente na Etiópia (Foto: Divulgação/Architecture and Vision)
Um projeto criado na Itália pode ajudar a ampliar o acesso a água potável em locais afetados pela falta de chuvas. Pelo menos um terço da população mundial – cerca de 2,4 bilhões de pessoas – ainda não consome água tratada, segundo relatório da Unicef e da World Health Organization (WHO) divulgado em junho.

Arquiteto e designer italiano Arturo Vittori criou uma espécie de torre de cerca de 10 metros de altura que coleta água adequada para beber a partir do ar. Batizado de WarkaWater, o projeto foi concebido para comunidades rurais em áreas da Etiópia, na África, que sofrem com a falta de água limpa.
Segundo o site oficial do projeto, do Architecture and Vision, a torre pesa em torno de 90 quilos e possui cinco módulos que podem ser construídos pelos próprios moradores das comunidades beneficiadas.
A torre pode ser montada em qualquer local sem a necessidade de usar equipamentos elétricos ou andaimes. A estrutura, explica o escritório de Vittori, é feita de materiais recicláveis e biodegradáveis.
A torre tem capacidade para coletar cerca de 100 litros de água potável por dia por meio de um tecido especial que fica no interior da torre. Cada unidade custa US$ 500.
De acordo com o escritório de Vittori, Architecture and Vision, o formato de cone melhora a estabilidade e otimiza o transporte e armazenamento da torre. A estrutura em formato de "coroa" sobre a torre foi projetada para espantar pássaros e manter a água protegida destes animais.
Acesso a água potável no planeta
O último relatório da Unicef mostrou que o acesso à água potável no planeta avançou em vários países nas últimas décadas, mas a falta de progresso nos serviços de saneamento básico ameaça minar os avanços obtidos.
Cerca de 2,6 milhões de pessoas passaram a acessar o recurso desde 1990, e 91% da população mundial já viu melhorias na qualidade de água que consomem para beber – e esse número continua crescendo.
Comunidade recebe torre que transforma ar em água potável (Foto: Divulgação/Architecture and Vision)Comunidade recebe torre que transforma ar em água potável (Foto: Divulgação/Architecture and Vision)Fonte: Globo.com

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Líbano: país está à beira de uma catástrofe por crise dos resíduos
planetasf.wordpress.com
Beirute, Líbano
O Ministro de Saúde do Líbano, Wael Abu Faur, advertiu em 17/08 que o país está próximo de "uma catástrofe sanitária" e que o ar, os alimentos, a água e a saúde dos libaneses estão em risco por causa da atual crise do lixo. "O governo deve tomar medidas imediatas. O lixo está empilhado perto de restaurantes, hospitais, creches e colégios, o que me obriga a dizer que estamos à beira de uma grande catástrofe sanitária", disse o ministro.

Segundo o Ministro, o ministério emitirá recomendações e ordens, e aumentará os controles nas empresas alimentares e em hospitais para "diminuir o perigo".

A crise dos resíduos começou após o fechamento do despejo de Naame, em 17 de julho, e o fim do contrato com a sociedade Sukleen, encarregada de recolher o lixo.

Isto afeta, sobretudo as regiões de Beirute e Monte Líbano, no centro do país, e até agora o governo fracassou em encontrar soluções, alternativas devido as divergências entre as forças políticas. "Estamos em um beco sem saída. Os responsáveis devem de deixar de lado seus cálculos políticos", acrescentou Abu Faur, que anunciou que tentará alcançar acordos com os municípios para a gestão da crise.

O ministro insistiu que os cidadãos não são responsáveis, mas sim o governo, e propôs formar um comitê de crise com as pastas de Saúde, Meio Ambiente, Economia, Indústria, Interior e Agricultura.

O parlamento e o governo estão paralisados pelas desavenças entre os grupos políticos, que impediram a escolha de um novo presidente, posto vago desde 25 de maio de 2014.

