quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ação 2020, caminho mais curto para construção de um novo Brasil

Ação 2020, caminho mais curto para construção de um novo Brasil

MARINA GROSSI
07/11/2014 15h56
Kindle
Share9
Vista área da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (Foto: Buda Mendes/GettyImages)
Somos hoje 203 milhões de pessoas, das quais mais de 80% vivem em centros urbanos. Os congestionamentos de trânsito no Rio e São Paulo geraram um custo de R$ 98 bilhões no ano passado, quantia superior ao PIB de 17 estados brasileiros. Despejamos no meio ambiente, todos os anos, 26 toneladas de lixo e ainda não universalizamos o saneamento básico: mais da metade do esgoto produzido no país não recebe qualquer tipo de tratamento e 36 milhões de pessoas não tem acesso à água limpa. 
Para apontar soluções e contribuir para vencer esses e outros enormes desafios até o final desta década, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) acaba de lançar a plataforma  “Ação 2020”, mostrando que existem modelos de negócios capazes de superar passivos sociais e ambientais de grande vulto e propondo uma forte aliança entre empresas, governos, setor acadêmico e a sociedade civil organizada. 
Inspirada no Action 2020, desenvolvido pelo World Business Council for SustainableDevelopment (WBCSD), a construção do “Ação 2020” tem o mérito de traduzir as mensagens da ciência para o mundo dos negócios, formulando um conjunto de propostas estratégicas para solucionar os problemas mais urgentes do Brasil nos próximos cinco anos. 
Durante todo este ano de 2014, especialistas de empresas, do setor acadêmico e da sociedade civil participaram das discussões para adaptar o documento original do WBCSD numa plataforma de ações concretas para o nosso país. Foram identificados os objetivos da sociedade  para sete áreas prioritárias da agenda do desenvolvimento sustentável: mudança do clima;  água;  direitos e necessidades básicas;  produção e consumo sustentável;  biodiversidade e serviços ecossistêmicos;  uso da terra, mudança do uso da terra e segurança alimentar; e emprego e capacitação.
Para viabilizar a aplicação das propostas nessas sete áreas-chave, será necessário implementar os chamados “fatores viabilizadores”, mecanismos necessários para ultrapassar as barreiras que hoje dificultam ações sustentáveis, impedindo que ganhem escala.  Entre os fatores viabilizadores,  estão o financiamento, conhecimento e educação, estabelecimento de parcerias, regulamentações, políticas públicas, entre outros.
No processo de formulação teórica e da seleção de áreas prioritárias, uma das preocupações centrais era a de que todas as ações devem ser mensuráveis e verificáveis para que possam ser replicadas de diferentes formas e em diferentes regiões. O estímulo dessas ações lideradas por grandes empresas globais ou nacionais – movimentando na mesma direção suas respectivas cadeias de valor – está na capacidade do setor empresarial transformar em oportunidades de negócios os desafios que se apresentam, por mais complexos que sejam. 
Já existem muitas ações e casos de sucesso em diferentes áreas, mas que precisam ser estruturadas e, assim, ganhar escala. O Clube dos Produtores, do grupo Walmart Brasil, é um bom exemplo. O programa, implantado há 12 anos, abriu a possibilidade para que pequenos e médios fornecedores de alimentos – carne, pão, queijos, carnes, peixes, hortifrutigranjeiros – comercializem seus produtos diretamente nas lojas da rede. Todos são beneficiados: o consumidor tem a possibilidade de adquirir alimentos frescos e saudáveis a preços compatíveis; os produtores têm o mercado assegurado sem as pressões dos intermediários; e o Walmart oferece a seus clientes produtos diferenciados. O programa hoje beneficia a quase nove mil produtores em 18 estados brasileiros. Um outro caso de sucesso emblemático é o Movimento CYAN, da Ambev, destinado a estimular o uso racional da água. Ao lançar o programa, a empresa, além de apoiar a mobilização da sociedade para o tema, assume publicamente o  seu compromisso de atingir metas de redução de consumo em seus processos de produção. Vale lembrar que a crise hídrica vivida especialmente na região Sudeste do país não só ameaça o abastecimento de água para consumo nas cidades, como também exerce forte impacto na economia, afetando geração de energia, indústria e agricultura.
Além  do Brasil, outros 31 países que integram a rede liderada pelo WBCSD estão envolvidos na implementação nacional ou regional do Action 2020, evidentemente com adaptações internas. A versão brasileira do Action 2020 corresponde a um segundo passo depois do lançamento do relatório “Visão Brasil 2050”, apresentado à sociedade brasileira em 2012 durante a Rio + 20, no qual projetamos um país mais justo e sustentável para o final da metade deste século, quando seremos 226 milhões de habitantes com acesso à educação e saúde de qualidade, moradia, transporte, segurança e lazer. 
Além de oferecer soluções práticas para acelerarmos o nosso processo de desenvolvimento e atingir as metas traçadas para 2050, o Ação 2020 será de fundamental importância para a aplicação do documento “Agenda CEBDS – por um país sustentável”, um conjunto de  propostas concretas encaminhadas aos três principais candidatos à Presidência da República durante a campanha eleitoral.  Assim, fatores viabilizadores já começam a se desenhar. A partir de agora, vamos debater tais propostas com mais profundidade com os assessores diretos da presidente reeleita Dilma Roussef.
Estamos certos de que o Ação 2020 será um instrumento importante na formulação dos novos caminhos que precisamos escolher para mudar profundamente o nosso modelo de desenvolvimento. As soluções de negócios têm grande potencial de impactar positivamente os objetivos que a ciência e a sociedade apontam e de que partimos.
Não seria exagero afirmar que encontramos um atalho para que as inovações tecnológicas e os modelos de gestão mais eficientes, hoje presentes nas empresas líderes de mercado, possam ganhar escala e velocidade para mudar o cenário desafiador do país.
Marina Grossi é presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

