segunda-feira, 20 de abril de 2015

CAMPOS DOS GOYTACAZES NO PROJETO ORLA


Projeto Orla











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O Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima (Projeto Orla) é uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente, por intermédio de sua Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR), e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no âmbito da sua Secretaria do Patrimônio da União (SPU/MP). Suas ações buscam o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade. Os seus objetivos estão baseados nas seguintes diretrizes:


  • Fortalecimento da capacidade de atuação e articulação de diferentes atores do setor público e privado na gestão integrada da orla, aperfeiçoando o arcabouço normativo para o ordenamento de uso e ocupação desse espaço;
  • Desenvolvimento de mecanismos de participação e controle social para sua gestão integrada;
  • Valorização de ações inovadoras de gestão voltadas ao uso sustentável dos recursos naturais e da ocupação dos espaços litorâneos.
Assim, o Projeto busca responder a uma série de desafios como reflexo da fragilidade dos ecossistemas da orla, do crescimento do uso e ocupação de forma desordenada e irregular, do aumento dos processos erosivos e de fontes contaminantes.
Além disto, o estabelecimento de critérios para destinação de usos de bens da União, visando o uso adequado de áreas públicas, a existência de espaços estratégicos (como portos, áreas militares) e de recursos naturais protegidos também se configuram em desafios para gestão da orla brasileira.  
O Município de Campos dos Goytacazes,na gestão da prefeita Rosinha Garotinho,desde 2010 assinou termo de cooperação com a SPU,vinculado ao Ministerio do Planejamento e vem implementando o projeto Orla,através de reuniões de trabalho,oficinas,montagem do Comitê Gestor do Gerenciamento Costeiro e cujo ápice foi a sanção da Lei nº 8.305/2013.




