sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Nada de demorar no banho, hein?! Bem melhor relaxar sem pressa na praia, no rio, na piscina, na rede... #FicaDica
#PassaporteVerde #MeioAmbiente
Banho é uma delícia para refrescar! Com o mínimo de água, é claro. Não é porque a gente está fora de casa que pode ser demorado, né? 

E se você é daqueles que não consegue ficar sem um banho morno mesmo no calor, mais um motivo para agilizar: economia de energia!

Bem melhor relaxar sem pressa na praia, no rio, na piscina, na rede..
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Foto: Banho é uma delícia para refrescar! Com o mínimo de água, é claro. Não é porque a gente está fora de casa que pode ser demorado, né? :D 

E se você é daqueles que não consegue ficar sem um banho morno mesmo no calor, mais um motivo para agilizar: economia de energia!
 
Bem melhor relaxar sem pressa na praia, no rio, na piscina, na rede...
OBS: Preserve o meio ambiente e seja sustentável nas pequenas atitudes. Isso é consciência ambiental! 
Chapada Diamantina (BA)

Foto: Luis Carlos Dugolen
#MinhaFotonoMMA #meioambiente

Foto: #BoaNoite e um ótimo fim de semana!
OBS: Preserve o meio ambiente e seja sustentável nas pequenas atitudes. Isso é consciência ambiental! ;)
Chapada Diamantina (BA)
Foto: Luis Carlos Dugolen
#MinhaFotonoMMA #meioambiente

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

SUSTENTABILIDADE É ....Por que os jacarés são importantes para as populações ribeirinhas?

Por que os jacarés são importantes para as populações ribeirinhas?
Outubro de 2014 • 


Sabemos que todas as formas de vida estão interligadas. Uma vez que essas cadeias são alteradas, as consequências atingem diversas espécies, inclusive o ser humano. Mas muitas vezes não sabemos exatamente como essa interdependência ocorre. Você sabia que a sobrevivência das espécies de jacarés é essencial para a abundância de peixes e não proliferação de doenças? Sim! Apesar de ser um bicho perigoso, deixar que o jacaré viva e se reproduza é o melhor para o equilíbrio da vida de forma geral.
O veterinário Luiz Alberto Samartano, da Green Farm, contou ao CicloVivo exatamente como esse processo acontece. “Vários animais alimentam-se dos restos de carne deixados por uma única onça-pintada, que não come um veado inteiro, por exemplo, após abatê-lo. Com o jacaré não é diferente; outras espécies dependem dele”, explica. “O jacaré-de-papo-amarelo, por exemplo, gosta de comer moluscos (caramujos), hospedeiro do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose (barriga da água). Por outro lado, as fezes dos jacarés são ricas em nitrogênio, nutriente essencial para o desenvolvimento do fitoplâncton, base alimentar dos peixes pequenos e de todos os outros peixes quando menores, chamados alevinos. Os peixes menores são alimento dos maiores e assim por diante. Então, o melhor a fazer é deixar os jacarés em paz, para o bem da natureza e para o nosso próprio bem”, conclui.
Na Green Farm (conheça o projeto), há um espaço reservado para a preservação de jacarés-do-papo-amarelo. Acompanhe o trabalho desse empreendimento com outros animais através do blog.
Por André Cordeiro - CicloVivo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pesquisadores registram Baleias Franca em Santa Catarina

Pesquisadores registram Baleias Franca em Santa Catarina
21 de Outubro de 2014 • Atualizado às 11h14