Em 30 de julho, o primeiro-ministro libanês, Tamam Salam, voltou a levantar a possibilidade de renunciar se a paralisia do Executivo não for desbloqueada e a crise do lixo resolvida.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Justiça nega criação de camarões em manguezais no RN
06/2015


Uma boa notícia para a costa e mangues brasileiros: o Tribunal Regional Federal negou o recurso da  Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) que pedia a liberação da prática da criação de camarões (carcinicultura) em áreas de preservação permanente (APP) no Rio Grande do Norte, para viveiros consolidados até 22 de julho de 2008. A carcinicultura é reconhecida por pesquisadores e ambientalistas como causadora de danos ambientais e às condições de vida das comunidades tradicionais estabelecidas nas áreas em que a atividade se instala.
O recurso da ABCC questionava uma sentença da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, que já havia negado o pedido da entidade para que esses criadouros pudessem funcionar em manguezais. Segundo o argumento da ABCC, a carcinicultura deveria ser caracterizada como atividade de natureza agrossilvipastoril. Com isso, estaria enquadrada nos artigos 61-A e 61-B da Lei 12.651/12 (Novo Código Florestal), que permite a continuidade de práticas agrossilvipastoris em APPs, como no caso dos mangues, desde que estivessem consolidadas até 22 de julho de 2008.
A decisão, emitida pela Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF5), acolheu o parecer do Ministério Público Federal (MPF), emitido pela Procuradoria Regional da República da 5ª Região (PRR5). Para o MPF, o termo agrossilvipastoril se refere a uma prática sustentável envolvendo a integração dos componentes agrícola, pecuário e florestal, em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área, o que não é o caso da criação de camarões, que, na verdade, implica a destruição da floresta de mangue. “A prática da carcinicultura não se insere nas atividades agrossilvipastoris, que correspondem à prática simultânea ou sucessiva, em uma mesma área, das atividades de agricultura, silvicultura e pecuária”, disse o parecer.
Além disso, o MPF ressaltou que o §6.º do artigo 11-A do Código Florestal trata especificamente da atividade de carcinicultura e prevê anistia apenas aos criadouros estabelecidos antes de julho de 2008 que estivessem localizados em apicum ou salgado, e desde que fosse garantida a integridade absoluta dos manguezais arbustivos adjacentes. “Não se pode, portanto, anistiar justamente quem desmatou manguezal, como pretende a ação proposta pela ABCC”, diz o MPF.
Com informações do Globo Rural 
Energia solar produz água no sertão potiguar

