quarta-feira, 4 de março de 2015

Empresa alemã cria máquina que "faz chover" em locais secos


Empresa alemã cria máquina que "faz chover" em locais secos

PUBLICADO . EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA

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Semelhante aos para-raios, o sistema atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km² - Foto: Eco Desenvolvimento
Tecnologia é constituída por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva
Uma das grandes preocupações da humanidade atualmente é a crise da água, recurso cada vez mais escasso no mundo, e que hoje atinge até o sudeste brasileiro - e não apenas o nordeste. Ao pensar nisso, a fundação alemã Desert Greening criou um dispositivo que leva chuva a locais secos. Semelhante aos para-raios, o sistema atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km².
A tecnologia foi realizada com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich, o chamado “cloudbuster”, constituído por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva.
Desenvolvida com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich, o chamado “cloudbuster”, a tecnologia é constituída por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva.
A fundação, que tem como filosofia cuidar do bem-estar das pessoas e do meio ambiente, testou seu dispositivo no sul da Argélia, na África, região desértica e com altas temperaturas. No local, havia apenas uma fazenda que alimentava as famílias da região.
Desde 2005, os alemães têm aplicado a tecnologia e afirmam que está chovendo mais, e consequentemente, há mais árvores e vegetações no local. Atualmente existem 3 mil árvores de maçãs, árvores frutíferas de peras, damascos, figos, limões, laranjas e outros vegetais.

Fonte: Terra Notícias.


Primeiro relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas


Primeiro relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas

PUBLICADO . EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS
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Artigo publicado originalmente no jornal O Globo em 28/01/2015
Um esforço de quatro anos envolvendo 360 pesquisadores das universidades e centros de pesquisa brasileiros produziu o primeiro Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (RAN 1 / PBMC).
O relatório – a versão completa foi lançada em três volumes na semana passada – se parece muito em formato, conteúdo e método com o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e traça um quadro das mudanças climáticas em curso no Brasil e seus impactos, indica nossas vulnerabilidades e as necessidades de adaptação e aponta caminhos para o Brasil contribuir para mitigação através do crescimento de baixo carbono.
O RAN – ou pelo menos o seu sumário executivo – deveria ser leitura obrigatória nas faculdades e universidades, nos escritórios de engenharia, arquitetura, construção e agronomia, nos consultórios médicos e hospitais, nos ministérios e secretarias de energia, planejamento, economia, agricultura e meio ambiente e por todo interessado em políticas públicas de longo prazo para o bem-estar e a sustentabilidade do país.
As mudanças climáticas atingem todas as regiões do país com implicações econômicas, sociais, ambientais, políticas e culturais marcantes e com consequências para a evolução de praticamente todas as profissões.
Os extremos climáticos estão desafiando séries históricas de várias décadas tanto em temperatura do ar como precipitação, ventos, períodos de seca, umidade do ar e outras dezenas de aspectos. Perguntas como onde, quando e que variedade plantar de café ou milho ou qual o nível sustentável de captação de água de um reservatório estão cada vez mais difíceis de responder com base nestas séries históricas estacionárias. Os cenários apresentados pelo RAN 1 e o IPCC mostram que precisamos considerar séries não estacionárias mesmo levando em conta todas as suas incertezas.
Os engenheiros, economistas, biólogos e toda sorte de profissionais têm que passar a considerar – de forma sistemática – os cenários de mudanças climáticas no processo de planejamento, implementação, manutenção e restauro de infraestrutura, serviços e sistemas produtivos no Brasil.
A leitura atenta destes relatórios e o aprofundamento do conhecimento das várias áreas apontadas pelos pesquisadores como impacto das mudanças do regime de chuvas sobre produção de energia e oferta de água para agricultura e para o consumo humano é condição fundamental para reduzir a vulnerabilidade e ampliar a resiliência do Brasil frente às mudanças do clima.

terça-feira, 3 de março de 2015

Carro sustentável da Peugeot tem acessórios feitos de sucata da Embraer;

Carro sustentável da Peugeot tem acessórios feitos de sucata da Embraer;

208 Natural conta com materiais verdes como detalhes em jornal reciclado e equipamentos produzidos a partir de sucatas da indústria aeronáutica

Peugeot 208 Natural
Peugeot 208 Natural (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
A Peugeot lançou o 208 Natural, um carro conceito que usa materiais pouco comuns no setor automotivo, como sucata da indústria aeronáutica, couro de pirarucu e pele de salmão. Segundo a frabricante francesa, foram usados até mesmo jornais para compor os acessórios do veículo.
Para reduzir a necessidade de uso do ar-condicionado, a fabricante revestiu de cortiça e laminados de mármore o teto e parte do painel do veículo. 
A montadora iniciou o projeto do 208 Natural em outubro de 2013, levando dez meses para concluir o conceito e um mês para montagem e acabamento do veículo. O trabalho foi realizado por profissionais do Grupo PSA, proprietário da Peugeot, em colaboração com a Embraer. A Embraer disponibilizou o acesso à sua “materioteca”, nome dado ao acervo de materiais sustentáveis produzidos no país. Confira imagens do veículo:

O tamanho da dívida de Pezão

8/02/2015 16:01
Reprodução do Radar online, da Veja
Reprodução do Radar online, da Veja


Tenho alertado desde a campanha eleitoral para a falência do Estado provocada pela irresponsabilidade de Sérgio Cabral e Pezão. Mas a notícia de hoje publicada no Radar online, da Veja mostra que a situação é mais grave do que podíamos imaginar. Desde dezembro, Pezão não repassa aos bancos o dinheiro que recolhe na folha de pagamentos dos servidores que tomam empréstimos consignados. A conta até agora chega a R$ 450 milhões de apropriação indébita do dinheiro dos funcionários que autorizaram desconto em folha. Há poucos dias me passaram essa informação, e segundo o advogado que me deu a notícia, os bancos estão querendo mover uma ação coletiva contra o Governo do Estado.

