sábado, 16 de maio de 2015

Garotinho: “Campos perdeu R$ 500 milhões em quatro meses”

O secretário de Governo da Prefeitura de Campos, Anthony Garotinho (PR), comentou na manhã desta terça-feira (12) sobre a perda de R$ 106,7 milhões em Participação Especial no mês de maio (aqui). “Essa foi a perda na participação especial. Mas é bom lembrar que, nos quatro primeiros meses deste ano, Campos também sofreu quedas na arrecadação de impostos como ISS e ICMS. Somando todas as perdas, só nos quatro primeiros meses do ano, a cidade contou com uma queda de R$ 500 milhões em sua arrecadação. Vamos ter que rever diversas coisas, mas posso garantir que essa fase vai passar”, disse.
Esperança - No momento, os prefeitos da região apostam suas fichas no projeto que tramita no Senado e pode ser votado nesta terça-feira. “É preciso que o Senado socorra os municípios produtores de petróleo aprovando o projeto que eu sugeri aos senadores Marcelo Crivella (PRB – RJ) e Rose de Freitas (PMDB – ES). Os prefeitos não têm outra alternativa a não ser promover mais cortes”, disse Garotinho, ressaltando que uma manobra, coordenada pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy, pode atrasar a aprovação do projeto. “Após um pedido do ministro, o líder do PT pode tentar atrasar a aprovação deste projeto. Mas vamos aguardar”, comentou.
FONTE

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Senador do PSB pede vista a resolução que poderia salvar municípios e estados do Rio e do Espírito Santo


Garotinho, acompanhado de Clarissa, quando apresentou a sugestão de resolução aos senadores Crivella (RJ) e Rose de Freitas (ES)
Garotinho, acompanhado de Clarissa, quando apresentou a sugestão de resolução aos senadores Crivella (RJ) e Rose de Freitas (ES)


O senador Fernando Bezerra (PSB - PE), braço-direito de Eduardo Campos, pediu vistas à Resolução nº 15, apresentada à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado pelos senadores Marcelo Crivella (PRB - RJ) e Rose de Freitas (PMDB - ES). Não faltaram apelos de senadores de todos os partidos para que este assunto, o nº 1 da pauta de hoje na comissão, fosse votado. Infelizmente, não se sabe ainda o motivo da intransigência do senador, a matéria ficou para votação na sessão da comissão da próxima semana, adiando aquela que hoje pode ser a única solução para a crise dos estados e municípios produtores de petróleo, conforme mostramos ontem (vide mais abaixo no blog). 
FONTE BLOG DO GAROTINHO
Atentai-vos gestores municipais  de nossa região:é hora de  a atualização do SNIS, a coleta de dados da gestão de resíduos e água e esgoto.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Projeto Orla: audiência pública neste sábado no Farol

A audiência pública vai começar às 8h30 e será encerrada às 15h, no auditório da Colônia de Férias da Terceira Idade (Foto: Secom)
Neste sábado (16), a Prefeitura de Campos vai realizar no Farol de São Tomé, uma audiência pública com a finalidade de apresentar o Plano de Gestão Integrada da Orla da praia (Projeto Orla). A audiência pública vai começar às 8h30 e será encerrada às 15h, no auditório da Colônia de Férias da Terceira Idade. O plano de gestão integrada foi elaborado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, membros do pré-comitê e pelo curso de Geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF). 

- Campos é referência na execução do projeto - destacou o secretário de Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque. Podem participar, além dos moradores, as entidades representativas da sociedade civil, instituições públicas e privadas de toda natureza e razões sociais e demais interessados.  Fará parte junto à mesa técnica, um representante da sociedade civil, um do governo municipal que compõe o Comitê Gestor e ainda administração pública federal e estadual envolvidas na implementação do projeto orla. 

Além do diagnóstico ambiental e socioeconômico, o Projeto Orla tem propostas, como a mudança da estrutura pesqueira para a área do Complexo Farol-Barra do Furado, criação da unidade da restinga no Xexé e outras. As ações e medidas também incluem propostas pautadas na legislação sobre qualidade de vida e proteção do patrimônio material, histórico e cultural dos 28 quilômetros de orla do Farol de São Tomé. 
Por: Marcio Fernandes - Foto: Secom -  13/05/2015 15:21:33

Reprodução do Estadão online
Reprodução do Estadão online


O doleiro da Lava Jato jogou gasolina na fogueira, essa é a expressão. “Lembro que foi conversado com Idelli Salvatti e com secretário Gilberto Carvalho”, afirmou Youssef, ouvido pela primeira vez pela CPI da Lava Jato, que está em Curitiba. E atinge dois ex-ministros de Dilma, Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), ambos petistas. Se for verdade, claro, joga o Petrolão na ante-sala da Presidência. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