Lei nº 8.335, de 26 de abril de 2013.
Institui o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro (PMGC) do Município de Campos dos Goytacazes/RJ e dá outras providências.
A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
R E S O L V E:
Art. 1º - Fica instituído o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro do Município de Campos dos Goytacazes, com fundamento na Política Nacional de Gerenciamento Costeiro instituído pela Lei Federal nº 7661 de 16 de maio de 1988, regulamentado pelo Decreto nº 5.300, de 07 de dezembro de 2004, e, também, a Lei Federal nº 9.636, de 15 de maio de 1998.
Art. 2º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro visa prioritariamente regulamentar a utilização municipal dos recursos na Zona Costeira, de forma a contribuir para garantir e elevar a qualidade da vida de sua população e a proteção do seu patrimônio natural, histórico, étnico e cultural.
Parágrafo Único - Para os efeitos desta Lei, considera-se Zona Costeira o espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos, renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre, que pode ser definida da seguinte forma: a linha de costa do Município de Campos dos Goytacazes está subdividida entre os distritos Santo Amaro de Campos e Mussurepe, com características morfológicas distintas, apresentando áreas bem preservadas com remanescente de vegetação de restinga e mangue, lagoas e lagunas, bem como áreas urbanizadas e em processo de urbanização; respectivamente nas localidades de Farol de São Tomé e Xexé.
Estende-se ao longo de aproximados 28 quilômetros entre o limite sul, na borda norte do Canal das Flechas na divisa com o Município de Quissamã e o limite norte na divisa com o Município de São João da Barra na localidade de Barra do Açú, que marca a posição da barra lagunar da Lagoa Salgada.
Art. 3º - A determinação dos limites da orla costeira do Município de Campos dos Goytacazes para o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro serão considerados com a descrição a seguir:
I - O Limite Marinho será a isóbata, ou seja, linha que une os pontosm que apresentam a mesma profundidade subaquática, de 10 metros a ser delimitada através de rotinas de digitalização e interpolação de dados de Cartas Náuticas da Marinha do Brasil;
II - O Limite Continental, ou seja, contato entre a terra e o mar – linha de preamar máxima, será definido uma área de 50 metros para áreas urbanizadas, ou do final da duna de limite praial e de 200 metros para áreas não urbanizadas, ambas já considerando os 33 metros chamados Terrenos da Marinha assim descritos no Decreto Lei nº 9.760 de 05 de setembro de 1946. Ficando o Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro - ZEEC responsável por possíveis alterações neste limite em função de especificidades pontuais a serem apontadas em estudos posteriores.
Art. 4º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro será regulamentado por Decreto do Poder Executivo Municipal no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei devendo prever o Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro - ZEEC, instrumento básico de planejamento que estabeleça as condições de sustentabilidade ambiental do desenvolvimento da zona costeira, as normas de uso e ocupação do solo e de manejo dos recursos naturais em zonas específicas, definidas a partir das análises de suas características ecológicas e socioeconômicas, bem como prever ações diretas e indiretas para preservação dos atributos naturais e paisagísticos da zona costeira, tais como: manguezal da Carapeba, restinga do Xexé, APA do Lagamar e outros.
Parágrafo Único - O Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro tem por objetivo identificar as unidades territoriais que por suas características físicas, biológicas e socioeconômicas, bem como, por sua dinâmica e contrastes internos, devem ser objeto de disciplina especial, com vistas ao desenvolvimento de ações capazes de conduzir ao aproveitamento, a manutenção ou a recuperação de sua qualidade ambiental e do seu potencial produtivo. O Zoneamento definirá normas e metas ambientais e socioeconômicas, rurais, urbanas e aquáticas a serem alcançadas por meio de programas de gestão sócioeconômico- ambiental.
Art. 5º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro deverá ser revisto obrigatoriamente no prazo máximo de cada 10 (dez) anos, por um Grupo de Coordenação, dirigido preferencialmente, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cuja composição e forma de atuação serão definidas em Decreto do Poder Executivo.
Art. 6º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro será elaborado e executado observando normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, estabelecidos por todos os diplomas legais em vigor respeitada a competência de cada Lei, reservando ao município a prerrogativa de decisão sobre os casos omissos, estabelecendo a política de manejo da orla do município com destaque para a definição de ações e regramentos para atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente à orla da Praia do Farol de São Tomé, principalmente sobre a faixa de areia, bem como responsabilizando e punindo direta e indiretamente seus atores:
§ 1º. Dentre as atividades potencialmente degradadoras do meio ambiente destacam-se:
I-Das atividades de Comércio:
a)Quiosques (saneamento e estrutura extra);