O erro fatal de Pezão foi durante a campanha eleitoral deixar transparecer que Cabral foi um grande gestor, quando na verdade sua ações levaram o Estado a uma situação jamais vista. Hoje o Estado tem para o orçamento deste ano a previsão de um déficit primário (excluindo o pagamento de juros da dívida) de R$ 10 bilhões, mas que deve ser maior. Tem uma dívida bancária em torno de R$ 90 bilhões. Tem dívida reconhecida com fornecedores e empreiteiras mais de R$ 6 bilhões, fora outros R$ 7 bilhões que foram contraídos sem papel. Além de tudo isso o Estado tem tentado buscar recursos em depósitos de judiciais para arcar com a folha de pagamento. A situação é tão dramática, que Pezão está tomando na mão grande o dinheiro descontado dos servidores para pagarem crédito consignado.

Por que disse no início que foi um erro fatal de Pezão? Daqui a alguns meses quando inevitavelmente terá que mudar o calendário de pagamento a culpa será toda sua, ninguém lembrará mais de Cabral. Esse ficará para a história pela palavra de Pezão como "um grande estadista", quando na verdade enterrou as finanças do Estado no buraco mais profundo da sua história. Pezão ainda tem tempo, mas tem que ser agora, de falar toda a verdade sobre a situação do Estado do Rio de Janeiro. 

FONTE BLOG DO GAROTINHO



O Procurador Rodrigo Janot já disse que pretende entregar a lista dos políticos e autoridades envolvidos no Petrolão na terça-feira, no máximo na quarta. Janot também informou que pretende comunicar pessoalmente a cada um dos envolvidos, antes que a lista oficial seja divulgada. Por isso, como mostra o jornal Estado de S. Paulo, muitos políticos estressados ficam perguntando se algum colega já foi avisado pelo MPF. Há rumores de que nos últimos dias outros nomes teriam sido incluídos na lista. São muitas as especulações, a única coisa certa mesmo é que uma tempestade vai atingir Brasília e vários estados. E claro, muita gente está à base de calmantes enquanto a lista não vem. Está chegando a hora do Brasil saber quem são os envolvidos no Petrolão.


Reprodução do Estadão online
Reprodução do Estadão online
FONTE BLOG GAROTINHO

segunda-feira, 2 de março de 2015

Campanha #águapedeágua mobiliza sociedade para consumo consciente de água

Campanha #águapedeágua mobiliza sociedade para consumo consciente de água

Iniciativa do Instituto Akatu tem o objetivo de ajudar as pessoas a descobrirem e colocarem em prática comportamentos que podem contribuir para economizar

por Suzana Camargo - Planeta Sustentável
     
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Campanha #águapedeágua do Instituto Akatu

água é vital para a vida do ser humano. A falta dela pode acabar com a existência do homem e milhares de espécies de seres vivos no planeta. Mas atos simples, no nosso dia a dia, podem ajudar a economizar este recurso tão importante - mas finito - da natureza.
Para mobilizar a população sobre como utilizar de maneira eficiente e inteligente a água, o Instituto Akatulançou a campanha #águapedeágua.
"A situação crítica de abastecimento em São Paulo nos mostra que a falta da água é uma possibilidade muito próxima - nessa cidade e no Brasil. E o que é possível fazer?", pergunta Helio Mattar, diretor-presidente da organização. "A campanha tem o objetivo de ajudar as pessoas a descobrirem e colocarem em prática comportamentos que podem contribuir para mudar esse cenário".
Na plataforma digital #águapedeágua, o internauta encontra uma série de dicas para economizar água. São sugestões simples como só lavar roupa com máquina cheia, lavar o quintal com balde e vassoura, não molhar as plantas com sol forte, checar vazamentos nas privadas e muito mais.
Além do site, foram produzidas várias peças pela agência de publicidade Taterka com o slogan Sem água somos todos miseráveis (uma delas é esta que ilustra esta notícia). Elas serão divulgadas nas redes sociais e nos meios de comunicação. Em cada peça, aparecerá um personagem ou produto que depende da água para ter utilidade, como a mangueira, o bebedouro e outros.
Estes mesmos objetos também foram transformados em instalações, que serão expostas em diversos lugares da capital paulista - Largo São Bento, Praças Patriarca e República, Campus da FAAP, no Conjunto Nacional (avenida Paulista), várias unidades do Senac, entre outros espaços.
campanha #águapedeágua conta com o apoio de outras entidades do terceiro setor, entre elas o Instituto Socioambiental (ISA), The Nature Conservancy (TNC), Movimento Água para São Paulo, Rede Nossa São Paulo e Programa Cidades Sustentáveis.
"Cada organização que já trabalha com o tema contribui com a sua expertise de ação e faz com que as iniciativas ganhem escala e velocidade. O problema da água só pode ter alguma solução se trabalharmos juntos", afirma Mattar.
Segundo o Akatu, a iniciativa busca "desautomatizar" o consumo de água. Faça a sua parte também! Desligue a torneira, tome banhos mais curtos e espalhe por aí a hashtag #águapedeágua.

