sábado, 9 de maio de 2015

Com ajuda de minhocas, SP reduz lixo em aterros sanitários e incentiva vida saudável

Com ajuda de minhocas, SP reduz lixo em aterros sanitários e incentiva vida saudável

Projeto pioneiro mobiliza população para transformar resíduo em adubo, mas depende de recursos para se expandir

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Cláudio Spínola é idealizador do “Composta SP”, programa que “transforma resíduos em flores”. - Marcos Alves / Agência O Globo
SÃO PAULO. Três caixas de plástico, um saco com minhocas e uma porção de serragem. É simples assim um kit de compostagem doméstica, usado para transformar o lixo (ou melhor, resíduo) vegetal em adubo natural para plantas, com a ajuda de minhocas. No ano passado, uma organização da sociedade civil, concessionárias de limpeza urbana de São Paulo e a prefeitura distribuíram 2 mil desses a moradores de várias partes da cidade. Os frutos da iniciativa, pioneira no país, começam a ser conhecidos a partir de agora, graças à compilação de resultados de uma ampla pesquisa realizada com os beneficiários, cujo resultado preliminar foi obtido pelo GLOBO.
A redução do volume de lixo orgânico a ser processado pelo poder público na cidade, ainda que simbólica, é a consequência mais imediata da iniciativa. Mas está longe de ser a mais interessante. Ter uma composteira em casa levou usuários a consumir mais frutas, legumes e verduras, cujos restos alimentam as minhocas (elas não podem ficar na mão). Casas e apartamentos ficaram mais verdes por causa da demanda de uso do adubo resultante do processo. E a busca por folhas secas, fundamentais ao processo de compostagem, passou a levar mais gente aos parques da cidade.
Quase 1,6 mil usuários responderam voluntariamente aos questionários enviados pelo “Composta SP”, que constatou ter ocorrido incorporação do sistema aos hábitos de casa em 78% dos casos. Pelo menos 95% indicariam o método para outras pessoas e 98% disseram considerar a compostagem uma boa solução para o tratamento de resíduos. Um terço dos usuários contaram ter ajudado outras pessoas a montar uma composteira doméstica, o que amplia ainda mais o alcance do programa.
EXPANSÃO
Ao custo de pouco mais de R$ 800 mil, o “Composta SP” foi financiando pelas concessionárias do lixo como contrapartida pelos serviços prestados na cidade, negociadas em contrato. A ideia dos organizadores é expandir a iniciativa neste ano, mas, dessa vez, ainda falta definir de onde virão os recursos. Na primeira etapa, iniciada no ano passado, 10 mil pessoas se inscreveram para receber um kit. O plano inicial era atender à maior parte dessa demanda, ainda neste ano, além de expandir a atuação para escolas e órgãos públicos. Pela atual estrutura, o programa garante uma redução diária de 1,5 tonelada de lixo a ser levado para aterros.
A possível expansão ainda não aproxima a cidade da meta do Plano de Gestão Intregrada de Resíduos Sólidos, que almeja 1 milhão de domicílios com compostagem doméstica até 2034. Mas, não deixa de ser um passo prático e simbólico para a cidade. Na avaliação de Antonio Storel, da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), os resultados até aqui "surpreendem muito positivamente" e o papel do poder público nos próximos meses, para ele, deverá ser o de manter o incentivo à prática.
- Não basta oferecer um manual, nosso papel deve ser estimular a iniciativa fornecendo informação de qualidade às pessoas, apostando sempre na vontade do cidadão. A composteira é uma grande educadora ambiental e de vida saudável dentro de casa - defende.