Publicado por http://www.ecodesenvolvimento.org/
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Sistema é alimentado por energia solar
Foto: Rayane Mainara
O assentamento Maria da Paz, situado no município de João Câmara (RN), recebeu na quarta-feira, 17 de junho, o primeiro sistema de dessalinização alimentado por energia solar. O projeto piloto do governo federal, em parceria com o governo do Rio Grande do Norte, ofertará água potável para 220 pessoas só nessa localidade.
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão, destacou três vantagens significativas do sistema de dessalinização solar: "Agora podemos atender localidades que tenham energia deficitária”, disse. “Os painéis fotovoltaicos garantem maior autonomia às comunidades, que deixam de depender da prefeitura ou outra instituição para arcar com a conta de luz e o custo per capita da adaptação para captar a energia do sol é baixo."
Os moradores do assentamento assistiram a cerimônia de entrega deste e de outros cinco sistemas que já estão operando em comunidades vizinhas, que beneficiarão 1.500 pessoas. Foram entregues os dessalinizadores das comunidades Açucena e Boa Sorte, também no município de João Câmara, Limão/Limoeiro, no município de Parazinho, Bom Sucesso, no município de Pedra Grande e Catinga Grande no município de São José do Seridó.
O convênio com o Estado do Rio Grande do Norte tem como meta a implantação, recuperação e gestão de 153 sistemas de dessalinização
Sofrimento
Dona Maria de Fátima, merendeira da única escola local e moradora do assentamento há mais de 12 anos, relatou o grande sofrimento da comunidade com a falta d'água. Ela contou que, enquanto algumas famílias conseguiam comprar água mineral para beber, outras tinham que beber a água que colhem da chuva (hábito comum na região).
"A água da chuva que a gente junta de cisterna é suja, vem das telhas, carrega até inseto. É água que serve pra gente lavar roupa, usar no banheiro, mas não para tomar, mas como não tinha outra a gente tomava", lembrou. "As crianças tinham muito verme, diarréia. Era muito difícil."
Ela se anima ao contar como mudou depois da chegada do Água Doce: "Hoje nós temos água boa, limpa. Essa água é de qualidade, é melhor que água mineral e é suficiente para a comunidade toda beber e cozinhar. É uma riqueza, a maior riqueza que poderíamos ter. Parece que estamos no céu", afirmou.
O presidente da Associação Comunitária do Assentamento Maria da Paz, João Maria Martins, afirmou que o PAD veio para mudar a situação local: "A gente tinha dois poços desativados e com o programa conseguimos reativar um dos poços. O Programa Água Doce foi um sonho, resolveu muita coisa aqui", assegurou.
Tendência
O coordenador Nacional do Programa Água Doce, Renato Ferreira, explicou que a unidade é um projeto piloto e a tendência é que ela seja implantada em outras comunidades rurais, pois o sistema aumenta a sustentabilidade energética, ambiental e social da comunidade. “Esse sistema utiliza energia limpa e ainda fornece uma autonomia para a comunidade que deixa de se preocupar com conta de luz”, ressaltou.
Para a coordenadora estadual do PAD e secretaria adjunta de Recursos Hídricos, Ieda Cortez, o programa é muito importante para essa região marcada por assentamentos, pois traz uma solução permanente diante da escassez de recursos hídricos vivenciada no local. “O Rio Grande do Norte é o estado que tem uma incidência solar altíssima e temos que aproveitar isso, levar para outras regiões do estado como o Seridó, Autoeste e o Agreste", destacou.
Saiba mais
O Programa Água Doce tem por objetivo estabelecer política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização. É uma ação realizada em parceria com diversas instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil.
O convênio com o Estado do Rio Grande do Norte tem como meta a implantação, recuperação e gestão de 153 sistemas de dessalinização, no valor de R$ 20 milhões, beneficiando 61,2 mil pessoas.
(Por Rafaela Ribeiro, do Ministério do Meio Ambiente)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Paulo Hirano volta ao plenário e se emociona

hirano volta
Antes das polêmicas que envolvem a sessão extraordinária com a missão de liberar a “venda do futuro”, a Câmara de Campos contou com uma homenagem ao vereador Paulo Hirano (PR), que está de volta ao trabalho após tratamento médico. Além dos parlamentares, todos os presentes se levantaram e aplaudiram o parlamentar.
Emocionado, Hirano discursou na tribuna da Casa. “A doença chegou de forma súbita e avassaladora. Me afastei nos últimos seis meses não só da Câmara, mas da minha vida. Mas enfrentei e aqui estou. Agradeço a Deus por ter feito um milagre em mim. Volto com a missão de ajudar o próximo e agradeço por todas as mensagens e orações, que vieram de todos, independente de posição política”, disse Hirano.
FONTE BLOG DO BASTOS


Os 3 pontos da Agenda Brasil que podem ser desastrosos para o meio ambiente


O governo avalia as 27 propostas de Renan Calheiros para enfrentar a crise. Por que os pontos ambientais são péssimos