Durante os primeiros 20 dias do mês de outubro um grupo de pesquisadores foi ao mar de Santa Catarina para estudar a incidência de Baleias Franca. Durante o período foram registradas 22 baleias da espécie nas praias de Imbiúna e Garopaba.
 Os especialistas fazem parte do Projeto Baleia Franca Brasil (PBF) e do curso de Engenharia e Pesa da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). A região analisada durante a expedição foi a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, território fiscalizado para proteger esta espécie.
Os registros são muito importantes porque a espécie está ameaçada de extinção. Inclusive, até mesmo o turismo embarcado para observação de baleias está temporariamente suspenso desde 2013 e existe uma lei federal específica para garantir os cuidados com estes animais.
Conforme informado pelo ICMBio, o período de julho até novembro é quando as baleias franca são mais vistas nas praias catarinenses, para onde os animais vão acasalar e procriar. Durante as vistorias de outubro os pesquisadores registraram 11 pares de mães e filhotes, que foram fotografados e tiveram seu desempenho analisado.
A chefe da APA, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, explicou que através do jato de água liberado pelas baleias é possível identificar uma série elementos de saúde. O resultado mostra bons resultados nos programas de recuperação, já que a espécie também tem sido vista em outras regiões do estado.
Redação CicloVivo

Ação 2020, caminho mais curto para construção de um novo Brasil

Ação 2020, caminho mais curto para construção de um novo Brasil

MARINA GROSSI
07/11/2014 15h56
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Vista área da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (Foto: Buda Mendes/GettyImages)
Somos hoje 203 milhões de pessoas, das quais mais de 80% vivem em centros urbanos. Os congestionamentos de trânsito no Rio e São Paulo geraram um custo de R$ 98 bilhões no ano passado, quantia superior ao PIB de 17 estados brasileiros. Despejamos no meio ambiente, todos os anos, 26 toneladas de lixo e ainda não universalizamos o saneamento básico: mais da metade do esgoto produzido no país não recebe qualquer tipo de tratamento e 36 milhões de pessoas não tem acesso à água limpa. 
Para apontar soluções e contribuir para vencer esses e outros enormes desafios até o final desta década, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) acaba de lançar a plataforma  “Ação 2020”, mostrando que existem modelos de negócios capazes de superar passivos sociais e ambientais de grande vulto e propondo uma forte aliança entre empresas, governos, setor acadêmico e a sociedade civil organizada. 
Inspirada no Action 2020, desenvolvido pelo World Business Council for SustainableDevelopment (WBCSD), a construção do “Ação 2020” tem o mérito de traduzir as mensagens da ciência para o mundo dos negócios, formulando um conjunto de propostas estratégicas para solucionar os problemas mais urgentes do Brasil nos próximos cinco anos. 
Durante todo este ano de 2014, especialistas de empresas, do setor acadêmico e da sociedade civil participaram das discussões para adaptar o documento original do WBCSD numa plataforma de ações concretas para o nosso país. Foram identificados os objetivos da sociedade  para sete áreas prioritárias da agenda do desenvolvimento sustentável: mudança do clima;  água;  direitos e necessidades básicas;  produção e consumo sustentável;  biodiversidade e serviços ecossistêmicos;  uso da terra, mudança do uso da terra e segurança alimentar; e emprego e capacitação.
Para viabilizar a aplicação das propostas nessas sete áreas-chave, será necessário implementar os chamados “fatores viabilizadores”, mecanismos necessários para ultrapassar as barreiras que hoje dificultam ações sustentáveis, impedindo que ganhem escala.  Entre os fatores viabilizadores,  estão o financiamento, conhecimento e educação, estabelecimento de parcerias, regulamentações, políticas públicas, entre outros.
No processo de formulação teórica e da seleção de áreas prioritárias, uma das preocupações centrais era a de que todas as ações devem ser mensuráveis e verificáveis para que possam ser replicadas de diferentes formas e em diferentes regiões. O estímulo dessas ações lideradas por grandes empresas globais ou nacionais – movimentando na mesma direção suas respectivas cadeias de valor – está na capacidade do setor empresarial transformar em oportunidades de negócios os desafios que se apresentam, por mais complexos que sejam. 
Já existem muitas ações e casos de sucesso em diferentes áreas, mas que precisam ser estruturadas e, assim, ganhar escala. O Clube dos Produtores, do grupo Walmart Brasil, é um bom exemplo. O programa, implantado há 12 anos, abriu a possibilidade para que pequenos e médios fornecedores de alimentos – carne, pão, queijos, carnes, peixes, hortifrutigranjeiros – comercializem seus produtos diretamente nas lojas da rede. Todos são beneficiados: o consumidor tem a possibilidade de adquirir alimentos frescos e saudáveis a preços compatíveis; os produtores têm o mercado assegurado sem as pressões dos intermediários; e o Walmart oferece a seus clientes produtos diferenciados. O programa hoje beneficia a quase nove mil produtores em 18 estados brasileiros. Um outro caso de sucesso emblemático é o Movimento CYAN, da Ambev, destinado a estimular o uso racional da água. Ao lançar o programa, a empresa, além de apoiar a mobilização da sociedade para o tema, assume publicamente o  seu compromisso de atingir metas de redução de consumo em seus processos de produção. Vale lembrar que a crise hídrica vivida especialmente na região Sudeste do país não só ameaça o abastecimento de água para consumo nas cidades, como também exerce forte impacto na economia, afetando geração de energia, indústria e agricultura.
Além  do Brasil, outros 31 países que integram a rede liderada pelo WBCSD estão envolvidos na implementação nacional ou regional do Action 2020, evidentemente com adaptações internas. A versão brasileira do Action 2020 corresponde a um segundo passo depois do lançamento do relatório “Visão Brasil 2050”, apresentado à sociedade brasileira em 2012 durante a Rio + 20, no qual projetamos um país mais justo e sustentável para o final da metade deste século, quando seremos 226 milhões de habitantes com acesso à educação e saúde de qualidade, moradia, transporte, segurança e lazer. 
Além de oferecer soluções práticas para acelerarmos o nosso processo de desenvolvimento e atingir as metas traçadas para 2050, o Ação 2020 será de fundamental importância para a aplicação do documento “Agenda CEBDS – por um país sustentável”, um conjunto de  propostas concretas encaminhadas aos três principais candidatos à Presidência da República durante a campanha eleitoral.  Assim, fatores viabilizadores já começam a se desenhar. A partir de agora, vamos debater tais propostas com mais profundidade com os assessores diretos da presidente reeleita Dilma Roussef.
Estamos certos de que o Ação 2020 será um instrumento importante na formulação dos novos caminhos que precisamos escolher para mudar profundamente o nosso modelo de desenvolvimento. As soluções de negócios têm grande potencial de impactar positivamente os objetivos que a ciência e a sociedade apontam e de que partimos.
Não seria exagero afirmar que encontramos um atalho para que as inovações tecnológicas e os modelos de gestão mais eficientes, hoje presentes nas empresas líderes de mercado, possam ganhar escala e velocidade para mudar o cenário desafiador do país.
Marina Grossi é presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