Mais de uma centena de oficinas de compostagem no âmbito do programa nos últimos meses. O grupo do “Composta SP” no Facebook conta com 5,6 mil membros e quase 10 mil curtidas. Lá, participantes trocam experiências, postam dúvidas e soluções para problemas encontrados no percurso. Compartilham também maneiras de aproveitar melhor alimentos e técnicas de plantio em ambiente urbano. Vários deram nomes para suas minhocas. E falam sobre um pesadelo frequente: se o ambiente das minhocas é contaminado por produtos químicos, por algum motivo qualquer, elas se enroscam, formam uma grande bola e cometem suicídio coletivo.
PARAFUSO DO SISTEMA
A transformação de uma prática até então restrita a poucas famílias em política pública na cidade de São Paulo é obra, em grande parte, da determinação de um grupo liderado por Cláudio Spínola, de 39 anos, fundador da ONG Morada da Floresta, em São Paulo. Nascido em Brasília, ele mudou-se para São Paulo na adolescência, época em que se considerava "mais revoltado e questionador do que alguém capaz de apontar soluções". Formou-se em artes plásticas na USP, mas percebeu que o mundo da arte era "pequeno para seu propósito de vida”. Naquela época, não imaginava que anos depois a compostagem seria sua ferramenta para colocar em prática o desejo de "não ser apenas um parafuso do sistema".
O engajamento na causa ocorreu ainda jovem, quando teve os primeiros contatos com a permacultura, conceito inspirado na ideia de “agricultura permanente”, que busca um ambiente sustentável, socialmente justo e financeiramente viável. Na casa que dividia com amigos no bairro Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, testou primeiro a compostagem com tonéis e aprimorou a técnica quando conheceu o sistema de caixas e minhocas, aplicando-o experimentalmente em caixas de feira.
Em 2011, tentou transformar em adubo os descartes do sacolão do bairro, mas esbarrou em uma penca de entraves burocráticos que o impediam, por exemplo, de transportar resíduo sem caminhão compactador ou usar lotes para recolher resíduos sem ter problemas com os órgãos de fiscalização do município.
- Por uma lado você tinha uma política nacional de resíduos incentivando a compostagem. Mas a estrutura estava organizada para atender a aterros sanitários - conta.
Com a ajuda do então secretário do Verde e Meio Ambiente da prefeitura, Eduardo Jorge, conseguiu levar sua mensagem a representantes de órgãos governamentais e promover a discussão sobre o tema no âmbito do poder público. Trabalhou para equilibrar a força junto ao governo de empresas que lucram com o descarte tradicional, como incineradoras de lixo. Foram muitas audiências públicas, seminários e mobilizações com apoio de entusiastas do método, até que se compreendesse os benefícios da compostagem descentralizada para o tratamento de resíduos orgânicos na cidade e a ideia fosse finalmente comprada pelo poder público.
Em junho do ano passado, Spínola entregou pessoalmente uma composteira doméstica ao prefeito Fernando Haddad, para que ele usasse em seu apartamento, no Paraíso, na Zona Sul de São Paulo. Para os envolvidos na causa, o apoio dele foi fundamental para que o projeto saísse do papel e também será para que continue com o mesmo vigor. No entanto, procurado pelo GLOBO por meio de sua assessoria, por dois dias, o prefeito preferiu não comentar como estaria sendo a experiência com sua família.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/com-ajuda-de-minhocas-sp-reduz-lixo-em-aterros-sanitarios-incentiva-vida-saudavel-16085184#ixzz3ZYWLhV00 
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Prefeita Rosinha Garotinho (Foto de Gerson Gomes); abaixo manchete do G1
Prefeita Rosinha Garotinho (Foto de Gerson Gomes); abaixo manchete do G1