b)Ambulantes;
c)Feiras;
d)Eventos (diversos);
e)Mercado de Peixes.
II-Das atividades de Pesca:
a)Estacionamento de Barcos;
b)Construção de Barcos;
c)Abandono de Barcos;
d)Oficinas (mecânica e elétrica);
e)Borracharia;
f)Descarte de óleo na areia;
g)Descarte de resíduos da pesca.
III-Das atividades de Veranistas e de Turismo:
a)Infraestrutura temporária;
b)Aumento de resíduos sólidos;
c)Trânsito irregular de veículos na faixa de areia;
d)Áreas específicas para prática de esportes.
IV-Das atividades de Construção Civil
a)Fiscalização precária das áreas de preservação e no processo de expansão urbana.
§ 2º - As forças de responsabilização e punição direta ou indireta de ações consideradas lesivas à Orla do município deverão constar do Decreto regulamentador desta Lei.
Art. 7º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro estabelece a criação de um Grupo Executivo para implementar o Plano de Gestão Integrada da Orla do Município (PGI), construído de forma participativa nas Oficinas do Projeto Orla, de acordo com as diretrizes do Decreto Lei no 5.300/2004, onde o mesmo servirá como norteador dos projetos e ações para a utilização regular e sustentável da orla marítima do Município, além de acompanhar a elaboração dos estudos para a criação de Unidade de Conservação no Manguezal da Carapeba, incluindo a regulamentação de sua utilização.
§1º- O grupo executivo priorizará as ações de recomposição da vegetação nativa e a recuperação ambiental das áreas de mangue e restinga; de regramento de todas as atividades esportivas e culturais desenvolvidas na orla da Praia do Farol de São Tomé e de mitigação de possíveis impactos negativos oriundos de atividades socioeconômicas desenvolvidas no entorno da área da orla da Praia do Farol de São Tomé.
§2º - O Plano de Gestão Integrada da Orla do Município (PGI) será revisado a cada 05 (cinco) anos, sempre obedecendo à metodologia participativa que caracteriza o Projeto Orla.
§3º - O Comitê Gestor do Projeto Orla, formado paritariamente por representantes do Poder Público Municipal e por representantes da sociedade Civil Organizada, obedecerá a regulamento próprio também a ser regrado por Decreto no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a publicação da presente Lei.
§4º - Compete ao Executivo Municipal convocar as reuniões do Comitê Gestor do Projeto Orla e viabilizar as condições materiais para a realização das mesmas.
Art. 8º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro reconhece todas as políticas de inclusão e promoção do indivíduo na forma da legislaçãoem vigor.
Art. 9º - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro, em cumprimento a Portaria No 10 de 30 de janeiro de 1995 (IBAMA) proíbe o trânsito de qualquer veículo na faixa de praia compreendida entre a linha de maior baixa-mar até 50m (cinquenta metros) acima da linha de maior preamar do ano, também chamada de maré sizígia, cabendo ao poder Executivo Municipal através de Decreto, regulamentar o uso de veículos motorizados na faixa de areia da orla da Praia do Farol de São Tomé de serviços de utilidade pública que possuem atribuições e prerrogativas específicas.
Art. 10 - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro estabelece o prazo de 12 (doze) meses a partir de sua entrada em vigor, para elaboração e publicação da regulamentação de quiosques, atuais e eventuais futuros, na orla da Praia do Farol de São Tomé, padronizando seus espaços para atendimento, sua estrutura de saneamento, disposição dos resíduos sólidos e todas as atividades correlacionadas aos usuários dos mesmos.
Art. 11 - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro estabelece a migração da frota pesqueira historicamente alojada na orla da Praia do Farol de São Tomé, para o espaço próprio previsto no Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a conclusão e entrega das obras de implantação do citado empreendimento.
Art. 12 - O Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro estabelece em seu Anexo I e II a imediata regulamentação à utilização da Orla da Praia do Farol de São Tomé para as seguintes ações:
I - uso exclusivo para banhistas;
II - entrada e saída de embarcações pesqueiras;
III - prática de esportes na faixa de areia;
IV - prática de esportes ou atividades náuticas, incluindo as atividades com moto-aquática e demais dispositivos flutuantes, bem como a estrutura para suporte de entrada e saída;
V - área destinada à pratica de pesca esportiva;
VI - quaisquer outras ações de natureza antrópica que se fizerem necessárias.
§ 1º. Os espaços que poderão ser utilizados para prática de esportes seja ela na faixa de areia ou na água deverão ter as localizações especificadas e a descrição de quais estruturas poderão ser utilizadas neste perímetro; após a delimitação dos espaços destinados ao uso específico de cada atividade deverá constar a sinalização dos mesmos de acordo com a NORMA da Marinha do Brasil.
§ 2º. O estabelecido no Anexo I e II poderá ser revisto no Decreto do Poder Executivo Municipal, conforme previsto no Art.4º desta Lei.
Art. 13 - Esta Lei entra em vigor na data da publicação
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 26 de abril de 2013.
Rosinha Garotinho
- Prefeita –
TABELA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS
TABELA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS
CÓDIGO LOCAL WGS 1984 UTM Zone 24 S