domingo, 1 de março de 2015

Na crise da água, IBAMA pode autorizar mais um mineroduto em Minas


Na crise da água, IBAMA pode autorizar mais um mineroduto em Minas

PUBLICADO . EM DENÚNCIA

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Canal de transporte de minério através da água terá 482 km e atravessará 21 municípios
Por Filipe Ribeiro Sá Martins – Brasil de Fato
Grão Mogol (MG) - No auge do debate sobre o uso da água, o estado de Minas Gerais pode receber mais um mineroduto. O Projeto Vale do Rio Pardo, empreendimento que prevê um mineroduto de 482 km do Norte de Minas até a Bahia, está prestes a obter a licença prévia do IBAMA.
Está marcada para a próxima quinta (5), no município de Grão Mogol, uma audiência pública para apresentar à população a atualização do EIA/RIMA do Projeto Vale do Rio Pardo, considerado o maior projeto de mineração a céu aberto do norte de Minas e o segundo maior mineroduto do Brasil. O projeto é da empresa Sul Americana de Metais S/A – SAM.
Essa nova atualização traz uma expansão na estrutura e na exploração mineral do projeto aumentando ainda mais os seus impactos e colocando em risco todo o abastecimento de água da região. Movimentos sociais e entidades ambientais denunciam que os principais pontos questionados na primeira apresentação do licenciamento, em 2012, sequer foram considerados.
Pesquisadores apontam que o empreendimento vai afetar povos tradicionais da região, conhecidos como Geraizeiros, que dependem do cerrado vivo para sua reprodução. “O licenciamento não leva em consideração que o projeto vai iniciar um processo de desertificação na região, pelo uso e contaminação dos solos e dos mananciais”, afirma Alexandre Gonçalves, agrônomo e membro da Comissão Pastoral da Terra, uma das muitas entidades que lutam contra o empreendimento na região.
O Ministério Público Estadual (MPE) entrou com uma ação civil pública solicitando a suspensão do licenciamento ambiental da SAM em abril do ano passado, apontando diversas estratégias utilizadas pela empresa para burlar impedimentos na legislação ambiental.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) acompanha o caso na região desde o início dos debates e afirma que têm feito denúncias ao Ibama e ao Ministério Público. “Tememos um verdadeiro crime socioambiental, com violações sistemáticas dos direitos humanos. A forma intensiva de exploração mineral é um ataque à soberania, levando nossa água e nossa biodiversidade pelos canos”, Elane Rodrigues, coordenadora estadual do MAB.
Entenda
O Projeto Vale do Rio Pardo prevê a construção de uma mina para extração do minério de ferro no município de Grão Mogol, local onde o minério será também beneficiado, e a construção do mineroduto que atravessará 21 municípios. A SAM já tem a outorga, ou seja, o direito de uso, de 6.200 mm³/hora de água da Barragem de Irapé, localizada no município. O valor representa 14% de toda a capacidade de cessão da água da barragem, que está instalada no rio Jequitinhonha, um dos maiores da região, responsável por abastecer milhares de famílias e comunidades, que vivem basicamente da agricultura familiar.

