quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Livro Vermelho da Flora do Brasil ganha o Prêmio Jabuti 2014

Paulo de Araújo/MMA
Bromélias: espécie ameaçada
Trabalho científico coordenado por dois pesquisadores aponta espécies ameaçadas de extinção

Por: Luciene de Assis - Edição: Marco Moreira

Plantas da família das bromélias estão criticamente em perigo, seguidas das orquídeas, girassóis e margaridas que, ao lado de outras 4.613 espécies da flora brasileira, estão ameaçadas de desaparecer. Essas informações são a base do Livro Vermelho da Flora do Brasil, que acaba de ganhar o Prêmio Jabuti 2014 na categoria “Ciências Naturais”, com cerimônia de entrega marcada para 18 de novembro, em São Paulo.

Com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a publicação foi organizada pelos pesquisadores Gustavo Martinelli e Miguel Ávila Moraes, que coordenaram uma rede de mais de 200 especialistas, durante dois anos de trabalho contínuo até a finalização da obra. Publicado em dezembro de 2013, o livro de 1.102 páginas venceu o desafio de retratar a parte ameaçada da biodiversidade da flora nativa em risco de extinção, exibindo um miolo com qualidade de textos e fotos exuberantes.

RECONHECIMENTO

Para o coordenador geral do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), instituição ligada ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Gustavo Martinelli, o reconhecimento do Livro Vermelho da Flora do Brasil como a mais importante obra na categoria Ciências Naturais atesta sua importância para a conservação da flora brasileira. Martinelli, um dos organizadores do livro, acredita que a publicação municiará os tomadores de decisão com informações científicas capazes de nortear as prioridades para a conservação de plantas. “Ou mesmo direcionar pesquisas científicas que preencham lacunas de conhecimento sobre determinados grupos taxonômicos (ciência que classifica os seres vivos).”

Há 56 anos, a premiação é conferida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), que seleciona os três melhores representantes de 27 categorias. A flora brasileira está calculada em 43.738 espécies e o Livro Vermelho reúne avaliações científicas sobre o risco de extinção de espécies da flora brasileira e representa uma contribuição da comunidade científica para atualizar a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, a cargo do MMA.
Assessoria de Comunicação - (61) 2028-1227
Institucional
23/10/2014 Ascom Inea
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) autuou motoristas de cinco veículos dos 16 que foram vistoriados nesta quarta-feira (22/10) em operação realizada para identificar irregularidades no transporte de cargas perigosas. A fiscalização, que ocorreu no Km 250 da Rodovia Presidente Dutra, no município fluminense de Piraí, teve o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e da Concessionária CCR Nova Dutra.
Os 22 técnicos do Inea, que participaram da operação, identificaram irregularidades como falta de documentos -  licenças de operação do Inea e manifesto de resíduos para transporte de óleo lubrificante usado - além da inadequação de placas identificadoras da substância transportada, entre outras.
A operação desta quarta-feira, em parceria com outros órgãos fiscalizadores, faz parte da estratégia do órgão ambiental de buscar o aprimoramento e a eficácia no cumprimento do que determina a legislação ambiental sobre o transporte de produtos perigosos por meio da troca de experiências e intercâmbio de informações na aplicabilidade das normas e diretrizes adotadas para o modal rodoviário.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

RIO REAPROVEITOU DOIS MILHÕES E 662 MIL LITROS DE ÓLEO DE COZINHA EM 2014

 10/2014 -
 » Ascom
A maioria foi reutilizada para a fabricação de sabão

As 45 cooperativas cadastradas no Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais do Estado do Rio de Janeiro (Prove) da Secretaria de Estado do Ambiente, reutilizaram, de janeiro até setembro deste ano, 2.662.888 de óleo de cozinha. Do total recolhido, 98% do óleo de cozinha vão ser reutilizados na fabricação de sabão.
A iniciativa visa estimular a criação de cooperativas de coleta seletiva de resíduos sólidos e líquidos e a geração de trabalho e renda para catadores organizados, além preservar o meio ambiente.


A maior parte do óleo de cozinha, usados nas residências e no comércio, é despejada em ralos. O descarte indevido causa entupimento das tubulações dos edifícios e das redes de tratamento de esgoto, acarretando prejuízos a população e as empresas prestadoras de serviço público.


De acordo com o coordenador do Prove Eduardo Caetano, o óleo de fritura usado deve ser disposto em garrafas PET. “Para o armazenamento, o condomínio/ estabelecimento comercial deve contatar uma cooperativa de catadores cadastrada no PROVE ou o próprio programa, que irá até o local para recolher o material”, explicou o coordenador do Prove, Eduardo Caetano.