Latitude Longitude
Outros países mostram que despoluir rios, lagos e baías não é impossível

Precisamos de menos burocracia e mais criatividade

NATHALIA BIANCO FONTE REVISTA ÉPOCA
31/03/2015 08h01 - Atualizado em 31/03/2015 10h46
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A limpeza de um riolago ou baía de uma grande metrópole requer tempo e dinheiro. Mas não só isso. Atitudes simples como boa vontade e criatividade são necessárias nos projetos de despoluição. Não é apenas por falta de investimentos ou recursos tecnológicos que alguns dos  cartões-postais brasileiros estão completamente poluídos. Em comparação com outros países, é possível perceber diferenças de gestão que vão muito além da verba. Um caso de despoluição conhecido é o Rio Tâmisa, na Inglaterra. Depois que a cidade enfrentou uma epidemia de cólera em 1850, o governo decidiu tomar providências. Hoje, já despoluído, o Tâmisa passa por uma limpeza diária. Em São Paulo, o Projeto Tietê cuida da despoluição do rio, que corta o Estado, mas cada município lida com o projeto de sua própria maneira. Alguns investem em limpeza, outros seguem sujando. A divisão de poderes entre municípios atrapalha.
>> Mais notícias sobre a crise da água

No Peru, onde as leis também não ajudam, um cientista tomou para si a responsabilidade de trazer a vida de volta a um lago. Usando nanotecnologia, Marino Morikawa despoluiu o Lago El Cascajo em quatro anos. O exemplo talvez pudesse ser repetido na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, onde a limpeza esbarra em excesso de burocracia e lentidão. Há outros exemplo úteis no exterior. A Baía de Sydney, despoluída para os Jogos de 2000, é um exemplo de sucesso ambiental que não será repetido na Olimpíada brasileira. A Baía de Guanabara não estará limpa para os Jogos de 2016. Os cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro fizeram a denúncia e o governo do Rio admitiu que ela está correta. Resta aprender com os acertos de fora para não perder mais tempo e dinheiro.
Rio Tâmisa l Inglaterra, Londres (Foto: Tim E White/Getty Images)

Rio Tietê l Brasil, São Paulo (Foto: Delfim Martins/Pulsar)
LONGA JORNADA
No auge de sua poluição, o Tâmisa foi apelidado de “grande fedor”. Demorou quase 150 anos para que ele fosse limpo. Todos os dias duas balsas retiram dele quase 30 toneladas de lixo.

Em tupi-guarani, Tietê significa “rio verdadeiro”. Tristemente, desde 1972 o rio é considerado morto. Há 20 anos, o Projeto Tietê segue com medidas de despoluição. O projeto encerra sua terceira etapa com uma pequena vitória: agora são apenas 70 quilômetros de rio morto.
 
Lago el cascajo l Peru, Lima (Foto: Joe Whilar)
lagoa da pampulha l Brasil, Belo Horizonte (Foto: Juvenal Pereira/Pulsar Imagens)
BOAS ATITUDES

O cientista peruano Marino Morikawa desafiou os pessimistas e com um sistema que atrai metais e bactérias no processo de decomposição depoluiu o Lago El Cascajo.

A Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, enfrenta problemas burocráticos. Com o crescimento populacional, parte de Contagem e Belo Horizonte despeja seus esgotos em bacias que alimentam a lagoa. A despoluição segue em ritmo lento.
 
Baía de Sydney l Austrália, Sydney (Foto: Getty Images/iStockphoto)
Baía de Guanabara l Brasil, Rio de Janeiro (Foto: André Dib/Pulsar)
LEGADO OLÍMPICO

O maior esgoto da Austrália. Assim a Baía de Sydney era conhecida antes da Olimpíada de 2000. Foram investidos US$ 137 milhões, e, hoje, limpa,  é um dos maiores legados deixados pelos Jogos.