Reproduções do Globo online e do blog Extra, Extra
Reproduções do Globo online e do blog Extra, Extra


O governador Pezão está muito descansado diante do problema do abastecimento de água. Promete obras para daqui a 4 / 6 anos, mas parece não ter olhos para os problemas urgentes. Hoje moradores do Alto da Boa Vista fizeram protesto. Em São João da Barra, no norte do estado, a situação é gravíssima. Outras regiões começam a sofrer com a diminuição do abastecimento. E vem aí o verão. O secretário estadual de Ambiente, Carlos Portinho, que é advogado e professor de Direito, mas está no cargo indicado pelo presidente do PSD, Índio da Costa, declarou na imprensa que está otimista, conta com as chuvas de novembro. Só espero que Pezão não siga os passos de Cabral e Paes e chame a Fundação Cacique Cobra Coral para resolver o problema. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que é freeganismo?


O que é freeganismo?

Não se sabe bem ao certo onde o movimento se originou, mas os adeptos a esse estilo de vida são contra o desperdício de alimentos e pregam o direito à moradia gratuita

-  A  A  +
Júnior Bellé
Mundo Estranho - 06/2014
Olavo Maciel (ilustração)

Olavo Maciel (ilustração)
É um estilo de vida focado em diminuir a participação na economia capitalista e minimizar o impacto causado no meio ambiente. O termo é a fusão de "free" (que tem a ver com liberdade ou ausência de custos em inglês) e "veganism" (prática de não consumir produtos de origem animal), ampliando a resistência ao consumo para além da alimentação.

O movimento, descentralizado e baseado mais em práticas individuais do que institucionais, não tem lugar de origem bem definido. O que se sabe é que ganhou força nos anos 90, a partir de iniciativas antiglobalização.

Atualmente, os EUA se destacam como polo difusor da prática e pelo número de ações freegan.

SOCIEDADE ALTERNATIVA
Conheça os pilares do movimento freegan:

- Abuso do reuso
dumpster diving (mergulho em lixeiras) serve para buscar alimentos descartados ainda apropriados para consumo. Rola em maior escala nos EUA e em alguns países europeus em que há lixeiras grandes. No Brasil e no resto do mundo, a forma mais comum de recuperar alimentos é frequentando feiras de rua perto da hora de fechar

- Desperdício zero
Para diminuir o descarte de alimentos e produtos, otimizando o consumo, os freegans apostam em várias iniciativas. Mercados físicos e virtuais para troca de itens, incentivo à construção de jardins e hortas comunitárias e redes de distribuição de produtos de segunda mão são apenas algumas delas

- Ocupação urbana
Os freegans acreditam que a moradia não é um privilégio, mas um direito. Assim, incentivam a ocupação de imóveis abandonados e desocupados. Como contrapartida, geralmente convertem esses espaços em centros comunitários com atividades educativas e artísticas

- Veganismo

Os veganos eliminam o consumo de carne e derivados de animais não só de sua dieta, mas de sua vida. Isso inclui roupas, produtos de limpeza e de higiene pessoal, cosméticos testados em animais etc. Alguns também se engajam em jardinagem de guerrilha (em espaços abandonados) e cultivo de hortas comunitárias

Fontes: Sites freegan.info, tastethewaste.com e foodnotbombs.net

Consultoria: Maximus Thaler, cozinheiro e criador do quiosque freegan The Gleaners’ Kitchen, Gio Andollo, escritor freegan, e Tim Keating, cofundador do projeto Rainforest Relief e apoiador do freeganismo