Reprodução do UOL
Reprodução do UOL


Pezão deu as costas à crise hídrica, contou com a providência divina para resolver o problema da crise da água. Não tomou nenhuma medida para minimizar a situação. O resultado da omissão, segundo os especialistas, é que a crise do abastecimento no Rio este ano será ainda pior, afinal o período de chuvas terminou e os reservatórios estão muito abaixo do ano passado na mesma época. Ficar olhando para o céu esperando pela chuva, pedindo ajuda a São Pedro, como disse Pezão, foi a única coisa que o governador do Rio fez.
FONTE BLOG DO GAROTINHO

quarta-feira, 13 de maio de 2015

MP diz que o governo repassou irregularmente R$ 500 bilhões ao BNDES

No dia 14 de abril, o economista Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, esteve no Senado para explicar os empréstimos do maior guichê do capitalismo de Estado brasileiro. Citou o apoio a 91 dos 100 maiores grupos nacionais, o financiamento à metade de todos os investimentos em infraestrutura no país e o estoque de empréstimo da ordem de R$ 263 bilhões, correspondente a 11% do PIB. Foi chamado 44 vezes de presidente. Chamou meia dúzia de senadores de Vossa Excelência. Talvez para mostrar quem está acima de quem no poder político brasileiro.
A próxima visita de Coutinho ao Senado será provavelmente diferente. Duas semanas após a tranquila exposição do economista, a oposição conseguiu as assinaturas suficientes para criar uma CPI destinada a investigar os bilionários empréstimos secretos do BNDES. Suspeita-se que algumas das operações tenham sido excessivamente camaradas – e algumas empresas especialmente privilegiadas. Ademais, a oposição quer investigar os indícios de que o ex-presidente Lula, conforme revelou ÉPOCA em sua última edição, tenha feito tráfico de influência junto ao BNDES, de modo a favorecer a Odebrecht, uma das empresas que mais obtiveram dinheiro do banco. O núcleo de combate à corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu investigação para descobrir se Lula atuou em favor da Odebrecht não apenas no BNDES, mas também junto a governos amigos do PT, os quais contrataram a empreiteira com dinheiro do banco brasileiro – algumas vezes após visitas do petista, bancadas pela Odebrecht, aos presidentes desses países. Lula, o BNDES e a Odebrecht negam qualquer irregularidade.
Os senadores também aprovaram o fim do sigilo nos empréstimos do banco. A presidente Dilma Rousseff pode vetar a medida – e o Congresso, cada vez mais hostil à petista, ainda pode derrubar um possível veto. Na Câmara, uma CPI com o mesmo objetivo estará na praça no segundo semestre, após o fim da comissão que investiga o petrolão. A Procuradoria da República no Rio de Janeiro, sede do BNDES, também investiga os empréstimos. A cada dia, crescem as suspeitas sobre as operações do banco.
Hoje, boa parte da economia brasileira roda com dinheiro das empresas que enchem o tanque no posto do BNDES. É gasolina batizada, segundo o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União. Numa representação inédita obtida pela revista Época, o MP afirma que o BNDES recebeu de maneira irregular do Tesouro Nacional cerca de R$ 500 bilhões, que incharam o banco nos últimos seis anos. A representação contém uma avaliação prévia do MP, que solicita investigação por parte do TCU. Segundo o MP, o dinheiro público pode ter ido parar nas contas das empresas que receberam os empréstimos no Brasil e no exterior. “A operação foi desenhada como um subterfúgio para lançar mão de recursos que, por lei, não poderiam ser destinados a empréstimos ao BNDES (…) Configura verdadeira fraude à administração financeira e orçamentária da União”, diz o documento do MP, que aponta os fatos como “graves”.
Os repasses considerados irregulares pelo MP começaram em 2008, no segundo mandato de Lula, e prosseguiram até o ano passado, no primeiro mandato de Dilma. Naquele ano, o governo passou a usar dinheiro da conta única do Tesouro – uma espécie de cofrinho de emergência do país – para financiar as operações do BNDES. A conta única é abastecida com dinheiro de operações feitas pelo Banco Central. Quando, por exemplo, o BC tem lucro com a compra ou a venda de moedas, esse dinheiro vai para a conta única. O cofrinho só pode ser quebrado, segundo o MP, para que o governo pague suas dívidas. Para quebrá-lo, o governo fez uma malandragem: passou a emitir títulos de dívida ao banco estatal. Com eles, o BNDES conseguia pegar o dinheiro e emprestá-lo às empresas.
Assim, segundo o MP, o BNDES virou credor; e o Tesouro, devedor, o que é proibido, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O certo, ainda de acordo com o MP, seria o Tesouro captar recursos no mercado ou arrecadar impostos com os contribuintes e repassar esse dinheiro para o BNDES, contabilizando em seu orçamento. Mas não foi o que ocorreu. “O governo federal criou desse modo uma operação insólita”, diz a representação, assinada pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira no dia 6 de maio.
No documento, ele pede ao ministro Raimundo Carreiro que autorize os auditores do TCU a seguir o rastro do dinheiro que abasteceu o BNDES. O procurador também quer que os técnicos do Tribunal identifiquem o fluxo financeiro entre o banco estatal e o Tesouro. As diligências deverão ter sete principais frentes de atuação. Entre elas, está a apuração dos responsáveis pela arquitetura da transação. Será avaliado se a administração atual do BNDES foi conivente com esse tipo de operação, que, segundo o MP, foi “esdrúxula”.
O BNDES nega qualquer irregularidade nos repasses de R$ 500 bilhões do Tesouro. “O BNDES não realizou a operação mencionada. Os títulos recebidos do Tesouro foram integralmente alocados em operações de crédito. A monetização dos títulos foi feita por meio de venda direta, por operações compromissadas com agentes de mercado e também com a manutenção dos papéis até a data de vencimento, no caso de títulos curtos. Desta forma, os procedimentos adotados pelo banco foram absolutamente regulares.”
Para o BNDES, portanto, a gasolina do capitalismo de Estado brasileiro é limpinha.
Leia a matéria completa no site da revista Época: aqui 
fonte blog do BASTOS