Para incentivar ainda mais a população a adotar essa boa prática sustentável, aconteceu no Clube de Engenharia, nesta quinta (23/10), a palestra “Óleo de cozinha usado: coleta, reciclagem e seus benefícios para o meio ambiente”. A palestra de Eduardo Caetano se pautou na importância de três pontos: a coleta como um canal eficiente para a redução dos danos causados do óleo de cozinha ao ambiente; as cooperativas como um caminho para a geração de trabalho e renda dos catadores e a indústria, que usa esse insumo básico na fabricação de sabão pastoso e diesel.
 


Reprodução de O Dia online
Reprodução de O Dia online


O senador Marcelo Crivella está no seu direito de recorrer à Justiça Eleitoral. É notório que se prevalecerem os fatos, Pezão teria que ser cassado. Porém a gente sabe que essas coisas não são simples, e acima de tudo muito demoradas até a última instância. Tem o TRE, recurso no próprio TRE, depois TSE, com recurso, finalmente STF. Isso pode demorar anos. Mas é fato que Pezão cometeu uma série de crimes eleitorais comprovados, que a legislação prevê cassação. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ONGs pedem que Amazônia seja prioridade no próximo governo

ONGs pedem que Amazônia seja prioridade no próximo governo
Três das principais ONGs que atuam na Amazônia – Imazon*, Ipam* e Amigos da Terra* – lançaram manifesto conclamando os dois presidenciáveis, que disputam o segundo turno nas eleições deste ano, para priorizar a região em seu governo.

A plataforma Amazônia e as Eleições 2014: Oportunidades e Desafios para o Desenvolvimento Sustentável descreve os desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável da região, faz recomendações e propõe soluções.
Segundo as entidades, apesar da riqueza dos recursos naturais e do papel estratégico da Amazônia, ela tem gerado poucos benefícios sociais e econômicos para a população local, cerca de 24 milhões de pessoas.

Entre as propostas apresentadas pela plataforma estão:

- revisão da política energética brasileira, que prevê a construção de 30 hidrelétricas na Amazônia até 2023;
- priorização das energias limpas;
- maior cuidado e uso efetivo das Unidades de Conservação (UCs);
- investimento em tecnologia para o agronegócio;
- apoio à agricultura familiar e;
- estímulo à conservação e restauração florestal, sobretudo das matas nativas.

As ONGs afirmam que apesar desta importância vital da região, a Amazônia não foi incluída na pauta dos debates dos candidatos à presidência. Ainda segundo as entidades, o desmatamento voltou a crescer e o uso predatório dos recursos naturais é muito alarmante.

Só para lembrar: a Amazônia abriga 1/3 terço das florestas tropicais do planeta, que cumprem papel fundamental na conservação da biodiversidade, no ciclo do carbono e na regulação do clima; produzem “cerca de 20 bilhões de toneladas de vapor d’água por dia, transportadas em nuvens que geram chuvas no centro-sul do país”. É lá também que está a maior bacia hidrográfica do mundo.


Pesquisadores registram Baleias Franca em Santa Catarina


Pesquisadores registram Baleias Franca em Santa Catarina
 Outubro de 2014 • 


Durante os primeiros 20 dias do mês de outubro um grupo de pesquisadores foi ao mar de Santa Catarina para estudar a incidência de Baleias Franca. Durante o período foram registradas 22 baleias da espécie nas praias de Imbiúna e Garopaba.
 Os especialistas fazem parte do Projeto Baleia Franca Brasil (PBF) e do curso de Engenharia e Pesca da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). A região analisada durante a expedição foi a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, território fiscalizado para proteger esta espécie.
Os registros são muito importantes porque a espécie está ameaçada de extinção. Inclusive, até mesmo o turismo embarcado para observação de baleias está temporariamente suspenso desde 2013 e existe uma lei federal específica para garantir os cuidados com estes animais.
Conforme informado pelo ICMBio, o período de julho até novembro é quando as baleias franca são mais vistas nas praias catarinenses, para onde os animais vão acasalar e procriar. Durante as vistorias de outubro os pesquisadores registraram 11 pares de mães e filhotes, que foram fotografados e tiveram seu desempenho analisado.
A chefe da APA, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, explicou que através do jato de água liberado pelas baleias é possível identificar uma série elementos de saúde. O resultado mostra bons resultados nos programas de recuperação, já que a espécie também tem sido vista em outras regiões do estado.
Redação CicloVivo