Quando o Rio de Janeiro se tornou a sede da Olimpíada de 2016, o prefeito Eduardo Paesprometeu que a Baía de Guanabara teria 80% do esgoto tratado. Alcançou 50%. A baía não
estará limpa de verdade até os Jogos.

domingo, 19 de abril de 2015

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Pezão cada vez mais desesperado para arrumar dinheiro
Pezão cada vez mais desesperado para arrumar dinheiro


É bom que os prefeitos comecem a pressionar os deputados estaduais das suas regiões porque Pezão prepara mais um golpe que será mortal para alguns municípios, mas que prejudicará todos eles. Pezão vai enviar à ALERJ um projeto de lei para abater o que deve aos fornecedores do Estado usando as dívidas deles com ICMS. Para vocês entenderem, Pezão deve R$ 170 milhões à telefônica OI. Se a empresa, por exemplo dever R$ 20 milhões de ICMS, isso seria abatido. À primeira vista alguns desavisados vão dizer que é uma boa medida. Só que não é. Para quem não sabe os municípios recebem 25% do ICMS arrecadado pelo Estado. Se esse projeto for aprovado, Pezão abate uma parte da dívida que tem, mas vai deixar de repassar os 25% do ICMS aos municípios. Vários municípios já estão quebrados por causa da queda dos royalties, com mais uma perda no repasse do ICMS vai ser uma quebradeira ainda maior. Pezão vai arrasar com o interior do Estado do Rio de Janeiro. Isso não pode ser aprovado. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO
Recife aprova lei que obriga novas construções a terem telhado verde
Abril de 2015 • 


A cidade de Recife deve ficar mais verde. A legislação do “Teto Verde”, aprovada em janeiro deste ano, obriga os novos prédios residenciais e comerciais a incluírem vegetação em seus telhados, com o intuito de reduzir as ilhas de calor e preservar a biodiversidade local.
A lei municipal 18.112 é aplicada a qualquer construção de prédios com mais de quatro pavimentos ou unidades com área coberta acima de 400 metros quadrados. Conforme informado pelo Jornal do Comércio de Recife, para que estejam dentro das normas, os edifícios precisam ser cobertos com grama, hortaliças, arbustos ou árvores de pequeno porte, de preferência de espécies nativas da região.
O projeto, que foi apresentado em 2009, ainda obriga a instalação de sistemas de captação e de retardo de água da chuva em todos os novos imóveis residenciais, comerciais ou de serviços com área de solo superior a 500 metros quadrados e que tenham 25% do terreno impermeabilizado.
A medida deve ajudar a economizar água, já que o recurso pode ser reaproveitado para usos diversos, como: manutenção, limpeza e regas de plantas. O sistema também deve auxiliar na drenagem da cidade, pois as ferramentas de retardo de água liberam o recurso gradativamente nas galerias, evitando a sobrecarga.
A decisão segue uma tendência mundial aplicada em grandes cidades como Paris. No último mês a capital francesa também aprovou uma lei que obriga os edifícios comerciais a terem telhado verde. Além do benefício em termos de biodiversidade, a inclusão da vegetação nos telhados ajuda a reduzir a temperatura interna dos prédios, gerando economia nos sistemas de arrefecimento.
Redação CicloVivo

sexta-feira, 17 de abril de 2015

E se a água potável acabar?




E se a água potável acabar?

O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?

por Raphael Soeiro
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.

A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a Grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização. O problema é que para obter 1 litro de água dessalinizada são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$ 0,90 o m³, segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase R$ 140 milhões em dessalinização por mês. Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m³ de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. "A água só acaba se você acabar com o ciclo dela", diz Antônio Félix Domingues, da Agência Nacional de Águas. "Tudo é questão de custo. Com dinheiro, você pode tornar até sua urina potável." Mas, se ela acabasse, a água seria um bem disputado, motivo de guerras e de exclusão social. "Poucas pessoas teriam acesso, provavelmente as mais abastadas. A água poderia virar um elemento segregador", diz Glauco Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida, da ONG WWF-Brasil.

Guerras aquáticas
Em 2050, a falta d'água ditaria a política e o cotidiano

Última geleira
Em 2012, a estimativa é que 68,7% da água potável disponível está em calotas polares ou geleiras. Sim, o aquecimento global facilitou o acesso a essa água. O degelo já originou rios na Índia e no Nepal, por exemplo. Mas em 2050 quase toda essa água, possivelmente, já terá virado vapor. As últimas geleiras seriam alvos de cobiça. E, para não ter que extrair água delas, uma das soluções seria...