Coleta de esgoto para todos

Coleta de esgoto para todos, só daqui a 45 anos
((o))eco - 03/05/15

04052015-saneamento-basicoRuas da Estrutural, a dez quilômetros do centro de Brasília. Bairro popular não tem coleta de esgoto. Foto: Valter Campanato/ABr
Andam a passos de tartaruga as obras para a ampliação das redes de coleta de esgoto. Nesse lento ritmo, a universalização do acesso à coleta de esgoto no Brasil só ocorrerá em 2060, e o da água em 2036, concluiu um relatório apresentado no final de abril (25) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O relatório é derivado da auditoria feita pelo TCU em convênios celebrados entre o Ministério das Cidades e municípios com mais de 50 mil habitantes para a execução física e financeira de obras de saneamento. O trabalho verificou os investimentos feitos em 2011 e, com esta base, fez a estimativa.
Ao todo, 35,5 milhões de residências não têm acesso a coleta de esgoto e 3,1 milhões de residência não têm acesso a água tratada. De acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico, o custo estimado para universalizar o saneamento até 2033 é de 500 bilhões.
Ao todo, o TCU avaliou 491 contratos, num total de R$ 10,4 bilhões, do programa de governo “Serviços Urbanos de Água e Esgoto”. Somente 43 dos 262 contratos de repasse firmados em 2007, ano de início do programa, tiveram as obras concluídas, o que representa menos de 17% do total.
Dos 491 contratos fiscalizados, 283 foram considerados não adequados (atrasados, paralisados ou não iniciados).  O TCU também considerou como baixo desempenho problemas relacionados às licitações, execução dos contratos e a indisponibilidade das áreas necessárias para as obras.
“Os problemas não têm causa preponderante na insuficiência de recursos alocados às ações do programa, mas em outras áreas que têm dificultado a aplicação dos recursos destinados à área de saneamento”, afirma o ministro-substituto Weder de Oliveira, relator da auditoria, em nota publicada na página oficial do Tribunal na internet.
Os frequentes atrasos nas obras são falhas decorrentes no processo de contratação de empresas para execução dos empreendimentos. Segundo o TCU, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um dos responsáveis pela falha, ao incentivar que estados e municípios apresentassem propostas de obras às pressas, o que leva a projetos sujeitos a múltiplas revisões durante o período das construções.
O tribunal determinou ao Ministério das Cidades que produza um plano e cronograma de ação para mitigar as causas de atrasos e paralisações das obras de saneamento básico custeadas com recursos já repassados pelo governo federal.
A falta de saneamento básico é um dos principais problemas ambientais do país. A ausência de coleta e tratamento do esgoto faz com que o esgoto seja dispersado em rios e mares, que viram esgotos a céu aberto.
Na América do Sul, o Equador está no topo dos países com maior rede de coleta e tratamento de água e esgoto, seguido do Chile e da Argentina. O Brasil, por sua vez, apresenta um Índice de Desenvolvimento de Saneamento do Brasil pior que o do Paraguai e abaixo da média dos países da América do Sul.