Nível de água em reservatórios brasileiros é o menor desde 2001

Nível de água em reservatórios brasileiros é o menor desde 2001
 Outubro de 2014 • Atualizado às 09h10


A falta de chuvas dos últimos meses fez com que o volume de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas que operam nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingisse no início desta semana o nível mais baixo desde 2001, ano em que o país foi obrigado a adotar o racionamento de energia. Fontes de abastecimento hídrico das principais usinas geradoras de eletricidade do país, os reservatórios atingiram, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), 20,93% de sua capacidade máxima nessa terça-feira. Na mesma data de outubro de 2001, o volume registrado atingia 21,39% do limite máximo.
Há duas semanas, a ONS divulgou uma projeção apontando que, caso a estimativa de chuvas para os próximos dias se confirme, o nível dos reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste continuará caindo e chegará, em 31 de outubro, a apenas 19,9% da capacidade máxima, o mais baixo percentual registrado desde 2000.
Nas duas regiões, as chuvas dos últimos dias foram insuficientes para alterar esse quadro. Nos reservatórios de Ilha Solteira e de Três Irmãos, no noroeste paulista, os níveis de armazenamento chegaram a zero - o que não significa que o rio tenha secado ou que as usinas tenham deixado de operar, embora o façam com restrições.
A situação é preocupante também na Região Nordeste. Na média, os reservatórios operavam, ontem, com apenas 17,5% de sua capacidade máxima. Abastecida pelas águas do Rio São Francisco, o reservatório da Usina de Sobradinho (BA) armazenava apenas 23,7% de seu limite máximo. Já as usinas de Luiz Gonzaga (BA/PE) e de Três Marias (MG) tinham, respectivamente, 17,7% e 3,5% da capacidade de armazenamento.
Repetidas vezes, autoridades do governo federal afirmaram que não há risco de desabastecimento de energia, pois o Sistema Interligado Nacional é “estruturalmente equilibrado” e “dispõe das condições para garantir o abastecimento nacional”, conforme nota divulgada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em setembro. Uma das medidas adotadas para compensar a eventual queda de geração das usinas hidrelétricas, complementando-a, é o acionamento das usinas térmicas – mais caras.
Por Alex Rodrigues - Agência Brasil

domingo, 26 de outubro de 2014

Plantio de florestas é estratégia de enfrentamento do aquecimento global

Plantio de florestas é estratégia de enfrentamento do aquecimento global
Em um artigo publicado na seção de opinião do jornal norte-americano The New York Times, em 19 de setembro, Nadine Unger, professora da Yale University, afirmou serem fracas as evidências científicas sobre os benefícios proporcionados pelo reflorestamento e pela redução do desmatamento na mitigação das mudanças climáticas.

texto causou forte reação na comunidade científica. No dia 22 de setembro, um grupo formado por 31 pesquisadores – vários deles membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU) – divulgou uma carta aberta na qual discordam veementemente das declarações feitas por Unger.
Uma versão resumida do texto foi publicada na seção de opinião do The New York Times no dia 23 de setembro, mesma data em que começou em Nova York a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima.

Na carta resposta, o grupo de cientistas contesta a afirmação de Unger, de que estaria incorreta a “sabedoria convencional” segundo a qual o plantio de árvores auxilia no combate ao aquecimento global. Na avaliação dela, a medida poderia até mesmo agravar o problema climático.

De acordo com os cientistas, as florestas promovem um efeito de resfriamento do clima porque armazenam vastas quantidades de carbono em troncos, galhos, folhas e são capazes de manter esse elemento químico fora da atmosfera enquanto permanecerem intactas e saudáveis.

Segundo o grupo, as florestas também resfriam a atmosfera porque convertem a energia solar em vapor d’água, o que aumenta a refletividade da radiação solar por meio da formação de nuvens, fato negligenciado no trabalho de Unger. Concordam, em parte, com a afirmação da professora de Química Atmosférica em Yale, de que “as cores escuras das árvores absorvem maior quantidade de energia solar e aumentam a temperatura da superfície terrestre".

Unger afirmou que plantar árvores nos trópicos poderia promover o resfriamento, mas em regiões mais frias causaria aquecimento.

“Ela (Unger) aponta corretamente que florestas refletem menos energia solar do que a neve, as pedras, as pastagens ou o solo, mas ignora o efeito das florestas de aumentar a refletividade do céu acima da terra, por meio das nuvens. Esse efeito é maior nos trópicos”, afirmaram os cientistas.