Pezão defende decisão conciliadora sobre transposição do Paraíba do Sul

Pezão defende decisão conciliadora sobre transposição do Paraíba do Sul

O governador Luiz Fernando Pezão defendeu, nesta quinta-feira (6), uma decisão conciliadora sobre atransposição do Rio Paraíba do Sul. Pezão destacou que técnicos estaduais têm discutido a questão com técnicos da área ambiental do governo federal. Ainda de acordo com Pezão, no próximo dia 20, haverá uma reunião de trabalho entre representantes dos governos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, mediada pelo ministro do SupremoTribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Pezão disse ter recebido garantia do governo federal de que o Estado do Rio de Janeiro não será prejudicado.
- O Paraíba do Sul segue normas federais. Sempre tive da ministra Izabella Teixeira a garantia de que o Rio não será prejudicado. Eu não vou fazer do estado uma trincheira para briga. Tenho o espírito de conciliação. É claro que, para mim, os interesses do Estado do Rio sempre estarão em primeiro lugar, mas não tenho dúvida de que nenhuma autoridade ou órgão ambiental vá tomar uma decisão para prejudicar o Rio de Janeiro – disse o governador.
A transposição do Rio Paraíba do Sul foi proposta pelo Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de reforçar o abastecimento do Sistema Cantareira. Ainda de acordo com Pezão, a Cedae garante o abastecimento fluminense.
- É momento de ter calma e tranquilidade. A Cedae está garantindo o abastecimento no Rio e também estamos começando o período de chuvas. Já há diversos mananciais que subiram acima da média – explicou o governador.
Fonte: Ascom

Projeto da biodiversidade vai a comissão geral com várias polêmicas em aberto


Projeto da biodiversidade vai a comissão geral com várias polêmicas em aberto

Agronegócio não aceita fiscalização pelo Ibama e cobra participação paritária do Comitê de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen). Agricultura familiar quer receber pelo cultivo de sementes crioulas, enquanto cientistas criticam regras sobre royalties.
Divulgação/Embrapa
Sementes
Deputados ligados ao agronegócio querem incluir no projeto regras sobre pesquisas com sementes.
comissão geral que vai discutir na próxima terça-feira as novas regras para exploração do patrimônio genético da biodiversidade brasileira (PL 7735/14) terá o desafio de buscar uma solução para vários impasses que ainda persistem na negociação do texto. Deputados ambientalistas, ligados ao agronegócio e à pesquisa científica continuarão em rodadas de negociação até a terça-feira na busca do projeto mais consensual.
Parte das polêmicas são demandas dos deputados ligados ao agronegócio, que conseguiram incluir as pesquisas da agropecuária no texto substitutivo. A proposta enviada pelo governo excluía a agricultura, que continuaria sendo regulamentada pela Medida Provisória 2.186-16/01. Agora, o texto em discussão já inclui a pesquisa com produção de sementes e melhoramento de raças e revoga de vez a MP de 2001.
O governo já realizou várias reuniões entre parlamentares e técnicos do governo. Até o momento, foram apresentadas três versões diferentes de relatórios.
Fiscalização
O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), que está à frente das negociações, defende que o Ministério da Agricultura seja o responsável pela fiscalização das pesquisas para produção de novas sementes e novas raças. Já o governo quer repassar essa atribuição ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Esse item deverá ser decidido no voto.
“Não vamos permitir que o Ibama, que tem um distanciamento longo da cadeia produtiva, seja o responsável pela fiscalização das pesquisas com agricultura, pecuária e florestas. Terá de ser o Ministério da Agricultura”, afirmou o deputado.
Royalties
O agronegócio também conseguiu incluir no texto tratamento diferenciado para pesquisas com sementes e raças. O pagamento de repartição de benefícios – uma espécie de cobrança deroyalties – só será aplicado para espécies nativas brasileiras. Ficam de fora da cobrança pesquisas com espécies de outros países que são o foco do agronegócio: soja, cana-de açúcar, café.
E quando houver cobrança de royalties, isso incidirá apenas sobre o material reprodutivo – sementes, talos, animais reprodutores ou sêmen – excluindo a cobrança sobre o produto final. “Não pode ter cobrança na origem, que é a semente, e depois outra cobrança no produto final. Se vai ter no produto final, não pode ter na pesquisa”, disse Alceu.
A limitação do pagamento de royalties na agricultura desagradou integrantes da agricultura familiar, que cobram acesso e remuneração pelo cultivo de sementes crioulas, aquelas em que não há alteração genética.
Conselho paritário
Outra demanda do agronegócio é uma composição paritária do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen) entre representantes do governo federal, da indústria, da academia e da sociedade civil. A intenção é dar mais voz ao agronegócio nesse conselho, que hoje tem apenas representantes do Ministério da Agricultura e da Embrapa.
Cientistas
Já a comunidade científica, segundo a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), que também tem conduzido as negociações, critica o percentual baixo de royalties que será cobrado do fabricante de produto final oriundo de pesquisa com biodiversidade.
O texto prevê o pagamento de 1% da receita líquida anual com o produto, mas esse valor poderá ser reduzido até 0,1%. Também prevê isenção para microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.
Os cientistas discordam, ainda, do fato de o projeto escolher apenas a última etapa da cadeia para a cobrança da repartição de benefícios. “Eles acham que é injusto e precisa ser considerado a repartição de benefícios de etapas do processo porque, às vezes, ao final não se comercializa apenas um produto acabado, mas um intermediário”, disse.
Ambientalistas
Os ambientalistas também não decidiram se apoiarão ou não o texto. A decisão será tomada na semana que vem, mas o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), saiu da reunião da última terça-feira (4) insatisfeito com o texto apresentado.
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que a intenção é chegar a um texto de consenso após a comissão geral e colocar o tema em votação na quarta-feira (12). Luciana Santos admitiu que, por mais que os deputados tentem chegar a um acordo, vários dispositivos só serão decididos no voto.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Apresentação com 40 imagens ampliadas alerta para a conscientização do meio ambiente