Reproduções do Globo online e do blog Extra, Extra
Reproduções do Globo online e do blog Extra, Extra


O governador Pezão está muito descansado diante do problema do abastecimento de água. Promete obras para daqui a 4 / 6 anos, mas parece não ter olhos para os problemas urgentes. Hoje moradores do Alto da Boa Vista fizeram protesto. Em São João da Barra, no norte do estado, a situação é gravíssima. Outras regiões começam a sofrer com a diminuição do abastecimento. E vem aí o verão. O secretário estadual de Ambiente, Carlos Portinho, que é advogado e professor de Direito, mas está no cargo indicado pelo presidente do PSD, Índio da Costa, declarou na imprensa que está otimista, conta com as chuvas de novembro. Só espero que Pezão não siga os passos de Cabral e Paes e chame a Fundação Cacique Cobra Coral para resolver o problema. 
FONTE BLOG DO GAROTINHO

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que é freeganismo?


O que é freeganismo?

Não se sabe bem ao certo onde o movimento se originou, mas os adeptos a esse estilo de vida são contra o desperdício de alimentos e pregam o direito à moradia gratuita

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Júnior Bellé
Mundo Estranho - 06/2014
Olavo Maciel (ilustração)

Olavo Maciel (ilustração)
É um estilo de vida focado em diminuir a participação na economia capitalista e minimizar o impacto causado no meio ambiente. O termo é a fusão de "free" (que tem a ver com liberdade ou ausência de custos em inglês) e "veganism" (prática de não consumir produtos de origem animal), ampliando a resistência ao consumo para além da alimentação.