...Secar o ar
Grandes coletores de ar, que condensam a água na atmosfera, já existem e foram testados em desertos na Índia, por exemplo. No entanto, eles teriam que ser instalados longe dos grandes centros, pois os efeitos colaterais são graves: em grande escala, causam de problemas pulmonares a desertificação.

Bebendo urina
Na Estação Espacial Internacional, desde 2008 astronautas bebem água graças a um equipamento que recicla suor e urina. Em 2050, todas as casas teriam água de reúso para cozinhar e beber. A tecnologia de purificar líquidos de esgoto também deverá ser popular.

Oásis alienígena
Potências espaciais como Estados Unidos, Rússia, Índia, Paquistão e China, além de empresas privadas, deverão iniciar uma nova corrida espacial. O objetivo seria buscar água em asteroides e nas calotas polares de Marte, onde haveria mais água que no solo da Lua.

Potências aquíferas
Quem investir antes em dessalinização largará na frente. Hoje, na Arábia Saudita, por exemplo, 70% da água é dessalinizada. Nações sul-americanas como o Brasil também serão importantes por causa do aquífero Guarani, maior fonte de água subterrânea do mundo, que fica sob nossos pés.

Mar morto
Se a dessalinização é o recurso mais viável para obter água doce, ela também gera um grande impacto ambiental. Além do gasto de energia, a dessalinização ameaça a vida marítima nas regiões costeiras, segundo a ONG WWF. O mar vai ficar sem sal - com o perdão do trocadilho.

FONTE: http://super.abril.com.br/cotidiano/se-agua-potavel-acabar-690370.shtml

quinta-feira, 16 de abril de 2015


Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra
Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra


Já falei aqui várias vezes que as relações do PMDB com empresários de transporte é a causa do caos. Nada funciona. Os problemas se agravam com ônibus, barcas, trens, metrô e até os bondes. Durante a gestão dupla de Cabral e Paes a situação já era caótica. Com a entrada de Pezão tudo piorou. Nenhuma cidade do Brasil tem um sistema de transportes de massa com tantas deficiências. Mas o pior é a conivência da ALERJ e da Câmara de Vereadores. 

Parque Estadual do Desengano comemora 45 anos

Parque Estadual do Desengano comemora 45 anos

O Parque Estadual do Desengano, o mais antigo do estado, comemorou 45 anos de existência nesta segunda-feira (13), com solenidade em Santa Maria Madalena, com um grande bolo. A gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral  do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Patrícia Figueiredo, lembrou todas as ações que vêm sendo realizadas no parque visam sua preservação ambiental e com intuito de também dotá-lo de condições para o ecoturismo. Ela lembrou os exuberantes atrativos do parque, que se constitui no último remanescente contínuo da Mata Atlântica, está localizado em sua maior área em Campos.

Também participaram do evento, o chefe do Parque, Andrei Veiga;  secretários municipais de Meio Ambiente de Santa Maria, Campos e São Fidélis, além de demais autoridades nas áreas de educação e turismo da região, guarda parques e da comunidade de Santa Maria. O secretário de  Meio Ambiente, Zacarias Albuquerque, e a diretora de Turismo, Ana Néri Alvarenga, representaram Campos. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Wainer Teixeira, enviou moção de aplauso parabenizando pelo aniversário do PED.

Recentemente o Parque do Desengano formou guarda parques para realizar um trabalho permanente de proteção e também de orientação a muitas pessoas que procuram o local para ter maior contato com a natureza. Estes primeiros grupos de  guardas já estão atuando nos municípios de São Fidélis e Santa Maria e há entendimentos para abertura de 50 vagas para curso de formação profissional nesta área, com início em setembro, para Campos.