Apresentação com 40 imagens ampliadas alerta para a conscientização do meio ambiente



 
Líder mundial na prestação de serviços relacionados ao tratamento de água e efluentes líquidos, a Veolia Water Technologies Brasil apresenta a exposição “Água” de 10 a 30 de novembro, na Praça da Candelária, no Rio de Janeiro. Organizada pela Cultura Sustentável, a iniciativa tem patrocínio da Piramidal.

A mostra traz 40 fotos focando a água em todo o mundo de autoria de Cristian Dimitrius, cinegrafista, fotógrafo, biólogo e apresentador do quadro Domingão Aventura, na Rede Globo. As imagens retratam Japão, Panamá, Estados Unidos, Costa Rica, África, Argentina, Mongólia, Ilhas Galápagos, Bahamas e as regiões brasileiras. 

Dimitrius recebeu o Emmy Award em 2013 pela melhor direção de fotografia para a série Untamed Americas, da National Geographic. Como documentarista, reuniu um grande acervo de fotografias e vídeos sobre o Brasil ao visitar os principais biomas do país. 

“A arte é um dos meios mais efetivos para despertar o interesse da comunidade para a importância da preservação do meio ambiente. A Veolia sempre investe em ações culturais, por meio da lei FUMCAD, para multiplicar a conscientização da sociedade sobre o atual cenário do nosso planeta”, destaca Béatrice de Toledo Dupuy, Gerente de Marketing & Comunicação América Latina da Veolia.

Além do Rio de Janeiro, a mostra já passou pelo Parque do Ibirapuera e por Indaiatuba e seguirá ainda para São Bernardo do Campo, no ABC paulista, até o final de 2014.

Mudança do clima aumenta risco de conflitos

Mudança do clima aumenta risco de conflitosJosé Eduardo Mendonça -/10/2014 

Uma combinação de mudança do clima e insegurança alimentar, que pode ser exacerbada por alterações nos padrões do tempo, está amplificando os riscos de conflito e protestos em 32 países, de acordo com o Atlas de Risco da Mudança do Clima e Ambiente, publicado pela empresa de análise global de risco Maplecroft.
O novo relatório avaliou 198 nações por diversos parâmetros, incluindo vulnerabilidade, emissões de gases de efeito estufa, regulações e serviços do ecossistema.
Economias emergentes, como as de Bangladesh, Índia e Filipinas, e muitas das africanas, estão entre aquelas qualificadas como mais suscetíveis a problemas. O ranking levou em consideração o perigo para estes países e o quanto a capacidade de seus governos de promover medidas de adaptação pode significar nas próximas três décadas.
Uma das principais características dos países em “risco extremo” é sua forte dependência do setor agrícola, que emprega quase dois terços de suas populações e responde por 28% da receita média. A Maplecroft nota que mudanças nos padrões do tempo já produzem impactos sobre a produção de alimentos, pobreza e estabilidade social.
O relatório aponta Nigéria, Etiópia, Filipinas e Haiti, além de países africanos como Sudão do Sul, Chade, República Centr0-Africana e Eritréia como os 10 no topo da lista. Neles, altos níveis de pobreza, deslocamentos de populações e conflitos deverão aumentar, junto com secas e enchentes, que piorariam a situação.
A empresa afirma que o gasto com iniciativas de resiliência, tais como colheitas resistentes à seca, mais infraestrutura e redução da pobreza podem ajudar na adaptação. Mas alerta que programas para isto exigem vontade política e dinheiro, que pode ser escasso se os países mais ricos não contribuírem com o fundo de U$ 100 bilhões, prometidos por eles até 2020, para ajudar nações em desenvolvimento a combater a mudança do clima, diz o Business Green.
Foto: UK Department for International Development / Creative Commons / Flickr