O movimento, descentralizado e baseado mais em práticas individuais do que institucionais, não tem lugar de origem bem definido. O que se sabe é que ganhou força nos anos 90, a partir de iniciativas antiglobalização.

Atualmente, os EUA se destacam como polo difusor da prática e pelo número de ações freegan.

SOCIEDADE ALTERNATIVA
Conheça os pilares do movimento freegan:

- Abuso do reuso
dumpster diving (mergulho em lixeiras) serve para buscar alimentos descartados ainda apropriados para consumo. Rola em maior escala nos EUA e em alguns países europeus em que há lixeiras grandes. No Brasil e no resto do mundo, a forma mais comum de recuperar alimentos é frequentando feiras de rua perto da hora de fechar

- Desperdício zero
Para diminuir o descarte de alimentos e produtos, otimizando o consumo, os freegans apostam em várias iniciativas. Mercados físicos e virtuais para troca de itens, incentivo à construção de jardins e hortas comunitárias e redes de distribuição de produtos de segunda mão são apenas algumas delas

- Ocupação urbana
Os freegans acreditam que a moradia não é um privilégio, mas um direito. Assim, incentivam a ocupação de imóveis abandonados e desocupados. Como contrapartida, geralmente convertem esses espaços em centros comunitários com atividades educativas e artísticas

- Veganismo

Os veganos eliminam o consumo de carne e derivados de animais não só de sua dieta, mas de sua vida. Isso inclui roupas, produtos de limpeza e de higiene pessoal, cosméticos testados em animais etc. Alguns também se engajam em jardinagem de guerrilha (em espaços abandonados) e cultivo de hortas comunitárias

Fontes: Sites freegan.info, tastethewaste.com e foodnotbombs.net

Consultoria: Maximus Thaler, cozinheiro e criador do quiosque freegan The Gleaners’ Kitchen, Gio Andollo, escritor freegan, e Tim Keating, cofundador do projeto Rainforest Relief e apoiador do freeganismo

Pezão defende decisão conciliadora sobre transposição do Paraíba do Sul

Pezão defende decisão conciliadora sobre transposição do Paraíba do Sul

O governador Luiz Fernando Pezão defendeu, nesta quinta-feira (6), uma decisão conciliadora sobre atransposição do Rio Paraíba do Sul. Pezão destacou que técnicos estaduais têm discutido a questão com técnicos da área ambiental do governo federal. Ainda de acordo com Pezão, no próximo dia 20, haverá uma reunião de trabalho entre representantes dos governos de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, mediada pelo ministro do SupremoTribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Pezão disse ter recebido garantia do governo federal de que o Estado do Rio de Janeiro não será prejudicado.
- O Paraíba do Sul segue normas federais. Sempre tive da ministra Izabella Teixeira a garantia de que o Rio não será prejudicado. Eu não vou fazer do estado uma trincheira para briga. Tenho o espírito de conciliação. É claro que, para mim, os interesses do Estado do Rio sempre estarão em primeiro lugar, mas não tenho dúvida de que nenhuma autoridade ou órgão ambiental vá tomar uma decisão para prejudicar o Rio de Janeiro – disse o governador.
A transposição do Rio Paraíba do Sul foi proposta pelo Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de reforçar o abastecimento do Sistema Cantareira. Ainda de acordo com Pezão, a Cedae garante o abastecimento fluminense.
- É momento de ter calma e tranquilidade. A Cedae está garantindo o abastecimento no Rio e também estamos começando o período de chuvas. Já há diversos mananciais que subiram acima da média – explicou o governador.
Fonte: Ascom