BRUNO CALIXTO
11/08/2015 -
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O governo federal anunciou nesta terça-feira (11) que decidiu analisar a Agenda Brasil, uma série de propostas elaboradas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar estimular a economia e reduzir a crise política.
O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), comenta as propostas da Agenda Brasil (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O documento, publicado no site do Senado, mostra os 27 pontos que serão negociados entre o Congresso e o governo. Também há uma versão de 28 pontos, quase idêntica, publicada pelo jornalista Fernando Rodrigues. Dessas propostas, três delas dizem respeito a legislação ambiental – e as três têm o potencial de serem desastrosas ao meio ambiente
Que medidas são essas?
- Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos;
- Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas;
- PEC das Obras Estruturantes: estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças. Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa.
O primeiro ponto ambiental da proposta fala sobre a revisão de licenciamento na zona costeira e em áreas naturais protegidas para aumentar os investimentos. O problema é que o Brasil tem pouquíssima área protegida na sua zona costeira. As poucas, como Fernando de Noronha ou Abrolhos, são cruciais para a manutenção de recursos pesqueiros e proteção de corais e baleias. Rever essa legislação pode abrir a porta para a exploração de petróleo em áreas marinhas protegidas e pode fazer com que as rotas de navios voltem a passar por santuários de baleias, sendo que um dos principais motivos para as baleias jubarte saírem da lista de espécies ameaçadas foi justamente o controle dessas rotas.
O segundo ponto é ainda mais complicado. Ele fala sobre revisar os marcos jurídicos de terras indígenas para "compatibilizá-las com atividades produtivas". Que tipo de atividade econômica o Senado quer liberar? O texto não fala, mas há dois projetos já prontos esperando votação no Congresso que liberam a mineração nas terras indígenas. Segundo cientistas de alguns dos principais institutos do país – Embrapa, Inpe, Inpa e Imazon, entre outros – aprovar mineração e barragens em áreas protegidas pode causar grande dano ambiental no país. Também é importante lembrar que não é verdade a ideia que não existe produção econômica em terras indígenas. Ela existe, apenas não segue a mesma lógica das grandes empresas. Em Raposa Serra do Sol (RR), por exemplo, os índios não só produzem como vendem parte da produção para a Conab, que a distribui para outras terras indígenas.
Por fim, o terceiro ponto propõe mudar a Constituição para acelerar o licenciamento ambiental de grandes obras de infraestrutura. Essa proposta parte do pressuposto de que as obras no Brasil atrasam por causa do processo ambiental. Não é necessariamente verdade. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os principais motivos do atraso das obras estão na fase do planejamento. Como são as próprias empresas interessadas em construir uma obra que fazem os estudos preliminares, os custos e prazos são geralmente subestimados. Os projetos iniciais são mais otimistas do que a realidade. Por isso, as obras atrasam e ficam mais caras quando começam a ser executadas. Mas mesmo que o problema fosse o licenciamento ambiental, não seria mais correto contratar mais técnicos ambientais e alocar recursos no Ministério do Meio Ambiente para que o licenciamento fique mais rápido, em vez de optar pelo caminho fácil de flexibilizar o processo?
Ao dizer que tem "grande interesse" nas propostas de Renan Calheiros, a presidente Dilma Rousseff irritou ambientalistas. Em um manifesto divulgado nesta terça por 13 organizações, entre elas Greenpeace, SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental, os ambientalistas disseram que a agenda revela "a incapacidade do governo de formular um plano que não enxergue o meio ambiente como entrave". Em evento em São Paulo para divulgar estimativas de emissões de gases de efeito estufa, pesquisadores do Observatório do Clima classificaram a agenda como "um pacote de maldades". "O governo não trata o clima e o meio ambiente como uma agenda de desenvolvimento. Tudo isso vai na contramão de políticas para criar um país melhor", disse Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima.
Apesar das críticas, é preciso deixar claro que o governo não afirmou concordar com todas os pontos propostos pelo senador Renan Calheiros. Cada ponto será analisado por uma equipe de ministros, entre eles o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa. Sem nenhuma surpresa, porém, a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, não está nessa equipe.

terça-feira, 18 de agosto de 2015


Protesto na Avenida Paulista; reprodução da Época online
Protesto na Avenida Paulista; reprodução da Época online