TRE confirma reeleição de Geraldo Pudim

TRE confirma reeleição de Geraldo Pudim

Arnaldo Neto
Foto: Rodrigo Silveira 
O deputado estadual Geraldo Pudim (PR) está reeleito. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, houve mudança no resultado das eleições para deputado estadual: Pudim e Sonia Sthoffel (PRB) entraram nas vagas de Graça Pereira (PRTB) e Milton Rangel (PSD), devido à retotalização dos votos.
O procedimento foi realizado devido ao deferimento, pelo Tribunal Superior Eleitoral ou pelo próprio TRE, dos registros de diversos candidatos que haviam sido rejeitados inicialmente. Na recontagem, os votos desses candidatos foram incluídos, o que provocou a redistribuição das vagas entre os partidos ou coligações.
Com essa retotalização, o PR passa a ser a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), atrás do PMDB. No período pós-eleitoral, como em uma espécie de “terceiro turno” nos tribunais, os nomes dos 70 candidatos eleitos passam por alterações. A posse para o mandato que tem início em 2015 acontece no dia 02 de fevereiro.
Candidato apoiado pela família Garotinho, o campista Geraldo Pudim recebeu 25.881 votos nas eleições deste ano.

domingo, 16 de novembro de 2014

Prumo realiza primeira operação no canal do T2 do Porto do Açu

A Prumo realizou nesta sexta-feira (14), a 1º operação comercial no canal do Terminal 2 (T2) do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O primeiro navio a atracar no T2 foi o Happy Dynamic, do tipo Heavy Lift, que veio da China e atracou no cais da fábrica da NOV. Com um calado de 7 metros, a embarcação estava carregada com um guindaste, que pesa 520 toneladas. Ele será afixado no cais da NOV e utilizado para movimentar os carretéis de tubos flexíveis.

“Vemos a chegada do navio como um marco de suma importância, já que viabilizará a instalação do nosso guindaste, que tem capacidade de suporte de até 410 toneladas. Esta é uma peça fundamental para as atividades de carregamento e descarregamento de equipamentos no site da NOV Flexibles no Porto do Açu”, explica Marcos Villela, country manager da NOV Flexibles no Brasil.

“Iniciamos uma nova etapa do Porto do Açu com a realização da 1º operação comercial do Terminal 2. Superamos vários obstáculos e trabalhamos muito para chegarmos a este momento, com a obtenção de diversas licenças, desenvolvimento das obras civis e foco em segurança. É uma grande alegria participar do início desta nova fase do empreendimento”, comemora Eduardo Parente, presidente da Prumo Logística.

O cargueiro Heavy Lift é especializado no transporte de estruturas muito pesadas e de difícil manipulação. O descarregamento do guindaste irá durar cerca de três dias e a previsão é que o navio deixe o Porto na próxima segunda-feira (17).

No final de outubro aconteceu a 1º operação de minério de ferro no Terminal 1 (T1), com o carregamento do navio “Key Light”, que tem 14,7 metros de calado e foi carregado com 80 mil toneladas de minério de ferro no píer dedicado.
Fonte: Ascom
REPRODUÇÃO DA FOLHA DA MANHA ONLINE