Reprodução do Radar online, da Veja; abaixo postagem de Clarissa Garotinho no Facebook
Reprodução do Radar online, da Veja; abaixo postagem de Clarissa Garotinho no Facebook


Alguns leitores cobravam um posicionamento sobre a nota publicada na Veja online. Estão aí os esclarecimentos da minha filha, deputada Clarissa Garotinho. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 12 de maio de 2015

11 fatos marcantes da sustentabilidade em 2014

11 fatos marcantes da sustentabilidade em 2014Marina Maciel - /12/2014 

11-destaques-sustentabilidade-2014
......... Mas já avisamos: não temos só notícias boas e dá para aprender lições valiosas com cada uma delas. Preparado?
*Participaram Caco de Paula e Mônica Nunes.
1) CRÍSE HÍDRICA NO SUDESTESão Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais vão disputar de maneira feroz o “ouro do século 21″: a água. É o que afirma a ambientalista Malu Ribeiro, coordenadora da ONG S.O.S. Mata Atlântica.
Desde o começo do ano, os paulistas têm sentido na torneira – bem pior do que no bolso, concorda? – os efeitos da atual política de gestão dos recursos hídricos. O estado de São Paulo enfrenta uma das piores secas de sua história. Tão violenta, que praticamente esgotou o volume de água das represas que abastecem as cidades do estado.
Pior: a seca não tem perspectiva de melhora em 2015, por conta do desenvolvimento do fenômeno El Niño. O aquecimento das águas do Oceano Pacífico formará nuvens que se arrastarão para a direção oeste. Mas não para a América do Sul…
A situação é tão preocupante que 15 importantes cientistas brasileiros – entre eles, o climatologista Carlos Nobre e o pesquisador do INPE José Marengo – lançaram carta aberta que faz análise minuciosa da grave crise hídrica que atinge a região Sudeste.
Quer saber mais? Acompanhe o blog Planeta Água e fique por dentro do assunto!
2) O PIOR SURTO DE EBOLA DA HISTÓRIASó em 2014, o vírus Ebola matou 6.856 pessoas, segundo dado divulgado em 13/12 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de a maior parte das vítimas ser da África Ocidental (especialmente da Libéria, e dos fronteiriços Serra Leoa e Guiné, onde existem apenas 10 médicos para cada 100 mil habitantes), a epidemia preocupa o mundo todo. No total, mais de 18 mil casos do vírus foram confirmados. Até o Brasil teve casos suspeitos.
Para conter a epidemia, profissionais de saúde de todo o mundo foram enviados para as regiões mais prejudicadas. Graças à falta de infraestrutura adequada, o trabalho é perigoso. 639 casos de infecção foram registrados, com 349 vítimas fatais. A revistaTime fez uma bela homenagem a estes corajosos ao eleger equipes de combate ao ebola como personalidades de 2014.
O surto também sensibilizou famosos e artistas. Dois DJs da Libéria lançaram uma música (com direito a coreografia), cantores – entre eles Bob Geldof, Bono Vox, One Direction, Sinead O’Connor e Chris Martin (assista ao vídeo, abaixo) – e craques do futebol também se uniram em prol da causa.