Quando brasileiros saem às ruas de 291 cidades grandes e médias para protestar contra o governo, a Presidente Dilma, Lula e o PT, e os associam à corrupção, quando as pesquisas mostram reprovação de 71% e aprovação de 7,7%, não interessa de se foram 879 mil, 1 milhão ou 2 milhões. Está claro que a opinião pública condena o governo. É bom lembrarmos que estamos atravessando uma crise econômica, que deve piorar, e tem a Operação Lava Jato que ainda trará novos sobressaltos. Esses ingredientes são explosivos. O governo pode até estar respirando aliviado, mas apenas porque a situação não foi pior do que poderia ter sido. Mas sabe que não demorará para enfrentar novas turbulências. É como um paciente que ganhou uma sobrevida, mas ainda está respirando por aparelhos. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Câmara aprova Projeto destinado ao meio ambiente, proposto pelo Vereador Mauro Silva


A Câmara Municipal de Campos aprovou, por unanimidade na Sessão desta terça (11), o Projeto de Lei nº 0109/2015, proposto pelo Líder do Governo Vereador Mauro Silva.
O Projeto dispõe sobre a obrigatoriedade das concessionárias de automóveis plantarem árvores no âmbito do município de Campos dos Goytacazes, e dá outras providências.
“O objetivo do Projeto de Lei é compensar a emissão de gás carbônico na atmosfera, contribuindo com a melhoria da qualidade do ar, bem como, promover a responsabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável em nosso Município”, destacou Mauro Silva.
As concessionárias diretamente ligadas à venda de automóveis ficam obrigadas a comprovarem o plantio de árvores conforme a quantidade de carros vendidos no mês na forma estabelecida nesta lei.
Para cada carro novo vendido a concessionária deve plantar dez (10) árvores com a finalidade de contribuir para a formação de corredores florestais entre unidades de conservação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Capital paulista sediará feira de tecnologia a serviço do meio ambiente

Publicado por Assessoria de imprensa
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A BW Expo acontecerá de 20 a 22 de outubro e apresentará soluções para questões de resíduos, água, esgoto, ar, energia e drenagem 

A BW Expo é a primeira feira do setor que realmente pode levar o nome de evento de sustentabilidade, já que é o único a cobrir todas as áreas deste setor. Durante os três dias serão discutidos os temas e apresentadas as mais diversas soluções para resíduos, água, esgoto, ar, energia e drenagem.

Segundo o Ministério das Cidades aproximadamente 35 milhões de brasileiros não são abastecidos por água potável e mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto. Este cenário ainda fica pior se analisarmos que somente 39% de todo esgoto gerado é tratado e que 37% de toda água potável é perdida. Fatos que assustam ainda acontecer em pleno século vinte um.  Dados que potencializam as oportunidades de negócios para os fornecedores deste mercado, visto que a busca de novos produtos, serviços e tecnologias serão o caminho natural dos próximos anos.

Já nas questões de resíduos sólidos, de acordo com um estudo realizado pela ISWA (International Solid Waste Association), a principal organização internacional de resíduos sólidos, em 2013 houve um investimento global de 20,9 bilhões no setor. Além disso, foram realizados mais de mil projetos envolvendo waste-to-energy (recuperação energética de resíduos), processamento, geração de energia a partir de biomassa e reciclagem de resíduos. Números expressivos, mas pena que o Brasil ainda está na contramão deste crescimento, com grande parte de nossos resíduos encaminhados para locais inadequados. 

Esta condição tinha como prazo final agosto de 2014. A data não foi cumprida e o projeto ainda esta em análise. Resumindo a questão continua polêmica e necessita de soluções urgentes.

Outro fato importante, destaque no documento de 2013 da Carbon Disclosure Project (CDP), organização independente especializada no reporte climático das empresas, as 500 maiores empresas do mundo encabeçam a lista dos principais emissores de gases de efeito estufa, o equivalente a 3,6 bilhões de toneladas de CO2, ou seja, responsáveis por 75% das emissões de gases. Como as maiores geradoras, também representam a maior possibilidade de mudança em grande escala, já que têm mais a fazer para modificar este status.