Unger disse não haver consenso científico em relação aos impactos da mudança de uso da terra promovida pela expansão da agricultura e se o desmatamento resultante teria contribuído para esfriar ou aquecer o planeta.

“Não podemos prever com certeza que o reflorestamento em larga escala ajudaria a controlar as temperaturas em elevação”, disse ela. Argumentos semelhantes já haviam sido apresentados pela cientista em artigo publicado em agosto na Nature Climate Change.

Ainda segundo Unger, os compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês) emitidos pelas árvores em resposta a estressores ambientais interagem com poluentes oriundos da queima de combustíveis fósseis aumentando a produção de gases-estufa como metano e ozônio.

Por último, a cientista de Yale afirmou que o carbono sequestrado pelas árvores durante seu crescimento retorna à atmosfera quando elas morrem e que o oxigênio produzido durante a fotossíntese é consumido pela vegetação durante a respiração noturna. “A Amazônia é um sistema fechado que consome seu próprio carbono e oxigênio”, argumentou.

Benefícios indiscutíveis

A carta resposta divulgada pelos cientistas ressalta que os próprios estudos de Unger mostraram que qualquer potencial efeito de resfriamento promovido pela redução das emissões de compostos orgânicos voláteis resultante do corte de árvores seria superado pelo efeito de aquecimento promovido pelas emissões de carbono causadas pelo desmatamento.

“Esta semana, as negociações das Nações Unidas sobre o clima abordam a importância de dar continuidade aos esforços para frear a degradação das florestas tropicais, que são uma contribuição essencial e barata para a mitigação das mudanças climáticas. A base científica para essa importante peça da solução do problema climático é sólida. Nós discordamos fortemente da mensagem central da professora Unger. Concordamos, no entanto, com a afirmação feita por ela de que as florestas oferecem benefícios indiscutíveis para a biodiversidade”, concluem os cientistas.

O grupo de autores é liderado por Daniel Nepstad, diretor executivo do Earth Innovation Institute, dos Estados Unidos, um dos fundadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e um dos autores do quinto relatório divulgado pelo IPCC.

Também fazem parte do grupo Reynaldo Victoria, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, e Paulo Artaxo, professor da USP e um dos autores do quinto relatório do IPCC.

“O artigo divulgado por Unger na revista Nature Climate Change tem erros elementares e não leva em conta aspectos fundamentais, como a importância das florestas tropicais na formação de nuvens, que altera a refletividade da superfície e também atua no controle do ciclo hidrológico”, disse Artaxo à Agência FAPESP.

“Esse episódio mostra como a ciência, quando negligencia aspectos importantes, pode ser muito prejudicial do ponto de vista de políticas públicas. Reflorestamento e redução do desmatamento são umas das melhores estratégias de redução dos efeitos do aquecimento global”, afirmou.

Fonte:

Karina Toledo
Agência FAPESP
08/10/2014

Chuveiro sustentável reutiliza 90% de água e 80% de energia

Chuveiro sustentável reutiliza 90% de água e 80% de energia
 Outubro de 2014 • 


Um chuveiro sustentável desenvolvido na Suécia é capaz de economizar 90% da água e 80% de eletricidade por métodos sustentáveis, além de filtrar a água fornecida para as residências por meio da rede de esgotos. Fora reduzir os preços nas tarifas de água e de energia, o novo sistema permite que as pessoas tomem banhos mais longos sem causar sérios impactos no meio ambiente.

Batizado de OrbSys, o chuveiro foi inspirado em tecnologias utilizadas por cosmonautas, e, de acordo com seus criadores, ele é capaz de gerar, para as residências, uma economia superior a mil dólares nas tarifas de água e energia. No site da empresa, o internauta pode estimar a economia média oferecida pelo sistema de acordo com a cidade em que vive – no Brasil, estão disponíveis os cálculos para São Paulo, onde o OrbSys traria uma diferença média de cerca de três mil reais ao fim do ano, considerando que quatro banhos de dez minutos são tomados diariamente na residência.
Além de filtrar e bombear a mesma água durante o banho, o sistema armazena a maior parte do aquecimento em seu interior, provocando uma significativa economia de eletricidade. “Com o meu chuveiro, que está em constante reciclagem da água, você só usaria cerca de cinco litros de água por um banho de 10 minutos. Em um banho regular, você iria usar 150 litros de água, 30 vezes mais. É muita economia”, enfatiza Merhdad Mahdjoubi, responsável pelo equipamento.