A Prefeita Rosinha Garotinho está mais uma vez de parabéns, aplicando bem o dinheiro público, apesar das dificuldades. O município de Campos foi o terceiro que mais investiu em todo o Brasil na ampliação de serviços de coleta e tratamento de esgoto. Em matéria de saneamento Campos está bem à frente da cidade do Rio de Janeiro, administrada por Eduardo Paes. E no caso de Campos sem apoio do governo estadual.


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FONTE BLOG DO GAROTINHO
CPI BUSCA METAS PARA REDUZIR PERDAS FÍSICAS DE CONCESSIONÁRIAS DE ÁGUA

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga a crise hídrica no estado e a transposição do Rio Paraíba do Sul vai propor às concessionárias de água e esgoto metas para reduzir as perdas físicas. O presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), anunciou a medida durante reunião da comissão, nesta quinta-feira (30/04). Segundo o parlamentar, o percentual de perda física de água, que gira em torno de 30% e refere-se a problemas como vazamentos e ligações clandestinas, ainda é “bastante alto”. “Uma das propostas é que a gente possa criar metas de redução dessas perdas em todas as concessionárias do estado e em curto prazo de tempo. No meu entendimento, essas perdas físicas precisam ser reduzidas à metade para termos indicadores compatíveis”, explicou o parlamentar.
O presidente da Prolagos, Carlos Henrique Roma Junior, disse que o principal problema enfrentado pela empresa é o alto índice de perda, que chega a 32%, causado principalmente por ligações clandestinas e vazamentos nas tubulações. Segundo ele, investimentos estão sendo feitos para diminuir o prejuízo. “A Prolagos vem investindo e procurando tecnologias fora do Brasil para minorar essas perdas, porque, quando conseguimos baixá-las, temos a oportunidade de estar captando menos água na represa”, declarou. De acordo com ele, o contrato de concessão admite perdas de até 30%. “Estamos atendendo o que está no contrato, mas isso não quer dizer que estamos satisfeitos. Procuramos formas de diminuir as perdas”, afirmou.
Carlos Henrique disse ainda que a concessionária prevê investimentos de R$ 180 milhões nos próximos 30 anos e que esse valor não é suficiente para as metas traçadas. “Entendemos que é necessário aumentar os investimentos e, para isso, estamos procurando outras parcerias, para trazer para a população as melhorias das condições de saneamento, sem aumento no custo”, informou. O deputado Luiz Paulo quer saber qual o valor necessário para que se cumpra a meta da universalização da água e de esgoto tratado para a população de área urbana. “O que queremos saber é o número real que precisa ser investido e qual o impacto disso nas tarifas cobradas; ou, ainda, se é o Estado quem vai alocar esses recursos”, questionou o parlamentar. Atualmente, a cobertura de esgoto tratado é de 77% e a rede de distribuição de água chega a 93% em área urbana no Estado do Rio.
A diretora presidente do Comitê de Bacia Lagos São João, Dalva Mansur, afirmou que não existe crise, mas desafios. “O principal desafio é a educação das pessoas para entenderem o papel das florestas e a importância de coletar o seu lixo e não jogá-lo na beira do rio. Não temos crise hídrica porque temos algumas florestas, mas precisamos ter mais. A possibilidade de crise hídrica é um desafio constante para que a gente mude o nosso comportamento e comece a identificar que economia sustentável é economia dos recursos naturais”, finalizou.
A Prolagos atende cinco cidades da Região dos Lagos: Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia. O secretário executivo do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, Ricardo Senra, e os deputados Edson Albertassi (PMDB), Comte Bittencourt (PPS), Luiz Martins (PDT), Flávio Serafini (PSol), Jânio Mendes (PDT), Paulo Ramos (PSol) e Dr. Jualianelli (PSol) também participaram da reunião.

(Texto de Vanessa Schumacker)

sexta-feira, 8 de maio de 2015


Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro
Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro


Na sexta-feira se comemora 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial. Em todos os países que participaram da vitória dos Aliados os presidentes participarão de cerimônias comemorativas. Menos no Brasil porque Dilma cancelou a presença na cerimônia que acontecerá no Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo. Segundo a Veja, Dilma foi avisada pelo Ministério da Defesa que poderiam haver manifestações por parte dos militares da reserva, que participarão do desfile, e recebeu telefonema de Pezão recomendando que não viesse ao Rio por causa do risco de protestos. Pezão teria dito a Dilma que na Zona Sul o panelaço foi grande. Acho que Pezão não queria que Dilma viesse com medo do protesto respingar nele, que teria que ficar ao lado da presidente. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO RIO DE JANEIRO - PERS

PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO RIO DE JANEIRO - PERS


Com 138 páginas, publicação do relatório-síntese do PERS foi lançada em janeiro de 2014

Em janeiro de 2014, a Secretaria de Estado do Ambiente lançou a publicação Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio de Janeiro – Relatório Síntese. A publicação sintetiza em 138 páginas, o diagnóstico do cenário da disposição de resíduos sólidos no Rio, um conjunto de metas, proposições e estratégias a serem perseguidas por toda a sociedade.

O Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS) foi elaborado em duas etapas pela Secretaria de Estado do Ambiente a partir de um convênio com a Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, reunindo 37 documentos, consolidados em 11 volumes.

Na primeira etapa, ainda anterior à promulgação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), foi realizado diagnóstico e estudos de regionalização com objetivo de formar consórcios públicos intermunicipais voltados para a gestão dos resíduos sólidos. Em paralelo, o programa Lixão Zero avançou na implantação de centrais de tratamento de resíduos e de aterros sanitários. Com isso, 94% dos resíduos sólidos urbanos já seguem para disposição final adequada.

A segunda fase do PERS aprofunda os diagnósticos e apresenta metas e proposições para os diferentes tipos e fluxos de resíduos sólidos, em sintonia com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Cumprindo a responsabilidade de garantir a participação popular no processo de construção do PERS, a Secretaria de Estado do Ambiente disponibilizou, para consulta pública no blog da Conferência Estadual de Meio Ambiente, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos. Além disso, o conteúdo do plano foi debatido com a sociedade em seminário realizado em 2 de setembro de 2013, na sede da Fecomércio/RJ. As contribuições relevantes apresentadas durante o seminário foram incorporadas ao PERS, que fora validado em 14 de setembro de 2013 durante a Conferência Estadual de Meio Ambiente. Esses eventos foram muito importantes para fortalecer a perspectiva de responsabilidade compartilhada no âmbito da gestão associada de resíduos sólidos. 
BAIXE AQUI o PLANO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO RIO DE JANEIRO - Relatório Síntese

Documentos do Plano Estadual de Resíduos Sólidos:

  • VOLUME 1: Proposição de Cenários de Desenvolvimento Econômico >> baixe aqui
  • VOLUME 2: Diagnóstico dos Resíduos Sólidos 
VOLUME 2 - Tomo I Resíduos Sólidos Urbanos - Resíduos de Serviços de Saúde - Resíduos de Construção Civil >> baixe aqui
VOLUME 2 - Tomo II Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços - Resíduos Agrossilvopastoris - Resíduos de Mineração - Resíduos Industriais - Resíduos de Serviço de Transporte - Resíduos de Serviço de Saneamento  >> baixe aqui


  • VOLUME 3: Arranjos Regionais >> baixe aqui
  • VOLUME 4: Estudo da Cadeia de Reciclagem e Logística Reversa >> baixe aqui
VOLUME 4 - PARTE I >> baixe aqui
VOLUME 4 - PARTE II >> baixe aqui

  • VOLUME 5: Avaliação de Alternativas Tecnológicas >> baixe aqui 
  • VOLUME 6: Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos e Aspectos Ambientais e Sociais
VOLUME 6 - Tomo I: Estudo de Aplicação de MDL >> baixe aqui
VOLUME 6 -  Tomo II: Avaliação de Oportunidades de Recuperação Energética >> baixe aqui
-  VOLUME 6 - Tomo III: Proposta de Medidas em Áreas Degradadas:
VOLUME 6 - Tomo III - PARTE I >> baixe aquiVOLUME 6 - Tomo III - PARTE II >> baixe aqui
-  VOLUME 6 -  Tomo IV: Plano Social de Catadores – Metodologia >> baixe aqui