Professor da UFMG é novo relator da ONU sobre água e saneamento

Professor da UFMG é novo relator da ONU sobre água e saneamento

Leo Heller vai substituir a portuguesa Catarina de Albuquerque; Para ele, gestão de recursos hídricos é feita com pouco planejamento.
Por Raquel Freitas
Um brasileiro será o novo relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre água e saneamento. A indicação do mineiro Leo Heller para o cargo foi confirmada nesta quinta-feira (6) pela entidade. O professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) substitui a portuguesa Catarina de Albuquerque, que exercia o mandato desde 2008.
Aos 59 anos, Heller foi indicado ao cargo pelo presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Baudelaire Ndong Ella, no fim de setembro. Ele explica que o processo para escolha foi longo e que concorreu ao cargo com mais de 20 pessoas de várias partes do mundo. O pesquisador nascido em Belo Horizonte conta que soube da notícia pela imprensa e por amigos, mas disse que ainda não foi oficialmente comunicado pela ONU. Segundo ele, Catarina de Albuquerque também lhe escreveu para cumprimentá-lo.
De acordo com Heller, entre as tarefas fixas do relator especial está a realização de, no mínimo, duas missões oficiais em locais onde há indícios de violação de direitos humanos relacionados a água e saneamento. Ele deve também elaborar recomendações para governos, para as Nações Unidas e para outras entidades interessadas sobre o tema.
Segundo o pesquisador, a previsão é que ele comece a atuar no cargo em dezembro. O mandato tem tempo máximo de seis anos.
Atuação
Leo Heller se formou, no ano de 1977, em engenharia civil pela UFMG. “O tema do saneamento é um dos ramos da engenharia civil. Já me formei atuando na área”, afirma. Também pela Universidade Federal de Minas Gerais, ele obteve o título de mestre em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos e de doutor em epidemiologia. Na Universidade de Oxford, na Inglaterra, fez pós-doutorado.
Depois de se aposentar em agosto, Heller, que era professor titular da UFMG, passou a atuar como professor voluntário na instituição. Atualmente, na universidade, Heller integra o Grupo de Pesquisa de Políticas Públicas e Gestão em Saneamento e também aguarda a nomeação como pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No doutorado, o mineiro realizou um estudo epidemiológico em que procurou identificar o impacto da carência de acesso ao saneamento no indicador de morbidade por diarreia infantil em uma cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Hoje, além de aspectos da saúde relacionados a água e esgoto, ele tem as políticas públicas como foco de seu trabalho.
Água
Questionado sobre a crise hídrica pela qual passam cidades brasileiras, o novo relator especial da ONU sinaliza um problema que pode ser observado em escala mundial. “Uma marca importante que tem explicado a falta de acesso à água é uma gestão com muito pouco planejamento. Muitos argumentam que são as mudanças do clima, mas a mudanças devem ser incluídas no planejamento e não devem ser surpresa. [...] É um setor [o de água e esgoto] que ainda requer muito aperfeiçoamento, um setor pouco valorizado, mas que, por outro lado, tem enorme impacto social”, afirma.
Sobre a recente polêmica envolvendo Catarina de Albuquerque e governo de São Paulo, Heller concordou com a posição da portuguesa. Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" em 31 de agosto, ela responsabilizou a administração pública estadual pela falta de água. “Eu concordo com a posição da Catarina. Não achei correto o governo de São Paulo mandar ofício para ONU, mas é um direito dele. Catarina estava no papel dela e não exorbitou a função”, opina.

Alckmin recorre ao governo federal para discutir investimentos em água

Governador quer ajuda para obras para minimizar crise hídrica no estado de São Paulo

POR 


Alckmin em Brasília: governador cogita pela primeira vez um pedido de ajuda ao governo federal - Jorge William / Agência O Globo
PUBLICIDADE
SÃO PAULO - O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSBD), vai até Brasília na próxima segunda-feira para discutir com a presidente Dilma Rousseff (PT) a crise hídrica em São Paulo. Investimento em linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também está na pauta.
Alckmin vai pedir ajuda do governo federal para executar obras para tentar conter a crise de abastecimento de água no estado de São Paulo. Entre elas, a construção de uma Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR), na Zona Sul de São Paulo, para gerar dois metros cúbicos de água por segundo no abastecimento da represa de Guarapiranga.
Outro projeto é a transposição de 5 mil litros por segundo da bacia do Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira. O governador afirmou que está interligando os sistemas de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo para diminuir pela metade a dependência do Cantareira. Segundo o governador, antes da crise, o sistema liberava 33 mil litros por segundo de água para o abastecimento e hoje são 19 mil.
- Nós temos um conjunto de obras e a participação do governo federal é importante. Ou pela OGU, dinheiro do Orçamento, ou por financiamento que também ajuda e é bom - afirmou o governador durante uma campanha de vacinação contra sarampo e poliomelite na Zona Oeste da capital paulista.
As chuvas que caem sobre São Paulo não evitaram a queda no volume dos reservatórios. O nível do sistema Cantareira diminuiu neste sábado, atingindo 11,5%, de sua capacidade. Ontem, o nível era de 11,6%.
Sobre mobilidade urbana, Alckmin afirmou os convênios já estão assinados e os recursos serão liberados. Parte será usado para a construção da Linha 13-Jade e outra para a linha que vai ligar São Paulo ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. A obra, que prevista para 2014, só deverá ser entregue em 2016.
Após a reunião com a presidente, o governador viaja para Nova York onde assinará um financiamento de R$ 770 milhões para investir em rodovias. Entre elas, a requalificação da Rodovia Rio-Santos (SP-055).


Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/alckmin-recorre-ao-governo-federal-para-discutir-investimentos-em-agua-14509708#ixzz3IyTSfAYY

Época é de defeso na água doce

Começou a fase de reprodução dos peixes de água doce, período em que fica proibida a pesca com redes e tarrafas, só podendo ser feita com vara e anzol. Nesta época ocorre o período de defeso, que foi iniciado no dia 1º e prossegue até o final de fevereiro.
De acordo com o comandante do Grupamento Ambiental (GAM), Sávio Tatagiba, é importante que a população se conscientize e respeite o período de reprodução dos peixes. Nesta época, o risco é que filhotes ou adultos em desova sejam pescados.
— Preservando a pesca nesse momento, fica a garantia de uma pesca tranquila durante todo ano, o que beneficia a todos — disse o comandante.
Sávio ressalta, ainda, sobre a fiscalização que acontece para evitar a pesca proibida durante o defeso.
— A fiscalização acontece periodicamente e, nos finais de semana, ela é intensificada. Seguimos um cronograma no qual percorremos diversos locais em busca de materiais inapropriados, que as pessoas estejam utilizando para a pesca neste período. Durante a fiscalização já foi apreendido mais de 1km de rede, seis tarrafas e 18 gaiolas de pescas de lagostas. De acordo com a lei 9.605/98 Art.34, caso a pessoa seja pega em flagrante pode se detida e levada à delegacia — informou Tatagiba.


A.N.
Foto: Divulgação 

sábado, 15 de novembro de 2014

Níveis de todos os mananciais que abastecem a Grande SP caem

Níveis de todos os mananciais que abastecem a Grande SP caemRedação / VEJA.com - 10/11/2014 às 14:09

niveis-todos-mananciais-abastecem-SP-caem-560
Os seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo registraram, nesta segunda-feira (10/11), queda no nível de armazenamento, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O nível de água do Sistema Cantareira caiu para 11,3%, ante 11,4% registrados no domingo. No sábado, havia 11,5%. A porcentagem se refere à segunda cota do volume morto.
Segundo a Sabesp, a pluviometria do dia (ou seja, a taxa de chuva que caiu no local) é zero nesta segunda-feira. O Sistema Cantareira já está recebendo água do chamado volume morto, aquele que fica abaixo do nível das comportas das represas.
A situação não é melhor em outros sistemas de abastecimento hídrico da Grande São Paulo. No Alto Tietê, por exemplo, também houve queda de 0,1 ponto porcentual entre domingo e segunda-feira, quando o volume acumulado de água era de apenas 8,2%.
No Sistema Guarapiranga, o patamar de reserva de água baixou, entre um dia e outro, de 36,6% para 36,4%. Já o Alto Cotia teve redução de 30,4% para 30,3%. O Sistema Rio Grande caiu para 66,8%, de um nível de 67,1% no domingo, e o Rio Claro baixou de 39,2% para 38,5%.
Foto: Comunicação Prefeitura Municipal Três Marias/Fotos Públicas

Conta d’água bilionária

Rio e SP precisarão gastar R$ 8,5 bi para garantir abastecimento; Alckmin pede ajuda a Dilma
 
Estudo feito para o Inea recomenda intervenções de R$ 5 bino Rio para resolver gargalos