O chuveiro sustentável teve brilhante desempenho durante a fase de testes, em que se constatou que o sistema pode fornecer vazão de até 24 litros por minuto, os quais são reutilizados imediatamente no banho. Vale lembrar, também, que os modelos convencionais possuem vazão média de fluxo de água de 15 litros por minuto – o que faz os usuários do OrbSys tomarem uma ducha mais confortável e sem preocupações com o gasto excessivo do recurso.

O projeto foi apresentado pela primeira vez quando Mahdjoubi ainda estava cursando Desenho Industrial na Universidade de Lund, um dos mais influentes centros acadêmicos da Suécia. O inventor projetou o chuveiro em parceria com o Centro Espacial Johnson da NASA, que, na época, tinha por objetivo difundir novas tecnologias para expedições espaciais. Até agora, o chuveiro sustentável de alto desempenho não é comercializado.
Redação CicloVivo

Conheça o animal mais rápido do mundo

Conheça o animal mais rápido do mundo
 Outubro de 2014 • 


Você sabia que o guepardo é o animal terrestre mais rápido do mundo?
Eles são mais velozes do que muitos carros esportivos, conseguindo ir de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos. Uma BMW M5, por exemplo, leva 4,4 segundos para atingir a mesma velocidade.
O guepardo vive exclusivamente na África, enquanto alguns de seus parentes também são vistos em partes do continente asiático. A velocidade máxima que esta espécie alcança é de 110 km/h. Para se ter ideia de quão rápido é isso, um de seus parentes, o Leopardo, alcança apenas 58 km/h.

Foto:©iStock/StuPorts
Um guepardo chega a ser três vezes mais rápido do que o homem mais veloz do mundo, o jamaicano Usain Bolt, que corre cem metros em pouco mais de nove segundos.
Porém, toda essa rapidez também traz alguns contratempos. A temperatura do corpo dos guepardos sobe muito rápido quando eles estão em uma corrida. Assim, quando a temperatura chega à média de 40ºC, eles são obrigados a parar e descansar por até 30 minutos, se recompor e, aí então, voltar às caçadas.

Foto: ©iStock/Philiphattingh
Infelizmente os guepardos estão na lista de animais em risco de extinção e pela União Internacional de Conservação da Natureza, eles são considerados vulneráveis. Existem aproximadamente 12.400 animais desta espécie no mundo e a Namíbia é o país que mais concentra comunidades de guepardos, com 2.500 registros.

©iStock/GP232
Redação CicloVivo

sábado, 25 de outubro de 2014


Reprodução do site do jornal O Diário, de Campos
Reprodução do site do jornal O Diário, de Campos


Todos sabem das minhas restrições às pesquisas, mas como mostrei as pesquisas do Datafolha e do IBOPE reproduzo também a do GERP, não apenas porque é favorável a Crivella. Pelo acompanhamento que venho fazendo, e pelo monitoramento que tenho tomado conhecimento das campanhas não creio que Crivella esteja com essa vantagem toda sobre Pezão, mas que está na frente por pequena margem. Essa é a leitura do quadro eleitoral de ontem, antes do debate. Aliás, essa pesquisa do GERP como mostra Crivella na frente não foi divulgada pela imprensa do Rio. 

Aposentado constrói casa sustentável com menos de R$ 600

Aposentado constrói casa sustentável com menos de R$ 600
Outubro de 2014 • Atualizado às 15h26


O professor aposentado Michael Buck juntou diversos materiais reciclados para erguer sua própria casa, uma pequena toca segura e confortável na cidade de Oxfordshire, na Inglaterra. Na construção, o professor gastou apenas 150 libras (o equivalente a 575 reais), apostando seu tempo livre e sua criatividade para erguer a nova residência, localizada em meio a uma área verde do município britânico.

Buck tinha 59 anos quando deu início à construção, baseada numa técnica milenar denominada COB, que utiliza apenas terra, areia e palha para erguer as estruturas. Mesmo com a simplicidade dos materiais, as construções baseadas na antiga técnica são resistentes ao fogo e aos abalos sísmicos. Segundo informou oCatraca Livre, um dos objetivos do britânico era mostrar para as pessoas que, para ter uma moradia, não é necessário gastar muito dinheiro e nem prejudicar o meio ambiente.

Antes de colocar a mão na massa para erguer a estrutura, o professor passou cerca de dois anos coletando resíduos possíveis de serem reaproveitados. Na lista de materiais, constam ripas de madeira, pedaços de ferro, vidros retirados da janela de um caminhão velho e o assoalho de um barco abandonado no quintal de seu vizinho.