Foto: Mídia Ninja


Empresa transforma água do mar em potável e produz 16 mil litros por dia


Empresa transforma água do mar em potável e produz 16 mil litros por dia

PUBLICADO . EM ÁGUA

Água tem mais minerais que a comum, e processo é feito no litoral de SP. Oferecemos o produto a várias pessoas, que não notaram diferença.
Por Mariane Rossi
Santos (SP) - Em meio à grave crise hídrica que atinge o estado de São Paulo, muitas pessoas pensam em alternativas para não ficar sem água. Uma empresa em Bertioga, no litoral de São Paulo, criou um método próprio de dessalinização da água do mar que, além de remover o sal, consegue manter 63 minerais importantes para o organismo humano presentes no mar.
Testamos o produto com alguns moradores da Baixada Santista. O resultado, com a reação das pessoas, pode ser visto no vídeo que abre a reportagem.
Visitamos também a sede da fábrica e acompanhou todo o processo de dessalinização. A água já foi até engarrafada, mas os empresários aguardam a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a vender o produto no Brasil. Segundo um estudo de uma pesquisadora ligada à Universidade Paulista (Unip) e Universidade de São Paulo (USP), a água não oferece riscos e pode ser consumida normalmente.
Um dos responsáveis pela criação do processo de dessalinização, o empresário Annibale Longhi conta que buscava também uma forma de recuperar os minerais perdidos no dia a dia por meio da água. “Uma célula em equilíbrio deve conter cerca de 100 minerais. Ao longo da vida, você vai perdendo isso.” Por isso, Longhi começou a fazer experiências para encontrar um produto que não tivesse sal em grande quantidade e que fosse saudável.
Após um longo período de análises, ele descobriu que o mar guarda os minerais necessários para o corpo. “Na água do mar encontramos 63 minerais que ajudam o sistema celular. A água vendida nos supermercados tem, no máximo, 12 minerais. Porém, para o corpo ficar saudável, precisa de muito mais”, explica.
Produção da água
Com os resultados em mãos, o empresário, junto com o engenheiro Silvio Paixão, criou um laboratório piloto para desenvolver projetos e começar os testes.
Há três anos, eles montaram um sistema de dessalinização da água. Ela é retirada do mar, a cerca de 30 metros de profundidade, e passa por um processo de tratamento de quatro fases. Metade da água retirada do mar se transforma em potável. A outra metade volta para o oceano, com concentração maior de sal. Esta água é descartada em vários pontos para não comprometer o meio ambiente (veja o vídeo no fim da reportagem).
Após o tratamento, a água permanece com os 63 minerais naturais que o corpo necessita. De acordo com Paixão, o pH 7,5 da água do mar é mantido. O pH é a medida que indica a acidez, a neutralidade e a alcalinidade de uma solução. Sete é o valor neutro. Um pH mais perto de 0 indica acidez e mais perto de 14, alcalinidade.
“Como nós não adicionamos nada, só retiramos o cloreto de sódio, o pH permanece o mesmo. O pH é uma coisa muito importante quando se trata de saúde humana. Essa água nunca vai trazer problemas para o corpo. O rim e o fígado funcionam até melhor”, afirma.
No laboratório em Bertioga, é possível produzir uma grande quantidade das garrafas de água. A fábrica tem condições de fazer até 33 mil garrafinhas por dia, totalizando 16 mil litros do produto, o que daria cerca de 1 milhão de unidades por mês. Enquanto uma garrafa de água mineral com 300 ml custa, em média, R$ 1,50, em Santos, uma garrafinha de água dessalinizada pode chegar a custar duas ou três vezes mais.
Pesquisa
A biomédica Lucia Abel Awad, com o apoio da USP e da Unip, realizou um estudo de cerca de três anos sobre a água fabricada em Bertioga. “Primeiro fizemos testes em camundongo e ratos, com protocolos que obedecem aos critérios da Anvisa. Avaliamos questões hematológicas, renais, hepáticas e sinais clínicos. Fizemos todos os testes para saber se a água produzia algum efeito maléfico ou benéfico no organismo desses animais. Os animais não apresentaram problemas. Concluímos que a água não tem efeito tóxico e que pode ser tomada sem restrições”, diz ela.

Por enquanto, os empresários já têm a autorização da Anvisa para produzir e exportar a água. Segundo eles, há compradores na Alemanha (Galeria Kaufhof) e na França (La Grande Epicerie), onde o produto também passa por análise, de acordo com a legislação europeia.
“Já passamos pelos processos de análise química e microbiológica. Estamos na fase da radioatividade. Passando por isso, nosso produto será aceito em toda a Europa”, explica Paixão.
No Brasil, a água 63 Water Vital Minerals está sob análise da Anvisa para a comercialização. A pesquisa realizada pela universidade foi incluída na série de documentos e exames laboratoriais solicitados pelo órgão. “Superamos a demanda da Anvisa e estamos aguardando a análise. Entregamos todo esse material no começo de 2014 e estamos esperando a aprovação”, afirmou o engenheiro.

Nos jardins de Nilo(MUSEU DA REPÚBLICA RJ)

Nos jardins de Nilo

Publicado em 19/02/2015


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Jardins do Museu da República, frequentado por Nilo, foram inspiração para o livro que tem o banco de praça como foco

Redação c/Agência Brasil

Uma foto de arquivo do presidente Nilo Peçanha, campista que governou o Brasil de 1909 a 1910, serviu como fonte de inspiração para duas artistas visuais na montagem de exposição Banco do Tempo, nos jardins do Museu da República, no Palácio do Catete, zona sul do Rio, que recentemente foi registrada em livro. "Confortavelmente recostado em um dos bancos do amplo jardim da sua residência oficial, ele é mostrado em um momento de descontração, cercado pelos seus cães, em um dia morno, tropical", descreve o pesquisador e professor de fotografia Antonio Fatorelli, autor de um ensaio publicado na obra.

Os mais de 100 bancos de madeira espalhados pelos jardins do Museu da República guardam restos de inscrições, pedaços de frases, palavras desconexas. Alvo da curiosidade dos frequentadores do parque, que costumam sentar nos bancos para descansar à sombra das árvores centenárias do parque, as inscrições são o que sobrou da intervenção Desejo de Horas, parte de uma exposição feita em 2012 na Galeria do Lago, espaço de arte contemporânea do museu.

Os restos de frase eram respostas dos frequentadores do parque à pergunta: Se você tivesse mais horas em um dia, o que faria com elas? A questão foi proposta pelas artistas visuais Patricia Gouvêa e Isabel Löfgren, que fizeram da pesquisa sobre os usos do tempo, os espaços de fluxos, viagens e desejos o tema da exposição Banco de Tempo. As respostas à pesquisa traziam reflexões sobre o uso do tempo. "Para bater um papo com o Divino!", "Para pregar um botão", "Para entrar no paraíso", "Para descobrir meu nome no mundo", "Para que em sonho apareça o anjo" são algumas delas.

O livro - No dia 17 de janeiro, Patrícia e Isabel lançaram, no próprio museu, o livro que traz fotografias, desenhos e imagens da mostra feita há mais de dois anos, acrescidos de novos conteúdos. As duas fotografaram bancos de diversos lugares no Brasil e no exterior. Assim como a exposição, o livro tem como foco o banco de praça ou jardim, mobiliário urbano ao mesmo tempo específico e universal, como símbolo de local de repouso e de compartilhamento de afetos. 