Concluindo este panorama do mercado estão energia e água, os grandes destaques, que estão em debate nacional desde o ano passado. Onde a diversificação na geração de fontes energéticas pode ser a alternativa mais inteligente para o momento, mas, claro, que toda mudança demanda tempo e investimentos, entretanto em mercados que movimentam milhões/mês isto não acontece a toque de caixa, assim ideias para novas fontes de energias, serviços e tecnologias serão bem vindas, e, quem sabe, brilharão como a grande saída para crise energética brasileira.

Desta forma, um evento completo como BW Expo, é fundamental, reunindo na exposição as principais empresas de equipamentos, produtos e serviços para: água - extração, captação, tratamento, análises e distribuição; esgoto - tratamento, análise, distribuição e geração de energia; drenagem - controle de inundação, revestimento de taludes e canalização; gestão de resíduos - coleta, redução, aterro sanitário, reciclagem, geração de energia e logística reversa; energia - eólica, solar, gás, biocombustíveis, maremotriz, geotérmica e hidráulica; solo - descontaminação, tratamento, análises e monitoramento; ar: medição, monitoramento, tratamento e análises.

Além da exposição, o evento contará com a BW Conference, um amplo programa técnico-científico que abordará macro temas do setor, composta por Congresso e Seminários que trarão as últimas tendências do mercado; o Criar Sustentável que tratará de assuntos como tratamento e reuso de água e efluentes, monitoramento ambiental e biotecnologia; o Simpósio da ASEC/CETESB que apresentará temas como gestão de resíduos sólidos, educação ambiental, qualidade e segurança das águas, qualidade do ar, gestão em laboratórios e proteção e recuperação de áreas degradadas; e o Seminário Sotreq/Caterpillar voltado à soluções tecnológicas para operações em aterros sanitários e pátios de sucata. E ainda um curso técnico de propostas e contratos para sistemas de tratamento de água e efluentes, que será ministrado pelo portal Tratamento de Água. 

domingo, 16 de agosto de 2015


Presidente Dilma fala no ato com movimentos sociais, ontem, em Brasília
Presidente Dilma fala no ato com movimentos sociais, ontem, em Brasília


Se a semana terminasse hoje, o Palácio do Planalto poderia comemorar. De fato a contraofensiva do governo com Dilma, Temer e a participação de Lula conseguiu avanços na relação com o Congresso. Se irão perdurar por muito tempo, aí é uma incógnita, a política muda a todo o instante. Há uma semana se tratava o impeachment como inevitável, hoje está mais distante, o que não quer dizer que esteja sepultado. Além disso, o governo conseguiu na prática adiar o julgamento das contas de 2014, o que lhe dá mais tempo para negociar com o Congresso, além de ver Cunha começar a ficar isolado, e para culminar, a decisão do STF de que o julgamento das contas no Congresso será em sessão conjunta, presidida por Renan Calheiros. Dilma foi para rua, movimentos sociais deram o ar de sua graça em favor do governo. Sempre disse que não se podia subestimar a caneta de Dilma, que tem tinta, cargos e verbas, o que em momentos de crise sempre funciona como boa moeda de troca para muitos deputados e senadores descontentes.

Mas no meio do caminho, no final de semana, tem uma pedra. Domingo estão marcadas manifestações de protesto em mais de uma centena de cidades do país. A dimensão das manifestações dirá se será uma pedra ou um pedregulho no caminho do governo. Pela movimentação nas redes sociais diz-se que a mobilização é menor do que em 15 de março. Vamos esperar domingo. No Palácio do Planalto vão cruzar os dedos. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