Projeto da biodiversidade vai a comissão geral com várias polêmicas em aberto


Projeto da biodiversidade vai a comissão geral com várias polêmicas em aberto

Agronegócio não aceita fiscalização pelo Ibama e cobra participação paritária do Comitê de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen). Agricultura familiar quer receber pelo cultivo de sementes crioulas, enquanto cientistas criticam regras sobre royalties.
Divulgação/Embrapa
Sementes
Deputados ligados ao agronegócio querem incluir no projeto regras sobre pesquisas com sementes.
comissão geral que vai discutir na próxima terça-feira as novas regras para exploração do patrimônio genético da biodiversidade brasileira (PL 7735/14) terá o desafio de buscar uma solução para vários impasses que ainda persistem na negociação do texto. Deputados ambientalistas, ligados ao agronegócio e à pesquisa científica continuarão em rodadas de negociação até a terça-feira na busca do projeto mais consensual.
Parte das polêmicas são demandas dos deputados ligados ao agronegócio, que conseguiram incluir as pesquisas da agropecuária no texto substitutivo. A proposta enviada pelo governo excluía a agricultura, que continuaria sendo regulamentada pela Medida Provisória 2.186-16/01. Agora, o texto em discussão já inclui a pesquisa com produção de sementes e melhoramento de raças e revoga de vez a MP de 2001.
O governo já realizou várias reuniões entre parlamentares e técnicos do governo. Até o momento, foram apresentadas três versões diferentes de relatórios.
Fiscalização
O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), que está à frente das negociações, defende que o Ministério da Agricultura seja o responsável pela fiscalização das pesquisas para produção de novas sementes e novas raças. Já o governo quer repassar essa atribuição ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Esse item deverá ser decidido no voto.
“Não vamos permitir que o Ibama, que tem um distanciamento longo da cadeia produtiva, seja o responsável pela fiscalização das pesquisas com agricultura, pecuária e florestas. Terá de ser o Ministério da Agricultura”, afirmou o deputado.
Royalties
O agronegócio também conseguiu incluir no texto tratamento diferenciado para pesquisas com sementes e raças. O pagamento de repartição de benefícios – uma espécie de cobrança deroyalties – só será aplicado para espécies nativas brasileiras. Ficam de fora da cobrança pesquisas com espécies de outros países que são o foco do agronegócio: soja, cana-de açúcar, café.
E quando houver cobrança de royalties, isso incidirá apenas sobre o material reprodutivo – sementes, talos, animais reprodutores ou sêmen – excluindo a cobrança sobre o produto final. “Não pode ter cobrança na origem, que é a semente, e depois outra cobrança no produto final. Se vai ter no produto final, não pode ter na pesquisa”, disse Alceu.
A limitação do pagamento de royalties na agricultura desagradou integrantes da agricultura familiar, que cobram acesso e remuneração pelo cultivo de sementes crioulas, aquelas em que não há alteração genética.
Conselho paritário
Outra demanda do agronegócio é uma composição paritária do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen) entre representantes do governo federal, da indústria, da academia e da sociedade civil. A intenção é dar mais voz ao agronegócio nesse conselho, que hoje tem apenas representantes do Ministério da Agricultura e da Embrapa.
Cientistas
Já a comunidade científica, segundo a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), que também tem conduzido as negociações, critica o percentual baixo de royalties que será cobrado do fabricante de produto final oriundo de pesquisa com biodiversidade.
O texto prevê o pagamento de 1% da receita líquida anual com o produto, mas esse valor poderá ser reduzido até 0,1%. Também prevê isenção para microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.
Os cientistas discordam, ainda, do fato de o projeto escolher apenas a última etapa da cadeia para a cobrança da repartição de benefícios. “Eles acham que é injusto e precisa ser considerado a repartição de benefícios de etapas do processo porque, às vezes, ao final não se comercializa apenas um produto acabado, mas um intermediário”, disse.
Ambientalistas
Os ambientalistas também não decidiram se apoiarão ou não o texto. A decisão será tomada na semana que vem, mas o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), saiu da reunião da última terça-feira (4) insatisfeito com o texto apresentado.
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que a intenção é chegar a um texto de consenso após a comissão geral e colocar o tema em votação na quarta-feira (12). Luciana Santos admitiu que, por mais que os deputados tentem chegar a um acordo, vários dispositivos só serão decididos no voto.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Apresentação com 40 imagens ampliadas alerta para a conscientização do meio ambiente