3) A CIDADE DE SÃO PAULO E A MOBILIDADE URBANANem um ano depois dos protestos por conta do aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad arregaçou as mangas para encarar de frente este assunto tão urgente de São Paulo: a (i)mobilidade urbana.
Em pouco tempo, a cidade ganhou faixas exclusivas de ônibus e ciclovias nas principais avenidas. Claro que a medida foi polêmica, já que reduziu espaço que antes era usado por automóveis para estacionamento ou trânsito. Para o famoso ciclista e empresário norte-americano Gary Fisher, que andou pela cidade em outubro, “a mudança está chegando em São Paulo”. E ela é muito boa!
4) CO2 E OUTROS GASES NOCIVOS À ATMOSFERADepois de milhões de anos, a humanidade bateu recorde perigoso em abril: aconcentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera passou o nível de 400 partes por milhão (ppm) durante todo o mês. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), para limitar o aumento da temperatura do planeta entre 2 e 2,4ºC, os níveis de CO2 na atmosfera não podem exceder 400 ppm.
Os alimentos já começaram a sofrer os efeitos da mudança do clima, revelou estudo da Nature, publicado em junho. Trigo e arroz, por exemplo, poderão ter menos nutrientes em 2050 por conta das altas concentrações de CO2 na atmosfera.
Além disso, mais um fato preocupante: cientistas descobriram sete novos gases emitidos por humanos nocivos à camada de ozônioQuatro deles foram detectados em março e outros três em junho.
5) LANÇAMENTO DO 5º RELATÓRIO DO IPCCclima foi o assunto do ano, especialmente por conta dos aguardados lançamentos do IPCC:  as três últimas partes do 5º Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas (AR5). As publicações foram tão significativas que 600 mil pessoas, de 161 países (inclusive do Brasil!), foram às ruas pedir ações efetivas e mais compromisso dos governos no dia 21 de setembro, marco que ficou conhecido como Marcha pelo Clima.
Além disso, 2014 está prestes a se tornar o ano mais quente de que se tem registro, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O calor recorde tem relação com as altas temperaturas nos oceanos, e vem se mostrando um problema desde janeiro: tanto que os 10 primeiros meses do ano foram os mais quentes já registrados desde que começaram as medições, em 1880.
Hoje, cidadãos do mundo todo conhecem não só as causas do aquecimento global, mas também sua origem, graças aos relatórios, resultado do trabalho de milhares de cientistas. São eles:
Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades, que apresenta conclusão importante (e preocupante): nenhuma pessoa estará livre dos impactos do aquecimento global nos próximos anos;
Mitigação das Mudanças Climáticas, que destaca a necessidade de mudança de comportamento e de padrões de consumo para fazermos cortes de emissõesprofundos, e
Relatório Síntese, que reúne, alinha e, claro, resume as informações das três partes do relatório já publicadas entre 2013 e 2014.
O AR5 veio em um momento crítico da ação internacional de combate às mudanças climáticas e servirá de base para a elaboração de um acordo global na COP21, em Paris, em 2015.
6) CHINA E EUA SE UNEM PARA REDUZIR EMISSÕESMas não fique desesperançoso. Existe luz no fim do túnel. Como diz o próprio IPCC, o aumento de temperatura é irreversível, sim – mas podemos reduzir os efeitos catastróficos da mudança do clima com a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
Em novembro, o mundo se surpreendeu (e comemorou) com o anúncio de um tratado entre China e Estados Unidos, já que os dois países são os maiores emissores de carbono do mundo, para redução drástica de emissões até 2030. Para o presidente norte-americano Barack Obama, o acordo é um “grande marco” histórico.
7) MALALA: DA TRAGÉDIA AO PRÊMIO NOBEL DA PAZA história da menina paquistanesa Malala Yousafzai inspira pessoas de todo o mundo. Aos 15 anos, em 2012, , acusada por talibãs paquistaneses de “prejudicar o islã” por frequentar a escola, ela levou um tiro na cabeça. Em vez de amedrontá-la, o atentado só a fez insistir ainda mais na causa. “A educação é o caminho para acabar com o terrorismo”, acredita.