TEMPORADA DE REPRODUÇÃO ATRAI 15 MIL BALEIAS PARA O LITORAL BRASILEIRO

Elas buscam as águas cálidas do nosso litoral
 © Todos os direitos reservados. Foto: Enrico Marcovaldi/Instituto Baleia Jubarte
Nana Brasil
ascomchicomendes@icmbio.gov.br
Brasília (29/07/2015) – A temporada de reprodução das baleias, que acontece de julho a novembro, deve atrair para a costa brasileira mais de 15 mil indivíduos das espécies franca e jubarte. Para fugir do inverno rigoroso da Antártida, onde buscam alimento entre os meses de dezembro e junho, as baleias viajam milhares de quilômetros para acasalar ou dar à luz seus filhotes nas águas cálidas do nosso litoral.
"Os filhotes precisam passar um tempo por aqui se fortalecendo para então terem condições de encarar o frio da Antártida", explica Fábia Luna, coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA), um dos 14 centros de pesquisa administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Declaradas Santuário de Baleias e Golfinhos – através do Decreto 6.698/2008 –, as águas brasileiras são palco da temporada de reprodução das baleias-franca e, em maior número, das baleias-jubarte. Seus principais berços reprodutivos são a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, no litoral catarinense, e o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul da Bahia, mas elas também costumam aparecer na região do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, em Pernambuco.
 © Todos os direitos reservados. Foto: Enrico Marcovaldi/Instituto Baleia Jubarte A presença das baleias e suas acrobacias impressionantes são um espetáculo à parte para o público visitante desses locais. De acordo com Marcos Monteiro, monitor ambiental em Abrolhos, o turismo de observação de baleias, ou whalewatching, tem crescido bastante nos últimos tempos. "A procura pelo turismo de avistagem aumentou muito. As baleias são animais que impressionam pelo tamanho, mas são extremamente dóceis", afirma Monteiro.



Ações para conservação das espécies
Embora ainda ameaçadas, as baleias que visitam a costa brasileira apresentaram melhorias no seu estado de conservação ao longo dos últimos anos, sobretudo a jubarte, que deixou a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção em 2014. Hoje, a baleia-jubarte é considerada Quase Ameaçada (NT), segundo as categorias da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Nesse contexto, a coordenadora do CMA, Fábia Luna, destaca a importância dos marcos jurídicos para a proteção das baleias, a exemplo da Lei 7.643 de 1987, que proibiu a pesca e o molestamento intencional de toda espécie de cetáceo na costa brasileira. "Antes dessa lei a caça era praticada livremente", aponta Luna.
Outro marco normativo relevante é a Portaria 117, de 1996 (alterada em 2002 pela Portaria 24), que regulamenta o turismo de observação de baleias e estabelece, entre outras regras, a distância mínima de 100 metros para os barcos de turismo em relação aos animais. Cabe destacar, ainda, a Instrução Normativa de 2011 que determina períodos e locais de exclusão da atividade sísmica (etapa da exploração de petróleo que dispara pulsos sonoros), no intuito de proteger as baleias enquanto elas estiverem no nosso litoral.
Para Fábia Luna, é preciso frisar também os resultados obtidos pelo ICMBio através do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação dos Grandes Cetáceos e Pinípedes, que contempla as baleias franca e jubarte, além de outras 14 espécies de mamíferos aquáticos. "O Plano de Ação diminuiu a captura acidental de baleias e ampliou as atividades de fiscalização", ressalta a coordenadora.
Sobre o CMA
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio) coordena, executa e apoia estudos, projetos e programas de pesquisa e manejo para a conservação de mamíferos aquáticos, atuando principalmente sobre as espécies ameaçadas e migratórias. Sediado no município de Itamaracá (PE), o CMA opera em todo o território nacional e desenvolve diversas atividades, a exemplo do Projeto Peixe-Boi, que tornou-se referência internacional em conservação.
O Centro coordena também a implementação dos quatro Planos de Ações de Mamíferos Aquáticos do ICMBio (Sirênios, Grandes Cetáceos e Pinípedes, Pequenos Cetáceos e Toninha), além de participar de fóruns que tratam de questões relativas a esses animais, como a Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB) e a Comissão Internacional da Baleia (CIB).
Saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pelo CMA.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280

Florestas demoram até quatro anos para se recuperar de secas

Demora afeta captura de gases de efeito estufa e acelera aquecimento global

POR 


Floresta atingida pela seca no Sudoeste dos EUA - Divulgação/Leander Anderegg
As florestas são ecossistemas valiosos para conter o aquecimento global, devido ao seu poder para capturar gases de efeito estufa na atmosfera. Sua devastação provocará efeitos cada vez mais graves, devido à previsão de que as estiagens serão mais frequentes e intensas nas próximas décadas.