  • VOLUME 7: Avaliação e Adequação de Programas >> baixe aqui
  • VOLUME 8: Proposição de Metas >> baixe aqui
  • VOLUME 9: Sistemas de Informações >> baixe aqui
  • VOLUME 10: Metodologia de Controle da Implantação do PERS>> baixe aqui

COPIE O LINK PARA ACESSAR A ESTES ARQUIVOS,
http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=1941406

BLOGS |Planeta Água

Invenção transforma água do mar em potável com energia solarVictor Caputo, de Exame.com - 04/2015 

Uma parceria entre membros do MIT e de uma empresa indiana chamada Jain Irrigation Systems criou um método para transformar água salgada em potável. Por conta da invenção, eles foram os vencedores de um desafio da USAID, um órgão do governo americano que lida com populações que passam necessidades.
O objetivo do desafio era criar um sistema simples e barato para fornecer água limpa para comunidades rurais em países em desenvolvimento. Pela vitória, eles receberam um prêmio de 125 mil dólares.
O sistema usa uma técnica chamada eletrodiálise. Em uma explicação simples, o sal é dissolvido na água e se transforma em partículas com cargas elétricas positivas e negativas. Para remover essas partículas, o sistema usa membranas elétricas que atraem as cargas como se fossem imãs.
“Funciona como um circuito elétrico. Os íons são puxados para fora da água em direção aos eletrodos”, disse Natasha Wright, doutoranda no MIT e uma das criadoras do sistema, ao jornal Boston Globe. Ela ainda ressalta que apenas 5% da água é perdida nesse processo.
dessalinização é feita usando baterias, similares às de carros e caminhões. Elas são carregadas durante o dia utilizando painéis que captam energia solar, o que dá um caráter ecológico à invenção.
Uma unidade do sistema é capaz de abastecer água para irrigar uma pequena fazenda ou então para atender às necessidades de uma população de cinco mil pessoas.
Apesar do foco em países em desenvolvimento, a invenção pode ser importante também para grandes áreas metropolitanas.
Problemas graves com escassez de água assombram o estado de São Paulo desde o ano passado. O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, também vem enfrentando uma crise hídrica histórica.
Foto: Pixabay

Eduardo Cunha e Rodrigo Janot; abaixo manchetes do G1
Eduardo Cunha e Rodrigo Janot; abaixo manchetes do G1


Eduardo Cunha se diz perseguido pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot. Tudo porque o parecer do MPF é contra o arquivamento do inquérito que investiga seu envolvimento no Petrolão. Realmente a presidência da Câmara subiu-lhe à cabeça. Cunha compra brigas com a presidente da República, com o presidente do Senado, com o chefe do MPF, quer derrubar os ministros da Casa Civil (Mercadante) e das Cidades (Kassab). Só não é bobo de arrumar encrenca com Supremo Tribunal Federal, que poderá vir a decidir o seu futuro. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

quinta-feira, 7 de maio de 2015

CPI DA CRISE HÍDRICA FARÁ VISTORIA NO SISTEMA GUANDU

CPI DA CRISE HÍDRICA FARÁ VISTORIA NO SISTEMA GUANDU


Reproduções da Veja online
Reproduções da Veja online


O setor da construção civil está sofrendo os efeitos do Petrolão e dos cortes do governo. Grandes obras estão paradas e empreiteiras estão demitindo. No setor automotivo a produção está sendo reduzida drasticamente, as vendas sofreram queda brusca. Isso vai afetar o setor de autopeças em efeito cascata. Outro dado relevante é que nos primeiros meses do ano foi registrada diminuição do consumo de energia pela indústria, o que significa queda na produção. Tudo isso vai gerar mais desemprego. E o governo continua paralisado, negociando cargos para conseguir aprovar o ajuste fiscal. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO

Governo prorroga por mais um ano a adesão de agricultores ao Cadastro Ambiental Rural