Não foi à toa que ela se tornou símbolo na luta pelo direito universal à educação e pelos direitos das mulheres. Agora, Malala ganhou outro reconhecimento: é a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Demais essa menina, não?
8) AS LIÇÕES DA SECA NA CALIFÓRNIAO estado mais rico dos EUA, está no seu quarto ano consecutivo de seca e tem registrado queda significativa dos níveis de chuva. Pior: cientistas temem que a situação perdure até o fim do século.
A escassez é tão preocupante que o governo da Califórnia tomou medidas drásticas para evitar o desperdício de água: passou a multar em 500 dólares quem for pego lavando calçadas, regando jardins ou lavando carros.
Por conta da multa salgada, alguns californianos adotaram uma medida no mínimo curiosa para manter a grama sempre lustrosa: pintá-la de verde. Este ano, pipocaram no estado empresas especializadas na pintura de gramados.
Deixando o bizarro de lado, a Califórnia tem, pelo menos, 10 boas iniciativas que podem servir de exemplo para o Brasil também:
1- multar quem desperdiça água;
2- multar casas com vazamentos;
3- criar cursos obrigatórios para quem gasta demais;
4- priorizar o consumo humano;
5- premiar quem troca o gramado por plantas que exigem menos água;
6- distribuir hidrômetros gratuitamente;
7- reaproveitar água do ralo;
8- tratar esgoto e usá-lo para abastecer os lençóis freáticos;
9- tirar o sal da água do mar, e
10- evitar vazamentos nas tubulações subterrâneas.
9) POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: O Brasil já ocupa o 5º lugar entre os maiores produtores de lixo do mundo, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Em 2013, cada brasileiro gerou 1kg de resíduos por dia. Só que apenas 3% do nosso lixo é reciclado.
A situação ficou ainda mais feia agora, já que passou o prazo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010, para o fim dos lixões a céu aberto. Além de contaminar o meio ambiente, o descarte irregular de resíduos coloca a saúde da população em risco.
A lei é clara: os lixões deveriam ser fechados até 8 de agosto e os resíduos sem possibilidade de reciclagem deveriam ser encaminhados a aterros sanitários. Mas a data passou e o descarte ilegal continua… Estagnamos nos lixões?
10) A AMEAÇA DA 6ª EXTINÇÃO DE ESPÉCIESUma série de estudos publicados em julho trouxe um alerta: a biodiversidade corre perigo. Segundo um dos autores da pesquisa, Clinton Jenkins, hoje, a extinção de espécies no mundo, provocada pelo homem, é mil vezes maior que a taxa natural.
Esta onda crescente de “sumiço” de espécies está sendo chamada de defaunação. Diferentemente do desmatamento, que pode ser medido por satélites, o declínio de espécies de animais pode passar despercebido por órgãos de proteção ambiental.
Em agosto, um dos biólogos mais importantes do mundo surpreendeu ao proporestratégia de conservação audaciosa. Segundo Dr. Edward Osborne Wilson, influente cientista de 85 anos da Universidade de Harvard, para prevenir a sextaextinção em massa de espécies, precisamos destinar metade do planeta exclusivamente para a proteção dos animais. Ele acredita que estamos enfrentando um “holocausto biológico”, causado pelos seres humanos. O que acha da ideia?
11) 2014: O ANO DA SELFIE (DO PLANETA TERRA)Como você sabe, este foi o ano de pegar o celular, esticar o braço e tirar um retrato de si mesmo. Nem a Terra não ficou de fora da famigerada selfie! Explicamos.
Para comemorar o Dia da Terra, em 22 de abril, a Nasa convidou todas as pessoas do planeta a fazer uma selfie em uma paisagem legal. Depois, todas as fotos enviadas pelas redes sociais foram reunidas para compor uma “selfie global”.
Diz aí, o mosaico bonitão da foto abaixo não inspira a gente a cuidar melhor do planeta? Que venha 2015!
global-selfie
Fotos: Michael Mazengarb/Creative Commons/Flickr, Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem, Global Panorama/Creative Commons/Flickr, Victor Moriyama, Divulgação/NASA, Sivanesan S/Creative Commons/Flickr, U.S. Department of Agriculture/Creative Commons, © European Union 2013 – European Parliament, Juliana Beletsis/Creative Commons/Flickr, Marcello Casal Jr./Agência Brasil, jacki-dee/Creative Commons/Flickr; NASA