Segundo Anderegg, algumas florestas “ainda estão correndo atrás” para recuperarem-se da última seca.
A contatação de que o estresse hídrico limita em anos o crescimento das árvores sugere que as florestas já estocam menos carbono do que avaliavam os cientistas.
— Se as florestas não estão capturando o CO2, isso significa que as mudanças climáticas estão acelerando — disse Anderegg, que realizou o trabalho em parceria com outras nove instituições e universidades americanas. — A maioria dos modelos atuais que analisam ecossistema e clima considera que a recuperação da floresta é completa. Mas não é exatamente isso o que acontece.
A taxa de recuperação das secas é desconhecida na grande maioria das espécies de árvores. Anderegg mediu a recuperação do crescimento dos troncos após secas severas registradas desde 1948 em sítios florestais de todo o planeta.
Os pesquisadores descobriram que poucas florestas mostraram efeitos positivos, ou seja, observaram que o crescimento foi maior do que o previsto após a seca, principalmente na Califórnia e na região do Mediterrâneo. Na maioria das florestas no mundo, as árvores sofreram por anos após experimentarem estiagens.
O crescimento é, em média, 9% menor do que o esperado durante o primeiro ano da recuperação, e mantém-se 5% menor no segundo ano. Os efeitos duradouros da seca foram mais visíveis em ecossistemas áridos e entre pinheiros e espécies de árvores com baixos índices de segurança hídrica.
— Estas são as espécies que assumem riscos: elas tendem a usar uma quantidade elevada de água, mesmo quando a seca avança — comenta Anderegg.
O biólogo admite que ainda não é possível explicar por que os efeitos da seca têm uma duração tão longa nos sítios florestais. Há três respostas possíveis: a primeira estaria ligada à perda de folhagem e de reservas de carboidratos, que pode prejudicar o crescimento da árvore nos anos seguintes. A segunda teoria é que pestes e doenças podem acumular-se em árvores estressadas pela seca. Por último, os pesquisadores cogitam que a estiagem, ao afetar os tecidos vasculares da árvore, prejudicam o transporte interno de água.

— A seca, especialmente o tipo que afeta as florestas, é fruto do relacionamento entre as precipitações e a evaporação. E a evaporação é fortemente ligada à temperatura — lembra Anderegg. — O fato de que experimentamos o aumento da temperatura em diferentes partes do mundo, como na Costa Oeste dos EUA, é um sinal de que teremos secas mais extremas e severas, reduzindo substancialmente a habilidade da floresta em sugar o carbono da atmosfera.
O impacto da recuperação atrasada pelo seca não é trivial. Em um século, a capacidade de estoque de carbono em ecossistemas semiáridos teria caído cerca de 1,6 gigatoneladas métricas — o equivalente a 25% das emissões anuais dos EUA.


sábado, 15 de agosto de 2015


Reprodução do site da revista IstoÉ
Reprodução do site da revista IstoÉ


A Polícia Federal está investigando um superfaturamento de R$ 42,8 milhões na construção da Arena Pernambuco, que no final custou R$ 743 milhões. Segundo notícias da imprensa, a operação de hoje da PF também mira a construção do estádio do Itaquerão, em São Paulo. Só espero que a Polícia Federal não desperdice a oportunidade de investigar a reforma hiperfaturada do Maracanã, que ficou em quase R$ 1,5 bilhão, o dobro da Arena Pernambuco, que foi construída do zero. Para quem não lembra as obras da reforma do Maracanã foram tocadas quase todas pela Delta, de Fernando Cavendish, o amigo do peito de Cabral, e Pezão foi o responsável direto. 

fonte BLOG DO GAROTINHO