- Campos está trabalhando no sentido de agilizar um ponto de acesso por nossa cidade a exemplo das demais, onde o PED está localizado. Ao mesmo tempo, vamos capacitar os guardas parques para o trabalho de preservação e também recepção aos visitantes, que já fazem, muitas vezes por conta própria, as trilhas existentes - pontuou.
As comemorações pelo aniversário do Parque Estadual do Desengano acontecem desde sexta-feira (10). A programação inclui passeio ciclístico e a Cavalgada Caminhos do Desengano, da qual participaram  45 cavaleiros e convidados. Eles que saíram do Parque de Exposições de Santa Maria, passando pelo centro e indo até Terras Frias, na Zona de Amortecimento do Parque.

PED – O Parque Estadual do Desengano está localizado a  noroeste de Campos, na região do Imbé. São 22.400 hectares de Mata Atlântica, com destaques na paisagem para o Pico do Desengano, com altitude de 1.761 metros; o Pico São Mateus, com 1.576 metros; e a Pedra Agulha, com 1.080 metros. 

Tendo grande importância hídrica, com numerosos cursos d’água e nascentes, o PED também possui exuberância de cenários naturais e cachoeiras, como Bonita, Maracanã e Tombo D’Água, além dos Rios do Colégio, Aleluia e Mocotó. Mais de 400 espécies de aves são encontradas no Parque do Desengano, muitas em extinção, como jacutinga, macuco, gavião-pomba, gavião-pato, e que só sobrevivem  porque estão em área protegida, da mesma forma que animais, como a preguiça-de-coleira, a onça-parda, o quati, a paca,  e o macaco prego.

Por: Denise Ferreira - Foto: Divulgação -  13/04/2015 21:16:37

quarta-feira, 15 de abril de 2015


Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra
Reproduções das capas dos jornais O Dia e Extra


Já falei aqui várias vezes que as relações do PMDB com empresários de transporte é a causa do caos. Nada funciona. Os problemas se agravam com ônibus, barcas, trens, metrô e até os bondes. Durante a gestão dupla de Cabral e Paes a situação já era caótica. Com a entrada de Pezão tudo piorou. Nenhuma cidade do Brasil tem um sistema de transportes de massa com tantas deficiências. Mas o pior é a conivência da ALERJ e da Câmara de Vereadores. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:ESTIVE RECENTEMENTE NA CIDADE DE SÃO PAULO E PUDE VER E SENTIR A DIFERENÇA.ANDEI DE TREM E METRO DURANTE 03 DIAS E É OUTRO NÍVEL.DÁ PARA COMPARAR SÀO PAULO COM ALGUMAS CIDADES EUROPÉIAS.
JÁ NO RIO DE JANEIROS.......

Meio Ambiente vai podar árvores no entorno do IFF-Centro

Meio Ambiente vai podar árvores no entorno do IFF-Centro

A Secretaria de Meio Ambiente vai realizar a partir deste sábado (11) poda de árvores no Parque Dom Bosco. A poda consta na programação mensal da Secretaria, e no caso do Parque Dom Bosco, além de ter o efeito da manutenção das árvores, também é importante para a segurança pública, porque ao podar os galhos em excesso, elimina os pontos de sombra formados pelos galhos que ficam abaixo das lâmpadas dos postes.

O secretário Zacarias Albuquerque informa que a poda no Parque Dom Bosco será feita nas ruas do entorno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF-Centro). 

- Faremos a poda nas Ruas Barão da Lagoa Dourada, Avenida 28 de Março e Doutor Siqueira, que formam o quadrilátero onde existem 25 árvores precisando da poda. O trabalho vai ser importante para garantir a segurança, iluminando áreas de sombreamento. Vamos realizar o trabalho de forma cautelosa, porque nestas ruas existe movimento intenso de veículos. Por isso, deveremos concluir o trabalho na segunda (13) ou na terça-feira (14) - informou o secretário de Meio Ambiente.

Por: Jualmir Delfino - Foto: Rodolfo Lins -  10/04/2015 13:03:07