Na casinha de Buck, as refeições são preparadas num fogão a lenha, que também serve de aquecedor para os ambientes durante os dias mais frios. Um rio que corre nas proximidades da residência fornece a água utilizada na casa, por meio de um sistema de encanamento convencional. Outro exemplo de arquitetura de baixos custos e com reaproveitamento de materiais é um centro comunitário autossustentável construído com garrafas plásticas, pneus e outros resíduos sólidos, que irá atender à população do Malawi, na África.
Redação CicloVivo

Desmatamento volta a crescer em agosto e setembro

Desmatamento volta a crescer em agosto e setembro
 Outubro de 2014 • 


O desmatamento da Amazônia em setembro deste ano teve um aumento de 290% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram detectados 402 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em 2014, já em 2013 esse número somava 103 quilômetros quadrados.
A maior parte das ocorrências se concentra na região Norte do país: Rondônia (33%), Pará (23%), seguido pelo Mato Grosso (18%) e Amazonas (12%), com menor ocorrência no Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%). Os números foram levantados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém, Pará.
As florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas) na Amazônia Legal somaram 624 quilômetros quadrados em setembro deste ano. Em um ano, houve aumento de 3.797%, pois em 2013 a degradação florestal somou 16 quilômetros quadrados.
Uma das causas que podem explicar números tão diferentes é que, neste último monitoramento, foi possível monitorar 93% da área florestal na Amazônia Legal, enquanto que em setembro de 2013 o monitoramento cobriu uma área menor (79%) do território. Por meio do sistema SAD, que é usado no monitoramento, ainda ficaram de fora 7% do território florestal, pois estavam cobertos por nuvens - o que dificultou a detecção do desmatamento e da degradação florestal.
Em setembro de 2014, a maioria (59%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (20%), Unidades de Conservação (19%) e Terras Indígenas (2%).
Redação CicloVivo

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

curso tecnico em logistica


O CAMINHO PARA A JUVENTUDE TRILHAR  UM FUTURO MELHOR É A EDUCAÇÃO.


PBA apresenta Complexo Logístico a alunos da Faetec

PBA apresenta Complexo Logístico a alunos da Faetec nesta sexta

O Complexo Logístico e Industrial Farol/ Barra do Furado será apresentado nesta sexta-feira (24) para jovens alunos da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), como uma das ações do Plano de Comunicação Social e Responsabilidade Social do Plano Básico Ambiental do empreendimento, que ficará nas margens do Canal das Flechas, entre os municípios de Campos e de Quissamã.

A apresentação do projeto do Complexo será feita pelo secretário de Petróleo, Energias Alternativas e Inovação Tecnológica, Marcelo Neves, cuja secretaria faz parte do Grupo de Trabalho do PBA.

De acordo com a fiscal do meio ambiente, Patrícia Fantinatti, nomeada pela prefeita Rosinha Garotinho coordenadora do Grupo de Trabalho do PBA, a apresentação do Complexo Logístico, que será feita pelo secretário Marcelo Neves, é importante para a juventude, porque vai passar informações importantes sobre o empreendimento, as empresas que ele atrairá, e porque vai mostrar as profissões demandadas e as muitas oportunidades de empregos que o complexo já começa a ofertar para Campos e cidades da região.

O secretário Marcelo Neves adianta que durante a palestra para os alunos dos cursos profissionalizantes, vai priorizar as informações para que os alunos tenham a assimilação da concepção do complexo logístico e industrial.

- Após fazer explanação e tirar dúvidas dos alunos, vamos passar para professores e alunos, informações do andamento das obras de infraestrutura, como o baypass e a preparação para dragagem do Canal das Flechas – disse Marcelo.

Ele vai informar que as obras que estão sendo realizadas através de parceria viabilizada por um consórcio intermunicipal, formado pelas Prefeituras de Campos e Quissamã, e que terá contrapartida do governo do Estado e do governo federal, conforme convênio já assinado pela prefeita Rosinha Garotinho com o ministro dos Portos, César Borges.

- Vamos mostrar o novo panorama que começa a ser formado no mercado de trabalho de Campos e região, tendo em vista a instalação de empresas do setor naval e portuário na área do Complexo Logístico Farol/Barra do Furado, que abrigará estaleiros e uma base de apoio offshore - adiantou o secretário Marcelo Neves.

Por: Jualmir Delfino - Foto: secom -  23/10/2014 11:28:45