O museu

Endereço: Rua do Catete, 153. Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (21) 2127 0324
museu@museudarepublica.org.br 
Horário: 3ª a 6ª, das 10h às 17h / Sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h / Parque aberto diariamente (entrada gratuita).
Estacionamento (pago)

sábado, 28 de fevereiro de 2015

CCZ recolhe animais em Campos

CCZ recolhe animais em Campos

Publicado em 21/02/2015


Roberto Joia / PMCG Arquivo
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serviço de recolhimento de animais acontece todos os dias
Em Campos, a população pode solicitar o recolhimento de animais de médio e grande portes em vias públicas ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ligado à Secretaria Municipal de Saúde. O serviço funciona das 8h à meia-noite, todos os dias, inclusive nos feriados, através dos telefones (22) 2732-3395 e 0800 2828 822.

O vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, explicou que na BR-101 o serviço compete à Concessionária Autopista Fluminense, que administra a rodovia. Ele alerta para o perigo de animais soltos nas vias públicas e chama a atenção para a posse responsável. "Animais soltos, como cavalos, por exemplo, podem causar graves acidentes, podendo ocasionar mortes. Por isso, os proprietários devem estar atentos as suas responsabilidades", ressaltou. 

O diretor do CCZ, César Salles, informou que o Setor de Recolhimento de Médios e Grandes Animais (Curral) chega a recolher 40 animais por semana em todo o município. O animal recebe vacina contra raiva e tétano e é microchipado. Além disso, faz exame de anemia infecciosa equina (AIE). "O proprietário tem cinco dias para o resgate e pagará uma multa de apreensão de R$ 100,00, além da diária de R$ 20,00. Caso o dono não for buscar, o animal irá para o CCZ rural, uma área da prefeitura em Itereré, passando a pertencer ao município, sendo encaminhado em seguida para o leilão. Se o animal já estiver morto, o serviço de recolhimento é feito pela Concessionária Vital Engenharia. Em caso de reincidência, o proprietário perderá o animal de vez", explicou.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GOVERNO DO ESTADO INSTITUI GABINETE DE EMERGÊNCIA PARA DISCUTIR AÇÕES DE ENFRENTAMENTO À CRISE HÍDRICA

 09/02/2015   Ascom
Uma das medidas será a construção de enrocamento para reduzir a entrada de água salgada no Rio Guandu

O secretário de Estado do Ambiente, André Corrêa, anunciou hoje (9/02) a criação de um gabinete de emergência, que se reunirá semanalmente para discutir, entre outros assuntos, a adoção de medidas emergenciais que visem a incentivar o uso eficiente da água pelo setor industrial. Entre essas medidas está a possibilidade da construção de um enrocamento (dique de pedras) na Bacia do Rio Guandu com o objetivo de reduzir a entrada da água do mar nesse curso d’água.

A proposta foi comunicada nesta segunda-feira em nova reunião com representantes das quatro principais empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz. A situação destas empresas é mais preocupante porque utilizam água do Rio Guandu, abaixo do sistema de captação da Cedae, responsável pelo abastecimento de nove milhões de habitantes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O problema se agrava por conta da crise hídrica que afeta a região sudeste, a maior dos últimos 84 anos.

De acordo com o secretário André Corrêa, os representantes dessas indústrias concordaram com a medida que será uma solução a curto prazo até a implementação de uma solução definitiva: a construção de uma adutora com 14 quilômetros de extensão que vai levar a água de reúso da Cedae para alimentar essas indústrias.

“O governo do Rio de Janeiro quer deixar claro que é uma situação grave; que ele está atento; que ele não descarta nenhuma possibilidade; que ele prioriza o abastecimento humano; que ele trabalha em parceria com o governo federal; e que ele vai reforçar uma politica de reúso e a politica de consumo consciente" lembrou o secretário André Corrêa.

O secretário destacou que o Governo do Estado vem atuando de forma proativa para enfrentar a crise hídrica:

“Não estamos esperando as coisas acontecerem. Estamos agindo e a orientação do governador Pezão é priorizar o abastecimento humano. Por isso é que estamos tratando, primeiramente, com o setor industrial. Vamos entrar com uma grande campanha da Cedae que vai estimular o uso racional da água. Enfim, o governo está agindo”, destacou o secretário, que detalhou outras medidas para garantir a oferta de água para a população fluminense:

As providências adotadas pelo Governo do Estado foram assunto na reunião desta segunda-feira entre o governador Luiz Fernando Pezão, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o secretário André Corrêa e o presidente da Cedae, Jorge Briard. Izabella Teixeira anunciou a liberação de 360 milhões de reais em obras para aumentar a oferta de água no Rio de Janeiro. A ministra lembrou que “encontramos aqui uma postura de gestão preventiva. O Rio está tomando uma série de providências – desde o plano de contingência da CEDAE até investimentos de caráter emergencial para reduzir a demanda de água para fins industriais."