Da Redação | 04/05/2015,  


Os donos de terras agrícolas terão mais um ano para aderir à regularização de suas propriedades. Nesta segunda-feira (4), o governo estendeu até o início de maio de 2016 o prazo para a inclusão dos imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A informação consta no site do Ministério do Meio Ambiente.
O prazo terminaria nesta terça-feira (5), mas o governo recebeu vários pedidos de prorrogação do prazo. Foram 48 pedidos de órgãos como secretarias estaduais e municipais. Em reunião na última quinta-feira (30), os senadores da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) também pediram a extensão do prazo. A senadora Ana Amélia (PP-RS), presidente da CRA, e os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Donizeti Nogueira (PT-TO) destacaram a importância da prorrogação.
Ana Amélia afirmou que muitos agricultores têm enfrentado dificuldades para acessar as informações para o preenchimento do CAR, o que termina resultando na baixa adesão ao cadastro. A não prorrogação do prazo, observou Gurgacz, impediria agricultores não cadastrados de contratar crédito e acessar programas governamentais, prejudicando as atividades agropecuárias do país.

Cadastro

Todas as propriedades rurais do país precisam ser cadastradas no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR), com imagens georreferenciadas de todo o território nacional. As inscrições são condições necessárias para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA), que inicia o processo de recuperação ambiental de áreas degradadas.
Caso não faça o cadastro, o responsável pelo imóvel ficará impossibilitado de obter crédito rural, além de entrar em situação de insegurança jurídica. O CAR é um documento declaratório sobre a situação ambiental de uma área, cuja responsabilidade de manutenção é daquele que declarou e, portanto, não gera direitos sobre a forma de uso do solo.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Meio Ambiente doa mudas e faz o plantio de árvores no Viver Feliz

Meio Ambiente doa mudas e faz o plantio de árvores no Viver Feliz

Como vem acontecendo em todas as edições já realizadas do Programa Viver Feliz, a distribuição de mudas de árvores frutíferas e outras foi um dos serviços mais concorridos neste sábado (2), durante a ação no Condomínio Recanto dos Campeões, na Tapera. Foram distribuídas 150 mudas de árvores, como abio amarelo, jambo, ingá, tamarindo, além de árvores de grande porte.

Uma das que buscou uma muda de árvores frutífera foi a moradora Simone Gomes Pereira. “Vou levar uma muda de outra árvore que sirva para fazer sombra em minha casa”, falou.

Além da distribuição das mudas, uma cartilha era distribuída a cada um dos beneficiados, ensinando como deve ser feito o plantio de da espécie doada. Ao final do encontro, a Prefeita Rosinha Garotinho e o secretário de Governo, Anthony Garotinho, fizeram o plantio de árvores no condomínio, onde foram plantadas sete mudas de abio amarelo.

Por: Eduardo Ribeiro - Foto: Antônio Leudo -  02/05/2015 14:05:32

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Coleta de esgoto para todos, só daqui a 45 anos
((o))eco - 05/15