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Crise hídrica e caos social em São Paulo entram na pauta do Exército

Painel organizado pelo Comando Militar evidencia preocupação dos militares ante falta de água

 São Paulo 5 MAY 

Alckmin deu início às obras de interligação de sistemas. / CIETE SILVÉRIO/ A2D
O Comando Militar do Sudeste, que abrange todos os Comandos e Forças com sede em São Paulo, organizou terça-feira, dia 28, uma palestra sobre planejamento e estratégia com “o problema de abastecimento de água para consumo no Estado de São Paulo” como único assunto. É a primeira vez que a crise hídrica entra na agenda acadêmica dos militares.
O evento, destinado a professores e alunos universitários, e simpatizantes de organizações militares evidenciou a “preocupação com a possibilidade do caos social diante um cenário de desabastecimento na região”, conforme a avaliação de dois dos participantes. O diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, o professor de recursos hídricos da Unicamp, Antonio Carlos Zuffo, e a responsável pelo Departamento de Meio Ambiente da Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp) Anicia Pio foram os convidados para traçar os cenários que uma São Paulo sem água poderia atravessar. Com os principais reservatórios em queda desde a semana passada, a região metropolitana enfrenta o período seco com os reservatórios em uma situação ainda mais crítica que o ano passado.
“A crise hídrica não é um problema específico do escopo deste Comando Militar, mas um assunto a ser estudado por todas as autoridades envolvidas, acadêmicos e formadores de opinião, devido à relevância do tema”, esclareceu em nota, ao EL PAÍS, o Comando Militar.
A obra que vai ligar a Represa Billings ao Sistema Alto Tietê, uma das principais apostas do Governo de Geraldo Alckmin para evitar o desabastecimento, vai se atrasar pelo menos três meses e só será concluída em setembro
Massato, já habitual na hora de apresentar os piores cenários nesta crise, abriu a porta para a possibilidade da água acabar em julho. Ele afirmou, no entanto, que a conclusão das obras planejadas pela Sabesp pode garantir o abastecimento até o próximo período de chuvas, em outubro. "Daí a gente tem que rezar para chover em outubro", brincou ele, segundo uma das assistentes. Por enquanto, a obra que vai ligar a Represa Billings ao Sistema Alto Tietê, uma das principais apostas do Governo de Geraldo Alckmin para evitar o desabastecimento, vai se atrasar pelo menos três meses e só será concluída em setembro, conforme reconheceu – dias depois tê-lo negado – o próprio governador nesta segunda.
Perguntado então sobre o que aconteceria se as chuvas continuassem abaixo da média e as obras previstas não ficassem prontas, o diretor da Sabesp respondeu: “Vai ser o terror. Não vai ter alimentação [produção hortifruti], não vai ter energia elétrica... Será um cenário de fim de mundo. São milhares de pessoas e o caos social pode se deflagrar. Não será só um problema de desabastecimento de água. Vai ser bem mais sério do que isso...”. A fala, “em tom de brincadeira para evitar imprimir um tom apocalíptico”, foi registrada pelo siteoperamundi e confirmada, embora contextualizada, por quatro dos presentes no painel. Massato, porém, enfatizou que, tanto a Sabesp como o Governo estão fazendo de tudo para que isso não aconteça. "Água para beber não irá faltar, isso a gente consegue garantir, mas a gente não usa a água só para beber", disse Massato antes de afirmar que a água vai ficar cada vez mais cara.
Massato discursou sobre como seria difícil a questão logística num cenário sem água, sobretudo nos lugares onde não pode faltar o fornecimento como os hospitais. Só o Hospital das Clínicas precisaria de 1.200 caminhões-pipa por dia, uma quantidade de veículos que São Paulo não tem, nem vai ter, como já alertou o setor. “Os poucos que existem já estão contratados”, disse Massato.
O diretor da Sabesp também mencionou o exemplo de Itu, município do interior de São Paulo onde no ano passado dezenas de famílias ficaram semanas com as torneiras secas e foram registrados distúrbios e assaltos colocando a falta de água como questão de segurança pública. Em resposta a uma pergunta sobre por que a Sabesp não tinha ainda adotado um rodízio, Massato quis evidenciar o caos que poderia explodir em uma megalópole como São Paulo se sofresse com cortes prolongados de fornecimento. “Ele pediu à plateia que pensasse que se em uma cidade como Itu chegou-se nessa situação em poucos dias, o que poderia acontecer em São Paulo”, lembra uma das assistentes. Massato, segundo os presentes ouvido pelo EL PAÍS, defendeu que a redução da pressão da rede adotada pela Sabesp que, na prática, supõe depender das reservas residenciais até 20 horas por dia, busca evitar um rodízio que teria um impacto muito maior na população, como já se viu em Itu.
A indústria paulista não pode ficar sem água e o setor não está preparado para um rodízio de um dia com água e cinco sem.
Pocurada para explicar as falas do seu diretor, a Sabesp não se manifestou.
Pio foi a responsável por perfilar a situação das indústrias ante um possível desabastecimento. Segundo a também ex-coordenadora de Recursos Hídricos no Governo do Estado em 1999, a escassez em regiões altamente afetadas pela atual crise do Sistema Cantareira (Região Metropolitana e Região Metropolitana de Campinas) está afetando cerca de 56.000 indústrias. Elas empregam diretamente 1,9 milhão de pessoas e equivalem a 50% do PIB industrial do Estado. Pio advertiu de que com a crise hídrica, a indústria paulista não pode ficar sem água e que o setor não está preparado para um rodízio de um dia com água e cinco sem, uma alternativa discutida na Sabesp e não descartada ainda neste ano.
Para a representante das indústrias, a crise hídrica está tendo reflexos na produção que preocupam o setor. "A falta de água, como já foi registrado no ano passado, poderia paralisar algumas produções, aumentar custos, adiar investimentos e impactar toda a cadeia produtiva", disse. Até hoje, o polo petroquímico de Paulínia, o maior da América Latina, foi o mais afetado por esta crise.
O professor Zuffo, que defendeu o caráter cíclico das chuvas, o chamado Efeito José, alertou que o período de escassez hídrica pode se prolongar até 2030-2040.