A iniciativa do secretário André Corrêa de convocar representantes das indústrias do Distrito Industrial de Santa Cruz foi destacada pela ministra: “As indústrias terão que fazer investimentos para não “disputar” com o consumo humano a água do sistema do Guandu e assegurar a demanda de água necessária para a atividade produtiva. Há um investimento do setor privado e do setor público, em caráter emergencial, para diminuir a dependência dessas indústrias do sistema que abastece a população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Reflorestamento: solução para bacias hidrográfica

Reflorestamento: solução para bacias hidrográfica

fevereiro de 2015     –     Foto: Divulgação943763-crime ambiental_12

Para preservar a água, o replantio de mudas é uma solução eficaz desde o século 19, no Rio de Janeiro. Diante da crise hídrica, o imperador Pedro II ordenou desapropriações na Floresta da Tijuca, onde hoje é Parque Nacional da Tijuca, devastado por plantações de café, e iniciou um amplo reflorestamento. A estratégia propiciou a recuperação natural da mata, que sofria com erosão e estava degradada, segundo a chefe do Laboratório de Geohidroecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ana Luiza Coelho Netto.“Naquela época, o solo e as rochas não conseguiam armazenar tanta água, porque sem as florestas, a água acaba escoando na superfície do terreno, não entra no solo [vai para o mar]. Então, o nível de água subterrânea caiu muito, como nos dias de hoje”, lembrou a pesquisadora sobre a situação na floresta. Na época, a corte e as comunidades do entorno da Tijuca eram abastecidas por essas águas.Com as medidas do imperador, acrescentou, sem a pressão da ocupação urbana, a área se recuperou e hoje é um dos maiores parque urbanos do país, com opções de trilhas e visitas a cachoeiras.De acordo com Ana Luiza, embora a Floresta da Tijuca não tenha condições de abastecer toda a população carioca,  de mais de 6 milhões, cumpre um papel importante no clima e na recarga dos lençóis freáticos. “A floresta ajuda a água da chuva a infiltrar [no solo] e lança no ar. Ela bebe 20% da água da chuva e o resto devolve por meio das raízes”, explicou.Diante de uma maiores estiagens no estado, que baixou o nível dos reservatórios, a professora diz que a criação de corredores ecológicos – que facilitam o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e aumento da cobertura vegetal – são fundamentais para a sustentabilidade das matas. Ela defende, ainda, a execução de projetos de reflorestamento comunitário, que pode empregar moradores de áreas em talude – plano de terreno inclinado que tem como função dar estabilidade a um aterro.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Jornal francês cita oito santuários ecológicos no Brasil


Jornal francês cita oito santuários ecológicos no Brasil

PUBLICADO . EM ECOTURISMO

Por Caroline Oliveira
O jornal francês Le Fígaro selecionou oito “santuários” pouco conhecidos dos turistas no Brasil. Classificados como locais “magníficos e distantes da multidão”, um desses santuários é o Parque Nacional Serra da Capivara em São Raimundo Nonato (a 500 de Teresina).
No site, o jornal disponibiliza um link para acessar um guia com opções de hospedagem e restaurantes, dentre outras informações. Além da Serra da Capivara, outros quatros dos oito locais listados, estão no Nordeste: Fernando de Noronha (PE), Chapada Diamantina (BA), Cânion do Xingó (SE) e a praia de Arraial d’Ajuda (BA).
Sobre a Serra da Capivara, o jornal destaca os mais de 300 sítios arqueológicos com pinturas rupestres datadas de mais de 25 mil anos e a Pedra Furada como uma “consequência surpreendente das mudanças geológicas”. Também diz que o Parque é Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1991.
Confira os oito santuários descritos pelo jornal Le Fígaro de circulação na França:
1 – Arquipélago de Fernando de Noronha - PE
Foto: Pantai/Flickr/CC
01
A 710 quilômetros ao norte de Fortaleza, está a antiga base militar brasileira que é hoje um exemplo de preservação ambiental. Com sua natureza selvagem, suas praias de areia fina e seu fundo do mar magnífico, ela preencherá os amantes da natureza. A ilha é um santuário para as tartarugas e os golfinhos. Acessível por via aérea da maior parte das grandes cidades, o arquipélago atraiu, no século XIX, numerosos cientistas, entre os quais Charles Darwin. As entradas e saídas são controladas e uma taxa será solicitada aos turistas que desejam ir até lá.
2 – Parque Nacional da Chapada Diamantina - BA
Foto: Cleide Isabel/Flickr/CC
02
Declarado parque nacional em 1985, seu nome fez referência à formação geológica particular do local e à prospecção de diamantes no século XIX. Chamados morros, estas montanhas de contornos circulares formam superfícies planas no topo, de onde se pode admirar uma vista panorâmica sobre a região por ocasião das caminhadas. No coração do estado da Bahia, a reserva natural se estende por 1.520 quilômetros quadrados e abriga perto de 300 cascatas. Cercas são célebres por seus riachos vermelhos. O parque dispõe ainda de grutas e de cânions visitados pela maior parte dos turistas.
3 – Ilha de Marajó - PA
Foto: Phogel/Flickr/CC
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Lá onde o Amazonas encontra o mar, nesse delta gigantesco onde as águas sombrias do rio se misturam às dos riachos, está a maior ilha cercada de água doce do mundo. A riqueza de sua fauna e de sua flora fazem da ilha um lugar privilegiado para admirar as espécies sul americanas. Guarás vermelhos, papagaios, anacondas, flamingos róseos e mesmo uma raça local de cavalos, os marajoaras, encontraram refúgio nesta ilha, coberta em sua metade pela floresta tropical quase inacessível. Para os que apreciam se bronzear, a ilha possui ainda praias de areias finas.
4 – O maior museu do mundo a céu aberto: Inhotim - MG
Foto: Melado/Flickr/CC
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Conhecido por misturar arte contemporânea e jardim botânico, numa aliança única ao mundo, o museu Inhotim necessita de muitos dias para quem deseja o visitar integralmente. Construído sobre um terreno de 120 hectares, perto da cidade de Brumadinho, a 400 quilômetros ao norte do Rio de Janeiro, ele acolhe igualmente um centro de pesquisa, um hotel e vários restaurantes. O local é também uma boa base de partida para percorrer o estado de Minas Gerais, onde os turistas poderão descobrir numerosos e charmosos vilarejos da época colonial.
5 – Cânion do Xingó - SE
Foto: Goenglishkate
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Navegar entre as falésias e as paisagens impressionantes do Rio São Francisco é uma experiência única. Situada ao norte da cidade de Salvador, no estado de Sergipe, o cânion do Xingó tem uma importante história para a região depois das descobertas de traços, antigos de 8.000 anos, dos antigos habitantes perto do rio. Várias pequenas ilhas são acessíveis subindo o rio onde os pássaros fazem seus ninhos. Os mais curiosos irão igualmente conhecer a cidade próxima de Piranhas, inscrita no patrimônio mundial da Unesco pela sua arquitetura e sua vista.