Apresentação com 40 imagens ampliadas alerta para a conscientização do meio ambiente



 
Líder mundial na prestação de serviços relacionados ao tratamento de água e efluentes líquidos, a Veolia Water Technologies Brasil apresenta a exposição “Água” de 10 a 30 de novembro, na Praça da Candelária, no Rio de Janeiro. Organizada pela Cultura Sustentável, a iniciativa tem patrocínio da Piramidal.

A mostra traz 40 fotos focando a água em todo o mundo de autoria de Cristian Dimitrius, cinegrafista, fotógrafo, biólogo e apresentador do quadro Domingão Aventura, na Rede Globo. As imagens retratam Japão, Panamá, Estados Unidos, Costa Rica, África, Argentina, Mongólia, Ilhas Galápagos, Bahamas e as regiões brasileiras. 

Dimitrius recebeu o Emmy Award em 2013 pela melhor direção de fotografia para a série Untamed Americas, da National Geographic. Como documentarista, reuniu um grande acervo de fotografias e vídeos sobre o Brasil ao visitar os principais biomas do país. 

“A arte é um dos meios mais efetivos para despertar o interesse da comunidade para a importância da preservação do meio ambiente. A Veolia sempre investe em ações culturais, por meio da lei FUMCAD, para multiplicar a conscientização da sociedade sobre o atual cenário do nosso planeta”, destaca Béatrice de Toledo Dupuy, Gerente de Marketing & Comunicação América Latina da Veolia.

Além do Rio de Janeiro, a mostra já passou pelo Parque do Ibirapuera e por Indaiatuba e seguirá ainda para São Bernardo do Campo, no ABC paulista, até o final de 2014.

Mudança do clima aumenta risco de conflitos

Mudança do clima aumenta risco de conflitosJosé Eduardo Mendonça -/10/2014 

Uma combinação de mudança do clima e insegurança alimentar, que pode ser exacerbada por alterações nos padrões do tempo, está amplificando os riscos de conflito e protestos em 32 países, de acordo com o Atlas de Risco da Mudança do Clima e Ambiente, publicado pela empresa de análise global de risco Maplecroft.
O novo relatório avaliou 198 nações por diversos parâmetros, incluindo vulnerabilidade, emissões de gases de efeito estufa, regulações e serviços do ecossistema.
Economias emergentes, como as de Bangladesh, Índia e Filipinas, e muitas das africanas, estão entre aquelas qualificadas como mais suscetíveis a problemas. O ranking levou em consideração o perigo para estes países e o quanto a capacidade de seus governos de promover medidas de adaptação pode significar nas próximas três décadas.
Uma das principais características dos países em “risco extremo” é sua forte dependência do setor agrícola, que emprega quase dois terços de suas populações e responde por 28% da receita média. A Maplecroft nota que mudanças nos padrões do tempo já produzem impactos sobre a produção de alimentos, pobreza e estabilidade social.
O relatório aponta Nigéria, Etiópia, Filipinas e Haiti, além de países africanos como Sudão do Sul, Chade, República Centr0-Africana e Eritréia como os 10 no topo da lista. Neles, altos níveis de pobreza, deslocamentos de populações e conflitos deverão aumentar, junto com secas e enchentes, que piorariam a situação.
A empresa afirma que o gasto com iniciativas de resiliência, tais como colheitas resistentes à seca, mais infraestrutura e redução da pobreza podem ajudar na adaptação. Mas alerta que programas para isto exigem vontade política e dinheiro, que pode ser escasso se os países mais ricos não contribuírem com o fundo de U$ 100 bilhões, prometidos por eles até 2020, para ajudar nações em desenvolvimento a combater a mudança do clima, diz o Business Green.
Foto: UK Department for International Development / Creative Commons / Flickr