BRASÍLIA E RIO- Diante da maior seca dos últimos 84 anos em São Paulo, e propondo a transferência de parte da água de um dos reservatórios do Rio Paraíba do Sul para o estado a fim de melhorar o abastecimento, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu ontem ajuda ao governo federal, em reunião com a presidente Dilma Rousseff, para financiar oito obras de infraestrutura na área hídrica. Juntas, elas custarão R$ 3,5 bilhões — R$ 1,5 bilhão a menos do que o Rio precisa gastar para universalizar o abastecimento fluminense. O Rio ainda não enfrenta seca, mas sua principal fonte de abastecimento, o Paraíba do Sul, já está com os quatro reservatórios com os níveis mais baixos dos últimos 36 anos. O total de R$ 8,5 bilhões que precisa ser investido em obras, nos dois estados, não trará resultados imediatos. Em São Paulo, algumas intervenções começarão a ficar prontas em 2015, mas o restante, somente daqui a três anos. No Rio, a previsão é que o sistema esteja universalizado só em 2030.
A conta pode ficar ainda mais alta. Segundo o pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe, Paulo Carneiro, que coordenou o estudo, encomendado pelo Instituto Estadual de Ambiente, que aponta que serão necessários R$ 5 bilhões para o Rio resolver seus problemas de água, o cálculo é baseado na situação atual do estado e não leva em conta fatores como a possibilidade de transposição para São Paulo.
— O estudo foi feito levando em conta o atual nível de atendimento médio do sistema de abastecimento de água do estado. O investimento médio necessário foi estimado em 5 bilhões. Não leva em conta fatores que possam advir da atual crise que vem enfrentando o estado de São Paulo, como possibilidade de captação da água do Rio Jaguari, no Rio. E também não leva em conta a possibilidade de, no futuro, ser necessária a dessalinização da água do mar — comentou Carneiro.
Ontem, em Brasília, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, explicou que os R$ 3,5 bilhões seriam gastos na interligação do Rio Jaguari ao Atibainha; na barragem de Pedreira e Duas Pontes; no sistema adutor regional para os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; na interligação do Rio Pequeno com a represa Billings; na estação de reúso para reforço do sistema Baixo Cotia; na adutora emergencial Jaguari-Atibaia para reforçar a captação de Campinas; e na construção de 24 poços artesianos no Aquífero Guarani. Alckmin afirmou ainda que, a partir de 2017, São Paulo contará com seu oitavo sistema de produção de água, de São Lourenço, que jogará 4,8 m3 por segundo para o Cantareira, graças a um convênio de R$ 1,8 bilhão entre São Paulo e a União, que será assinado na próxima semana. Além disso, ele disse que há obras permanentes para que o estado seja cada vez menos dependente da água do sistema Cantareira, o que mais vem penando com a estiagem.
— São Paulo enfrenta esta que é a pior seca dos últimos 84 anos com planejamento, com obra e com uso racional da água. Não há esse risco (de falta de água). Temos um sistema extremamente forte. As obras para amanhã já estão sendo feitas — afirmou o governador, que voltou a dizer que não será preciso fazer racionamento de água.
Para o diretor do Departamento de Hidrologia da Faculdade de Engenharia da Unicamp, Antônio Carlos Zuffo, as medidas anunciadas por Alckmin aumentariam a margem de manobra do sistema a longo prazo. Mas, de acordo com Zuffo, parte das propostas apresentadas já era de conhecimento do governo desde a década de 90 e não foi colocada em prática.
— O resultado não seria sentido em menos de cinco anos. O anúncio é muito mais para mostrar a população e o setor econômico que há uma saída do que realmente resolver a crise imediata — afirmou Zuffo.
Alckmin disse que não é verdade que ele tenha recusado ajuda do governo Dilma, mencionando que, nestes quase quatro anos de gestão da petista, os dois entes federativos já firmaram uma série de parcerias. Ao ser perguntado se as críticas do PT à crise hídrica de São Paulo, durante a campanha eleitoral, foram mencionadas na reunião com Dilma, o governador disse que sua missão agora é governar:
— O palanque acabou. Quem foi eleito, foi eleito para governar. Oposição se faz no Parlamento. Acabou a eleição, a população quer soluções, e soluções concretas para seus problemas. Os recursos devem ir para onde há necessidade. Vejo que há na vida pública duas condições importantes para quem é oposição. Dois deveres: divergir e interagir. Divergir naquilo que entendemos que não é adequado, e interagir, principalmente quem é governo — defendeu.
O governador negou que tenha cometido um erro ao não determinar um racionamento de água antes do período eleitoral. Segundo ele, o bônus instituído em fevereiro para premiar quem economiza água resultou em consistente economia. Ontem, um balanço divulgado pela companhia de água de São Paulo mostrou queda do nível de água dos seis principais reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, com cerca de 19 milhões de pessoas. O principal sistema, o Cantareira, que abastece aproximadamente 9 milhões de pessoas, tinha 11,4% no domingo e ontem marcava 11,3%, já incluindo a segunda cota do volume morto. O reservatório que teve a maior queda no índice de armazenamento foi o de Rio Claro, que atende a 1,2 milhão de pessoas. Anteontem, ele tinha 39,2% e ontem estava com 38,5%.
Além de Dilma e Alckmin, participaram da reunião as ministras do Planejamento, Miriam Belchior, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Depois do encontro, as ministras disseram que Dilma pediu para o governo de São Paulo detalhar as obras, o que será feito numa reunião na próxima segunda-feira. Nessa conversa é que seriam definidas as condições financeiras e quanto o governo federal poderia contribuir para a execução das obras.
Segundo a ministra Miriam Belchior, Dilma disse que a ajuda para as obras depende da capacidade financeira da União, mas sobretudo da importância dos projetos para a população.

— Eventualmente podemos apoiar tudo — disse.


“O palanque acabou. Quem foi eleito, foi eleito para governar. A população quer soluções”
Geraldo Alckmin
Governador de SP (PSDB)

Veiculo:
JORNAL O GLOBO
  Secao:
PAÍS
  Data:
2014-11-11
  Localidade:
RIO DE JANEIRO
  Hora:
06:39:56
  Tema:
IZABELLA TEIXEIRA
  Autor:
CATARINA ALENCASTRO, LUIZA DAMÉ E GUSTAVO GOULART - opais@oglobo.com.br