6 - Alter-do-Chão - PA
Foto: Idobi/Wikipédia
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Cercada de super praias de areia branca às margens de uma lagoa de águas turquesa, a pequena cidade de Alter-do-Chão, no estado do Pará, é um lugar de férias dando às vezes a impressão de estar sobre uma ilha. Situada no Rio Tapajós, um afluente do Amazonas, ela foi fundada no século XVII por um colonizador português. Cada ano, a cidade celebra a festa do “sairé”, em referência aos golfinhos róseas de água doce, que acontece na segunda semana de setembro e atrai toda a região. Numerosas manifestações folclóricas são propostas, assim como um duelo coreográfico para os habitantes, divididos entre dois clãs para a ocasião.
7 - Parque Nacional da Serra da Capivara - PI
Foto: Renato Grimm
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Inscrito em 1991 ao patrimônio mundial da humanidade da Unesco por suas pinturas rupestres, datadas de 25.000 anos, o parque nacional da Serra da Capivara, situado no Nordeste do Brasil, é uma testemunha excepcional de uma das mais antigas comunidades da América do Sul. O local mais conhecido é a Pedra Furada, célebre por suas pinturas, mas sobretudo por seus arco, uma consequência surpreendente doas mudanças geológicas. O parque abriga mais de 300 sítios arqueológicos, os quais a maior parte são sempre objeto de escavações.
Foto: Vitor 1234/Flickr/CC
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8 - Arraial d’Ajuda - BA
Foto: Lu Arembepe/Flickr/CC
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Ao sul da estação balneária de Porto Seguro, no estado da Bahia, se encontra a pequena cidade de Arraial d’Ajuda, célebre para os brasileiros por suas praias de areia fina. A aproximadamente 1h30 de voo do Rio de Janeiro, os visitantes são de repente cercados pela grande floresta atlântica. O lugar acolheu os primeiros jesuítas europeus no Brasil e numerosas crenças cristãs locais fizeram, durante um período, um local de peregrinação. Uma igreja colonial e casas da época testemunham este passado e oferecem uma imagem de autenticidade a este vilarejo de praia.
Fonte: CidadeVerde, com informações do site Brasil Euro.


TRANSPOSIÇÃO DO PARAÍBA : CHAMADA TECNICA DA SABESP

Crise Hídrica: Sabesp realiza chamada pública para consulta técnica.

Qua, 18 de Fevereiro de 2015 15:10
bol180214dA Sabesp disponibilizou em 9/2, em seu site (www.sabesp.com.br), um sistema de consulta técnica para receber sugestões e propostas que permita o aumento da disponibilidade de água para a Região Metropolitana de São Paulo atendida pelo Sistema Cantareira.
Sob a coordenação geral da Superintendência de Planejamento Integrado (PI) da Companhia, a ação envolve ainda um grupo técnico composto por representantes das diversas áreas da empresa envolvidas no trabalho (diretorias: Metropolitana; de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente; de Sistemas Regionais; Financeira e de Relacionamento com Investidores e de Gestão Corporativa), além da interação com órgãos externos à Sabesp (DAEE / SMA-Cetesb / Secretaria de Governo do Estado).
A iniciativa cria um canal inicial de comunicação entre a Sabesp, empresas e entidades e tem dois objetivos principais: receber propostas de implementação de soluções preliminarmente concebidas pela equipe técnica da Sabesp e acolher propostas de novas soluções para o aumento da disponibilidade hídrica da RMSP. Para o primeiro objetivo, propostas concebidas pela Sabesp, há uma descrição sumária no documento intitulado “Anexo 1”, que pode ser acessado no próprio site da Sabesp, no item "Soluções Concebidas pela Sabesp" da Chamada Pública.
Como reforçaram os coordenadores da ação, “o fundamental é que as propostas, ao serem implantadas, viabilizem, de forma direta ou indireta, o aumento de disponibilidade de água na área da RMSP originalmente atendida pelo Sistema Cantareira”.
De acordo com a equipe da PI, “além de um processo de maior transparência, a empresa procura também iniciar um ciclo de maior integração com as empresas e as entidades que atuam no setor de saneamento em busca das melhores alternativas e tecnologias a serem adotadas pela Sabesp”. Por isso, conforme destacou a superintendência responsável pela coordenação da ação, o formato visa facilitar o acesso e a participação de todos os interessados, ou seja, uma "Consulta Técnica" por meio de "Chamada Pública" com a facilidade de acesso e participação de todos os interessados via página da Sabesp na Internet.
Embora destacado no material divulgado pela empresa que a participação é aberta para as empresas e entidades, não há impedimento à participação da população. Deve-se, porém, ser considerado que as propostas apresentadas atendam aos objetivos colocados para esta "Consulta Técnica" e tenham potencial de viabilização e execução até o final de 2015.
Para apresentação das sugestões há um formulário eletrônico, disponibilizado no próprio site da Sabesp e que pode ser acessado por meio do link "Envie sua Contribuição". Orientações básicas podem ser obtidas no item  "Da Chamada".
Os interessados têm até  o dia 23 de fevereiro  para enviar suas propostas que, posteriormente, serão avaliadas pela empresa que  poderá convocar reuniões técnicas para esclarecimentos e desdobramentos. A  Sabesp também destacou que a apresentação das propostas não envolve qualquer compromisso de contratação por parte da empresa, mas que todo o material enviado será avaliado e que os proponentes poderão acompanhar o andamento de todo o processo no site da organização.
Colaboração: Ednaldo Sandim (Comunicação – TO/ Sabesp)