04052015-saneamento-basicoRuas da Estrutural, a dez quilômetros do centro de Brasília. Bairro popular não tem coleta de esgoto. Foto: Valter Campanato/ABr
Andam a passos de tartaruga as obras para a ampliação das redes de coleta de esgoto. Nesse lento ritmo, a universalização do acesso à coleta de esgoto no Brasil só ocorrerá em 2060, e o da água em 2036, concluiu um relatório apresentado no final de abril (25) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O relatório é derivado da auditoria feita pelo TCU em convênios celebrados entre o Ministério das Cidades e municípios com mais de 50 mil habitantes para a execução física e financeira de obras de saneamento. O trabalho verificou os investimentos feitos em 2011 e, com esta base, fez a estimativa.
Ao todo, 35,5 milhões de residências não têm acesso a coleta de esgoto e 3,1 milhões de residência não têm acesso a água tratada. De acordo com o Plano Nacional de Saneamento Básico, o custo estimado para universalizar o saneamento até 2033 é de 500 bilhões.
Ao todo, o TCU avaliou 491 contratos, num total de R$ 10,4 bilhões, do programa de governo “Serviços Urbanos de Água e Esgoto”. Somente 43 dos 262 contratos de repasse firmados em 2007, ano de início do programa, tiveram as obras concluídas, o que representa menos de 17% do total.
Dos 491 contratos fiscalizados, 283 foram considerados não adequados (atrasados, paralisados ou não iniciados).  O TCU também considerou como baixo desempenho problemas relacionados às licitações, execução dos contratos e a indisponibilidade das áreas necessárias para as obras.
“Os problemas não têm causa preponderante na insuficiência de recursos alocados às ações do programa, mas em outras áreas que têm dificultado a aplicação dos recursos destinados à área de saneamento”, afirma o ministro-substituto Weder de Oliveira, relator da auditoria, em nota publicada na página oficial do Tribunal na internet.
Os frequentes atrasos nas obras são falhas decorrentes no processo de contratação de empresas para execução dos empreendimentos. Segundo o TCU, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um dos responsáveis pela falha, ao incentivar que estados e municípios apresentassem propostas de obras às pressas, o que leva a projetos sujeitos a múltiplas revisões durante o período das construções.
O tribunal determinou ao Ministério das Cidades que produza um plano e cronograma de ação para mitigar as causas de atrasos e paralisações das obras de saneamento básico custeadas com recursos já repassados pelo governo federal.
A falta de saneamento básico é um dos principais problemas ambientais do país. A ausência de coleta e tratamento do esgoto faz com que o esgoto seja dispersado em rios e mares, que viram esgotos a céu aberto.
Na América do Sul, o Equador está no topo dos países com maior rede de coleta e tratamento de água e esgoto, seguido do Chile e da Argentina. O Brasil, por sua vez, apresenta um Índice de Desenvolvimento de Saneamento do Brasil pior que o do Paraguai e abaixo da média dos países da América do Sul.


terça-feira, 5 de maio de 2015


Reproduções de O Dia online e do Globo online
Reproduções de O Dia online e do Globo online


Se a Presidente Dilma não falou diretamente aos trabalhadores no 1º de Maio, apenas postou 3 vídeos na internet, Lula falou pelos cotovelos. Chamou a elite de "masoquista". De fato a única coisa que concordo na fala de Lula é que as elites não podem reclamar do seu governo, que o digam banqueiros e empreiteiros, que nunca na história deste país lucraram tanto.

Recado às elites

"A elite brasileira teme que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida quanto no meu governo."

"Eles (a elite) deveriam agradecer a Deus, todo dia acender uma vela, pela a minha passagem e da Dilma pelo governo, mas não eles são masoquistas. Gostam de sofrer."


Sobre a denúncia da revista Época de que o MPF está investigando "tráfico de influência" em financiamentos do BNDES a obras realizadas por empreiteiras brasileiras no exterior, Lula chamou para a briga.

Resposta à imprensa

" Cada um que olhe para o seu rabo. Se alguém acha que cheguei até onde cheguei, que fez o que eu fiz neste país, que vou baixar o rabo e minha crista por conta de insinuação. Estou quietinho. Mas não me chamem para briga porque sou bom de briga."

"Quero dizer aqui, na frente das crianças: pega 10 jornalistas da Veja, da Época, e enfia um dentro do outro que não dá nem 10% da minha honestidade."


Quanto aos trabalhadores que estão sofrendo com a crise econômica, Lula pediu paciência.

Apelo aos trabalhadores

"Queria pedir a vocês que muitas vezes ficam nervosos com a Dilma, que ficam irritados, que a gente tem que ter paciência como a mãe da gente. Na hora que ela está com dificuldade, em vez de só criticar, é melhor a gente dar mão e dizer: companheira, você é nossa."