Volume do Cantareira continua em queda

Após quase três meses de boas notícias, o volume do Sistema Cantareira manteve nesta segunda-feira a tendência de queda que começou a se verificar na semana passada após um mês de abril com metade das chuvas da série histórica.
A represa, que abastece mais de cinco milhões de pessoas na Grande São Paulo, opera hoje com -9,5% da sua capacidade, segundo o novo cálculo que a Sabesp está obrigada a divulgar após uma liminar do Ministério Público Estadual que considera que a Sabesp só pode usar percentual positivo caso o sistema recupere seu volume útil. A situação é mais crítica do que a Sabesp havia previsto como pior cenário para abril de 2015 no plano de contingência enviado para a Agência Nacional de Água (ANA) em outubro de 2014,segundo publicou o Estado de S. Paulo. No documento, a companhia previa que o Cantareira chegaria nesta época com, no mínimo, -5% da capacidade.
Outro cálculo da Sabesp para informar sobre o volume disponível, que tem como base a quantidade de água no dia e a capacidade total do reservatório, incluindo as duas cotas do volume morto, situa o manancial em 15,3% da sua capacidade. O cálculo mais otimista, que considera a água disponível da reserva em relação à capacidade do volume útil, é o desta terça, de 19,7%. Um ano atrás o sistema beirava 27%.
O Sistema Alto Cotia, que fornece água para 400.000 pessoas, também registrou queda esta semana (de 65,5% na sexta a 65,3% nesta quarta), assim como o de Rio Grande (de 95,5% a 95,0%) e o Guarapiranga (81,7% para 81,2%). Os volumes do Rio Claro (51,2%) e do Alto Tietê (22,5%), a cuja capacidade já foi adicionada a reserva técnica para abastecer 4,5 milhões de pessoas, aumentaram sensivelmente no começo desta semana.
Para o professor de recursos Hídricos da Unicamp Carlos Antônio Zuffo, o nível dos reservatórios é “preocupante”, embora a Sabesp trabalhe para diminuir a demanda de abastecimento. O professor, porém, é otimista e acredita que nos espera um inverno mais chuvoso que nos últimos 40 anos.
O geólogo Sérgio Klein mostra-se mais alarmista e adverte que São Paulo, com os reservatórios “abaixo do nível desejável”, vai enfrentar neste inverno “um problema grave de fornecimento de água”. Segundo Klein, no meio técnico e acadêmico, se fala da possibilidade de um rodízio de cinco dias sem água por um dia com. O Governo de Geraldo Alckmin não descarta essa possibilidade, mas afirma que acredita que não será necessário. “O Governo nega até a crise, mas São Paulo não vai ter como fornecer água para 20 milhões de pessoas no período de seca. Vamos ter que conviver com o rodízio e com água de má qualidade”, afirma Klein.

AUDIÊNCIA PÚBLICA DO PROJETO ORLA NO FAROL DE S. TOMÉ

Atentaivos sociedade civil organizada e residentes do Farol, para a audiência pública do Projeto Orla,que visa compatibilizar preservação ambiental da orla ,uso para lazer e gestão patrimonial da Orla do Farol de S Tomé.



AVISO DE REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA DO PROJETO ORLA Nº 001/2015
A Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, avisa ao público em geral, e destacadamente aos munícipes residentes em Farol de São Thomé, bem como as entidades representativas da sociedade civil, instituições públicas e privadas, de toda  natureza e razões sociais, e mais quaisquer pessoas interessadas, que no dia 16 do mês de maio de 2015, a partir das 08h30, no auditório da Colônia de Férias da Terceira Idade, situado na Avenida Olavo Saldanha, nº 1274, na localidade de Farol de São Thomé, distrito de Santo Amaro, neste Município, promoverá audiência pública com a finalidade de apresentar o Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima de Campos dos Goytacazes/Farol de São Thomé (PMCG – Projeto Orla).
Resumo do regulamento: A audiência pública terá, em resumo, o seguinte roteiro e regulamento:
a) a presidência dos trabalhos caberá a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que será designado em portaria do chefe do executivo municipal, na abertura da sessão, reapresentará a metodologia dos trabalhos;
b) a coordenação dos trabalhos será conduzida pelo Secretário Executivo, a ser designado pela Presidência dos trabalhos ;
c) fará parte, junto a mesa técnica, 01 (um) representante da  Sociedade Civil e 01 (um) representante do seguimento do Governo Municipal que compõe o Comitê Gestor e ainda representantes da Administração Pública Federal e Estadual envolvidos na implementação do projeto orla;
d) as organizações sociais participantes que pretenderem direito a voz, o farão por meio de um representante inscrito, no tempo máximo de 03 minutos cada;
e) Segue em anexo único, o Regimento Interno da Audiência Pública.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 05 de maio de 2015.

ROSINHA GAROTINHO

-Prefeita -
PUBLICADO NO DO ,DIA 05/04/2015