Sudeste: seca também em fevereiro

Sudeste: seca também em fevereiro

As chuvas observadas nos últimos dias sobre o Sudeste favoreceram uma modesta melhora nos índices dos reservatórios de São Paulo e de Belo Horizonte, mas as notícias não são boas até o fim do mês de fevereiro. As condições dos primeiros 15 dias do mês não serão nada parecidas com o que está por vir, agradando a situação das plantações e da pecuária de corte e leiteira.
E se cai água na capital fluminense e várias outras cidades, o clima continua ainda mais seco no Norte e Noroeste Fluminense, causando prejuízos maiores ao setor agropecuário. Apesar do mapa de 15 dias ainda mostrar chuva sobre São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais, os volumes de concentram apenas até o dia 21 de fevereiro.
Já é possível observar que entre os dias 22 e 26 de fevereiro a tendência é de pouca chuva. Os acumulados dificilmente chegam aos 30mm em toda a Região Sudeste. Essa condição já mostra a configuração de um novo bloqueio atmosférico. Para o Norte e Noroeste Fluminense a previsão é de bem menos água.
Cenário de estiagem preocupa Campos e o Norte e Noroeste
Segundo o Climatempo, as previsões para Campos não são animadoras: na quinta-feira (19) pode chover no máximo 5mm à tarde e à noite, com temperaturas entre 23 e 34 graus. Já na quinta deve chegar a 17mm, ainda pouco, mas já expressivo, de manhã, à tarde e à noite, com temperatura mínima de 23 graus e máxima de 32. Na sexta-feira (20) pode chegar 5mm à tarde e à noite. A temperatura não varia muito em relação aos outros dias: entre 23 e 35 graus. Para o fim de semana a previsão se mantém desanimadora para quem precisa de água para molhar o pasto e encher os poços para o gado. Sábado e domingo sem chuvas, com temperaturas que variam de 23 a 36 graus. A semana que vem também é de mais estiagem, segundo o Climatempo. Durante todos os dias deve chover no máximo 4mm.
fonte Folha da Manha -J.M.A. A.N.Foto: Genilson Pessanha 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Casal ferido em desabamento de imóvel interditado em Atafona, em SJB

Casal ferido em desabamento de imóvel interditado em Atafona, em SJB

Três famílias já foram retiradas de seus imóveis por conta do risco de desabamento
 Carlos Grevi/Arquivo

Três famílias já foram retiradas de seus imóveis por conta do risco de desabamento

Um casal ficou ferido após o teto de um imóvel desabar por volta das 20h dessa quarta-feira (18/02), em Atafona, em São João da Barra. O local estava interditado por conta do avanço do mar.
O casal teria entrado na residência durante a noite e com o avanço do mar, um parede e o teto da casa desabaram atingindo os dois. Eles sofreram escoriações e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital ferreira Machado (HFM). 
De acordo com a Defesa Civil do município, o imóvel estava interditado há cerca de quatro meses e estava devidamente sinalizado, com placas e barricadas.
O coordenador da Defesa Civil, Adriano Martins, disse que em alguns pontos o mar chega a avançar cerca de dez metros e que toda extensão do trecho da antiga caixa d’água até o Pontal todas as casas estão interditadas.
Segundo Adriano, somente este ano três famílias já foram retiradas de seus imóveis por conta do risco de desabamento.
A Defesa Civil alerta para que as pessoas respeitem as sinalizações para não correr perigo. “A gente pede para que as pessoas não adentrem nessas casas, nem e aproximem com carros para tirar fotos”, ressaltou Adriano.

domingo, 22 de fevereiro de 2015


Reprodução do site jurídico JusBrasil
Reprodução do site jurídico JusBrasil


Vale a pena vocês lerem na íntegra essa matéria do site JusBrasil, que revela documentos secretos do Secretaria de Estado dos Estados Unidos com relatos da participação de Roberto Marinho na articulação da ditadura militar. É a comprovação de um fato que todos sabiam, que as Organizações Globo deram sustentação à ditadura militar.